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Categoria: Economia

ICMS do RN cresce 6,94% nos primeiros cinco meses de 2024 em comparação a 2023

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O Rio Grande do Norte registrou um crescimento na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no acumulado de 2024, comparado aos anos anteriores, conforme revela o Boletim do Sebrae-RN elaborado com base nos dados da CONFAZ. Nos primeiros cinco meses de 2024, o estado arrecadou um total de R$ 2,84 bilhões em ICMS, registrando um aumento de 6,94% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este valor representa um crescimento contínuo da arrecadação do imposto desde 2020.

Em maio de 2024, a arrecadação mensal do ICMS foi de R$ 645 milhões, uma leve queda em relação aos R$ 652 milhões arrecadados no mesmo mês do ano passado. No entanto, o desempenho geral do ano mantém a tendência de crescimento, impulsionado principalmente pelo aumento no consumo e na atividade econômica.

Nos primeiros cinco meses de 2024, o setor terciário, que inclui serviços e comércio, liderou a arrecadação com um total de R$ 1,860 milhões, um aumento de 8.96% em relação ao ano anterior. O setor secundário, que compreende as atividades industriais, arrecadou R$ 417 milhões. O setor primário, englobando agricultura, pecuária, silvicultura, extrativismo e pesca, contribuiu com R$ 69 milhões em ICMS no acumulado do ano. A arrecadação do ICMS sobre a energia elétrica e os combustíveis também se destacou. O setor de petróleo e combustíveis contribuiu com R$ 660 milhões, enquanto o setor de energia elétrica arrecadou R$ 321 milhões.

No último mês, o setor terciário arrecadou R$ 355 milhões, mantendo a liderança na arrecadação. O setor secundário arrecadou R$ 79 milhões, enquanto o setor primário contribuiu com R$ 13 milhões em ICMS. Já o setor de petróleo e combustíveis contribuiu com R$ 129 milhões, enquanto o setor de energia elétrica arrecadou R$ 67 milhões.

Ao detalhar os subitens do ICMS, observa-se que em maio o comércio varejista liderou com uma arrecadação de R$ 144 milhões, seguido de perto pelo comércio atacadista, que contribuiu com R$ 136 milhões. Os serviços de comunicação e de transporte também desempenharam papéis importantes, contribuindo com R$ 15 milhões e R$ 7 milhões, respectivamente. Outros serviços adicionaram R$ 53 milhões à arrecadação, mostrando a diversidade de atividades econômicas que impulsionam o ICMS no Rio Grande do Norte.

O boletim, organizado pelo Sebrae-RN com dados da CONFAZ, pode ser visualizado na íntegra através do link: ICMS Rio Grande do Norte – MAIO 2024.

Agora RN

Preço da espiga de milho em Natal tem redução R$ 0,10 com relação ao ano anterior

FOTO: ALESSANDRO MARQUES

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon de Natal) realizou uma pesquisa de preços de milho verde no mês de junho, revelando uma redução significativa nos preços deste produto em comparação ao ano anterior. Em 2024, o preço médio da espiga de milho foi de R$ 0,80, enquanto em 2023 era de R$ 0,90, representando uma diminuição de R$ 0,10 no preço da espiga de milho este ano.

A pesquisa do Procon Natal, realizada entre os dias 10 a 21 de junho, abrangeu feiras tradicionais da cidade, como Santa Catarina, Igapó, Panorama, Carrasco e Rocas, onde o preço médio da espiga foi de R$ 0,80, no entanto o maior preço das feiras foi R$ 1,25 e o menor R$ 0,60, na primeira semana da pesquisa. Nos pontos tradicionais de venda, o preço médio variou de R$ 1,50 na primeira semana para R$ 0,80. Foi observado que na segunda semana, os preços decaem devido ao aumento na oferta deste produto.

Nos estabelecimentos comerciais, incluindo hipermercados, supermercados e atacarejos, o milho verde é vendido em bandejas com cinco unidades. O preço médio na primeira semana foi de R$ 7,46, e observou-se uma subida para R$ 7,79 na segunda semana. Em 2023, o preço médio da bandeja era de R$ 8,15.

