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Categoria: Economia

Pesquisa de Preço da Cesta Básica em Natal aponta preço médio de R$ 426,56

FOTO: ALESSANDRO MARQUES

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou uma pesquisa de preços da cesta básica na capital e encontrou um valor médio de R$ 426,56. Este valor representa uma reduçãoo de R$ 2,49 em relação ao preço médio do mês anterior, sendo o segundo mês consecutivo de redução nos preços desde o início do ano.

A pesquisa, conduzida pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, acompanha mensalmente os preços de quarenta itens que compõem a cesta básica no comércio da cidade. A pesquisa abrange 26 estabelecimentos comerciais da capital, e são coletados preços de 40 itens da cesta básica, classificados em quatro categorias: mercearia, açougue, higiene/limpeza e hortifrúti. Ao todo, são pesquisados 8 hipermercados, 7 atacarejos e 11 supermercados de bairro, contemplando todas as zonas da cidade.

A categoria mercearia teve em seus preços algumas elevações em relação ao mês anterior como: Arroz agulhinha tipo 2 (kg), aumento de 3,26%; Açúcar cristal (kg), aumento de 2,11% e o Pacote de café de 250 g, com maior variação encontrada de R$ 7,69%

Já para a categoria açougue, os produtos com preços elevados em relação ao mês passado incluem: a carne de primeira alcatra (kg), aumento de 2,88%; Carne de sol (kg), aumento de 1,45%; Frango congelado inteiro (kg), aumento de 0,11%; Filé de merluza (kg) aumento de 5,01%.

Nas categorias de higiene/limpeza e hortifrúti, tiveram reduções de 2,87% e 7,76%, respectivamente. Na categoria de hortifrúti, embora nove itens apresentassem redução, a batata-inglesa (kg) e a batata-doce (kg) destacaram-se com aumentos de R$ 2,18 e R$ 0,42, respectivamente, com preços de R$ 10,61 e R$ 5,79.

Para o primeiro semestre, o preço médio da cesta básica foi de R$ 426,99, alcançando seu maior valor em abril, que foi de R$ 433,64. Em junho, foram observadas alterações no preço médio ao longo das quatro semanas pesquisadas. Dessa forma, no começo do mês o preço médio encontrado foi de R$ 433,65, na segunda semana, observou-se queda e chegou a um preço de R$ 429,50. Já na terceira e quarta semanas seguiu tendência de baixa sendo observado uma redução nos preços, ficando por R$ 421,86 e 421,22, respectivamente.

O Núcleo de pesquisa considera que o aumento da oferta de itens hortifrúti em maio e junho contribuiu para a redução dos preços desses produtos. Entretanto, outros produtos como arroz, açúcar, café e carne registraram aumentos devido a condições climáticas adversas e ao alto valor do dólar, que encarecem o transporte de alimentos, afetando os preços ao consumidor final.

Os consumidores devem adotar estratégias de compra, aproveitando as informações fornecidas pelo Núcleo de Pesquisa e acompanhando as variações de preços ao longo da semana e em dias específicos. Para mais detalhes, a pesquisa completa, dúvidas ou denúncias, o consumidor pode entrar em contato pelo WhatsApp (84) 98812-3865, e-mail [email protected] ou presencialmente na sede do órgão na Rua Ulisses Caldas, 181, bairro Cidade Alta.

Dívidas no cartão de crédito poderão ser pagas em outro banco a partir desta segunda. Saiba como fazer

FOTO: DIVULGAÇÃO

Os clientes com dívidas no cartão de crédito poderão a partir dessa segunda-feira (1°) realizar a portabilidade do saldo rotativo para outras instituições financeiras. A possibilidade, determinada pelo Conselho Monetário Nacional em dezembro do ano passado, visa ajudar o devedor a conseguir melhores juros e formas de pagamento.

Os interessados podem procurar uma instituição financeira que ofereça juros menores ou melhores condições de pagamento e pedir uma proposta. Com isso em mãos, o consumidor pode ir atrás do banco onde está devendo e ver se recebe uma contraproposta para quitar a pendência. Se o cliente decidir transferir esse saldo devedor para outra instituição, a operação vai ser de graça.

