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Categoria: Economia

RN registra maior queda percentual no valor do etanol do Brasil, revela ANP

FOTO: AGÊNCIA BRASIL

O Rio Grande do Norte teve a maior queda porcentual no valor etanol em comparação com os outros estados do Brasil. Os preços médios do etanol hidratado caíram em 11 Unidade Federativas e no Distrito Federal, subiram em 8 e ficaram estáveis em 7, na semana encerrada no sábado (23). Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,28% ante a semana anterior, de R$ 3,58 para R$ 3,57 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 2,62%, foi registrada no Rio Grande do Norte, onde o litro passou de R$ 4,20 para R$ 4,09 A maior alta porcentual, de 5,43%, ocorreu em Pernambuco, com o litro passando de R$ 4,05 para R$ 4,27.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média recuou de R$ 3,43 para R$ 3,41. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,69 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,12, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 4,94 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,28%, a R$ 3,57.

A maior alta no período, de 6,75%, foi registrada em Pernambuco. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 6,83%.

Competitividade

O etanol foi mais competitivo em relação à gasolina em 12 Estados e no Distrito Federal, na semana encerrada no sábado, 23 Na média dos postos pesquisados no País, no período, o etanol tinha paridade de 62,09% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme o levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (68,85%), Amazonas (67,67%), Goiás (64,60%), Mato Grosso (53,15%), Mato Grosso do Sul (61,10%), Minas Gerais (63,20%), Paraná (64,33%), Rio de Janeiro (69,18%), Rio Grande do Norte (68,74%), São Paulo (60,89%), Sergipe (69,95%) e Tocantins (69,39%). No Distrito Federal, a paridade foi de 62,43%.

No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Com informações do Estadão Conteúdo

Gasolina da Petrobras está 17% mais barata que preço internacional

FOTO: DIVULGAÇÃO

O preço da gasolina vendida pela Petrobras está 17% abaixo das cotações internacionais, segundo um relatório divulgado na sexta-feira (22/3) pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). No caso do óleo diesel, a defasagem média é de 9%.

A análise da Abicom é feita com base no Preço de Paridade Internacional (PPI) dos dois produtos, uma referência internacional do setor. Para a gasolina, a diferença entre o preço médio do litro vendido no Brasil e o global é de R$ 0,58. No caso do diesel, esse valor é de R$ 0,32.

A Petrobras não altera o valor de venda da gasolina há cinco meses. A última mudança foi feita em 21 de outubro de 2023, quando o preço foi reduzido em 4,09%, numa queda de R$ 0,12 por litro. Sobre o diesel, a movimentação mais recente ocorreu em dezembro do ano passado, com um corte de R$ 0,30 por litro – o equivalente a 7,85%.

Mudança de metodologia

O PPI orientou a política de preços da Petrobras a partir da gestão Michel Temer (MDB) e vigorou durante o governo Bolsonaro. A metodologia foi abandonada pelo governo Lula, desde maio de 2023, quando a definição do valor dos combustíveis passou a levar mais em conta os custos internos. Hoje, porém, 25% do diesel e 15% da gasolina consumidos no Brasil ainda são importados pela estatal.

Para especialistas do setor, um dos motivos da defasagem é a elevação dos preços globais, que ocorreu ao longo de fevereiro. O aumento foi resultado de programas de manutenção em refinarias, que se concentram nesse período no Hemisfério Norte.

Metrópoles

Margem equatorial: Petrobras busca apoio para explorar petróleo no litoral do RN

FOTO: MARCELO CAMARGO

A Petrobras realizou, nos últimos dias, dois eventos para defender a exploração de petróleo e gás na margem equatorial brasileira. Considerado um possível “novo pré-sal”, a região abrange uma área que vai da costa marítima do Rio Grande do Norte à do Amapá, se estendendo da foz do rio Oiapoque ao litoral norte do Rio Grande do Norte, abrangendo as bacias hidrográficas da foz do rio Amazonas.

A exploração da região, que inclui áreas marítimas localizadas a cerca de 550 quilômetros da foz do rio Amazonas, sofre forte oposição de grupos ambientalistas, midiáticos e internacionais que questionam a expansão da exploração de hidrocarbonetos, apontados como os principais responsáveis pelo aquecimento da terra. 