Para a mão de milho (50 unidades), o preço médio em 2024 foi de R$ 40,00, comparado a R$ 41,25 em 2023, uma redução de 6,25%. Nas feiras livres, o preço médio foi de R$ 40,00, ou seja, mantiveram-se inalterados na comparação entre os dois anos pesquisados. Nos pontos de venda, a mão de milho teve um preço médio de R$ 40,00 em 2024, comparado a R$ 42,50 em 2023, houve uma redução de R$ 2,50 no preço médio.

Os comerciantes informaram que o milho verde comercializado em Natal vem das regiões oeste e seridó do estado. O aumento na oferta de milho na segunda semana de junho é atribuído a mais pontos de venda e a feira do milho que acontece até a primeira semana de julho. Em vista disso, o consumidor deverá encontrar preços mais atrativos próximo da data dos festejos juninos na capital.

O Procon Natal aconselha os consumidores a ficarem atentos às variações de preços, com a espiga de milho variando de R$ 0,80 a R$ 1,50, e a mão de milho variando até R$ 60,00 na Avenida das Alagoas e de R$ 50,00 nas feiras livres pesquisadas da capital. Para evitar preços altos, é recomendável antecipar a compra antes dos festejos juninos, quando a demanda aumenta.

Alemã Siemens discute implantação de projetos na área da educação em Natal

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O SENAI do Rio Grande do Norte e a Siemens deram início a discussões, em Natal, sobre a possibilidade de projetos conjuntos na área de educação. Os caminhos em estudo para futuras ações incluem energia, automação industrial e eletromobilidade, além do fomento à participação de meninas e mulheres em cursos técnicos.

“Reforçando o compromisso que temos com o Acordo de Colaboração assinado junto ao SENAI em nível nacional,  o nosso objetivo é pensarmos modelos de parceria que a Siemens e o SENAI possam desenvolver e trabalhar juntos, no sentido de aplicar tecnologias habilitadoras de inovação e inclusão à digitalização, no fomento à produtividade das indústrias e às alternativas sustentáveis de geração e aplicação de energia, como a eletromobilidade, eólica e hidrogênio verde, entre outras”, disse o coordenador do SITRAIN – Centro de Treinamento da Siemens – Bruno Fidalgo Doimo.

O executivo esteve no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, na capital, como parte de uma estratégia do Centro, baseado em São Paulo, para expansão das atividades em outras regiões do Brasil. Atualmente, treinamentos já são oferecidos em parceria com a rede SENAI nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo.

A reunião foi realizada na última sexta-feira (14) e contou com a participação do diretor do SENAI-RN, do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e da Faculdade de Energias Renováveis e Tecnologias Industriais do SENAI (FAETI), Rodrigo Mello, da diretora do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do SENAI-RN, Amora Vieira, do instrutor de educação e tecnologias na área de eletromobilidade, do CTGAS-ER, Davinson Rangel, e do desenvolvedor de negócios da Siemens SITRAIN,  Edilson Silva.

No roteiro da visita, foram incluídos laboratórios nas áreas de robótica, instrumentação, eletromobilidade e hidrogênio. “O objetivo foi introduzir expectativas e analisar possibilidades conjuntas de parcerias em educação. A conversa com a equipe da Siemens abriu horizontes de possibilidades, que serão analisadas ao longo deste ano. Vamos ver o que é factível e possível para darmos os primeiros passos”, disse Amora Vieira.

“A Siemens e o SENAI atuam para a indústria, cada um na sua missão. E a possível  concretização de um acordo, sem dúvida, trará benefícios ao setor”, acrescenta. “Enxergamos que há muito o que podemos fazer juntos”, complementa o diretor do SENAI-RN, Rodrigo Mello. “Essa visita é o início das discussões e análises necessárias sobre de que forma conseguiríamos incrementar laboratórios e metodologias para fortalecer a formação de pessoas para o setor industrial”, observa ainda.

