As primeiras horas da Black Friday começaram mais aquecidas em comparação com 2022. De acordo com levantamento da Rede, a empresa de meios de pagamentos do Itaú Unibanco, houve uma alta de 28,5% nas vendas processadas entre a zero hora e 8 horas desta sexta (24/11), em relação ao mesmo intervalo de tempo do dia da promoção no ano passado. O e-commerce puxou essa evolução, com aumento de 38% nas transações realizadas.
O valor total transacionado nas primeiras horas desta sexta também teve alta de 24,7%. Entre os segmentos de destaque ficaram artigos para educação, com alta de 34,8% no número de transações em relação à Black Friday de 2022, e alimentação, com evolução de 23%. Veículos e vestuário tiveram crescimento, com 12,7% e 10,7%, respectivamente.
“Esses números estão em linha com a demanda dos consumidores que registramos no pré-Black Friday. Na primeira quinzena de novembro, registramos um avanço de 27% no e-commerce e de 12% nas vendas em lojas”, afirma Angelo Russsomanno, diretor da Rede Itaú.
A Agrícola Famosa pretende arrendar uma área de quatro mil metros quadrados no porto da capital potiguar. Os executivos da empresa entregaram à governadora Fátima Bezerra e à diretoria da Codern um ofício solicitando permissão de uso do berço. A proposta inclui a construção de um terminal frigorífico, destinado a ampliar o transporte não apenas de melões, mas também de outras frutas como manga e uva. A assinatura da carta de intenções foi realizada nessa quinta-feira (23), em cerimônia no Terminal Portuário de Natal. A expectativa é de que o processo seja finalizado em até 18 meses.
O CEO da Agrícola Famosa, Carlo Porro, destacou a intenção de transformar Natal em um polo de exportação de frutas. A estrutura terá o trabalho de logística feito pela empresa Greensea, que desde agosto já atua no transporte de frutas pelo Porto de Natal.
“Estamos submetendo à Codern um pedido de arrendamento de uma área no porto. Essa solicitação visa expandir nossas operações, trazendo navios maiores com maior frequência. Com o arrendamento, esperamos investir na infraestrutura do porto, incluindo a construção de uma câmara frigorífica que permitirá o transporte de diversos produtos, como mangas, uvas e melões nobres”, explicou
O diretor-presidente da Codern, Nino Ubarana, detalhou o processo de arrendamento. Este é o segundo pedido do tipo feito à instituição este ano. Além da solicitação para o escoamento da fruticultura, o terminal também deve abrir espaço para a mineradora Fomento do Brasil. A empresa quer arrendar um berço do porto para escoar minério de ferro. A expectativa é o serviço seja iniciado em 2027.
Segundo Ubarana, o processo de arrendamento começa com o envio da carta de intenções, o que aconteceu nesta quinta-feira. Essa carta é encaminhada à Secretaria Nacional de Portos, para permitir a continuidade do processo. Após isso, a empresa interessada deve promover um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTA), que deverá definir o local ideal para a instalação do empreendimento. Este estudo tem uma duração estimada de 120 a 180 dias.
Ainda de acordo com Ubarana, a expectativa é de que todo o processo seja finalizado em até um ano e meio. “Após o estudo, o documento vai passar por análises da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que é a agência reguladora do setor portuário. Em seguida, outras análises são feitas até a emissão do termo de arrendamento”, explicou.
A governadora Fátima Bezerra destacou a importância do planejamento da Agrícola Famosa. “É fundamental ressaltar a nossa alegria com essa parceria estratégica entre a Agrícola Famosa e a Greensea. Essa colaboração desempenha um papel crucial ao oferecer suporte logístico a um setor econômico de grande destaque no Rio Grande do Norte: a fruticultura. Este é um dos segmentos mais robustos do agronegócio potiguar, não apenas pela expressiva geração de empregos, mas também pelo protagonismo na balança comercial de exportação”, disse.
