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Categoria: Economia

Cesta Básica acumula alta de 4,56% desde o início do ano na capital potiguar

FOTO: ALESSANDRO MARQUES

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa sobre o preço da cesta básica na capital e identificou um aumento nos últimos três meses, com acumulado que chega a 4,56%.  Em janeiro, a equipe do Núcleo de pesquisa do Procon Natal identificou um preço médio da cesta básica de R$ 416,11 e um aumento de 1,35% com relação ao mês anterior; em fevereiro o aumento foi de 2,58%, com um preço médio de R$ 427,13, e este mês de março o preço médio encontrado foi de R$ 429,44, com variação de 0,54%.

Nas quatro semanas pesquisadas deste mês de março foi observado alteração no preço médio da cesta básica, a primeira semana do mês foi de R$ 432,40, já a segunda o preço médio foi de R$ 430,94, na terceira semana alta novamente indo para R$ 431,22, e na última semana foi identificado outra redução, chegando a R$ 423,18. Para o Núcleo de pesquisa é comum encontrar a primeira semana com alta de preço dos produtos comercializados, assim como na última semana os preços estarem menores.

O Núcleo de pesquisa, acompanha semanalmente, 26 estabelecimentos comerciais da capital, coletando os preços de 40 itens que compõem a cesta básica, classificados em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifrúti.  São pesquisados mensalmente três segmentos: 8 hipermercados, 7 atacarejos e 11 supermercados de bairro, contemplando as quatro zonas da cidade.  No site www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa o consumidor encontra a pesquisa detalhada sobre os preços e locais com as variações de valores comercializados. É permitido cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.

Produtos que compõem a cesta básica e contribuíram para o aumento de preço em março foram, por exemplo, o feijão carioquinha kg, com preço médio de R$ 9,47, e no mês anterior era de R$ 9,37, representando uma variação de 1,06%. A carne de primeira também contribuiu, para o aumento: a pesquisa encontrou uma variação de 2,45%: em março o preço médio foi de R$ 43,88 e no mês de fevereiro custava em média 42,80.

A categoria que mais contribui com o aumento registrado nesta última pesquisa foi a de hortifrúti, com uma variação de 9,23% de um mês para o outro. Onze do total dos produtos que compõem a categoria estiveram mais caros nesse mês de março, com destaque para o tomate e a cebola com variação de 36,82% e 19,62%.

O Procon natal no mês de março calculou o poder de compra do trabalhador com o salário mínimo atual para suprir as necessidades alimentares básicas de uma família de quatro pessoas durante um mês. Com relação ao preço da cesta básica o custo é de 32,88% e isso representa 66,91 horas de trabalho no mês. A análise é feita levando em conta a cesta básica dos natalenses com 40 itens e o salário mínimo de R$1.412,00. Neste mesmo período no ano passado, comparando com o salário mínimo da época, o custo para o trabalhador era de 35,69%.

O objetivo do Procon Natal com essa pesquisa é monitorar os estabelecimentos, promovendo o consumo consciente com informação prévia sobre os preços praticados na capital, fornecendo assim subsídios na hora de sair às compras. Para mais detalhes, a pesquisa completa, assim como dúvidas ou denúncias, o consumidor deve entrar em contato pelo WhatsApp (84) 98812-3865, e-mail [email protected] ou presencial na sede do órgão na rua Ulisses Caldas, 181 no bairro de Cidade Alta.

Com alta na refinaria e novo valor de ICMS, gasolina sobe quase R$ 0,40 por litro no RN

FOTO: DIVULGAÇÃO

No primeiro trimestre de 2024, o custo do litro da gasolina no Rio Grande do Norte acumula um aumento de R$ 0,394 por litro, incluindo reajustes na refinaria e o aumento do valor AdRem do ICMS. Considerando os valores médios do início do ano, estes quase R$ 0,40 centavos por litro, equivalem a um aumento de 6,72% nos três primeiros meses do ano (1,8 vezes a inflação prevista para todo o ano de 2024).