RN registra a maior redução da taxa de desocupação no País, comemora Banco do NE

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Depois do Produto Interno Bruto (PIB) do País registrar crescimento de 0,8% no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o quarto trimestre de 2023, e um acumulado de 2,5% nos últimos 12 meses, a boa notícia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vem da taxa de desocupação. Os 7,9% registrados em todo o País, no primeiro trimestre, ficaram -0,9 ponto percentual abaixo dos 8,8% do mesmo período do ano anterior. No Rio Grande do Norte, a redução foi maior: 2,5 p.p., com a taxa de desocupação atual estimada em 9,6%.

O estado apresentou o melhor desempenho entre as unidades de Federação, de acordo com o 140º Informe Macroeconômico do Escritório Técnico de Estudos Econômicos (Etene) do Banco do Nordeste. Entre as Regiões, Nordeste e Sudeste apresentaram reduções significativas da taxa de desocupação, com quedas de 1,1 e 1 ponto percentual, respectivamente. No Nordeste, a variável recuou em todos os estados, na comparação trimestre a trimestre, mas o índice de 11,1% continua sendo o maior entre as regiões brasileiras.

Em relação à população nordestina ocupada, a estimativa é de 22,3 milhões de pessoas, 545 mil (equivalente a 2,5%) a mais em relação ao primeiro trimestre de 2023. No período, houve progressos em todos os estados, com destaque para Sergipe que ampliou em 7,3%, o maior crescimento da população ocupada do País, seguido pelo Rio Grande do Norte (+6,0%) e Paraíba (+5,2%).

O estado potiguar ainda apresentou, na questão da informalidade, a maior redução regional da taxa ao lado da Bahia (-3,5 pontos percentuais) e o menor percentual entre os estados nordestino (42,4% da população ocupada). No Nordeste, estima-se que 11,4 milhões de trabalhadores estejam no mercado de trabalho informal.

Já a renda média per capita do País obteve crescimento real de 10% no 1º trimestre de 2024, atingindo o maior valor dos últimos 12 anos, segundo estimativa do IBGE.

Entre as Regiões, Nordeste (+11,5%) e Sudeste (+10,4%) registraram crescimento real do rendimento acima da média nacional (+10%). Entre as unidades federativas, Alagoas apresentou maior crescimento real do rendimento médio, com variação de +18,2%, seguido por Minas Gerais (+17,2%), Rio Grande do Norte (+16,9%), Paraíba (+16,1%) e Bahia (+16,0%), na comparação entre o 1º trimestre de 2024 frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

O superintendente do Banco do Nordeste, Jeová Lins de Sá, comemora o desempenho plural do RN revelado no estudo. “Os bons números da economia norte-rio-grandense, compilados pelo Etene, trazem-nos a certeza de que estamos no caminho certo. O Banco do Nordeste aplicou cerca de R$ 4 bilhões no estado somente em 2023, um crescimento de 49% em relação ao ano anterior. Claro que um volume significativo de recursos como este, em sua maior parte no financiamento do investimento de longo prazo, vai refletir positivamente nas atividades econômicas e, por conseguinte, na ampliação do emprego e na renda dos potiguares”, explana.

RN expande energia solar residencial em 49% e ocupa 4ª posição no Nordeste

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O Rio Grande do Norte aumentou sua potência instalada de energia solar em 49% entre abril de 2023 a abril de 2024, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. O crescimento coloca o estado em 4º lugar no Nordeste. Especialistas do setor apontam que essa tendência de crescimento está atrelada ao maior acesso a financiamentos, que têm contribuído para o barateamento dos custos e impulsionado o ritmo da transição energética.

Este aumento se refere à produção de energia elétrica de pequeno porte, gerada pelos próprios consumidores de forma independente, quase sempre a partir dos telhados de seus imóveis. No Rio Grande do Norte, a capacidade total de produção de energia solar fotovoltaica desse tipo saltou de 409 megawatts em 2023 para 609,2 megawatts em 2024.