Nova modalidade de transporte
A empresa Greensea utiliza pallets para o transporte, permitindo uma melhor qualidade do fruto. A substituição do contêiner pelo pallet permite que as frutas cheguem aos clientes no tempo correto, mantendo a qualidade, sem interrupções na cadeia logística e de fornecimento. A previsão da Agrícola Famosa é de embarcar 10 mil pallets por semana durante a safra de melões e melancias. Atualmente, um navio por semana opera no porto, mas a expectativa é que essa frequência dobre com o início da safra.
Os navios frigoríficos da Greensea, equipados com porões refrigerados, permitem que as frutas permaneçam conservadas por mais tempo, ampliando o alcance geográfico dos produtos do Rio Grande do Norte, inclusive alcançando o mercado asiático. A operação através do porto potiguar começou em agosto passado.
“Nosso sistema de câmaras frigoríficas dentro dos navios é uma das nossas grandes vantagens. Garantimos uma qualidade excepcional e uma temperatura ideal para o transporte das frutas. A principal característica dos nossos navios é a dedicação exclusiva ao serviço da fruticultura, sem escalas adicionais, proporcionando rapidez, delicadeza e direção direta na descarga da produção potiguar”, detalhou Hans Vos, diretor da Greensea.
O governo federal aumentou em R$ 35,9 bilhões a projeção para o déficit primário deste ano — o valor estimado não considera o pagamento de juros da dívida pública. A estimativa de rombo das contas públicas federais era de R$ 141,4 bilhões no último relatório, divulgado em setembro, e passou para R$ 177,4 bilhões em novembro. Os números consideram os dados do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central (BC).
Com a revisão, a perspectiva do déficit primário aumentou de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 1,7%. A meta máxima estabelecida para 2023 é de déficit de R$ 213,6 bilhões (2,0% do PIB). Paralelamente, a equipe econômica trabalhava com um cenário de déficit fiscal inferior, próximo dos R$ 100 bilhões (1% do PIB), mas ainda no vermelho. A partir de 2024, a meta da equipe econômica é de déficit zero.
O governo aumentou o bloqueio orçamentário em cerca de R$ 1,1 bilhão em 2023, para cumprir as metas fiscais. O acumulado do ano é de R$ 5 bilhões. Em maio, o governo havia feito uma retenção de R$ 1,7 bilhão; em julho, de R$ 1,5 bilhão; e, em setembro, de R$ 600 milhões.
A divisão do corte – ou contingenciamento, no jargão – entre os ministérios será definida no fim deste mês. Este foi o quarto bloqueio de gastos de 2023.
O Porto-Ilha de Areia Branca, responsável pela exportação do sal à granel do Brasil e único terminal offshore do mundo criado para esse tipo de produto, virou base para estudos do SENAI do Rio Grande do Norte voltados às energias renováveis e já traçou planos de expansão para agregar uma área de apoio logístico à implantação de futuros parques eólicos no mar. O projeto de expansão, estimado na casa dos R$ 500 milhões, seria assinado pelo consórcio Intersal com o grupo americano Edison Chouest Offshore.
A intenção, segundo Valmir Araújo, diretor executivo da Intersal, consórcio que assumiu a operação do terminal salineiro há um ano, é pelo menos dobrar a área da ‘Ilha’, atualmente com 38 mil metros quadrados, para incorporar a movimentação também da atividade. A perspectiva, já apresentada ao governo do Estado, foi compartilhada com representantes de indústrias do RN e integrantes da primeira Missão do Reino Unido ao Rio Grande do Norte com foco em discussões sobre energia eólica offshore.
A ideia, segundo Araujo, não é reduzir o espaço disponível ao armazenamento e escoamento do sal do Estado – detentor de 95% da produção nacional do produto – mas implantar uma espécie de anexo à infraestrutura para atender, também, à demanda da nova indústria. A estrutura, diz o diretor, seria complementar e não concorrente para o Porto-Indústria Verde que o governo do estado projeta entre os municípios de Caiçara do Norte e Galinhos.
“Hoje, enxergamos uma grande possibilidade de o Porto ser apoio marítimo para o desenvolvimento da indústria eólica offshore na costa do Rio Grande do Norte”, diz o diretor executivo da Intersal.