No mesmo período, os postos de combustíveis do estado repassaram R$ 0,31 em média por litro, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, absorvendo o restante do aumento como forma de mitigar a natural queda nas vendas que ocorre quando há elevação de preços nas bombas. Dos quase R$ 0,40 centavos que a gasolina subiu no primeiro trimestre, R$ 0,242 equivalem ao reajuste acumulado (quatro aumentos e três reduções, conforme o quadro abaixo) na refinaria Clara Camarão.

Já os R$ 0,152 restantes dizem respeito ao aumento, a partir de 1º de fevereiro, da alíquota AdRem do ICMS que passou (em todo o Brasil) de R$ 1,22 para R$ 1,3721 por litro. Com isso, o valor fixo passou a corresponder, tomando por base o valor médio do preço da gasolina nas bombas potiguares apurado pela ANP em 30 de março, a 22,2% ou 2,2 pontos percentuais acima do modal de 18% de ICMS praticado pelo Estado.

Tribuna do Norte

Preço da banana sobe 24% em um período de 12 meses

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Comprar um produto a preço de banana atualmente não significa dizer que o cliente irá pagar mais em conta. Isso porque a fruta, a depender do tipo, já acumula alta de mais de 20% no período de 12 meses encerrado em fevereiro deste ano. Os dados compõem Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE. A banana da terra foi a que registrou maior aumento de preço no período, de 24,16%. A banana d’água, com elevação de 15,9% no mesmo recorte e a banana prata, cujo preço subiu 15,79%, vêm em seguida. Já a banana maçã registrou aumento de 14,37% em valores de venda entre março de 2023 e fevereiro último.

Segundo o economista Robespierre do Ó, as chuvas registradas nas regiões produtoras são o principal fator de impacto para a alta. Ele também explica que, a depender do tipo da fruta, deve ser levado em conta o período de safra de cada um. “Se observarmos as principais regiões produtoras de banana, como São Paulo, Bahia e Minas Gerais, houve uma quantidade enorme de chuvas que provocou dois problemas: quebra de produção e dificuldade de escoamento dela”, explica o especialista.

Como boa parte dessa produção está em regiões de serra, as precipitações que provocam alagamentos, geram dificuldades para retirada da fruta. Também são comuns deslizamentos de terras nas áreas de produção que podem destruir plantações. “Ou seja, um dos fatores para essa alta é o reflexo do início das chuvas, provavelmente. A conseqüência é o aumento de custos. A entressafra também influencia, mas nesse caso é preciso olhar a particularidade do produto”, complementa Robespierre do Ó.

Quem vende a fruta diz que os clientes sentem os efeitos e reduzem o consumo. O feirante Joab Silva comercializa a banana prata e relata que está bem mais cara do que há 45 dias. “Eu comprava a unidade a R$ 0,17 e agora custa R$ 0,35. A gente repassa para o cliente a uma média de R$ 0,65. Eles reclamam muito. Quem compra de 30 a 40 unidades, está levando apenas 10, o equivalente a uma palma”, conta.

Para quem decidiu manter o consumo como antes, o jeito é colocar a mão no bolso sem receios. “Faz alguns meses que eu tenho percebido o aumento de preços. Só estou pesquisando para encontrar onde a banana esteja sendo vendida com melhor qualidade, mas não dá para deixar de levar. Religiosamente, tenho a fruta toda semana em casa, porque a outra opção seria não comer”, explica o comerciante Paulo Raposo.

A dona de casa Graça Bezerra também não dispensa o item, mesmo reconhecendo que está pagando mais caro. “O preço aumentou muito nos últimos meses, mas o pessoal lá de casa gosta, então, tem que levar”, afirmou ela, em tom de reclamação.

As queixas não passam despercebidas. Afrânio de Araújo, que é feirante há quase 40 anos, diz que os clientes não têm gostado nada da alta, mas pontua que é impossível deixar de repassar os custos para os consumidores. “Alguns tipos que a gente comprava por R$ 100 o milheiro (80 palmas), hoje compra na faixa dos R$ 170. A prata, a mais procurada, chega com uma média de R$ 300 a R$ 400. E aí, o jeito é repassar para os clientes, que reclamam muito”, diz.

