SELO BLOG FM (4)

Categoria: Economia

Multidão confunde local e faz fila na frente da Guararapes por vagas de emprego

FOTO: CARMEM FÉLIX

Uma fila foi formada na frente da sede da Guararapes, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, após o anúncio de 180 vagas de emprego disponíveis para seleção na empresa. Contudo, as pessoas foram para o local errado: a sede da Guararapes, quando na verdade deveriam ir a sede do Sine, em Candelária. A informação da aglomeração em frente à Guararapes foi dada com exclusividade pelo Jornal 96, na manhã desta quarta-feira (25).

O Sistema Nacional de Emprego do Rio Grande do Norte (Sine-RN), por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (SETHAS), abriu processo seletivo com 180 vagas de emprego para o parque fabril do Grupo Guararapes. Os interessados devem comparecer nessa quarta-feira (25) à sede do órgão, em Candelária, zona Sul da capital, para a inscrição.

O Sine-RN reforça que o cadastro dos candidatos ocorre apenas nesta quarta-feira, das 8h às 14h, de forma presencial. Os candidatos precisam estar atentos à documentação necessária para participar de todo o processo. A Guararapes está ofertando vagas de contrato imediato para costureira (55 vagas), operador de máquina (72 vagas), auxiliar de logística (43 vagas) e auxiliar de produção (10 vagas).

Para participar da seleção, é necessário apresentar Carteira de Trabalho, Cartão Bradesco, RG, CPF, comprovante de residência, comprovante de escolaridade, foto 3×4, extrato do PIS, certidão de nascimento ou casamento, reservista, certidão de nascimento dos filhos, CPF dos filhos (caso o candidato tenha filhos), cartão de vacina dos filhos e a declaração escolar dos filhos (07 aos 14 anos).

O Sine-RN informa, ainda, que o Grupo Guararapes só vai considerar candidatos com a documentação completa. Aqueles que não apresentarem os dados completos podem ser desabilitados à próxima fase do processo de seleção.

Após o cadastro no Sine-RN, os candidatos passarão por um teste on-line e, em seguida, a Guararapes vai convocar os aprovados para a fase final da seleção de emprego. Segundo a subsecretária de Trabalho e Assistência Social, Joana D’Arc Dantas, a abertura de vagas é uma grande oportunidade para quem busca emprego no Rio Grande do Norte.

“Estamos passando por um período de estruturação da política do trabalho em nosso estado. O Governo do Estado, por meio da Subsecretaria do Trabalho, vem investindo na captação de vagas junto às empresas locais no sentido de ampliar as oportunidades de trabalho à população norte-rio-grandense. O surgimento de um número significante de oportunidades de emprego e geração de renda à população do Rio Grande do Norte é produto de um trabalho que vem se intensificando no governo da professora Fátima Bezerra, que tem o compromisso de inserir a população no mercado de trabalho formal”, disse Joana D’Arc Dantas.

A subsecretária cita ainda o sucesso da reunião da última quinta-feira (19) entre o novo diretor-executivo (CEO) do Grupo Guararapes, André Farber, e a governadora Fátima Bezerra. “As vagas são fruto da parceria que está sendo firmada com a SETHAS, por meio da Subsecretaria do Trabalho, com o Grupo Guararapes”, comemora.

O Governo do Estado e o grupo fabril mantém parceria a partir dos incentivos fiscais do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (Proedi). O programa vincula os benefícios à localização geográfica do empreendimento e ao número de empregos diretos gerados. O parque fabril do grupo produz, em média, 100 mil peças de confecção por dia, emprega 7 mil pessoas na linha de produção.

SERVIÇO:

Seleção para a Guararapes

Inscrições: Quarta-feira (25)

Local: Unidade do Sistema Nacional de Emprego (Sine-RN). Rua Nossa Senhora de Candelária, S/N, bairro de Candelária (Natal)

Horário: das 8h às 14h

Documentação necessária:

  • 1 Foto 3×4;
  • Cartão Bradesco (Agência na Guararapes);
  • Extrato Pis;
  • Certidão de nascimento ou casamento;
  • Identidade;
  • CPF regularizado;
  • Título de eleitor;
  • Título de reservista;
  • Cartão de vacina atualizado;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • Histórico ou declaração escolar;
  • Carteira de trabalho digital;
  • Certidão de nascimento dos filhos;
  • CPF dos filhos;
  • Declaração escolar com a série que o filho de 07 aos 14 anos está cursando;
  • Cartão de vacina dos filhos

RN tem mais de 62 mil empresas inadimplentes, aponta Serasa

FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY IMAGES

O Rio Grande do Norte tem mais de 62 mil empresas inadimplentes e alcançou a 20ª posição em um ranking feito pelo Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira 23. Conforme o indicador do órgão, a região Nordeste também surpreendeu ao obter o registro de 958 mil micros e pequenas empresas (MPEs) devedoras no mês de agosto.