Os planos apresentados pela empresa envolvem a duplicação do Porto-Ilha e a aquisição de guindastes de 500 a 700 toneladas para movimentação de peças e de todo o material necessário à montagem das torres e fundações de futuros parques eólicos. Além do apoio logístico para cargas, a intenção seria oferecer instalações para hospedagem das equipes que atuarão nos projetos.
“O projeto que o governo desenvolve é de um porto onde vão ser construídas as estruturas, fabricados materiais. Nós, por outro lado, serviríamos como plataforma de instalação avançada onde o material chega e é armazenado, aguardando o momento certo de ir para o local de instalação”, observa. A 20km da costa de Areia Branca, o Porto, uma “ilha artificial” implantada há aproximadamente 50 anos no mar e, até hoje, único polo de exportação de sal a granel do Brasil, movimenta 2 milhões de toneladas do produto por ano.
“O grande potencial eólico está ao nosso redor, a algumas horas de navegação, e dependendo das embarcações, é possível chegar bem mais rápido até ele. Também estamos próximos a Mossoró, que tem aeroporto, conexão com o resto do Brasil, e enxergamos que tudo isso facilita uma instalação portuária para desenvolver projetos e negócios no seu entorno”, argumenta Araujo.
No contexto da indústria de energia, a área tem sido utilizada como apoio para estudos do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) com foco no potencial eólico e em pesquisas ligadas a variáveis oceanográficas.
O mar “azul turquesa” que envolve o terminal abriga, com esse objetivo, a BRAVO – Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore – tecnologia desenvolvida de forma inédita no Brasil pela Petrobras em parceria com o ISI-ER e o Instituto SENAI de Sistemas Embarcados. A área também foi escolhida como sede do parque eólico experimental que o SENAI quer implantar como sítio de testes para a indústria offshore.
Potencial
O Rio Grande do Norte é o maior gerador de energia eólica em terra e tem cadastrados para o mar, além do projeto da instituição, nove complexos de geração de energia eólica. Dez empreendimentos estão à espera de licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A expectativa do mercado é que os primeiros sejam implantados e entrem em operação até o ano 2030.
A potência somada nesses empreendimentos é de 17,84 Gigawatts (GW). O número corresponde a quase 10% do total previsto para o Brasil no offshore e a mais que o dobro da capacidade atualmente instalada nos parques terrestres do Estado. “Nós estamos, neste terminal, no centro da melhor área de produção de energia medida pelo Instituto SENAI de Inovação e entendemos que a perspectiva de transformação do Porto-Ilha em infraestrutura também de operação e manutenção da indústria eólica vem em muito incrementar o ambiente de atração de negócios para o Rio Grande do Norte”, diz o diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello.
A visita ao Porto-Ilha teve a participação da Cônsul do Reino Unido no Recife (PE), Larissa Bruscky, da gerente de Desenvolvimento de Negócios do Consulado Britânico no Rio de Janeiro, Carolina Silva, e do consultor britânico Leonard Taylor. O Reino Unido é líder do setor de energia eólica offshore na Europa e sede do desenvolvimento do maior complexo eólico offshore do mundo.
A Black Friday deve levar mais da metade dos natalenses as compras em 2023. Segundo uma pesquisa da Comércio RN, aproximadamente 59,3% dos natalenses deve realizar compras durante no dia 24 de novembro. O índice se aproxima dos números pré-pandemia onde, em 2019, 59,8% pretendiam comprar, e é superior em relação ao ano passado, quando 57,1% planejava gastar.
Na capital potiguar, a maior parte de quem vai às compras pertence ao sexo feminino (62,9%), tem de 35 a 44 anos de idade (63,3%), possui ensino superior completo (63,3%) e recebe mais de 10 salários por mês (71,7%).
Apesar de mais pessoas estarem interessadas nos descontos oferecidos nesta época, o gasto médio dos natalenses deve diminuir em comparação com o ano passado. Em 2022, os consumidores planejavam gastar aproximadamente R$ 762,50; enquanto, neste ano, o valor apurado pela pesquisa do Instituto Fecomércio RN foi de R$ 744,55.
