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Categoria: Economia

RN registra o segundo maior preço da gasolina no Nordeste, segundo pesquisa da ANP

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O Rio Grande do Norte (RN) apresentou o segundo maior preço médio da gasolina comum entre os estados do Nordeste, com R$ 6,30 por litro, conforme apontado pela pesquisa mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A pesquisa, realizada entre 5 e 11 de janeiro de 2025, considerou dados de 37 postos de combustíveis no estado.

O preço do litro de gasolina no RN ficou atrás apenas do Ceará, onde o valor médio foi de R$ 6,39. Em seguida, estão Bahia e Sergipe, com preços de R$ 6,29. Outros estados com preços elevados incluem Alagoas (R$ 6,13), Pernambuco (R$ 6,12), Maranhão (R$ 5,96), Piauí (R$ 5,96) e Paraíba (R$ 5,88).

Nas capitais da região, Natal registrou o quarto maior preço, com R$ 6,24 por litro. As cidades com os preços mais altos foram Fortaleza (R$ 6,39) e Salvador (R$ 6,27), seguidas por Aracaju (R$ 6,33) e Maceió (R$ 6,12). São Luís apresentou o preço mais baixo da região, com R$ 5,73 por litro.

Preço do gás de cozinha no RN

No que se refere ao gás de cozinha (GLP), o Rio Grande do Norte ocupa a 5ª posição entre os estados nordestinos com os preços mais elevados. O preço médio do botijão de gás no estado é de R$ 104,50, sendo considerado um dos mais baixos da região. Pernambuco lidera com o preço mais acessível, de R$ 92,11, seguido por Alagoas (R$ 99,15) e Sergipe (R$ 103,78).

Os preços mais altos de gás de cozinha foram registrados na Bahia (R$ 124,60), Maranhão (R$ 110,04) e Ceará (R$ 105,76).

Preços médios de combustíveis nos estados e capitais do Nordeste (jan/2025)

Gasolina comum (preço médio por litro):

Ceará: R$ 6,39
Rio Grande do Norte: R$ 6,30
Bahia: R$ 6,29
Sergipe: R$ 6,29
Alagoas: R$ 6,13
Pernambuco: R$ 6,12
Maranhão: R$ 5,96
Piauí: R$ 5,96
Paraíba: R$ 5,88

Capitais do Nordeste (preço médio por litro):

Fortaleza: R$ 6,39
Aracaju: R$ 6,33
Salvador: R$ 6,27
Natal: R$ 6,24
Maceió: R$ 6,12
Recife: R$ 6,11
Teresina: R$ 5,93
João Pessoa: R$ 5,84
São Luís: R$ 5,73

Gás de cozinha (preço médio do botijão de 13kg):

Bahia: R$ 124,60
Maranhão: R$ 110,04
Ceará: R$ 105,76
Paraíba: R$ 104,84
Rio Grande do Norte: R$ 104,50
Piauí: R$ 104,16
Sergipe: R$ 103,78
Alagoas: R$ 99,15
Pernambuco: R$ 92,11

Agora RN

46% dos potiguares estão inadimplentes. Confira dicas para organizar finanças em 2025

FOTO: FREEPIK

Cerca de 45,67% da população adulta do Rio Grande do Norte está inadimplente. Percentual é o terceiro maior do Nordeste, aponta levantamento do Serasa. Com dados relativos ao mês de outubro de 2024, o valor médio das dívidas é de R$ 1.457,48, sendo a maior parte vinculada a bancos, cartões de crédito e contas de água, energia e gás.

Diante desse cenário, a chegada de 2025 representa uma oportunidade para reavaliar hábitos financeiros e adotar um planejamento eficiente. Segundo Erli Bandeira, Consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste, o primeiro passo é compreender a real situação financeira: “Entender como o dinheiro está sendo gasto é essencial para priorizar o que realmente importa e tomar decisões conscientes sobre as finanças.”