Mesmo o estado potiguar obtendo a 20ª posição no país, o maior número na região Nordeste foi na Bahia, onde houve o registro de 301.886 CNPJs negativados.

As Unidades Federativas (UFs) que lideraram o ranking com mais Micro e Pequenas Empresas inadimplentes foram São Paulo (1.884.189), Minas Gerais (539.780) e Rio de Janeiro (518.337).

No cenário nacional, os Dados do Indicador mostram que, em agosto de 2023, 5,82 milhões de Micro e Pequenas Empresas (MPEs) estavam com o CNPJ no vermelho – comparado com o mesmo mês de 2022, a variação foi de 5%, recorde da série histórica.

“A persistente alta da inadimplência das empresas, que registramos pelo terceiro mês consecutivo, reflete a realidade em que os empreendedores se encontram diante do quadro econômico desafiador ainda presente. Empresas de menor porte são mais vulneráveis à inadimplência porque, geralmente, possuem menos fluxo de caixa e reservas financeiras limitadas para enfrentar situações de emergência. Dessa forma, entendemos que cultivar o controle econômico é fundamental para os donos de negócios, adaptando-se conforme necessário e empregando estratégias sólidas de planejamento, educação financeira e renegociação de dívidas, quando for o caso”, avalia o vice-presidente de pequenas e médias empresas, Cleber Genero.

Em agosto, 53,2% das MPEs inadimplentes eram do setor de “Serviço”, 38,6% do “Comércio”, 7,7% da “Indústria” e 0,5% deo “Demais” que englobam companhias dos segmentos Primário, Financeiro e Terceiro Setor. A quantidade foi de 39,9 milhões de dívidas negativadas cujo valor chegou em R$ 95,8 milhões. Em média, cada companhia inadimplente possuía 6,9 contas atrasadas.

Na visão por regiões, a avaliação do indicador mostrou que a maior parte das MPEs com CNPJs negativados eram do Sudeste (52,5%) e a menor parcela do Norte (5,5%).

Considerando o levantamento nacional de todos os portes, o total foi de mais de 6,59 milhões de empresas inadimplentes, o maior número do ano e um recorde desde o início da série histórica do indicador. A somatória das dívidas atrasadas chegou em 46,7 milhões com valor total de R$ 119,3 milhões, sendo a média de 7,1 boletos por CNPJ. Cerca de 54,3% dos negócios no vermelho eram do setor de “Serviços”.

Na análise por segmentos nos quais os empreendimentos inadimplentes mais adquiriram suas dívidas, “Outros” – categoria que engloba em sua maioria Indústrias, além de empresas do Terceiro Setor e do Agronegócio – foi o que se destacou (28,2%).

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas contempla a quantidade de empresas brasileiras que estão em situação inadimplência, ou seja, possuem pelo menos um compromisso vencido e não pago, apurado no último dia do mês de referência. O Indicador é segmentado por UF, porte e setor.

Agora RN

Prefeituras vão deixar de arrecadar R$ 175 milhões em 2024 se ICMS não for mantido em 20%, diz Governo Fátima

FOTO: REPRODUÇÃO

O Governo do Estado pretende arrecadar R$ 700 milhões a mais com a manutenção da alíquota-modal do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 20% em 2024. O projeto que trata do assunto foi enviado pela governadora Fátima Bezerra (PT) à Assembleia Legislativa (ALRN) na última quarta-feira 18.

Caso o projeto não seja aprovado, só Natal deixará de receber R$ 28,4 milhões no ano que vem, segundo estimativa do governo estadual. Além da capital, os municípios que mais sofrerão perdas caso a matéria não passe no Legislativo são Mossoró (R$ -14,3 milhões), Guamaré (R$ -13,2 milhões) e Parnamirim (R$ -10 milhões).

Ao todo, os 167 municípios potiguares deixarão de arrecadar R$ 175 mi do bolo do ICMS. Isso porque 25% de tudo o que é recebido pelo RN com o imposto é repassado aos municípios. O governo conta com esse argumento para conseguir o apoio dos prefeitos e fazer com que eles pressionem os deputados a aprovarem o projeto na ALRN.