Valor gasto pelos mossoroenses crescerá 18%
Em Mossoró, apenas 43% afirma que pretende comprar algum produto durante a Black Friday deste ano. Dos 57% que não pretende gastar, a maioria não acredita nas ofertas oferecidas na data (37,2%) e não comprará por falta de dinheiro (27,7%). Além disso, cerca de 14,7% diz não comprar por impulso e 14% está tentando poupar.
Da mesma forma que na capital, as mulheres são maioria (43,2%) entre as pessoas que planejam aproveitar as ofertas de Black Friday em Mossoró. Por outro lado, diferente do observado em Natal, os mossoroenses que vão às compras são mais jovem e possuem menor poder aquisitivo: a maior parte tem de 18 a 24 anos (45,5%) e renda de 5 a 10 salários (70,4%).
Mesmo assim, o valor que os consumidores de Mossoró esperam gastar cresceu aproximadamente 18% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2023, de acordo com a pesquisa do Instituto Fecomércio RN, o gasto médio dos mossoroenses durante a Black Friday será de R$ 628,37. Em 2022, a média registrada pelo IFC foi de R$ 532,31.
Celebrada sempre na última sexta-feira de novembro, a Black Friday – que em 2023 cai no dia 24 – é marcada pela oferta de grandes descontos e ajuda a impulsionar as vendas do comércio no último trimestre. Neste ano, de acordo com pesquisas conduzidas pelo Instituto Fecomércio RN (IFC), a data deve injetar R$ 332 milhões no varejo de Natal e R$ 71 milhões em Mossoró.
Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN), Marcelo Queiroz, a Black Friday é uma oportunidade de aumentar o volume de vendas com ações promocionais.
“As ofertas incentivam os consumidores a adiantar as compras do Natal e até gastar mais. Na capital, por exemplo, cerca de 74% está aberto a comprar itens não planejados, desde que o desconto seja bom”, explicou Queiroz.
As pesquisas do Instituto Fecomércio RN foram realizadas entre os dias 16 e 24 de outubro de 2023. A entidade entrevistou 609 consumidores de Natal e 501 de Mossoró. O nível de confiança de ambos os levantamentos é de 95%, com margem de erro de 4 pontos percentuais.
Natalenses
Em 2023, aproximadamente 59,3% dos natalenses deve realizar compras durante a Black Friday. O índice se aproxima dos números pré-pandemia onde, em 2019, 59,8% pretendiam comprar, e é superior em relação ao ano passado, quando 57,1% planejava gastar.
Na capital potiguar, a maior parte de quem vai às compras pertence ao sexo feminino (62,9%), tem de 35 a 44 anos de idade (63,3%), possui ensino superior completo (63,3%) e recebe mais de 10 salários por mês (71,7%).
Apesar de mais pessoas estarem interessadas nos descontos oferecidos nesta época, o gasto médio dos natalenses deve diminuir em comparação com o ano passado. Em 2022, os consumidores planejavam gastar aproximadamente R$ 762,50; enquanto, neste ano, o valor apurado pela pesquisa do Instituto Fecomércio RN foi de R$ 744,55.
Mossoroenses
Em Mossoró, apenas 43% afirma que pretende comprar algum produto durante a Black Friday deste ano. Dos 57% que não pretende gastar, a maioria não acredita nas ofertas oferecidas na data (37,2%) e não comprará por falta de dinheiro (27,7%). Além disso, cerca de 14,7% diz não comprar por impulso e 14% está tentando poupar.
Da mesma forma que na capital, as mulheres são maioria (43,2%) entre as pessoas que planejam aproveitar as ofertas de Black Friday em Mossoró. Por outro lado, diferente do observado em Natal, os mossoroenses que vão às compras são mais jovem e possuem menor poder aquisitivo: a maior parte tem de 18 a 24 anos (45,5%) e renda de 5 a 10 salários (70,4%).
Mesmo assim, o valor que os consumidores de Mossoró esperam gastar cresceu aproximadamente 18% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2023, de acordo com a pesquisa do Instituto Fecomércio RN, o gasto médio dos mossoroenses durante a Black Friday será de R$ 628,37. Em 2022, a média registrada pelo IFC foi de R$ 532,31.