Cientes da oposição que enfrentam para explorar a região, a petroleira promoveu encontros sobre o tema nos últimos: um em São Luís, no Maranhão, com governadores do Norte e Nordeste, e outro nessa quinta-feira (21), em Brasília, com representantes do Legislativo, Executivo, da imprensa e da sociedade civil. 

Em Brasília, o gerente executivo de exploração da Petrobras, Jonilton Pessoa, defendeu que é preciso mostrar à sociedade que ainda não é possível abandonar a produção de petróleo, e que o objetivo deve ser o de diversificar as fontes renováveis de energia. Ele destacou que é o petróleo que vai financiar a transição energética para fontes menos poluentes.

“Temos que comunicar que é necessário, para sobreviver no futuro, ter uma diversidade de fontes de energia, não acabando com uma determinada fonte. Isso é fato. Não tem como você acabar hoje com o petróleo com a dependência que ainda temos dele em todas as indústrias”, argumentou.

Além disso, afirmou, se o Brasil não descobrir novos campos, precisará aumentar a importação de óleo a partir de 2028. “O pré-sal é pujante. É uma grande descoberta, mas ele é finito. Se a gente não fizer essa descoberta agora, daqui a sete ou dez anos poderemos ter que importar hidrocarboneto”, afirmou.

Agência Brasil

RN tem mais de 71 mil empresas endividadas, aponta Serasa

FOTO: MARCELLO CASAL JR

No Rio Grande do Norte, 71.599 empresas apareceram com pelo menos uma conta atrasada no mês de janeiro, segundo o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian. Pelo levantamento, o RN é o sexto em número de negócios nessa situação na região Nordeste e o nono em nível nacional. No Nordeste, foram registrados 1.105.674 negócios com contas atrasadas, estando a Bahia (BA) com o maior número de registros (312.999) e o Piauí na ponta (43.956). Entidades que representam o setor produtivo apontam que a inadimplência afeta o desenvolvimento econômico e põe os negócios em risco.

“O aumento da inadimplência das empresas em janeiro pode ser atribuído, em grande parte, às despesas típicas de início de ano (IPVA, IPTU, reajuste de mensalidades e material escolar), refletindo um cenário sazonal onde as contas acumuladas nesse período impactaram temporariamente a capacidade de pagamento dos consumidores que, consequentemente, influenciam no caixa das companhias”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

O endividamento das empresas é grave tanto para o desenvolvimento econômico quanto para as famílias, porque diminui o consumo, fazendo cair as vendas de produtos e serviços e, por consequência, o poder de geração de ocupação e renda das empresas.

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, diz que isso é preocupante. “Inadimplência é reflexo de que pessoas perderam o crédito, deixaram de comprar. Com isso, a movimentação de venda diminuiu e isso é péssimo. Não nos anima do ponto de vista empresarial porque é um indicativo de que nós estamos com a ‘doença do crédito’ e esse crédito, quando está abalado, interfere diretamente no resultado de venda”, diz ele.

Sob a mesma ótica, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio RN), Marcelo Queiroz, diz que o aumento do endividamento põe em risco a própria existência dos empreendimentos,. “Esse podem, em situações extremas, colapsar a ponto de ter que fechar suas portas, impactando severamente, mais uma vez, a geração de oportunidades”, comenta.

Ele diz que reduzir o endividamento das empresas precisa ser uma bandeira que mereça a atenção dos poderes públicos do mesmo modo que o endividamento das pessoas tem merecido. “As empresas cujo endividamento é fruto de condições de mercado, alheias à sua própria gestão, precisam contar com benefícios que lhe amparem para que possam se recuperar. Programas de renegociação de dívidas, não apenas com os governos, mas com bancos e instituições financeiras em geral precisam ser desenhados e levados adiante, urgentemente”, sugere o presidente da Fecomércio RN.

O Indicador Serasa também mostrou que as empresas do segmento de “Serviços” puxaram a elevação de janeiro no país, representando 54,9% das companhias inadimplentes, seguidas pelos negócios do “Comércio” (36,4%) e “Indústria” (7,5%). “Setor primário” e “Outros” somaram 1,2%.