A seguir, confira cinco passos fundamentais do especialista para organizar suas finanças em 2025:

  1. Faça um diagnóstico financeiro completo

A prioridade é entender bem tudo que afeta o seu orçamento. Liste todas as suas fontes de renda e categorize os gastos em fixos (como aluguel e contas de consumo), variáveis (supermercado e transporte) e ocasionais (viagens e presentes). Isso permitirá identificar para onde está indo seu dinheiro e onde é possível reduzir excessos.

“Sem esse panorama, é impossível planejar ou estabelecer prioridades. O diagnóstico financeiro é a base para qualquer mudança positiva. Hoje existem muitas ferramentas práticas que auxiliam nisso”, orienta Bandeira.

  1. Estabeleça metas claras e alcançáveis

Defina objetivos de curto, médio e longo prazo, como quitar dívidas, começar uma reserva de emergência ou investir em uma nova habilidade. Para começar, metas simples, como guardar uma porcentagem da renda todo mês, podem ser mais fáceis de seguir e ajudam a criar o hábito de economizar.

“Metas realistas não só facilitam o planejamento como também aumentam a motivação ao longo do processo. São essas metas que podem dar a cada um foco e um direcionamento em vários outros aspectos de nossa vida”, destaca o consultor do Sicredi.

  1. Crie um orçamento mensal equilibrado

Baseado no diagnóstico financeiro, elabore um orçamento que priorize o essencial e elimine gastos desnecessários. Uma boa estratégia é aplicar a regra 50-30-20:

  • 50% para despesas essenciais (moradia, alimentação, transporte);
  • 30% para desejos (lazer, hobbies);
  • 20% para investimentos e quitação de dívidas.
  1. Construa ou fortaleça sua reserva de emergência

Especialistas recomendam que essa reserva cubra de 3 a 6 meses de despesas essenciais. Comece destinando um valor fixo mensal para uma aplicação de boa liquidez, que possa ser acessada em caso de necessidade.

“A reserva de emergência é uma proteção contra imprevistos, como uma despesa médica, uma perda de emprego ou reparo inesperado, e pode evitar o grande percentual de endividamento das famílias como observamos no estado”, orienta o consultor.

  1. Use o crédito de forma consciente e invista no futuro

Se precisar recorrer ao crédito, planeje antes e compare as condições oferecidas. Evite empréstimos que comprometam mais de 30% da renda e dê preferência a opções com taxas mais justas. Além disso, pense em diversificar seus recursos por meio de investimentos, alinhados ao seu perfil financeiro e objetivos de longo prazo.

“Usar o crédito de forma consciente é essencial para que ele se torne uma solução, e não um problema. As cooperativas de crédito desempenham um papel importante nesse sentido, oferecendo aconselhamento presencial para que cada caso seja analisado de forma personalizada por especialistas. Com disciplina e planejamento, é possível organizar as finanças e transformar 2025 em um ano mais tranquilo e seguro”, finaliza Bandeira.

Novo Noticias

Cesta Básica em Natal registra aumento de 3,7% em dezembro

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou uma pesquisa de preços da cesta básica na capital e identificou aumentos no mês de dezembro. Este já é o terceiro mês consecutivo de alta nos produtos pesquisados. Neste mês, o aumento foi de 3,70%, considerando que, no mês anterior, o preço médio era de R$ 412,74. Isso representa um custo adicional de R$ 15,88 para o consumidor.

O estudo, realizado pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, constatou aumentos em quatro categorias de produtos de um mês para o outro. As categorias de mercearia e higiene/limpeza apresentaram aumentos de 0,41% e 0,85%, respectivamente. Já os setores de açougue e hortifrúti registraram os maiores percentuais de alta, com 4,69% e 6,18%, respectivamente. Entre os 40 itens que compõem a cesta básica, 26 registraram aumento de preço em comparação ao mês anterior, o que equivale a 65% dos produtos.