Contudo, ele reforça que nas gôndolas dos supermercado está ainda mais caro. “Semana passada encontrei a palma a R$ 8. Aqui [na Feira das Rocas], a depender do tipo, chega a R$ 4. A partir de maio, começa a safra de algumas espécies, a situação melhora e a palma não passa dos R$ 2”, prevê Afrânio.

Situação transitória

Para o economista Robespierre do Ó, à medida que as chuvas se estabilizarem nas áreas de produção, os preços devem se normalizar. Ele sublinha que a redução no consumo também tende a empurrar os preços para baixo.

“Esta, provavelmente, é uma situação transitória. Quando a situação de escoamento melhorar, os preços se normalizam”, diz o economista.

Outro ponto é que a lei da oferta e da procura deve vigorar, visto que não há um produto natural que substitua a banana. “Por isso, as pessoas tendem a diminuir a compra do produto. Quem comprava uma dúzia, tende a comprar meia dúzia. Isso também faz com que os preços voltem a se estabilizar”, esclarece.

Números

Acumulados em 12 meses (período encerrado em fevereiro de 2024)

Banana da terra:

24,16%

Banana d’água:

15,9%

Banana maçã:

14,37%

Banana prata:

15,79%

Com informações da Tribuna do Norte

Interdição da ponte derruba comércio no bairro do Alecrim

FOTO: DIVULGAÇÃO

Comerciantes do Alecrim, um dos principais polos econômicos de Natal, apontam queda no faturamento e transtornos com as obras de reparação e restauro na Ponte Presidente Costa e Silva, a Ponte de Igapó. Para empresários e trabalhadores, os serviços afetam a chegada de colaboradores e eventuais clientes. O faturamento teve queda de pelo menos 30% a 40% com as obras, segundo estimativas da Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (Aeba).

Para empresários e trabalhadores, com apenas um dos lados da ponte funcionando, o fluxo de veículos e transporte público é reduzido de maneira significativa, o que faz com que potenciais clientes acabem indo para outros mercados.

“Sofremos em torno de 30 a 40% com as interdições em todos os momentos, somando tudo. E esse número tende a crescer em 2024, se não tiver agilidade na obra. Os prejuízos impactam tanto no fluxo de cliente quanto nas vendas no atacado e varejo”, aponta Matheus Feitosa, presidente da entidade, que cobra uma maior divulgação acerca de conclusão, cronograma e andamento de etapas sobre a obra.

“O grande fluxo de quem vinha da zona Norte para o Alecrim utiliza a ponte velha. E ir pela ponte nova encarece a viagem. O Alecrim hoje fecha às 17h porque se o funcionário sai aqui às 18h ele chegará em casa às 22h. Torna inviável para ele. O Alecrim teve que abrir mão, fechando uma hora mais cedo. Isso já afeta vendas. Quando você diminui, quer dizer que pode se abrir mão de um funcionário, porque sua escala diminui. Provavelmente empresários precisaram demitir. Tudo tem consequência. A queda de funcionários tem diminuição de circulação de dinheiro no mercado. É uma cadeia”, acrescenta Derneval Junior, empresário do Alecrim.

Trabalhadores do Alecrim também são impactados com a obra e acabam correndo riscos de se atrasarem para o expediente. Para o vendedor Walter Silva, 18 anos, morador de Extremoz, a situação se torna complicada quando ele perde o trem que o traz da sua casa para o Alecrim. “Quando perco o trem preciso vir de ônibus. Pego a ponte de Igapó, um trânsito grande”, cita.

Nas últimas semanas, a Prefeitura de Natal chegou a questionar o canteiro de obras do Dnit na Justiça Federal. Na ação, o Município alegou que a interdição está afetando diretamente a rotina dos 350 mil habitantes da Zona Norte da capital, bem como o comércio circunvizinho e de outras áreas, como a do Bairro do Alecrim, impactando diariamente trabalhadores e consumidores que se deslocam de uma região a outra da cidade. A região já sofria meses antes com a interdição da Avenida Felizardo Moura, que estava em obras de readequação, feitas pela Prefeitura.