FENACAM REUNIRÁ ESPECIALISTAS INTERNACIONAIS EM DEBATES DE ALTO NÍVEL
Produtores, empresários e todos os representantes da carcinicultura e da aquicultura de todo o Brasil e da América Latina, estarão com os olhos voltados para Natal durante os dias 14, 15, 16 e 17 de novembro, quando a cidade receberá a 19ª edição da Feira Nacional do Camarão (Fenacam), que traz o tema “Carcinicultura/Aquicultura Brasileira: Depois de Consolidado o Mercado Interno, Voltará sua Atenção para o Mercado Internacional”, e que colocará em debate os principais assuntos do setor, dentre eles, a luta para a carcinicultura/aquicultura voltar a participar ativamente do vasto e expressivo (US$ 163,3 bilhões) mercado internacional, mantendo o mercado interno plenamente abastecido.
Com 46 palestrantes, sendo cerca de 30% das palestras ministradas por especialistas internacionais, que desembarcam na capital potiguar para garantir o alto nível dos debates e assuntos abordados durante os dias de Fenacam’23.
“A FENACAM’23, a exemplo dos demais eventos FENACAM, ao longo desses dezenove anos, vem se constituindo numa vitoriosa realização e promoção da Carcinicultura Marinha e demais segmentos da Aquicultura Brasileira, tanto no contexto de inovações tecnológicas, como especialmente, no aspecto empresarial, tendo sempre como meta e característica, a permanente busca pelo transferência de conhecimentos técnicos e mercadológicos, pelo que buscará o aprimoramento dos conhecimentos e a integração das cadeias produtivas (carcinicultura e aquicultura), atividades primárias que ano a ano, vem crescendo de importância e de representação”, explica Itamar Rocha, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC) / Fenacam’23.
Ocupando a segunda colocação no ranking dos maiores produtores de camarão do Brasil, atrás apenas do Ceará, o Rio Grande do Norte tem um aumento constante na produção, que ano a ano atesta o grande potencial, ainda longe de ter o máximo explorado, tanto pela carcinicultura marinha como pela piscicultura e demais elos da aquicultura.
Inclusive, embora nos últimos sete anos o RN tenha apresentado um crescimento de 86,6% na produção de camarão no RN, saltando de 15.000 toneladas em 2016 para 28.000 toneladas em 2022, a expectativa é atingir 30.000 toneladas neste ano de 2023.
“Apesar desse aumento observado, consideramos importante ressaltar que se houver um real interesse do Estado e do setor empresarial, na exploração do seu extraordinário potencial hídrico, tanto marinho como das águas do Aquífero Jandaíra, consideradas de uso impróprio para o consumo humano, mas passíveis de utilização pela aquicultura e carcinicultura, cujos potenciais e respectivas reservas hídricas, conferem ao RN, um extraordinário potencial de exploração sustentável, aliás, sem paralelo no Brasil e quiçá no mundo”, diz Itamar Rocha, que justifica essa tão promissora exploração do Aquífero Jandaíra: “Os volumes hídricos são de 800 bilhões de m3, com 50 m de profundidade; 1,6 trilhão de m3, com 100 m de profundidade e, 2,4 trilhões de m3, com 150 m de profundidade”.
Na verdade, esses números de um extraordinário recurso hídrico oferecem ao RN a capacidade para explorar de 60 a 80 mil hectares, apenas com o camarão marinho Penaeus vannamei, podendo faturar, no seu meio rural, no contexto da sua Cadeia Produtiva, de US$ 6 a 8 bilhões por ano”.
Programação
Os trabalhos da 19ª edição da Fenacam começam com a abertura oficial do evento, que acontece nesta terça-feira (14), a partir das 19h, no Centro de Convenções de Natal.
E, já a partir da manhã da quarta-feira (15), uma verdadeira enxurrada de valioso conteúdo técnico começa a ser explorada pelos participantes que prometem lotar todos os espaços da Feira.