Os juros do crédito rotativo, em abril deste ano, somaram 423,5% ao ano. O presidente da Associação Nacional de Assistência aos Superendividados (Anas), Sérgio Gradovski, destaca os perfis que lideram o ranking de superendividamento. “O funcionário público, aposentado ou pensionista não precisa fazer a análise de crédito. Eles têm o salário garantido. Então muitos deles acabam emprestando para filho, para irmão, para compadre”, diz ele.

Segundo a associação, nove em cada 10 brasileiros estão superendividados. Se você está nesse grupo, o educador financeiro Francisco Rodrigues explica os primeiros passos para se livrar dos juros abusivos.

“Antes de ir para o banco negociar, de procurar as instituições credoras, eu vou o que: fazer um levantamento, uma faxina financeira do que eu devo, fazer um levantamento de cartões, de tudo que eu devo de consignado, empréstimo pessoal, se eu devo terceiros ou não, e aí vou fazer um planejamento de médio e longo prazo”, afirma.

Com informações do SBT News

Conta de luz terá bandeira amarela em julho e subirá R$ 1,88 a cada 100 KW/h, informa Aneel

FOTO: DIVULGAÇÃO

A conta de luz terá bandeira amarela em julho, com custo extra de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos, informou o Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (28).

Segundo o governo, a decisão ocorre por condições menos favoráveis para a geração de energia no país com previsão de escassez de chuvas e inverno com temperaturas mais altas.

Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde.

“A bandeira amarela foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (em cerca de 50%) e pela expectativa de crescimento da carga e do consumo de energia no mesmo período”, informou a Aneel.

“Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas superiores à média histórica do período, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais”.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil.

O modelo reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

CNN

Governo Lula tem rombo astronômico de R$ 280 bilhões em maio, mesmo com aumento de receita

FOTO: RICARDO STUCKERT

O deficit primário, que exclui o pagamento de juros da dívida, alcançou R$ 280,2 bilhões no acumulado de 12 meses, o maior valor desde julho de 2021 (quando totalizou R$ 305,5 bilhões). O Banco Central divulgou esses dados em seu relatório de estatísticas fiscais nesta sexta-feira, 28 de junho de 2024.

O setor público consolidado, composto por União, Estados, municípios e estatais, registrou um deficit primário de R$ 1,062 trilhão nos últimos 12 meses até maio. Esse é o maior saldo negativo da série histórica, iniciada em 2002. Mesmo excluindo os juros da dívida, o rombo nas contas públicas está em alta e atingiu o maior valor desde junho de 2021.

Em maio, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deficit continuou a crescer, apesar da arrecadação recorde de R$ 203 bilhões no mês, a maior desde 1995.

O deficit nominal, que inclui os juros da dívida, corresponde a 9,57% do Produto Interno Bruto (PIB). Em abril, o saldo negativo havia sido de R$ 1,043 trilhão. O pagamento de juros da dívida, que totalizou R$ 781,6 bilhões nos últimos 12 meses até maio, é o maior valor registrado na série histórica.

Esse aumento nos juros da dívida é, em parte, explicado pela taxa básica de juros, a Selic, que permanece em 10,5% ao ano.

Em maio, o país registrou um deficit nominal de R$ 138,3 bilhões, o maior para o mês desde 2020. O setor público gastou R$ 74,4 bilhões com o pagamento dos juros da dívida. O deficit primário (sem considerar os juros) foi de R$ 63,9 bilhões, também o maior valor para o mês desde 2020.

O recorde histórico do deficit nominal, corrigido pela inflação, ocorreu em outubro de 2020, quando atingiu R$ 1,299 trilhão nos últimos 12 meses. Já o recorde do deficit primário (excluindo a dívida pública) foi em dezembro de 2020, somando R$ 887,5 bilhões no acumulado de 12 meses.