Em nota, o DNIT disse que as obras na Ponte Costa e Silva, iniciadas em setembro de 2023, estão dentro do cronograma previsto. “Não há atrasos significativos, e o prazo inicial de 18 meses permanece mantido. Atualmente, 61 trabalhadores estão empenhados na construção, com horário de trabalho das 8h às 12h e das 14h às 18h de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 8h às 12h”, disse o órgão.

“A respeito da liberação das faixas, tendo em vista o processo sobre o assunto, é necessário aguardar pela decisão da Justiça a respeito. Importante ressaltar que o Departamento apresentou as justificativas técnicas que embasaram a execução da obra como está sendo realizada, de modo que possa cumprir o cronograma proposto e entregar, o quanto antes, a ponte totalmente recuperada e segura aos usuários da rodovia”, acrescentou.

Tribuna do Norte

Chuvas e bloqueio na BR-304 vão interferir em preços nos supermercados do RN, diz Assurn

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O desabamento da ponte na BR-304, na altura do município de Lajes, vai acarretar no aumento dos preços nos supermercados no Rio Grande do Norte. A informação é do presidente da Associação dos Supermercados do estado (Assurn), Mikelyson Góis. O motivo será o aumento do frete e a consequente dificuldade no abastecimento de certos produtos.

Segundo o presidente da Assurn, não é possível apontar qual será o encarecimento percentual dos produtos, já que o frete varia de acordo com o produto, com a forma como os supermercadistas fazem a compra e a periodicidade das entregas. Contudo, a tendência é que os pequenos comerciantes sintam mais os reflexos, já que os pequenos fornecedores, em tese, também sentem mais os efeitos do aumento das distâncias (e consequentes custos) para os fretes.

“Não sei mensurar quanto vai ser o impacto, mas que vai, vai. Principalmente porque aquela área de Mossoró e cidades vizinhas são produtoras de muitas frutas e compramos de lá. Então, com as chuvas, há área de alagamento e já prejudica a produção, havendo a diminuição da oferta e naturalmente já afeta nos preços. Sem contar nem com a logística. Com a interrupção, será um desvio de mais de 100km, então tudo será levado em conta. Talvez não hoje ou amanhã, mas nessa semana haverá a diferenciação nos preços desses produtos”, explicou o presidente da Assurn.

Até o momento, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit) não estimou quanto tempo será necessário para liberação do trecho da BR-304. Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), as chuvas de março foram 45% maior do que a média esperada para o mês no estado.

Tribuna do Norte

Refeição por quilo sobe 40% desde 2020 ante inflação de 29% no período

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O preço médio do self-service por quilo aumentou 40,84% entre janeiro de 2020 e fevereiro deste ano em São Paulo. No mesmo período, o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), do IBGE, registrou avanço de 29,38%. Além disso, de fevereiro de 2023 a fevereiro de 2024, a variação média para este tipo de refeição foi de 7,64%. A inflação no mesmo período ficou em 4,66%, também segundo o INPC-IBGE.

Os dados fazem parte da nona edição da pesquisa de preços de refeições feita pelo Procon-SP, com base em uma amostra de 350 restaurantes da capital paulista. Ela constatou, em fevereiro deste ano, um preço médio de R$ 80,32 do quilo nos estabelecimentos que foram alvo da análise.

O levantamento, realizado em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), coletou os preços médios praticados para os tipos de refeições mais comuns. São eles o self-service por quilo, o self-service com preço fixo, o prato executivo de frango e o prato feito, o popular “prato do dia”.

O preço médio do prato feito aumentou 2,82% entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano. A maior variação ocorreu no centro (9,27%). Entretanto, o valor médio mais alto foi encontrado na região oeste de São Paulo.

Em um ano, o preço médio do prato feito sofreu variação de 7,98%. Em fevereiro do ano passado, ele era de R$ 27,31. No mesmo mês de 2024, foi para R$ 29,49. O aumento, observa o Procon-SP, foi maior que o INPC-IBGE, de 4,66% para o período.

