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Categoria: Economia

Varejo potiguar registra em 2024 maior alta em vendas desde 2013

FOTO: TOMAZ SILVA

O Comércio Varejista do Rio Grande do Norte encerrou 2024 com um crescimento de 6,5%, o maior índice registrado desde 2013, quando o setor havia registrado um crescimento de 8,8% Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta quinta-feira (13) pelo IBGE.

O resultado é expressivo e supera dez vezes a alta de 2023, quando o estado teve um incremento de apenas 0,6% nas vendas. Além disso, o desempenho positivo coloca o Rio Grande do Norte em posição acima da média nacional, que foi de 4,1% no mesmo período. O crescimento reflete uma recuperação relevante no setor varejista local, mostrando um cenário de maior dinamismo econômico.

Para o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, o resultado reforça o potencial do comércio potiguar em contribuir para o desenvolvimento econômico do estado. “O crescimento de 6,5% em 2024 evidencia a resiliência e a capacidade de recuperação do nosso setor varejista, apesar dos desafios enfrentados nos últimos anos”, afirmou.

Com base nas tendências atuais e nos dados históricos, as projeções para 2025 no Comércio Varejista apontam um cenário de crescimento moderado para o Brasil, Nordeste e RN, condicionado à estabilidade econômica e à manutenção de políticas de incentivo ao consumo.

Portal 98 FM

RN lidera produção de ostras nativas no Brasil com crescimento de 19.000% em 3 anos

FOTO: REPRODUÇÃO

O Rio Grande do Norte consolidou-se como o maior produtor de ostras nativas do Brasil, com um crescimento exponencial de 19.000% na produção entre 2020 e 2023, segundo dados do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). A ostreicultura potiguar, que saltou de 0,80 toneladas para 152 toneladas no período, vem se tornando uma alternativa econômica sustentável para comunidades do litoral sul do estado, gerando renda e promovendo práticas ambientalmente responsáveis.

Nesta quinta-feira 13, o Sebrae-RN realizou uma visita técnica às áreas de cultivo de ostras em Canguaretama, acompanhando de perto as atividades da Associação dos Ostreicultores de Canguaretama (AOCA). A iniciativa faz parte do projeto de fortalecimento da ostreicultura no estado, que inclui suporte técnico, capacitação e regularização das áreas aquícolas.

“O projeto do Sebrae trouxe uma quebra de paradigma, possibilitando a transição do extrativismo para uma produção estruturada, diferenciada e sustentável”, afirmou Itamar Manso, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RN. O trabalho começou em 2013, por meio do projeto AquiNordeste, e hoje atende 45 famílias em Tibau do Sul, Canguaretama e Senador Georgino Avelino.

Os produtores locais destacam os benefícios da parceria. “As ações do projeto nos ajudaram a ter uma nova visão sobre a produção de ostras e reforçaram a importância da preservação ambiental”, disse Edson Dionísio, conhecido como “Zé da Ostra de Canguaretama”, que alia a criação de ostras ao turismo local.

Apesar do crescimento, o setor enfrenta desafios, como a falta de infraestrutura industrial, logística e acesso a novos mercados. Para Mona Paula, gerente da Unidade de Desenvolvimento Agrário do Sebrae, a expectativa é que a ostreicultura potiguar se fortaleça ainda mais com a implementação de novas tecnologias e o acompanhamento contínuo.

Atualmente, os produtores estão organizados em três associações: APROOSTRAS (Tibau do Sul), AOCA (Canguaretama) e Ostras Guaraíras (Senador Georgino Avelino). O setor segue como uma importante fonte de renda para as comunidades locais, promovendo desenvolvimento econômico e ambientalmente sustentável.

Pesquisa de preço do Procon Natal identifica reajuste no preço dos combustíveis

FOTO: ALESSANDRO MARQUES

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal realizou uma pesquisa de preço de combustível na cidade de Natal, na segunda-feira (10) deste mês de fevereiro. A pesquisa identificou um aumento de 10,35% nos preços da gasolina comum em relação ao mês de janeiro, que havia apresentado uma redução. O preço médio neste mês é de R$ 6,76, enquanto no mês anterior o consumidor natalense pagava, em média, R$ 6,13, ou seja, um aumento de R$ 0,63 por litro na bomba.

