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Categoria: Economia

Após aumento, gasolina sobe em Natal e pode ser encontrada por R$ 6,39

FOTO: THALLES IKARO

O litro da gasolina já pode ser encontrado em Natal (RN) no valor de R$ 6,39 em alguns postos da capital esta semana. Apesar de haver outras variações de valores pela cidade como R$ 6,08, R$ 6, 18, conforme informações do Procon Natal, muitos postos nesta segunda quinzena de março estão repassando o aumento que houve na última quinta-feira (21). A gasolina passou de R$ 3,02 para R$ 3,25 na refinaria. Segundo os dados levantados pelo órgão, referentes à primeira quinzena de março, o preço da gasolina comum estava sendo praticado a R$ 6,08 em alguns lugares, com média geral de preços de R$ 6,23 e o menor preço era R$ 5,74. A média no mês de fevereiro ficou em R$ 6,26.

“O Procon Natal tem um departamento de fiscalização. Essa equipe tem uma programação ,não só dos postos de combustíveis, mas de todos os segmentos do comércio. Muitas vezes, a gente recebe a denúncia e insere nessa programação, onde as equipes vão aos postos. Se constatarem alguma irregularidade, como a divergência entre o preço que está exposto e o que está na bomba ou algum outro tipo de abusividade, esse posto será notificado ou autuado”, afirmou Ana Paula Pereira, agente fiscal do Procon Natal.

Ponta Negra News

Puxada por venda de óleos, exportações crescem 23,3% e RN termina 1º bimestre em superávit

FOTO: JOSÉ ALDENIR

Com um aumento de 23,3% nas exportações do Rio Grande do Norte em janeiro e fevereiro em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que impulsionou o crescimento do número foram as vendas de óleos combustíveis, segundo o responsável técnico do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Luiz Henrique Guedes.

O bimestre ainda terminou com um superávit de US$ 54,9 milhões, valor que representa a diferença entre o valor de exportações, que foi US$ 137 milhões, e o de importações, que foi de US$ 82,1 milhões. No entanto, o número que representa os dois primeiros meses de 2024 foi ainda menor que o valor do mesmo período de 2023, um superávit de US$ 72,9 milhões, US$ 17,9 milhões maior que em 2024. Os dados são do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Fiern.

Óleos combustíveis, melões, melancias, açúcar e sal foram, respectivamente, os produtos com maiores valores exportados, de acordo com uma pesquisa feita pela Fiern. Porém, se desconsiderado o valor que os óleos combustíveis representam, houve uma queda de 0,6% na soma dos outros produtos exportados pelo estado. Somente os óleos combustíveis tiveram um aumento de 111,8% em comparação com os primeiros meses de 2023, além de representarem 36,5% do total exportado pelo RN, significando um valor total de US$ 50 milhões em vendas de óleos combustíveis.

Só em fevereiro de 2024, as exportações de melão cresceram 29,8% em relação ao segundo mês do ano passado. No entanto, para janeiro e fevereiro, em comparação com o mesmo período em 2023, houve uma retração de 2,4%, motivada pela intensidade de chuvas, de acordo com Guedes.

“Os meses de janeiro e fevereiro, nos quais as exportações de melões tiveram uma pequena queda, são a parte final da safra iniciada em agosto do ano passado, que apresenta crescimento de 11,8% até o presente. Essa redução no início do ano deve-se às fortes chuvas que afetaram a durabilidade das frutas e, portanto, as exportações diminuem. A safra se prolonga até o fim de março e início de abril”, relatou.

Para o economista Janduir Nóbrega, o estado já pode esperar uma evolução no crescimento, especialmente quando se fala sobre óleos combustíveis. “No cenário de petróleo e gás e lubrificantes, o mercado do RN tem apresentado uma evolução de crescimento, o que possivelmente deve acontecer por mais um tempo, à medida que as empresas produtoras do petróleo têm aumentado a sua produção. Então isso vai continuar, ou seja, uma faixa maior de participação na exportação do Rio Grande Norte para esses produtos”, disse.