Metrópoles

Pequenos negócios potiguares acumulam 2,4 mil vagas geradas no primeiro bimestre

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As micro e pequenas empresas continuam determinando as configurações do mercado de trabalho no RN. Nos dois primeiros meses do ano, os pequenos negócios foram responsáveis por abrir 2.466 novas vagas, ultrapassando o saldo geral de empregos no primeiro bimestre, que foi de 1.463 novos empregos gerados. Somente em fevereiro, o segmento criou 958 novas frentes de trabalho com carteira assinada, volume bem acima do saldo geral de vagas no RN no segundo mês do ano, 283 vagas.

As informações estão no Mapa do Emprego do RN, publicação elaborada pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, que nesta edição apresentada os dados do mercado de trabalho potiguar no segundo mês do ano a partir dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro, divulgados na quarta-feira (27).

O volume de novos trabalhadores contratados nas micro e pequenas empresas no primeiro bimestre é 4% maior se comparado com o montante de vagas acumuladas no mesmo período do ano passado, quando os pequenos negócios do estado geraram 2.366 empregos formais.

De acordo com o informativo do Sebrae, nesse mesmo intervalo, às grandes empresas acumulam saldo de 96 vagas abertas, enquanto a abertura de novos postos de trabalho nas médias empresas registrou déficit de vagas. Foram perdidos 1.099 empregos nas empresas desse porte. Por isso, o saldo geral de empregos no estado no bimestre foi de 1.463 postos de trabalho criados, quantitativo que representa um aumento de 1.119% em relação ao primeiro bimestre de 2023.

Em fevereiro, o total de novas vagas abertas no estado somam apenas 283 novos empregos. Um recuo de 37% no comparativo com fevereiro do ano passado. O volume é o resultado de 17.527 admissões contra 17.244 desligamentos no mesmo mês.

A maior parte das oportunidades geradas no segundo mês do ano ocorreu no setor de serviços, que abriu 1.128 novos empregos, sendo 193 deles na área de educação básica (ensino fundamental). Por outro lado, o setor agropecuário apresentou resultado negativo. Foram 1400 vagas encerradas nesta atividade.

O comércio encerrou fevereiro com um saldo de 335 vagas abertas, Com destaque para o comércio varejista de mercadorias em geral, sobretudo produtos alimentícios. A indústria obteve um saldo de 208 vagas, enquanto que o saldo na construção civil foi de 12 vagas criadas no mês.

O Mapa do Emprego do RN mostra que a maioria das vagas criadas no estado foi aberta na capital, que abriu 710 novos postos de trabalho em fevereiro deste ano. A geração de novas oportunidades de trabalho também foi positiva em Parnamirim, com 204 vagas, Currais Novos (184 empregos), São José de Mipibu (91 vagas) e Alto do Rodrigues, que registrou um saldo de 64 empregos.

No ranking dos municípios que fecharam postos de trabalho em fevereiro, a primeira posição ficou com Apodi. A principal cidade do Meio Médio Oeste Potiguar terminou fevereiro com um déficit de 374 empregos, assim como Baraúna, que perdeu 227 vagas. Mossoró, Parelhas e São Gonçalo do Amarante também tiveram perdas: 189 vagas, 140 empregos e 100 postos, respectivamente.

Tribuna do Norte

Preço de medicamentos aumenta até 4,5% a partir de domingo (31/3)

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O governo federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) a autorização para aumento de até 4,5% de medicamentos. As empresas poderão ajustar os preços a partir de domingo (31/3) e tem até 15 dias para fazer a alteração.

O aumento tem como base o modelo de teto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores, não podem cobrar pelos medicamentos preço acima do permitido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Em termos numéricos, o aumento é o menor desde que teve início a pandemia de Covid-19, em março de 2020. Naquele ano, o reajuste foi de 4,08%, mas ainda não havia sido impactado pela pandemia.

A resolução não distinguiu o aumento entre as três faixas (Nivel I, II e III) como já ocorreu em anos anteriores.

O governo determina ainda que as farmacêuticas deverão dar ampla publicidade aos preços de seus produtos, por meio de publicações em mídias especializadas de grande circulação. Além disso, as lojas deverão manter à disposição dos consumidores e dos órgãos de proteção e defesa do consumidor as listas dos preços de medicamentos atualizadas.

A lista de preços máximos permitidos para a venda de medicamentos é disponibilizada para consulta dos consumidores e é atualizada mensalmente.