A pesquisa divulgada pelo Procon Natal aponta que 97% dos postos da capital potiguar reajustaram seus preços, conforme os dados analisados pelo órgão. O etanol também apresentou reajuste, com 98% dos postos aumentando seus valores, resultando em uma elevação de 21,58% em relação ao mês de janeiro. O diesel S-10 também sofreu um acréscimo de R$ 0,50 por litro, representando um aumento de 8,01%. A exceção foi o gás veicular, que teve uma redução significativa de 0,80%, o que corresponde a uma queda de R$ 0,04 por metro cúbico.

Mesmo com o aumento nos preços registrados neste mês, o consumidor deve estar atento à diferença entre os maiores e menores preços identificados na pesquisa. Para a gasolina comum, o maior preço encontrado foi de R$ 6,89 e o menor, de R$ 6,33, uma diferença de R$ 0,56 por litro entre os postos. Para o etanol, a diferença foi ainda maior, chegando a R$ 0,65, com valores variando entre R$ 5,50 e R$ 4,85. Esse comportamento foi observado em todos os combustíveis pesquisados.

Mesmo com os aumentos, os melhores preços foram encontrados na região Oeste, onde a gasolina comum e a aditivada tiveram uma média de R$ 6,72 e R$ 6,74, respectivamente. O diesel S-10 nessa região teve um preço médio de R$ 6,54. Já o diesel comum apresentou o melhor preço na região Leste, custando R$ 6,41, assim como o etanol, que foi encontrado a R$ 5,33.

O estudo também mostrou que, em relação ao mês anterior, o etanol na região Leste aumentou em média R$ 1,04, assim como nessa região, o maior aumento médio foi observado na gasolina comum com R$ 0,71. O diesel S-10 teve seu maior aumento médio na região Norte, registrando um acréscimo de R$ 0,61. Por fim, o gás veicular apresentou redução em três das quatro regiões analisadas, com destaque para a região Leste, onde houve uma queda de R$ 0,12 no preço do metro cúbico.

O aumento identificado da gasolina na capital pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo a instabilidade do mercado internacional do petróleo, reajustes na política de preços das distribuidoras e a incidência de impostos estaduais. Esse cenário tem gerado impactos diretos no custo de vida da população, refletindo-se no transporte e em diversos setores que dependem do combustível para suas atividades diárias.

O consumidor deve pesquisar antes de abastecer, uma vez que esse hábito é fundamental para a economia do orçamento familiar. O estudo abrangeu todas as quatro regiões da capital, analisando os preços dos combustíveis em um total de 87 postos de gasolina. O Procon Natal divulgou planilhas contendo os preços, as médias, as variações e os estabelecimentos pesquisados. Outras informações podem ser obtidas no endereço eletrônico: http://www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa.

Caso o consumidor identifique preços muito acima da média encontrada pela pesquisa do Procon Natal, pode fazer uma denúncia munido do cupom fiscal emitido pelo posto de combustível. As denúncias podem ser feitas na sede do órgão, localizada na Rua Ulisses Caldas, nº 181, Cidade Alta, ou pelo e-mail [email protected], para que sejam tomadas as medidas administrativas cabíveis.

E A PICANHA, LULA? Ovos têm alta de 40% e pressionam ainda mais a inflação de alimentos

FOTO: ILUSTRAÇÃO

O preço dos ovos de galinha apresenta alta de até 40% desde a segunda quinzena de janeiro. O número é da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e foi divulgado nesta terça-feira (11/2). A instituição afirma que a subida no preço deste alimento especificamente se deve a alta demanda e oferta restrita.

“As empresas iniciaram a programação de abastecimento das lojas para atender à demanda sazonal da quaresma, mas a restrição na oferta e os aumentos sucessivos de preços preocupam os supermercados. Além disso, o consumidor também tem recorrido mais aos ovos de galinha devido à alta dos preços das demais proteínas”, explica Marcio Milan, vice-presidente da Abras.

O IPCA tem por meta pesquisar dados nas cidades, de forma a englobar 90% das pessoas que vivem em áreas urbanas no país.

O índice pesquisa preços de categorias como transporte, alimentação e bebidas, habitação, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação, comunicação, vestuário, artigos de residência, entre outros.

Ainda conforme a Abras, o consumidor convive com uma redução no peso do produto. O motivo, diz a instituição, é a entrada em vigor da Portaria SDA nº 1.179, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, em 6 de setembro de 2024. O texto da medida implantou uma nova classificação para os ovos, o que reduziu o peso médio dos ovos em quase 10 gramas.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (11/2). O índice de janeiro ficou em 0,16%.