Com informações e imagens de Poder 360

Extrema pobreza no RN caiu para 6,3% em 2023

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A taxa de extrema pobreza no Rio Grande do Norte caiu para 6,3% em 2023. O número é o menor entre os nove estados da região Nordeste. Em números absolutos, 301.555 pessoas saíram da condição mais grave de pobreza, o que representa uma redução de 56,9% no comparativo com 2021. As conclusões são de um levantamento elaborado pelo Centro de Estudos de Desenvolvimento do Nordeste, vinculado à Fundação Getúlio Vargas, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE.

As linhas de pobreza adotadas na análise consideram os parâmetros recomendados pelo Banco Mundial, isto é, de 2,15 dólares/dia para o índice de extrema pobreza, e de 6,85 dólares/dia para o de pobreza. Todos os valores consideram a medida de paridade de poder de compra (2017) e foram ajustados a preços médios de 2023, levando em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação no Brasil, destaca o estudo.

Com base nesses critérios, em 2019 havia 422.336 pessoas em situação de pobreza extrema no RN, número que pulou para 530.017 em 2021, pior ano da Covid-19 no Brasil. Em 2023 esse contingente caiu para 228,4 mil, menor nível da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.

O estudo aponta o Bolsa Família turbinado, implantado em março do ano passado pelo governo do presidente Lula, como o fator predominante de combate à pobreza no Nordeste. Em 2023, o Governo federal transferiu R$ 3,4 bilhões a famílias em situação de vulnerabilidade social do Rio Grande do Norte, através do Bolsa Família. Quase o mesmo valor (R$ 3,7 bilhões) repassado pelo Tesouro Nacional aos 167 municípios potiguares, via Fundo de Participação (FPM).

Ações dos governos estaduais também contribuíram para isso. No Rio Grande do Norte, as diretrizes desde os primeiros dias de gestão da governadora Fátima Bezerra, têm como foco preferencial programas destinados à melhoria das condições de vida da população de baixa renda.

No pós-pandemia, a Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN) investiu R$ 60,1 milhões por meio de financiamento em condições especiais a pequenos empreendedores, entre eles, agricultores familiares, pescadores, marisqueiras e donos de pequenas embarcações de pesca.

No âmbito da agricultura familiar, o governo atua no sentido de fomentar a inclusão socioprodutiva, fortalecer as cadeias produtivas e incentivar a formalização dos pequenos empreendimentos rurais, através de programas como o Pecafes, Programa de Compra Governamentais; Minha Terra Legal; Crédito Fundiário; distribuição de sementes para a produção de alimentos saudáveis e assistência técnica e extensão rural. No RN, segundo dados do IBGE, de cada 100 estabelecimentos agropecuários, 80 são tocados pelo produtor e família.

Além disso, a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) desenvolve outras ações voltadas para o combate à fome e à desnutrição, como os restaurantes populares e a distribuição de leite para famílias em situação de vulnerabilidade no RN. O Programa do Leite distribui mais de 380 mil litros por mês, beneficiando 76 mil famílias e representando um investimento de 81 milhões/ano. O Restaurante Popular conta com 113 unidades em 51 municípios e investimento anual em torno de R$ 63 milhões.

“Esse conjunto de ações fez com que a redução da extrema pobreza no Rio Grande do Norte fosse mais forte do que em outras unidades da federação”, diz o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (SEDRAF), Alexandre Lima.

O Rio Grande do Norte tem 50.680 estabelecimentos rurais (80% do total) caracterizados como familiar. De acordo com o Censo Agropecuário do IBGE-2017 (último realizado), havia naquele ano 145 mil pessoas ocupadas nessas propriedades. Esse número subiu para 400 mil, conforme estimativa da Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares (Fetarn). Para o presidente da entidade, Erivan do Carmo Silva, a agricultura familiar tem papel importante na luta contra a pobreza e também no combate ao êxodo rural. Ele disse que a pauta do Grito da Terra de 2024 aponta para a necessidade de ampliação das políticas públicas voltadas para o campo.