Já a produção de energia solar em grandes usinas instaladas no estado destaca o Rio Grande do Norte como o quinto maior gerador do país. São 10.952 megawatts total no estado, somando o que está em operação, em construção ou já outorgado e apto para exploração. Com linhas de créditos exclusivas e preços reduzidos, instituições financeiras têm oferecido linhas de crédito específicas para quem deseja investir em sistemas de geração de energia solar.

Segundo Ana Paula Medeiros Vieira, Coordenadora de Ciclo de Crédito da Central Sicredi Nordeste, o aumento da procura por esse tipo de financiamento está ligado aos benefícios do empréstimo, como taxas de juros competitivas, análise de crédito simplificada e ausência de burocracia. “O financiamento para nossos associados (pessoas que possuem conta no Sicredi) cobre até 100% do valor do projeto, com prazos de pagamento flexíveis de até 10 anos, dependendo da política de cada cooperativa, e inclui assessoria especializada para apoio no processo”, afirma a especialista.

A linha de financiamento oferecida pelo Sicredi é voltada para consumidores residenciais e empresas que desejam suprir suas necessidades energéticas com a energia solar. Só na instituição, de acordo com a Coordenadora, houve um aumento de cerca de 30% na procura por esse tipo de financiamento nos últimos anos, impulsionado pela crescente conscientização da importância da sustentabilidade e da economia de recursos naturais.

Por ser uma fonte de energia limpa e renovável que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, o uso das placas fotovoltaicas oferecem diversos benefícios para o bolso dos consumidores, incluindo a redução de custos na conta e a possibilidade de vender o excedente de energia produzido de volta para a rede. Isso acaba por gerar uma autossuficiência energética, diminuindo a dependência da rede elétrica convencional e os constantes reajustes.

Com a disponibilidade constante dessa fonte de energia ao longo do ano no Rio Grande do Norte e por ser um investimento com retorno garantido, a energia solar está entre as mais competitivas do país. “Para que o associado tenha segurança sobre a viabilidade do seu projeto, o Sicredi disponibiliza uma equipe de especialistas em energia solar para ajudar a escolher a melhor opção conforme as necessidades energéticas individuais”, conclui Ana Paula Medeiros Vieira.

RN registra maior número de passageiros internacionais desde 2018

FOTO: ASSECOM/ILUSTRAÇÃO

Em razão de sua localização geográfica e imensa capacidade de geração de energia eólica, o Rio Grande do Norte se destaca como um dos que possui maior potencial para produção de Hidrogênio Verde no país. A avalição é de Fernanda Delgado, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV).

Atualmente, o estado possui 295 parques eólicos em operação, respondendo por 32% da energia eólica gerada no país. “O Brasil está em posição de vantagem para liderar o setor de maneira global, com mais de 90% de sua matriz elétrica limpa”, disse.

“Considerando que a energia gerada pelos ventos é fundamental para a indústria do Hidrogênio Verde, esse aspecto credencia o Rio Grande do Norte como um dos principais centros de fornecimento de energia renovável”, afirma Fernanda Delgado.

Atualmente, o Rio Grande do Norte possui 9,59 GW de potência instalada em energia eólica, colocando-o como um dos líderes nacionais nesse setor.

De acordo com projeções feitas com base nos projetos já idealizados, “até o próximo ano estão previstas a construção e o início da operação de plantas-piloto de H2V em pequena escala.” Entre 2027 e 2028, existe uma previsão para produção em larga escala, incluindo exportação e fabricação de outros produtos como aço verde, fertilizante verde e metanol.

No Rio Grande do Norte, destacam-se projetos como o da Petrobras, que prevê investimentos da ordem de R$ 90 milhões na ampliação da planta piloto de H2V no RN, utilizando energia eólica da Usina Alto Rodrigues. Além disso, a Auren (ex-Cesp), agora controladora da AES Brasil, está em fase de estudos e captação de recursos para a construção de um porto e um complexo industrial para produção, armazenamento e exportação de H2V, amônia verde e metanol verde, com um investimento projetado de R$ 5,6 bilhões.