“São recursos muito importantes, ainda mais no contexto de crise que os municípios enfrentam nesse momento. Essa é uma discussão que está diretamente relacionada com a saúde financeira dos municípios também”, justificou o secretário da Fazenda do RN, Carlos Eduardo Xavier, nesta quinta-feira 19, durante uma coletiva de imprensa na Governadoria.

Além do montante que vai para os municípios, outros 15%, ou seja, R$ 105 mi, são reservados para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que é utilizado para promover o financiamento da educação básica pública.

Durante a coletiva, o secretário explicou os principais motivos pelos quais o governo decidiu enviar o projeto para manter a alíquota-modal em 20%. Segundo ele, a reforma tributária em discussão no Congresso prevê um período de parametrização da participação dos estados no bolo tributário da União.

Durante essa fase, que vai de 2024 a 2028, será observada a receita média de cada ente federativo e isso servirá de base para o rateio de recursos durante os próximos 50 anos.

Caso o RN registre uma arrecadação menor que os demais estados, haverá “perdas significativas” a partir de 2029, quando devem começar a incidir os efeitos da reforma tributária.

“A gente sabe que um tema como esse tem uma discussão política muito forte, mas a gente está dialogando aqui com o futuro do RN nas próximas décadas. Então, agentes políticos que hoje são oposição, lá na frente poderão ser situação e se os deputados que forem apreciar essa matéria não tiverem a sensibilidade para a relevância desse tema para o futuro do RN, eles mesmos, lá na frente, quando estiverem na situação, vão arcar com o ônus que vai ser não aprovar essa matéria agora em 2023”, avisou Xavier.

RN tenta recompor perdas de arrecadação

A lei que vigora atualmente foi aprovada em dezembro do ano passado. A regra aumentou a alíquota-modal do ICMS de 18% para 20%, mas com prazo de vigência até o final de 2023. A partir de 2024, o acordo feito com a Assembleia era que a alíquota voltasse para os 18%.

O secretário afirmou que o aumento aprovado em 2022, que passou a valer a partir de abril de 2023, foi “fundamental” para que o Estado conseguisse atravessar o corrente ano cumprindo as obrigações básicas.

À época, segundo ele, o aumento foi necessário em razão das perdas de ICMS registradas pelo RN em função de leis aprovadas pelo Congresso e sancionadas no governo Bolsonaro – a LC Nº 192/2022, que uniformizou as alíquotas do ICMS sobre combustíveis; e a LC Nº 194/2022, que passou a considerar essenciais bens e serviços relativos aos combustíveis e eletricidade.

Apesar do aumento da alíquota, o Estado não conseguiu recompor todas as perdas provocadas por essas leis. Ao todo, o RN perdeu R$ 430 milhões em arrecadação em 2022, mas só foi compensado em R$ 277 milhões pelo governo federal.

“Além disso, essas composições de perdas se referem somente a 2022 e essas perdas da LC 192 e 194 não se encerraram em 2022, pois todos os meses a gente perde arrecadação em comparação com o cenário que nós teríamos com a manutenção da alíquota de 28%, 29%, da gasolina, por exemplo, que hoje a gente cobra 18%”, declarou o secretário da Fazenda.

Portal 98 FM

Petrobras anuncia redução de 4,09% no preço da gasolina; diesel terá alta de 6,57%

FOTO: DIASSIS OLIVEIRA

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (19) que irá reduzir em R$ 0,12 (4,09%) o preço médio da venda de gasolina tipo A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,81 por litro. A medida entra em vigor a partir deste sábado (21).

Segundo a empresa, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição do combustível comercializado nos postos.

O último reajuste da gasolina feito pela estatal tinha ocorrido no dia 16 de agosto, quando o preço subiu de R$ 2,52 para R$ 2,93.

Por outro lado, o preço médio da venda de diesel para as distribuidoras terá aumento de R$ 0,25 por litro, e passará a R$ 4,05, alta de 6,57%. Com isso, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.

O último aumento do diesel também tinha ocorrido em 16 de agosto, quando o litro passou de R$ 3,02 para R$ 3,80.

No ano, a variação acumulada dos preços de venda tanto da gasolina A como do diesel A da Petrobras para as distribuidoras acumula redução. No caso da gasolina, uma redução de R$ 0,27 por litro no ano. Enquanto no diesel, a redução acumulada é de R$ 0,44 por litro no ano.