No acumulado de 12 meses, o aumento na cesta básica foi de 4,42%. Apenas no último trimestre do ano, o acumulado chegou a 5,45%. Em outubro, o preço médio da cesta era de R$ 402,27, passando para R$ 428,62 no final de dezembro, o que representa um acréscimo de R$ 26,35.

Produtos que contribuíram para o aumento anual incluem, na categoria de Mercearia: arroz (R$ 7,14), pão francês (R$ 13,86), café (R$ 9,74) e óleo de soja (R$ 7,79). Também produtos na categoria de Açougue: carne de primeira (R$ 43,42/kg), pescado (R$ 45,65/kg), queijo coalho (R$ 46,84/kg) e caixa de ovos com 30 unidades (R$ 18,53).

A pesquisa comparou os preços da cesta básica em diferentes segmentos comerciais, visando orientar os consumidores. O preço médio mais alto foi encontrado nos hipermercados R$ 434,75, enquanto nos supermercados de bairro o valor médio foi de R$ 412,93, uma variação de 5,29%, ou R$ 21,83. Já nos atacarejos, o preço médio foi de R$ 391,37. A diferença entre o valor mais caro nos hipermercados e o mais barato nos atacarejos foi de 11,09%, representando uma economia de R$ 43,39 para o consumidor.

Preço da cesta básica sobe pelo terceiro mês seguido em Natal; tubérculos lideram alta

FOTO: REPROFUÇÃO

O custo da cesta básica em Natal teve um aumento de 1,92% no mês de dezembro, em relação ao mês anterior. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a alimentação por pessoa foi de R$ 593,97. Dos itens, os tubérculos (batata doce, macaxeira, aipim, batata inglesa e inhame) tiveram o maior aumento, com 7,40%. Em seguida está o óleo de cozinha, com 5,21%, que desde novembro se mantém em alta. Os dados constam na pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da cidade do Natal, calculado pelo Idema, através da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos (CES). De acordo com o CES, a variação de 2024 ficou em 4,33%.

Além do dos tubérculos e do óleo, outros oito itens registraram aumento no período: Pão (5,18%), Legumes (4,22%), Arroz (3,98%), Margarina (1,66%), Café (1,65%), Carne de Boi (1,24%), Açúcar (0,49%) e Feijão (0,10%). Apenas três itens apresentaram redução em dezembro: Farinha (-7,60%), Frutas (-3,22%) e Leite (-0,74%).

Dezembro foi o quarto mês com a cesta básica mais cara, atrás apenas de janeiro (2,83%), novembro (2,45%) e abril (2,26%). Enquanto os meses que a cesta teve redução foram agosto (1,87%), setembro (2,73%) e julho (3,67%).

De acordo com a metodologia da pesquisa, uma família natalense constituída por quatro pessoas gastaria R$ 2.375,88. com Alimentação. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes etc., o dispêndio total seria de R$ 7.188,54.

Tribuna do Norte

Café, carnes e açúcar devem pressionar inflação em 2025

FOTO: DIVULGAÇÃO

A expectativa de preços mais firmes de produtos agropecuários utilizados na cesta básica deve pressionar a inflação de alimentos neste ano. Carnes, café e açúcar são as commodities que mais preocupam quanto à pressão inflacionária em 2025. As commodities softs, de forma consolidada, devem ter pressão intermediária sobre a inflação, assim como o leite, enquanto os grãos tendem a ter impacto neutro.

O movimento tende a repetir o já observado no ano passado com uma inflação de alimentos resistente, o que preocupa o governo em virtude da pressão sobre a inflação geral e, consequente, atraso no ciclo de corte de juros. Os números mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os preços de alimentação e bebidas aumentaram pelo quarto mês seguido.

O grupo Alimentação e bebidas saiu de uma elevação de 1,34% em novembro para uma alta de 1,47% em dezembro, resultando numa contribuição de 0,32 ponto percentual para a taxa de 0,34% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no último mês.

O principal impacto da aceleração da inflação de alimentos deve vir das proteínas, aponta a analista Gabriela Faria, da Tendências Consultoria, economista responsável por agropecuária e biocombustíveis.