Toda a programação técnica, que acontecerá nos dias 15, 16 e 17, será concentrada nas palestras apresentadas no XIX Simpósio Internacional de Carcinicultura, e no XVI Simpósio Internacional de Aquicultura, que ocorrem simultaneamente, a partir das 8h30, seguindo até às 13h.
A programação da quarta-feira (15) será finalizada com uma mesa redonda, às 14h30, intitulada “Como melhorar o uso e reuso da água na aquicultura”, que conterá com as presenças dos pesquisadores Marcelo Sá (UFC); Glauber Carvalho (ITEP); Anízio Neto (Aquicultura Integrada) e Yuri Gauglitz (UFSC). Em paralelo, será realizado o Terceiro Workshop Internacional: BluEco Net- INOVA Carcinicultura Summit, Alemanha x Brasil, das 14 às 19h.
Já na quinta-feira (16), além das Palestras nos Simpósios Internacionais que ocorrem das 08h30 às 13h, haverá duas sessões técnicas, das 14h30 às 18h, sendo a primeira com o título “O Impacto de laboratório de diagnóstico de enfermidades de crustáceos, com Sistemas de Gestão de Qualidade”, e será ministrada por Thales Andrade, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), e, a segunda com o tema “Diálogo Aquícola: unindo forças para o futuro da aquicultura brasileira”, ministrada por Adriana Toledo e Paulo Faria, do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).
Na sexta-feira (17), uma manhã inteira de conhecimento aguarda os participantes, que terão a oportunidade de acompanhar 16 palestras (8 no Simpósio Internacional de Carcinicultura e 8 no Simpósio Internacional de Aquicultura), fechando o ciclo da Fenacam’23.
Ao mesmo tempo que ocorre todo o conteúdo técnico, ocorrerá também uma grande feira de negócios que contará com expositores investidores locais e nacionais (XIX Feira Internacional de Aquicultura) que se realizará de 15 a 17, sempre no horário das 14h às 22h, sendo considerado o ponto de grande destaque e apelo para atração dos produtores e demais público interessado nas cadeias produtivas da Carcinicultura e Aquicultura, além do Festival Gastronômico de Frutos do Mar, que acontece todos os dias do evento, das 11h às 15h.
Para acompanhar a programação completa, com informações de cada palestra, ministrante e horários, basta acessar o site oficial da Feira Nacional do Camarão, no link www.fenacam.com.br.
O Índice de Preços ao Consumidor – IPC, da cidade do Natal, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Idema, através da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos – CES registrou para o mês de Outubro de 2023, uma variação positiva de 0,24%. Com este resultado, a variação do ano ficou em 3,08%, nos últimos doze meses (Novembro/2022 a Outubro/2023) atingiu 4,04% e 635,47% desde o início do Plano Real.
O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 0,72% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Hortaliças e Verduras (4,05%), Panificados (2,71%), Carnes e Peixes Industrializados (2,71%), Sal e Condimentos (1,82%), Frutas (1,70%) e Pescados (0,78%). O grupo Artigos de Residência apresentou uma variação positiva de 1,84%.
Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Mobiliário (6,05%), Utensílios e Enfeites (2,18%) e Cama, Mesa e Banho (0,97%). O grupo Vestuário teve uma variação positiva de 1,48% em função do aumento de preços nos seguintes itens: Roupa Masculina (7,65%), Roupa Feminina (2,21%) e Calçados e Acessórios (1,24%).
Cesta Básica
Já o custo da Cesta Básica teve uma variação negativa de 0,69% em relação ao mês anterior.
Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a Alimentação por pessoa foi de R$ 546,57. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 2.186.28, se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes etc., o dispêndio total seria de R$ 6.741,66.
Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, três tiveram variações positivas: Pão (5,01%), Frutas (2,08%), Arroz (1,06%). As variações negativas ocorreram em dez produtos restantes: Leite (-8,75%), Legumes (-4,47%), Óleo (-3,30%), Margarina (-2,66%), Farinha (-2,14%), Açúcar (-2,09%), Café (-1,94%), Carne de Boi (-1,36%), Tubérculos (-0,58%) e Feijão (-0,25%).
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