Fonte: CNN

Balança comercial potiguar registra superávit de US$ 10,4 milhões em setembro

FOTO: DIVULGAÇÃO/IDIARN

As exportações do Rio Grande do Norte voltaram a apresentar um bom desempenho. Em setembro, o envio de mercadorias para o mercado internacional atingiu um volume de US$ 68,7 milhões. O montante é 40,1% maior que o verificado no mesmo mês de 2022 e se configura também como o segundo melhor resultado para o mês de setembro dos últimos cinco anos, atrás apenas de 2021, quando as exportações do estado chegaram a um volume de US$ 78,6 milhões.

Isso é o que indica o Boletim da Balança Comercial do RN, edição referente ao mês de setembro. O informativo é elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O boletim acompanha a evolução do comércio exterior do estado mês a mês, assim como as operações de compra e venda de mercadorias no mercado internacional durante série histórica, que leva em consideração os cinco últimos anos.

Essa alta nas exportações no nono mês do ano está relacionada principalmente com as remessas de combustíveis do Rio Grande do Norte para o exterior. Em setembro, foram exportadas quase 39 mil toneladas de óleo de petróleo (fuel oil), a maior parte comercializada com os Estados Unidos, totalizaram US$ 21,9 milhões. O segundo item mais exportado no período também foi um derivado do hidrocarboneto, o óleo diesel, cujas exportações se equipararam as do melão tanto em total negociado quanto em volume de toneladas, em torno de US$ 10 milhões e cerca de 13 mil toneladas. Na lista dos produtos mais exportados, entraram mais combustíveis made in RN. Outros tipos de óleos que servem como combustível ficaram na quinta posição do ranking com US$ 2,9 milhões faturados, atrás das melancias, até geraram um volume de US$ 7,4 milhões.

Há meses, o principal derivado assumiu a dianteira da pauta de exportação potiguar e o fuel oil já é a comodity mais vendida pelo RN no mercado internacional neste ano. Do total de US$ 516,2 milhões acumulados em exportações entre janeiro e setembro, petróleo combustível responde por mais de 42% desse valor, com cifras acumuladas da ordem de US$ 218,8 milhões. A tendência é que essa participação aumente com a abertura da comercialização com os Estados Unidos, que desponta como destino do petróleo potiguar ao lado de Singapura.

Os melões também estão entre as mercadorias mais comercializadas em 2023, ocupando a segundo lugar da lista pelo envio de 252,5 mil toneladas da fruta para o exterior, o que gerou até agora cerca de US$ 56,7 milhões faturados. Depois, aparecem os outros tipos de óleo combustível (US$ 33,5 milhões), as melancias, (US$ 24,6 milhões) e o sal marinho (US$ 16,7 milhões).

Somando os demais itens exportados no ano, o montante acumulado com as remessas internacionais em nove meses é 7,9% inferior ao verificado no mesmo intervalo do ano passado, quando as exportações acumuladas do Rio Grande do Norte chegaram a um volume de US$ 560,4 milhões, contra os US$ 516,2 em 2023.

Superávit em setembro

Já as importações registraram queda em setembro e o com um aumento de 62,2% em relação a setembro do ano passado. O total importado foi de US$ 58,2 milhões, cuja redução, associada à alta de 40% nas exportações, contribuiu para o saldo da balança comercial no mês terminasse positivo, com um superávit de US$ 10,4 milhões no nono mês de 2023. Resultado que é superior ao saldo do mesmo mês de 2022, quando a balança teve um superávit de pouco mais de US$ 13 milhões.

O principal responsável por minimizar a baixa das importações em setembro foi o óleo diesel, que desde agosto tem aparecido na pauta de importação do estado. Apesar de as células e painéis fotovoltaicos terem sido o tipo de mercadoria com o maior volume de compra no mês, com um montante de US$ 14,4 milhões, as importações de óleo diesel ultrapassaram a marca dos US$ 12 milhões negociados, posicionando o combustível como o segundo item mais adquirido pelo Estado no exterior. Na relação, entrou também a gasolina, com US$ 11,9 milhões importados, seguida de partes integrantes de geradores e do coque de petróleo não calcinado, cujas compras chegaram a US$ 5,6 milhões US$ 2,6 milhões, respectivamente.

Os equipamentos da indústria da energia solar são os produtos mais comprados pelo RN no exterior. Os painéis fotovoltaicos somam US$ 161,8 milhões em importações, valores acumulados nos últimos nove meses do ano. Nesse período, a gasolina acumulou US$ 62,8 milhões importados. Os trigos e misturas com centeio, que tradicionalmente lideravam as importações, caíram para a terceira posição no volume de aquisições acumulado, contabilizando até agora US$ 43,1 milhões. Considerando os demais itens adquiridos ao longo deste ano, o total de importações em 2023 já é de US 502,4 milhões – volume que é 62,32% acima do importado nesse mesmo intervalo em 2022.