O diretor-geral da Emater, César Oliveira, informou que em parceria com o governo federal, o governo do RN está atuando nesse sentido com a implantação do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, “que chamamos de a porta de saída do Bolsa Família.” O programa combina duas ações: acompanhamento social e produtivo e transferência direta de recursos financeiros não-reembolsáveis, no valor de R$ 4,6 mil, para que as famílias rurais mais pobres possam desenvolver seus projetos produtivos.

No caso da pobreza, houve redução de 13,4%. No pós-pandemia, 244.122 pessoas deixaram essa condição no RN. O levantamento do Centro de Estudos de Desenvolvimento do Nordeste mostra ainda que o Rio Grande do Norte tem a menor taxa de pobreza entre os estados do Nordeste (43,5%), enquanto a média regional é de 47,4%; na Paraíba, 47,5% e no Ceará, 48,2%.

Agora RN

Preço do arroz em Natal tem alta de 30,9% em 12 meses

FOTO: GETTY IMAGES

O preço do quilo do arroz em Natal acumulou alta de 30,9% em 12 meses na capital potiguar, de acordo com o mais recente levantamento feito pelo Dieese, em maio deste ano. De acordo com especialistas ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE, as variações climáticas no Rio Grande do Sul, um dos principais produtores do produto no País, são os principais responsáveis pela alta registrada em Natal. As famílias de menor renda são as mais afetadas, uma vez que elas comprometem a maior parte do rendimento com alimentação, bem como pelo fato de o arroz ser um dos itens básicos da mesa dos potiguares.

Os dados divulgados pelo Dieese apontam que além do arroz, outros itens da cesta básica registraram aumento no período de 12 meses finalizado em maio deste ano. O campeão foi o tomate (65,18%), mas banana (com alta de 20,93%), açúcar (alta de 13,55%) e café (9,26%) também sofreram elevações.

Feijão, óleo e carne registraram queda no período de 12 meses (de 17,64%, 16,23% e 8,22%, respectivamente). O valor da cesta básica, no mesmo recorte, aumentou 6,30%. Levando-se em conta apenas os cinco primeiros meses de 2024, a alta foi de 15,11%.

Com informações da Tribuna do Norte

Contas do governo Lula fecham maio com rombo de R$ 61 bilhões, pior resultado da história sem pandemia

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As contas do governo federal registraram um déficit primário em maio. No mês passado, a diferença entre receitas e despesas ficou negativa em R$ 60,9 bilhões, após um superávit de R$ 11 bilhões em abril.

O saldo, que inclui as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, foi o pior desempenho em termos reais para maio desde 2020 e o segundo pior resultado na série histórica do Tesouro, iniciada em 1997. Em maio de 2023, o déficit foi de R$ 45 bilhões, em valores nominais.

O resultado de maio quase coincidiu com a expectativa do mercado financeiro, que projetava um déficit de R$ 58,1 bilhões. O dado de abril ficou dentro das estimativas, que variavam de um déficit de R$ 70 bilhões a R$ 25,5 bilhões.

No acumulado do ano até maio, o governo federal teve um déficit de R$ 29,9 bilhões, o pior resultado desde 2020. No mesmo período do ano passado, o resultado foi positivo em R$ 1,8 bilhão, em termos nominais.

Em maio, as receitas tiveram um aumento real de 8,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve um avanço real de 8,5%. Já as despesas subiram 14% em maio, descontada a inflação, e 13% no acumulado dos cinco meses.

Nos 12 meses até maio, o governo registrou um déficit de R$ 268,4 bilhões, equivalente a 2,36% do PIB. Desde janeiro de 2024, o Tesouro passou a informar a relação entre o volume de despesas e o PIB, buscando a estabilização dos gastos públicos.

No acumulado dos últimos 12 meses até maio, as despesas obrigatórias somaram 18,6% do PIB, enquanto as discricionárias do Executivo alcançaram 1,8% do PIB.

Para 2024, o governo tem duas metas. A primeira é um resultado primário neutro (0% do PIB), permitindo uma variação de 0,25 ponto percentual para mais ou menos, com um limite de déficit de até R$ 28,8 bilhões. A segunda meta é um limite de despesas fixado em R$ 2,089 trilhões.