Ele também cita que, com a expectativa de aumento de exportação, existe uma possibilidade de crescimento da produção e de geração de empregos. “Quanto mais vender para fora, mais benefício vai gerar aqui no estado, porque consequentemente, para aumentar a produção precisa aumentar a força de produção, que é a contratação, a geração de renda, gera novos empregos, então o aquecimento da balança comercial leva a isso”, relata.

O economista caracterizou, ainda, o Rio Grande do Norte como um estado “ligeiramente pobre”, isso porque, segundo ele, o RN tem um grande potencial de produção, mas não é o que reflete nos indicadores econômicos. “90% da produção de sal marinho do Brasil é no estado do Rio Grande do Norte, a fruticultura irrigada tem a terceira maior do Brasil, o RN é o maior exportador de carcinicultura do país. A gente tem toda essa riqueza sendo trabalhada, mas ainda não aparece no estado, nos indicadores econômicos, na geração do Produto Interno Bruto do RN. Nós temos o potencial de exportação, de produção de diversos segmentos. A gente tem problema portuário, tem problema aeroviário, tem problema rodoviário e todas essas dificuldades em infraestrutura faz com que um estado promissor em desenvolvimento tenha o seu processo [de crescimento] mais lento do que deveria ser, na ótica da economia”, concluiu.

No entanto, não são só as exportações que podem trazer um impacto para a economia potiguar. De acordo com o responsável técnico do (CIN/Fiern), as importações dos geradores de energia eólica também podem somar à expansão da atividade no estado. “Em 2023, predominaram as importações de painéis solares. Quanto às importações de gasolina e diesel, fazem parte de movimentos de mercado que atendem à necessidade de suprimento, uma vez que o Brasil importa cerca de 30% do que consome desses combustíveis. O trigo é um item tradicional da pauta de importação do RN e vem atender às indústrias processadoras, que abastecem o mercado de farinha de trigo utilizada em muitos produtos”, disse.

Mas quando se fala em expectativas de exportação, Guedes menciona que o RN pode esperar ainda mais impactos de vendas para fora de óleos combustíveis, porém, para a safra de melões e melancias, o retorno deve se dar somente em agosto. “Considerando a grande diversificação da pauta, é difícil fazer uma projeção geral, mas as exportações de óleos combustíveis devem continuar impactando a pauta em função dos altos valores envolvidos”, finalizou.

Agora RN

Procon Natal constata aumento de preço nos ovos de páscoa em relação ao ano passado

FOTO: ALESSANDRO MARQUES

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, da Prefeitura Municipal do Natal, realizou entre os dias 7 a 21 deste mês, pesquisa de preço de ovos de chocolate para a Páscoa, e constatou um aumento de 12,32% em relação ao ano passado. As embalagens coloridas, as propagandas, estes são os atrativos que conquistam a criança na hora da escolha. Os ovos de personagens licenciados e com brinquedos são os mais solicitados pelas crianças, e também os mais caros. O Procon Natal orienta que se faça pesquisa de preço e qualidade. Além disso, ao escolher o produto, o consumidor deve verificar com atenção o prazo de validade, a composição e o peso líquido do produto.

A equipe percorreu 24 estabelecimentos do comércio da capital, entre Supermercados, Hipermercados, Atacarejos e Lojas de departamento/especializadas. Um total de quarenta tipos variados de ovos e chocolates das marcas, com gramaturas de 45 g até 560 g foram pesquisados, como também caixas de bombons sortidos variando de 250 g a 251 g. A pesquisa está disponibilizada no site: www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. Com informações detalhadas sobre a pesquisa, o consumidor pode buscar vantagem no melhor preço para comprar.

Orientações

O consumidor deve pesquisar os preços e a qualidade dos produtos. Ovos de Páscoa caseiros podem ser uma boa opção para economizar. O Procon orienta que o consumidor fique atento às informações detalhadas sobre data de validade do produto, peso e composição. A embalagem deve estar em boas condições de armazenamento, verifique se não há amassados ou furos que podem contaminar o produto. Os brinquedos devem estar certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) ou ainda pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), além de serem compatíveis com a idade da criança.