Na análise nacional, em janeiro, foram registrados 6,7 milhões de CNPJs no vermelho no Brasil. Desse total 6,3 milhões foram de Micro e Pequenas Empresas (MPEs), das quais somavam 43,7 milhões de dívidas e indicavam a média de 6,9 contas atrasadas. As dívidas negativadas das companhias somaram R$ 127,8 bilhões e o ticket médio de cada débito foi estimado em R$ 2705,2. Em média, cada negócio inadimplente possuía 7,1 contas atrasadas.

Micro e Pequenas lideram inadimplência

Do total de 6,7 milhões de empresas inadimplentes no País em janeiro, 6,3 milhões foram de Micro e Pequenas Empresas (MPEs), das quais somavam 43,7 milhões de dívidas e indicavam a média de 6,9 contas atrasadas. No Rio Grande do Norte, a Serasa Experian contabilizou 68.013 empresas desse segmento com contas em atraso.

Ruth Maia, analista técnica do Sebrae/RN, diz que trata-se de um problema comum entre os pequenos negócios e que pode variar diante de vários contextos econômicos. “As condições econômicas regionais, acesso ao crédito, políticas públicas, Covid 19 e a estrutura empresarial são alguns fatores que podem ter contribuído para o aumento da inadimplência no RN”, explica.

Segundo ela, apenas o endividamento não é o fator que leva ao fechamento de pequenos negócios. Geralmente, para chegar a esse desfecho, as empresas com dificuldades financeiras já tinham certa dificuldade de operação.

“O fechamento dos pequenos negócios pode se dar por uma combinação de diversos fatores, como a concorrência, má gestão financeira e operacional e falta de clientes. Mas existem medidas que podem ser adotadas para mitigar o problema da inadimplência”, destaca Ruth Maia.

Entre essas medidas estão o planejamento empresarial, gestão financeira eficiente, política de crédito rigorosa, diversificar as fontes de receita para não depender de um único mercado ou cliente. Além disso, negociar com credores prazos e condições de pagamento, ter uma boa gestão de estoque evitando excessos e capacitar a equipe, além do investimento em tecnologia, são outros pontos a serem considerados.

“Evitar o endividamento é fundamental para a saúde financeira do negócio. Lembrando que cada empresa é única, então precisa ser estudada para encontrar soluções adequadas para o seu tipo de negócio e que ajude a superar momentos difíceis”, diz a analista do Sebrae/RN.

Mas não se endividar continua sendo um desafio. Maia sugere então que algumas ações são necessárias para implantar na empresa. “Monitoramento constante do fluxo de caixa, utilização do crédito consciente, controle de gastos, planejamento financeiro com projeções de receitas e despesas que irá permitir uma gestão mais eficaz dos recursos, por exemplo”.

Ela diz ainda que é importante que o empreendedor avalie a saúde financeira de sua empresa constantemente, buscando orientações especializadas quando necessário para tomada de decisões mais assertivas para o seu negócio. Para isso o Sebrae/RN oferece soluções que podem ajudar a se adaptar e se manter no mercado.

NÚMEROS

– 312.956

é o número de negócios com dívidas na Bahia, liderando o ranking no NE

– 43.956

é o número de negócios com dívidas no Piauí. É o menor número do NE

Tribuna do Norte

Páscoa deve movimentar quase R$ 500 milhões na economia potiguar, projeta Fecomércio RN

FOTO: GETTY IMAGES

Marcada pelo aumento na procura por chocolates e peixes, a Páscoa é um dos feriados religiosos mais aguardados pelo comércio potiguar. De acordo com levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), a data deve movimentar cerca de R$ 194,2 milhões nos municípios de Natal e Mossoró – um aumento de mais de 10% em comparação ao ano passado, quando a expectativa era injetar aproximadamente R$ 176,5 milhões.

Em todo o Rio Grande do Norte, impulsionada também pelo alto número de pessoas que viajará durante o feriado, a Páscoa movimentará cerca de R$ 498 milhões. Para o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, a expectativa não é apenas de um crescimento nas vendas, mas de uma maior distribuição dos gastos no interior do estado.