No último Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, publicado em maio, o Ministério do Planejamento e Orçamento estimou um déficit de R$ 14,5 bilhões nas contas deste ano, equivalente a 0,1% do PIB.

Detalhes

As contas do Tesouro Nacional, incluindo o Banco Central, registraram um superávit primário de R$ 45 milhões em maio. No acumulado do ano, o superávit primário das contas do Tesouro Nacional (incluindo o BC) é de R$ 123,324 bilhões.

O INSS teve um déficit de R$ 61,027 bilhões em maio e um resultado negativo de R$ 153,322 bilhões nos primeiros cinco meses de 2024.

As contas do Banco Central registraram um superávit de R$ 129 milhões em maio e um déficit de R$ 117 milhões nos primeiros cinco meses de 2024.

Terra Brasil Notícias

Produção industrial potiguar intensifica crescimento em maio e otimismo de empresários aumenta, aponta FIERN

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A Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI, mostra que, na percepção dos empresários do setor, a produção da indústria potiguar registrou o terceiro crescimento consecutivo em maio, com o indicador mensal avançando de 51,9 para 59,9 pontos. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou de 76% para 77% e o emprego cresceu pelo quinto mês seguido. Ao mesmo tempo, os estoques de produtos finais caíram e ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria.

Com o aumento da produção e da UCI, por um lado, e a queda nos estoques, que ficaram aquém do desejado, por outro, as expectativas dos empresários industriais em relação aos próximos seis meses estão ainda mais otimistas em junho do que no levantamento anterior. Dessa maneira, são esperadas ampliação da demanda, das compras de matérias-primas, crescimento do número de empregados e das exportações. A intenção de investimentos também aumentou.

Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observam-se tendências convergentes, com a produção das pequenas indústrias voltando a crescer em maio, inclusive com intensidade mais forte do que as médias e grandes. As expectativas otimistas em relação aos próximos seis meses também são comuns aos dois grupos. Quanto às distinções entre ambos, nas indústrias de pequeno porte a UCI se manteve estável em maio e os estoques de produtos finais continuaram equilibrados. Por sua vez, as médias e grandes empresas assinalaram aumento na UCI e queda no nível dos estoques.

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados em 19/06 pela CNI para o conjunto do Brasil, observam-se tendências divergentes no campo da produção, mas expectativas otimistas nos dois grupos. A produção nacional, sob impacto dos eventos climáticos na Região Sul, caiu de 51,2 para 47,4 pontos, após dois meses de crescimento; o emprego também caiu e a UCI recuou de 70% para 69%. No entanto, com os estoques em recuo e abaixo do desejado, as expectativas dos empresários em relação aos próximos seis meses são também otimistas em junho, ainda que tenham avançado com menor intensidade relativamente às perspectivas dos empresários potiguares.

Evolução mensal da Indústria

Os resultados da Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, realizada entre os dias 4 e 12 de junho de 2024, mostram que a produção industrial do conjunto do setor registrou o terceiro crescimento consecutivo em maio.

O indicador de evolução da produção avançou 8,0 pontos entre abril e maio de 2024, ao passar de 51,9 para 59,9 pontos, revelando expansão da atividade produtiva (valores acima de 50 pontos indicam aumento). Em relação a maio de 2023, o índice cresceu 7,8 pontos (52,1 pontos). O comportamento é convergente nos dois portes pesquisados: as pequenas empresas com índice de 62,5 pontos (contra 45,0 pontos do mês anterior) e as médias e grandes com 59,1 (ante 54,2).

O indicador de evolução do número de empregados subiu 4,6 pontos em maio de 2024, passando de 52,3 para 56,9 pontos, sinalizando aumento no emprego. Na comparação com maio de 2023, o indicador aumentou 8,3 pontos (48,6 pontos). As pequenas empresas apontaram estabilidade, enquanto as médias e grandes empresas reportaram crescimento no número de empregados, com indicadores de 50,0 e 59,1 pontos, respectivamente (ante 40 e 56,3 pontos, nessa ordem, da Sondagem de abril).