Ovos de chocolate importados devem trazer no rótulo a tradução em português. O consumidor pode verificar quais são os mais atrativos e, ainda, exigir o cumprimento da oferta, caso se depare com publicidade enganosa. Quanto à embalagem, o ideal é ler cuidadosamente, pois devem conter linguagem clara e informações, como: peso, quantidade, composição e características do produto.

O consumidor que tiver dúvidas sobre a relação de consumo, e identificar ou suspeitar de irregularidades pode acionar o Procon Natal por meio do WhatsApp: (84) 98812-6538 e no e-mail: [email protected], como também, o atendimento presencial disponível na sede do Órgão, na rua Ulisses Caldas, 181 no bairro da Cidade Alta. Caso venha a encontrar problema em relação com a pesagem ou outras métricas, o consumidor pode recorrer ao Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-RN).

Pesquisa aponta redução de 0,64% no preço do pescado para a Semana Santa em Natal

FOTO: DIVULGAÇÃO

O preço do pescado está 0,64% mais barato em Natal, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com pesquisa do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal  (Procon Natal).  O levantamento foi feito entre os dias 14 e 21 de março na capital do Rio Grande do Norte.

O consumidor deve ficar atento na hora de comparar os preços. A pesquisa identificou diferenças no preço do pescado que deve ser analisado, por exemplo o peixe Meca kg no comércio sendo vendido congelado por R$ 47,76, na peixaria o preço médio é de R$ 43,61, ou seja, uma diferença de R$ 4,06.

A análise foi feita levando em conta os preços dos produtos congelados nas ilhas de pescado nos estabelecimentos comerciais. Já os produtos com venda in natura, ou seja, peixes frescos expostos nas peixarias no Mercado do Peixe.

A equipe de pesquisadores coletou os preços de 18 tipos de peixe, nas quatro zonas da cidade, comercializados em posta, inteiro e o filé, sendo um total de vinte e seis, também foi pesquisado, o crustáceo médio tipo cinza, como opção para o consumidor.

Quatorze do total de tipos de peixes pesquisados estavam com preços mais baratos este ano, é o caso do quilo do atum em posta que no ano passado, o preço médio encontrado foi de: R$ 28,97 e este ano o preço médio do quilo é de: R$ 27,02, ou seja, uma redução de R$ 1,95. O peixe Dourado em posta (kg), a Cavalinha inteiro (kg) e o peixe Serra inteiro (kg), tiveram redução significativa e contribuíram com a redução encontrada este ano de (-17,92%), (-11,74%) e (-19,83%), respectivamente.

Ponta Negra News

Com 13,4% de crescimento, indústria do RN é destaque no Brasil em 2023

FOTO: DIVULGAÇÃO

A indústria do Rio Grande do Norte cresceu 25,7% em dezembro e garantiu o melhor desempenho nacional, no fechamento do ano de 2023, com +13,4%. O Estado vem mantendo a primeira posição desde julho, ou seja, por seis meses consecutivos a indústria potiguar tem sido a que apresenta as maiores taxas de crescimento do País, em relação à taxa acumulada no ano. A análise é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), a partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é reflexo do bom desempenho da indústria de transformação, que cresceu 30,7% em 2023, configurando-se também como a maior taxa nacional. Em todas as atividades da seção divulgadas pela pesquisa para o estado, houve crescimento. Destaque para o aumento de 37,2% na produção de derivados do petróleo, biocombustíveis e coque (produto sólido resultante da destilação do petróleo, que substitui o carvão na metalurgia), confecções (14,9%) e alimentos (14,1%).

Como sustentáculo dessa demanda, o Banco do Nordeste, somente por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), contratou operações de crédito no valor de R$ 193,7 milhões em 2023 com as indústrias norte-rio-grandenses. Os impactos econômicos a partir do crédito concedido, estimados pelos especialistas do Etene, sinalizam, em geração e manutenção, cerca de 2.600 empregos; aumento do valor agregado (renda) em R$ 133,4 milhões; além de promover impactos positivos no valor bruto da produção em R$ 342,2 milhões.