– A inflação será impulsionada pelo aumento expressivo dos preços das carnes, estimado em pelo menos 16,6% no valor pago ao produtor, com repasse à indústria e ao consumidor – diz.

Café e açúcar também devem contribuir com uma inflação de alimentos mais forte com produções limitadas, segundo a economista. Em contrapartida, do lado dos grãos, o efeito dos preços sobre a inflação tende a ser neutro, sem expectativa de altas acentuadas nas cotações de soja e milho.

A Tendência Consultoria projeta aumento de 9,1% no IPCA alimentos de 2024 e de 6,2% para este ano, com viés de alta. Faria cita também o óleo de soja, leite e as commodities softs como itens de atenção quanto a potencial inflacionário neste ano, além de hortaliças, frutas e verduras, que têm maior suscetibilidade a variações climáticas e peso relevante na cesta básica.

O momento atual é de atenção também sobre o desenvolvimento das lavouras de hortifrútis, afetadas pela seca histórica do ano passado, aponta o gerente da consultoria Agro do Itaú BBA, Cesar de Castro Alves.

– É preciso observar o acumulado de chuvas nos próximos dois meses e os efeitos sobre a produção de hortifrútis, que, apesar da rápida recuperação das lavouras, podem ter pressão momentânea sobre inflação em caso de perdas nas lavouras – destaca Alves.

Ele concorda com os demais analistas de que as proteínas e as commodities softs são os produtos mais preocupantes quanto à pressão inflacionária.

– A alta do café ainda não foi repassada ao varejo e poderemos ter novas máximas históricas. Dos produtos básicos, o trigo vai depender muito do dólar, já o arroz tende a ter uma ótima safra e o feijão deve ficar com produção dentro da média – acrescenta.

O sócio-diretor da consultoria MB Agro, José Carlos Hausknecht, observa que o câmbio será determinante para a inflação de alimentos neste ano.

– Se o dólar se mantiver acima de R$ 6, a pressão sobre a inflação de alimentos será maior levando a uma política monetária mais restritiva. Do ponto de vista fiscal, o mercado não vê firmeza nas medidas do governo, o que gera incerteza, e somado aos preços sustentados de commodities agrícolas reflete em maior pressão sobre inflação – completa.

AE

Tabela do Imposto de Renda é congelada em 2025 e quem ganha acima de R$ 2.824 pagará imposto

FOTO: JOEDSON ALVES

Sem a aprovação da reforma do IR (Imposto de Renda), que só deverá ser enviada ao Congresso após a votação do Orçamento de 2025, a tabela progressiva fica congelada neste ano. Quem ganha mais de R$ 2.824, pouco menos de dois salários mínimos, pagará o tributo.

No fim de novembro, o governo tinha anunciado a intenção de elevar a faixa de isenção para R$ 5 mil, na segunda fase da reforma tributária, que trata do IR. Em troca, o governo pretendia introduzir uma alíquota em torno de 10% sobre os rendimentos mensais acima de R$ 50 mil, que compensaria o impacto fiscal do aumento do limite de isenção.

Originalmente anunciada para tramitar junto do pacote de corte de gastos aprovado no fim de dezembro, a proposta ficou para este ano. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “inconsistências” nos modelos estatísticos da Receita levaram o Fisco a rever os cálculos. Caso o Congresso aprove o Orçamento em fevereiro, a proposta pode ser enviada no mesmo mês ou no início de março.

Veja como ficam as alíquotas

Até R$ 2.259,20 – 0%
De R$ 2.259,21 até R$ 2.826,65 – 7,5%
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 – 15%
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 – 22,5%
Acima de R$ 4.664,68 – 27,5%

Correspondente ao piso da tabela progressiva, a faixa de isenção foi elevada pela última vez em fevereiro de 2024, de R$ 2.640 para R$ 2.824. As demais faixas de tributação permanecem sem mudanças desde 2015. O projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado ao Congresso em agosto, não prevê mudanças na tabela do Imposto de Renda.