Procon: 86% dos postos de Natal têm redução de R$ 0,53 no preço da gasolina

FOTO: DIASSIS OLIVEIRA/TV PONTA NEGRA

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) identificou uma redução de R$ 0,53 no preço da gasolina comum em pesquisa realizada em postos de combustíveis na capital do Rio Grande do Norte (RN). De acordo com o órgão, o preço médio encontrado na pesquisa de setembro para esse combustível foi de R$ 6,15 e neste mês de outubro o preço médio na bomba foi de R$ 5,61, e isso representa uma redução para o consumidor de um mês para o outro de (-8,60%).

A pesquisa identificou que do total de oitenta e quatro postos pesquisados na cidade em 86% foi observado redução no preço da gasolina comum em relação à última pesquisa do mês de setembro, os percentuais de postos com redução no diesel comum foi de 43%, e no etanol o percentual de postos com redução chegou a 79%. Então, o consumidor deve estar atento e pesquisar, observando os melhores preços para abastecer.

O Núcleo de pesquisa do Procon Natal analisou o comportamento dos preços de combustíveis na capital e mesmo com a mudança da política de preço da estatal brasileira com o fim da paridade de preço de importação o (PPI), as oscilações do Brent afeta diretamente os preços nas bombas para o consumidor final, uma vez que no mês anterior a pesquisa identificou alta e nesse mês redução.

Ponta Negra News

No lançamento do Novo PAC, Roberto Serquiz destaca que RN tem empresariado qualificado

FOTO: DIVULGAÇÃO/FIERN

Ao participar do lançamento do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na manhã da segunda-feira 16, o diretor primeiro tesoureiro e presidente eleito da FIERN, Roberto Serquiz, destacou que o Rio Grande do Norte tem uma economia diversificada e um empresariado qualificado e empreendedor. Por isso, afirmou Roberto Serquiz, os investimentos em infraestrutura anunciados para o Estado podem contribuir para enfrentar gargalos que dificultam um desenvolvimento mais acentuado da economia potiguar.

“O nosso Estado tem uma matriz econômica diversificada e, ao mesmo tempo, um empresariado altamente qualificado e empreendedor. Todos esses ativos e vantagens atravessam uma perda de competitividade face nossa carência de infraestrutura. Isso também sacrifica a atração de novos investimentos. Nesse contexto, é de grande valia a mobilização do governo estadual, junto ao federal, para assegurar a execução dos projetos do PAC”, afirmou Roberto Serquiz, durante a solenidade, na Escola de Governo, em Natal, na qual os ministros Rui Costa (chefe da Casa Civil), Renan Filho (Transportes), e a governadora Fátima Bezerra apresentaram os projetos do Novo PAC.

O presidente eleito da FIERN citou números que apontam desempenho positivo e potencialidades de crescimento econômico em um ritmo ainda mais significativo do RN. “Somos o maior exportador de frutas irrigadas, gerando uma receita, em 2022, de R$ 1 bilhão; exportamos o sal para o Brasil, com a concentração 95% [da produção] nacional, chegando a mais de 6 mil de toneladas por ano; lideramos a geração de produção de energia eólica no país, com cinco gigawatts mapeadas e potencial de 130 gigas entre eólica e fotovoltaica, o que significa nos parâmetros atuais 70% do consumo do Brasil; na pesca, há um expressivo volume de atum; a produção de petróleo foi retomada; enfim poderíamos citar diversos outros setores que têm resultados expressivos”, destacou.

Para Roberto Serquiz, esses indicadores e destaques da economia do Rio Grande do Norte demonstram que, se houver apoio e incentivos, a possibilidade de desenvolvimento é ainda maior.

“Tivemos há 15 dias, em Mossoró, a presença do ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa; e hoje (segunda-feira, 16) os ministros Rui Costa e Renan Filho, em Natal. Então, é um dia de esperançar por sabermos que a aliança institucional dos governos estadual e federal reúne forças para que se possa enfrentar as dificuldades”, apontou.

Ele lembrou que vai assumir a presidência da Federação das Indústria em dez dias e assegurou que o desejo é de manter o diálogo aberto com o Governo do Estado. Roberto Serquiz citou o Mais RN como legado do atual presidente da FIERN, Amaro Sales, e informou que esse programa será ampliado, ganhando espaço próprio e um núcleo formado por quatro profissionais, que terão o objetivo de desenvolver projetos estruturantes e voltados para agregar valor às diversas atividades industriais.