Estima-se que a indústria de Hidrogênio Verde possa gerar milhares de empregos no Rio Grande do Norte, impulsionando a economia local e atraindo investimentos nacionais e internacionais, além de impulsionar o desenvolvimento tecnológico e industrial do estado.

De acordo com um estudo realizado pela LCA em dezembro de 2023, “em um cenário de participação brasileira equivalente a 4% da produção global estimada de H2V, o impacto no PIB até 2050 pode ser de R$ 7 trilhões.” Esses resultados representam uma arrecadação de R$ 866 bilhões em todos os níveis do governo, um fomento de R$ 82 bilhões para a economia nacional, com um superávit de R$ 783 bilhões. No curto prazo (entre 2024-2030), projeta-se um superávit de R$ 75 bilhões, com um impacto de R$ 550 bilhões no PIB nacional.

Com informações do Novo Notícias

Natal tem 3ª gasolina mais cara entre capitais nordestinas, diz ANP

FOTO: REUTERS

Em Natal, o preço médio da gasolina ficou em R$ 6,12 na semana terminada no último sábado 15, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com isso, o valor médio do combustível teve redução de sete centavos em comparação com a semana anterior.

Ainda assim, a capital potiguar tem a terceira gasolina mais cara entre as capitais nordestinas, atrás apenas de Aracaju/SE (R$ 6,35) e Salvador/BA (R$ 6,16).

Preço médio da gasolina subiu para R$ 5,58 por litro, no Brasil. Foto: REUTERS/Francis Mascarenhas

A pesquisa da ANP levantou os dados em 16 postos de combustíveis monitorados em Natal. O estabelecimento com a gasolina mais barata apresentou o custo de R$ 5,99 por litro, enquanto o mais caro estava a R$ 6,19.

No País, a capital potiguar aparece em nono no ranking onde a gasolina é mais cara. Na outra ponta, São Luís/MA é capital que tem o menor preço médio do combustível no Brasil.

Preço médio da gasolina nas capitais nordestinas:

  • Aracaju: R$ 6,35
  • Fortaleza: R$ 5,70
  • João Pessoa: R$5,86
  • Maceió: R$ 5,88
  • Natal: R$ 6,12
  • Recife: R$ 5,67
  • Salvador: R$ 6,16
  • São Luís: R$ 5,44
  • Teresina: R$ 5,69

Agora RN

Comidas típicas de festa junina estão mais caras com inflação, aponta pesquisa

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Junho, o mês das festas juninas, é aguardado com grande expectativa todos os anos. No entanto, não é só de alegrias que se vive esse período festivo, pois os consumidores estão enfrentando aumentos significativos nos preços das comidas típicas, aponta levantamento do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas. Os ingredientes para os pratos tradicionais das festas juninas ficaram quase 6% mais caros entre junho de 2023 e 2024, enquanto a inflação do período foi de 3,28%.

O aumento dos preços afetou diversos produtos: o arroz-doce subiu mais de 23%, a maçã teve alta de 21% e a batata-doce aumentou quase 12%. O maior vilão foi a batata inglesa, com um aumento superior a 60%. O açúcar refinado também encareceu, com alta de 10,30%, e até as bebidas não escaparam, com água e refrigerante subindo quase 6%.

Esses aumentos são atribuídos aos efeitos climáticos, especialmente o impacto do El Niño, que deveria ter terminado no final de abril, mas se prolongou, agravando a situação agrícola, especialmente no Sul, importante região produtora de diversos alimentos. Por outro lado, alguns alimentos tiveram queda de preço, como a farinha de trigo (-15,47%), o leite condensado (-13,98%), o leite tipo longa vida (-7,22%) e o milho de pipoca (-6,63%), segundo levantamento do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas.

Ponta Negra News