“Nossa pesquisa revelou que mais de 16% dos natalenses e quase 19% dos mossoroenses pretendem viajar durante o feriado da Páscoa – gastando cerca de R$ 400 para visitar, principalmente, outros municípios do Rio Grande do Norte. As cidades do interior serão o destino de mais de 60% dos natalenses e de 50% dos mossoroenses, então esperamos uma capilaridade maior dos gastos pelo estado”, explicou Marcelo Queiroz.

57,9% dos natalenses irão comprar nos shoppings

Cerca de 63,7% dos natalenses devem ir às compras para o feriado da Páscoa. A maioria pertence ao sexo masculino (65,3%), possui de 25 a 34 anos de idade (69%), ensino superior completo (67,5%) e renda familiar de 5 a 10 salários-mínimos (73,7%). Além disso, a maior parte pretende comprar principalmente em shoppings (57,9%) e presenteará os filhos (45,3%).

Em comparação a 2023, o valor gasto com chocolates deve crescer em aproximadamente 6,6%, saltando de R$ 98,49 para R$ 104,97. A intenção de consumo de peixe também cresceu e, neste ano, 73,1% pretendem comprar este tipo de carne branca. Para tanto, os natalenses esperam gastar cerca de R$ 79,75 – um aumento moderado em relação ao ano passado, quando o valor registrado foi de R$ 76,85.

Os natalenses pretendem viajar na Semana Santa (16,5%), tendo o gasto de R$ 394,09. No total, o feriado de Páscoa movimentará R$ 142,9 milhões na economia natalense. 

Gastos em Mossoró serão maiores do que na capital

Em Mossoró, as compras para a Páscoa movimentarão cerca de R$ 51,3 milhões, um crescimento de 19,6% em comparação a 2023. Além disso, os consumidores do município planejam gastar cerca de R$ 108,68 com chocolates – um aumento de 10,4% em comparação ao feriado do ano passado, quando o valor registrado foi de R$ 98,47. Os gastos com peixe também devem crescer aproximadamente 12,2%, saltando de R$ 76,19 para R$ 85,48.

Diferente do observado em Natal, cerca de 52,3% dos consumidores de Mossoró farão as compras de Páscoa no comércio de rua. De acordo com o levantamento do IFC, a maior parte de quem vai às compras na capital do Oeste pertence ao sexo masculino (51,9%), tem de 25 a 34 anos de idade (63,1%) e ensino superior completo (63,7%). Além disso, a maioria tem renda familiar de 5 a 10 salários mínimos (70,6%) e superior a 10 SM (70,6%).

Metodologia – Para mapear a intenção de consumo para a Páscoa de 2024, o Instituto Fecomércio RN (IFC) entrevistou, ao longo do mês de março, um total de 600 pessoas em Natal e 500 pessoas em Mossoró.

Ambos os levantamentos possuem margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Páscoa deste ano deve movimentar R$ 498 milhões na economia do RN

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Marcada pelo aumento na procura por chocolates e peixes, a Páscoa é um dos feriados religiosos mais aguardados pelo comércio potiguar. De acordo com levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), a data deve movimentar cerca de R$ 194,2 milhões nos municípios de Natal e Mossoró – um aumento de mais de 10% em comparação ao ano passado, quando a expectativa era injetar aproximadamente R$ 176,5 milhões.

Em todo o Rio Grande do Norte, impulsionada também pelo alto número de pessoas que viajará durante o feriado, a Páscoa movimentará cerca de R$ 498 milhões. Para o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, a expectativa não é apenas de um crescimento nas vendas, mas de uma maior distribuição dos gastos no interior do Estado.

“Nossa pesquisa revelou que mais de 16% dos natalenses e quase 19% dos mossoroenses pretendem viajar durante o feriado da Páscoa – gastando cerca de R$ 400 para visitar, principalmente, outros municípios do Rio Grande do Norte. As cidades do interior serão o destino de mais de 60% dos natalenses e de 50% dos mossoroenses, então esperamos uma capilaridade maior dos gastos pelo estado”, explicou Marcelo Queiroz.

Compra nos shoppings

Cerca de 63,7% dos natalenses devem ir às compras para o feriado da Páscoa. A maioria pertence ao sexo masculino (65,3%), possui de 25 a 34 anos de idade (69%), ensino superior completo (67,5%) e renda familiar de 5 a 10 salários-mínimos (73,7%). Além disso, a maior parte pretende comprar principalmente em shoppings (57,9%) e presenteará os filhos (45,3%).