O superintendente do BNB no RN, Jeová Lins de Sá, destaca que os números representam um recorde para o estado e são resultado de um trabalho de aproximação com o setor.

 “Temos um diálogo permanente e profícuo com todos os parceiros locais, como a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) e o Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). E já agora, em 2024, o Banco do Nordeste tem como piso mais de R$ 328 milhões de recursos do FNE para aplicar no setor industrial. Esse contexto traz, também, excelentes perspectivas para os próximos anos, com a iminente consolidação da indústria verde, onde o Rio Grande do Norte tem tudo para ser um dos principais polos”, conclui.

Agora RN

Pesquisa mostra que mulheres ganham 23,9% a menos que os homens no RN; número é maior do que a média nacional

FOTO: REPRODUÇÃO

As mulheres ganham 23,9% a menos do que os homens no estado do Rio Grande do Norte. É o que aponta o 1º Relatório de Transparência Salarial já publicado no país com recorte de gênero. O documento, apresentado nesta segunda-feira, 25 de março, pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE), contém os principais dados extraídos das informações enviadas pelas empresas com 100 ou mais funcionários – perfil exigido por lei para apresentar os dados para o Governo Federal.

No total, 500 empresas potiguares responderam ao questionário. Juntas, elas somam 168,2 mil empregados. A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que dispõe sobre a Igualdade Salarial e Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Lula em julho de 2023.

A diferença de remuneração entre homens e mulheres varia de acordo com o grande grupo ocupacional. No Rio Grande do Norte, em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, chega a 23,1%.

No recorte por raça, o relatório aponta que as mulheres negras, embora sejam maioria no mercado de trabalho potiguar, recebem menos do que as mulheres brancas. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 2.001,34, a da não negra é de R$ 2.390,33. No caso dos homens, os negros recebem em média R$ 2.710,76 e os não negros, R$ 3.082,27.

O Relatório também contém informações que indicam se as empresas têm políticas efetivas de incentivo à contratação de mulheres, como flexibilização do regime de trabalho para apoio à parentalidade, entre outros critérios vistos como de incentivo à entrada, permanência e ascensão profissional das mulheres.

No caso do Rio Grande do Norte, o relatório registrou que 42,9% das empresas possuem planos de cargos e salários; 26,9% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência; 17,8% têm políticas de apoio à contratação de mulheres; e 14,2% adotam incentivos para contratação de mulheres negras.

Apenas 10,2% possuem políticas de incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 13,8% incentivam o ingresso de mulheres com deficiência, e apenas 2,5% têm programas específicos de incentivo à contratação de mulheres vítimas de violência.

Poucas empresas ainda adotam políticas como licença maternidade/paternidade estendida (10,5%) e auxílio-creche (17,1%).

NACIONAL – No Brasil, as mulheres ganham 19,4% a menos do que os homens, de acordo com o 1º Relatório de Transparência Salarial. No total, 49.587 empresas responderam ao questionário – quase 100% do universo de companhias com 100 ou mais funcionários no Brasil. Destas, 73% têm 10 anos ou mais de existência. Juntas, elas somam quase 17,7 milhões de empregados.

A diferença de remuneração entre homens e mulheres varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, chega a 25,2%.

No recorte por raça, o relatório aponta que as mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho, também recebem menos do que as mulheres brancas. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.040,89, a da não negra é de R$ 4.552,45, diferença de 49,7%. No caso dos homens, os negros recebem em média R$ 3.843,74 e os não negros, R$ 5.718,40, o equivalente a 48,77%.

POLÍTICAS DE INCENTIVO — O relatório registrou que, em todo o país, 51,6% das empresas possuem planos de cargos e salários, políticas de incentivos às mulheres; 38,3% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência; 32,6% têm políticas de apoio à contratação de mulheres; e 26,4% adotam incentivos para contratação de mulheres negras.