Oficialmente, o limite máximo da alíquota zero está fixado em R$ 2.259,20. No entanto, para garantir a isenção para quem recebe até R$ 2.824, equivalente a dois salários mínimos, haverá um desconto simplificado de R$ 564,80 da renda sobre a qual deveria incidir o imposto. Esse desconto corresponde à diferença entre os dois valores: limite de isenção e dois salários mínimos.

A Receita Federal esclarece que esse desconto simplificado é opcional. Para quem tem direito a deduções maiores pela legislação atual, como dependentes, pensão alimentícia, gastos com educação e saúde, nada mudará.

R7

Governo Fátima anuncia que injeta R$ 8,6 bilhões na economia do RN com pagamento da folha de pessoal

FOTO: SANDRO MENEZES

O Governo do Rio Grande do Norte injetou mais de R$ 8 bilhões e meio na economia do estado attravés do pagamento salarial do funcionalismo público estadual referente ao ano de 2024. Os dados foram levantados pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), após conclusão nesta sexta-feira (10) do pagamento do 13º salário para os servidores que recebem acima de R$4.200,00.

Ao todo, o valor investido com pagamento de servidores – relativo ao ano de 2024 – foi de R$ 8.623.760.474,89. Esse total leva em consideração os valores da folha mensal, consignações realizadas e a folha do décimo terceiro salário para aproximadamente 118 mil vínculos com servidores ativos, aposentados e pensionistas.

Mesmo com as dificuldades financeiras enfrentadas no ano passado, sobretudo em decorrência da diminuição na alíquota do ICMS e consequentemente na arrecadação tributária, o Executivo conseguiu cumprir o calendário de pagamentos do funcionalismo estadual.

“Mesmo com toda dificuldade, conseguimos com muito esforço cumprir com o calendário que combinamos. E isso se deve ao respeito e à prioridade que dedicamos aos nossos servidores e servidoras, que trabalham arduamente pelo povo potiguar e merecem ser valorizados”, afirmou a governadora Fátima Bezerra nas redes sociais.

O secretário de Estado da Administração, Pedro Lopes, lembra que o Governo é o maior empregador da economia do RN e destaca os benefícios dessa injeção de recursos, principalmente diante da queda de receitas em 2024. “O pagamento salarial em dia dos servidores é um compromisso do Governo que aquece a economia local, pois gera aumento no poder de compra da população, demandando ampliação da produção de bens e serviços. É um pilar fundamental para a estabilidade das atividades comerciais no nosso estado e a manutenção dos empregos gerados pelos prestadores de serviços e comércios”.

Preço da carne sobe 20,8% em 2024 e tem maior alta em 5 anos

FOTO: DIVULGAÇÃO

Após ter tido uma queda de 9% em 2023, o preço da carne disparou 20,84% no ano passado, a maior alta desde 2019, quando o valor da proteína subiu 32,4%, segundos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10).

Com isso, as carnes se tornaram o item com o maior peso (0,52 ponto percentual) na inflação de alimentos de 2024, que avançou 7,69%, destacou o gerente da pesquisa de inflação do IBGE, André Almeida.

Cortes populares de carne bovina foram destaque, como o acém (25,2%), patinho (24%) e contrafilé (20%).

Vale ressaltar que o preço da carne só começou a subir a partir de setembro, no acumulado em 12 meses. Entre janeiro e agosto, o valor do alimento registrou, inclusive, quedas mensais.

Quatro fatores ajudam a explicar a disparada de preços, segundo economistas consultados pelo g1 no final de 2024:

Ciclo pecuário: após dois anos de muitos abates, a oferta de bois vai começar a diminuir no campo;
Clima: seca e queimadas prejudicaram a formação de pastos, principal alimento do boi;
Exportações: Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo e vem batendo recordes de vendas;
Renda: queda do desemprego e valorização do salário mínimo estimularam compras de carnes.
g1