Enquanto o grupo de energia recuou 14,21%, o de alimentos continua puxando o índice para cima. Em janeiro, o índice do grupo de alimentos apresentou elevação de 0,96%, consolidando a sequência de cinco altas consecutivas.

Com informações de Metrópoles

Preço de medicamentos genéricos pode cair mais de 50%, diz Ipea

FOTO: DIVULGAÇÃO

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que a entrada de medicamentos genéricos no mercado reduz significativamente os preços dos produtos farmacêuticos. A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira 10, revela que a queda pode chegar a mais de 50% com a concorrência de três ou mais genéricos.

Os genéricos são produzidos após a quebra da patente do medicamento de referência, geralmente 20 anos após seu lançamento. Eles possuem a mesma substância ativa, dosagem e indicação terapêutica que os produtos originais, mas a preços mais acessíveis. De acordo com o estudo, a entrada do primeiro genérico no mercado provoca uma redução média de 20,8% nos preços mínimos. A partir do terceiro genérico, a economia chega a 55,2%.

O estudo também destacou que mercados altamente concentrados, onde há menos concorrência, sofrem maior impacto com a entrada de genéricos. Nesses casos, a redução média nos preços é de 34%. Além disso, o momento em que os genéricos são lançados influencia nos efeitos: quanto mais rápido após a quebra da patente, maior a queda nos preços.

Crescimento dos genéricos no Brasil

Os genéricos já representam 34% do valor total das vendas de medicamentos no Brasil. Entre 2003 e 2019, o crescimento anual na comercialização desses produtos foi de 18,3%, três vezes maior do que o observado para outros tipos de medicamentos.

O estudo foi publicado no livro Tecnologias e Preços no Mercado de Medicamentos, lançado pelo Ipea em novembro de 2023. O artigo Efeitos da entrada de genéricos no mercado sobre o preço dos medicamentos, escrito pelo pesquisador Romero Cavalcanti Barreto da Rocha, está disponível gratuitamente na publicação digital.

Agência Brasil

Gasolina sobe no RN e Parnamirim registra maior preço médio do estado

FOTO: DIVULGAÇÃO

Parnamirim registrou o preço médio de revenda da gasolina comum mais alto do Rio Grande do Norte, chegando a R$ 6,89. O município também apresentou o maior aumento no período, com um acréscimo de R$ 0,44 no valor do litro. Em seguida, Caicó teve média de R$ 6,82, enquanto Natal ocupou a terceira posição, com R$ 6,80. Já Mossoró registrou o menor preço entre as cidades pesquisadas, com R$ 6,70. Considerando todos os municípios analisados, a média estadual foi de R$ 6,79.

Os dados são da pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 2 e 8 de fevereiro. Em comparação com a semana anterior, de 26 de janeiro a 1º de fevereiro, a média da gasolina no estado subiu R$ 0,16. O maior aumento ocorreu em Parnamirim, onde o valor avançou R$ 0,44. Já em Natal, a alta foi de R$ 0,09.

Relatório da semana dos dias 26 de janeiro e 1° de fevereiro

De acordo com o relatório, o preço máximo da revenda da gasolina em Caicó chegou a R$ 6,99. Em Natal a máxima alcançou R$ 6,89, assim como em Parnamirim. Já Mossoró, atingiu uma máxima de R$ 6,79.

Média da gasolina comum – 2 e 8 de fevereiro

Parnamirim – R$ 6,89
Caicó – R$ 6,82
Natal – R$ 6,80
Mossoró – R$ 6,70

Média da gasolina comum – 26 de janeiro e 1° de fevereiro

Natal – R$ 6,71
Caicó – R$ 6,66
Mossoró – R$ 6,58
Parnamirim – R$ 6,45

Média RN – 2 e 8 de fevereiro

R$ 6,79

Média RN – 26 de janeiro e 1° de fevereiro

R$ 6,63

O preço médio do etanol em Natal também teve aumento. A pesquisa registrou o combustível por R$ 5,42 na nova pesquisa, sendo a segunda cidade com média do etanol mais caro, atrás apenas de Parnamirim, onde custa R$ 5,49. Em seguida, está Mossoró por R$ 5,21 e Caicó com média de R$ 5,19.

Tribuna do Norte

Cesta básica teve uma variação de 0,19% em Natal no mês de janeiro

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O Índice de Preços ao Consumidor – IPC, da cidade do Natal, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Idema, através da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos – CES, registrou para o mês de janeiro de 2025, uma variação positiva de 0,34%, em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 0,34%, nos últimos doze meses (Fevereiro/2024 a Janeiro/2025) atingiu 4,67% e 700,86%, desde o início do Plano Real.