Apenas 20,6% possuem políticas de incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 23,3% incentivam o ingresso de mulheres com deficiência, e apenas 5,4% têm programas específicos de incentivo à contratação de mulheres vítimas de violência.

Poucas empresas ainda adotam políticas como flexibilização de regime de trabalho, como licença maternidade/paternidade estendida (17,7%) e auxílio-creche (21,4%).

ESTADOS — Os dados mostram diferenças significativas por Unidade da Federação. O estado do Piauí, por exemplo, tem a menor desigualdade salarial entre homens e mulheres: elas recebem 6,3% a menos do que eles, em um universo de 323 empresas, que totalizam 96.817 ocupados. A remuneração média é de R$ 2.845,85.

Agora RN

RN registra maior queda percentual no valor do etanol do Brasil, revela ANP

FOTO: AGÊNCIA BRASIL

O Rio Grande do Norte teve a maior queda porcentual no valor etanol em comparação com os outros estados do Brasil. Os preços médios do etanol hidratado caíram em 11 Unidade Federativas e no Distrito Federal, subiram em 8 e ficaram estáveis em 7, na semana encerrada no sábado (23). Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,28% ante a semana anterior, de R$ 3,58 para R$ 3,57 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 2,62%, foi registrada no Rio Grande do Norte, onde o litro passou de R$ 4,20 para R$ 4,09 A maior alta porcentual, de 5,43%, ocorreu em Pernambuco, com o litro passando de R$ 4,05 para R$ 4,27.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média recuou de R$ 3,43 para R$ 3,41. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,69 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,12, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 4,94 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,28%, a R$ 3,57.

A maior alta no período, de 6,75%, foi registrada em Pernambuco. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 6,83%.

Competitividade

O etanol foi mais competitivo em relação à gasolina em 12 Estados e no Distrito Federal, na semana encerrada no sábado, 23 Na média dos postos pesquisados no País, no período, o etanol tinha paridade de 62,09% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme o levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (68,85%), Amazonas (67,67%), Goiás (64,60%), Mato Grosso (53,15%), Mato Grosso do Sul (61,10%), Minas Gerais (63,20%), Paraná (64,33%), Rio de Janeiro (69,18%), Rio Grande do Norte (68,74%), São Paulo (60,89%), Sergipe (69,95%) e Tocantins (69,39%). No Distrito Federal, a paridade foi de 62,43%.

No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Com informações do Estadão Conteúdo

Gasolina da Petrobras está 17% mais barata que preço internacional

FOTO: DIVULGAÇÃO

O preço da gasolina vendida pela Petrobras está 17% abaixo das cotações internacionais, segundo um relatório divulgado na sexta-feira (22/3) pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). No caso do óleo diesel, a defasagem média é de 9%.

A análise da Abicom é feita com base no Preço de Paridade Internacional (PPI) dos dois produtos, uma referência internacional do setor. Para a gasolina, a diferença entre o preço médio do litro vendido no Brasil e o global é de R$ 0,58. No caso do diesel, esse valor é de R$ 0,32.

A Petrobras não altera o valor de venda da gasolina há cinco meses. A última mudança foi feita em 21 de outubro de 2023, quando o preço foi reduzido em 4,09%, numa queda de R$ 0,12 por litro. Sobre o diesel, a movimentação mais recente ocorreu em dezembro do ano passado, com um corte de R$ 0,30 por litro – o equivalente a 7,85%.

Mudança de metodologia

O PPI orientou a política de preços da Petrobras a partir da gestão Michel Temer (MDB) e vigorou durante o governo Bolsonaro. A metodologia foi abandonada pelo governo Lula, desde maio de 2023, quando a definição do valor dos combustíveis passou a levar mais em conta os custos internos. Hoje, porém, 25% do diesel e 15% da gasolina consumidos no Brasil ainda são importados pela estatal.

Para especialistas do setor, um dos motivos da defasagem é a elevação dos preços globais, que ocorreu ao longo de fevereiro. O aumento foi resultado de programas de manutenção em refinarias, que se concentram nesse período no Hemisfério Norte.

Metrópoles