“Portanto, acreditamos na força da indústria como agente transformador, porque o que combate à falta de oportunidades e a desigualdade é o emprego.

A governadora Fátima Bezerra agradeceu o pronunciamento do presidente da FIERN. Ela destacou o compromisso do presidente eleito da Federação com o desenvolvimento do Rio Grande do Norte.

“Fico feliz com o empresariado presente, entre os quais o novo presidente da FIERN e obrigada pelas palavras e pelo compromisso com o desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, afirmou.

Novo PAC destina R$ 31,9 bi para o RN

Os investimentos anunciados do Novo PAC na solenidade na Escola do Governo para o RN foram de R$ 31,9 bilhões. O lançamento do programa novo PAC pelos ministros Rui Costa, Renan Filho e a governadora são de obras em infraestrutura viária, segurança hídrica, de ampliação da rede escolar e de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Também participaram da solenidade presidentes de sindicatos da Indústria filiados à FIERN, representantes da bancada potiguar no Congresso Nacional, deputados estaduais, prefeitos, lideranças empresariais e movimentos sociais.

Entre as obras que receberão recursos federais ao longo dos próximos anos, estão a duplicação da rodovia BR-304, entre Natal, Mossoró e a Divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará; a implantação da BR-104, que vai de Macau (RN) até Aracaju (SE), interligando os principais polos de econômicos do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco; o Ramal do Apodi da Transposição; a conclusão da Barragem Oiticica e a construção do sistema adutor que vai garantir o abastecimento de água na região Seridó potiguar pelos próximos 50 anos.

“As obras anunciadas são importantes não só pelo caráter estruturante que têm, mas por quanto elas representam para a geração de empregos em nosso estado, para o bem-estar da população e desenvolvimento do Rio Grande do Norte. A parte de infraestrutura hídrica é emblemática porque envolve o projeto da transposição: o Ramal do Apodi e a Barragem Oiticica”, disse Fátima Bezerra.

Agora RN

RN é um dos 10 Estados brasileiros que registrou queda no número de novas empresas

FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Em um balanço divulgado pelo Indicador de Nascimento de Empresas Da Serasa Experian, o Rio Grande do Norte ficou entre os 10 Estados brasileiros que registraram queda no número de novas empresas no primeiro semestre de 2023, registrando 22.328 aberturas.

Já no quantitativo por Unidades Federativas (UFs) apenas da região Nordeste do país, foi contabilizada a abertura de 334.580 empresas no mesmo período. O RN se encontra em 6º lugar, ficando atrás da Paraíba, que registrou 26.834 novas empresas. Na visão nacional, o RN teve uma queda de -2,5% de variação em 2023, comparado com o mesmo período em 2022.

De todo o Nordeste, a Bahia foi líder em quantidade de aberturas, com o total de 93.388 registros de novas empresas.

No primeiro semestre de 2023, 2.117.073 empresas foram criadas no país. Porém, segundo a Serasa Experian, apesar do quantitativo de novas empresas, os Microempreendedores Individuais (MEIs) ainda seguem na liderança com a maior quantidade de empreendimentos abertos na mesma etapa do ano, atingindo o total de 77,0%.

Segmento líder na abertura de novas empresas

Ainda segundo o levantamento da Serasa Experian, o segmento de “Serviços de Alimentação”, que compreende atividades como lanchonetes, restaurantes, food trucks e bares, foi o segmento que mais registrou aberturas no país durante os primeiros seis meses deste ano, totalizando 140.808 novos negócios.

O quantitativo do segmento de “Serviços de Alimentação” representa 6,6%, com média de 1.136 registros por dia útil, liderando o ranking de segmentos por nascimento de novas empresas.

De acordo com Cleber Genro, o segundo vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas da Serasa Experian, a criação de empreendimentos nos setores que mais cresceram mostra que a tendência de ‘Serviços’ ganha protagonismo e deve continuar.

“Principalmente pelo baixo investimento necessário e velocidade do retorno, que pode ser mais rápido, especialmente na área da alimentação”, explicou Cleber.

Em uma análise geral por segmentos, “Serviços” ficou em evidência, representando 71,7% das novas empresas e com o crescimento de 5,8% em relação ao mesmo período em 2022. O setor também ficou acima do “Comércio” (20,8%) e “Indústria” (6,3%).

Agora RN