O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 0,98% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Tubérculos, Raízes e Legumes (15,01%), Bebidas e Infusões (3,16%), Hortaliças (1,04%), Açúcares (0,95%) e Enlatados (0,01%).

Já o grupo Transporte apresentou uma variação positiva de 0,28%. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Transporte Público (3,66%) e Veículo Próprio (0,12%).

E grupo Despesas Pessoais teve uma variação positiva de 0,26% em função do aumento de preços nos seguintes itens: Serviços Pessoais (0,35%) e Recreação (0,31%).

Cesta Básica

O custo da Cesta Básica na cidade do Natal, no mês de janeiro, teve uma variação positiva de 0,19% em relação ao mês anterior.

Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a Alimentação por pessoa foi de R$ 595,11. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 2.380,44. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes etc., o dispêndio total seria de R$ 7.340,38.

Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, Seis tiveram variações positivas: Legumes (24,96%), Café (10,23%), Farinha (7,83%), Tubérculos (4,30%), Açúcar (2,30%) e Margarina (2,09%). As variações negativas ocorreram em sete produtos restantes: Leite (-11,82%), Óleo (-9,46%), Arroz (-5,32%), Feijão (-3,36%%), Frutas (-2,65%), Pão (-1,12%) e Carne de Boi (-0,68%).

Cesta Básica

– Janeiro: positiva de 0,19%

IPC

Janeiro: positiva de 0,34%

Cesta básica sobe nas capitais e custa ao menos 40% do salário mínimo

FOTO: DIVULGAÇÃO

Levantamento de preços de itens de consumo básicos nas capitais do país identificou aumento no custo da cesta básica em janeiro deste ano em 13 das 17 cidades pesquisadas.

A maior alta foi em Salvador (6,22%), seguida por Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). As quatro cidades onde houve redução no valor global dos itens foram Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%). O levantamento – realizado desde 2005 – é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A cesta básica mais cara foi cotada em São Paulo, onde os alimentos que a compõem custam R$ 851,82, 60% do salário mínimo oficial (R$ 1.518).

Em janeiro, segundo o levantamento do Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.156,15.

Estudo divulgado em dezembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que a renda média do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.279,00 em outubro de 2024, dado mais atual disponível.

Valores

A comparação, segundo o Dieese, é possível “com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência”.

Em janeiro de 2024, deveria ter ficado em R$ 6.723,41 ou 4,76 vezes o valor vigente. A inflação dos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 4,8%, valor próximo ao aumento indicado.

As cidades do sul e sudeste estão entre as mais caras cotadas. Em Florianópolis, o valor médio da cesta básica foi de R$ 808,75, no Rio de Janeiro R$ 802,88, e, em Porto Alegre, R$ 770,63.

Custo

Curitiba, com R$ 743,69, Vitória com 735,31 e Belo Horizonte com R$ 717,51 completam o setor, mas foram superadas por Campo Grande (R$ 764,24), Goiânia (R$ 756,92) e Brasília (R$ 756,03). As capitais do Norte e Nordeste pesquisadas têm custos abaixo da metade do valor do salário mínimo. Em Fortaleza a cesta básica custou em média R$ 700,44, em Belém R$ 697,81, em Natal R$ 634,11, em Salvador R$ 620,23, em João Pessoa R$ 618,64, no Recife R$ 598,72 e em Aracaju R$ 571,43.

A análise do Dieese liga o aumento da cesta básica ao comportamento de três itens principais: o café em pó, que subiu em todas as cidades nos últimos 12 meses; o tomate, que aumentou em cinco cidades, mas diminuiu em outras 12 nesse período, mas teve aumento acima de 40% em Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, por conta das chuvas; e o pão francês, que aumentou em 16 cidades pesquisadas nos últimos 12 meses, o que se atribui a uma “menor oferta de trigo nacional e necessidade maior de importação, nesse cenário de câmbio desvalorizado”.

O reajuste poderia ter sido maior, porém, foi contido por itens como a batata, que diminuiu em todas as capitais no último ano, o leite integral, que, apesar do reajuste durante o ano, teve queda em 12 cidades em dezembro, e o arroz agulhinha e o feijão preto, que têm caído de preço nos últimos meses por conta de aumento na oferta.