Em comparação a 2023, o valor gasto com chocolates deve crescer em aproximadamente 6,6%, saltando de R$ 98,49 para R$ 104,97. A intenção de consumo de peixe também cresceu e, neste ano, 73,1% pretendem comprar este tipo de carne branca. Para tanto, os natalenses esperam gastar cerca de R$ 79,75 – um aumento moderado em relação ao ano passado, quando o valor registrado foi de R$ 76,85.

Os natalenses pretendem viajar na Semana Santa (16,5%), tendo o gasto de R$ 394,09. No total, o feriado de Páscoa movimentará R$ 142,9 milhões na economia natalense.

Gastos em Mossoró

Em Mossoró, as compras para a Páscoa movimentarão cerca de R$ 51,3 milhões, um crescimento de 19,6% em comparação a 2023. Além disso, os consumidores do município planejam gastar cerca de R$ 108,68 com chocolates – um aumento de 10,4% em comparação ao feriado do ano passado, quando o valor registrado foi de R$ 98,47. Os gastos com peixe também devem crescer aproximadamente 12,2%, saltando de R$ 76,19 para R$ 85,48.

Diferente do observado em Natal, cerca de 52,3% dos consumidores de Mossoró farão as compras de Páscoa no comércio de rua. De acordo com o levantamento do IFC, a maior parte de quem vai às compras na capital do Oeste pertence ao sexo masculino (51,9%), tem de 25 a 34 anos de idade (63,1%) e ensino superior completo (63,7%). Além disso, a maioria tem renda familiar de 5 a 10 salários mínimos (70,6%) e superior a 10 SM (70,6%).

Metodologia

Para mapear a intenção de consumo para a Páscoa de 2024, o Instituto Fecomércio RN (IFC) entrevistou, ao longo do mês de março, um total de 600 pessoas em Natal e 500 pessoas em Mossoró. Ambos os levantamentos possuem margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Tribuna do Norte

Governo quer diversificar produção de frutas no RN

FOTO: ILUSTRAÇÃO

O secretário estadual de Agricultura e Pesca (SAPE), Guilherem Saldanha, disse que, com o crescimento de 11,7% nos valores da exportação de frutas produzidas no Rio Grande do Norte, mesmo com a safra em andamento, o Estado trabalha para diversificar a produção. A ideia é incluir novos produtos, como o coco e o limão. Os principais produtos que compõem o setor (melão, melancia, mamão e manga) somam juntos, de agosto de 2023 até fevereiro último, US$ 166,2 milhões em saídas, ante US$ 148,7 milhões no mesmo período da safra anterior.

O melão, que voltou a liderar a pauta das exportações no mês passado, registrando US$ 102,5 milhões em vendas, o equivalente a 61,6% do montante que inclui a saída dos quatro produtos nesta temporada. Os dados são do Centro Internacional de Negócios da Fiern (CIN/Fiern) e do Sebrae.

“A gente está querendo incentivar muito a questão do coco, especialmente a agroindústria do coco. Temos incentivado e atraído empresas na área de citricultura, especialmente a produção de limão para exportação. Queremos transformar o estado num grande polo de produção e exportação de limão e incentivar a diversificação disso tudo”, destacou o secretário.

Ele ressalta que Estado tem um potencial grande na agricultura irrigada, mesmo sendo difícil produzir no semiárido. “Mas em compensação, ele é extremamente atraente do ponto de vista da produção de fruta, você consegue produzir uma fruta mais saborosa, mais resistente e com os custos de pulverização, por exemplo, muito menor que em outra região do país, que chova muito”, pontua Saldanha.

Para ele, os números da fruticultura representam a pujança desse setor na economia do Estado do Rio Grande do Norte e o resultado de parcerias do Governo com o setor. “É um setor que coloca um R$ 1 bilhão na economia do Rio Grande do Norte, recursos esses oriundos de outros países, sem falar na fruta que é comercializada dentro do Brasil, que a gente estima algo em torno aí de uns R$ 500 milhões”, calcula o gestor da SAPE.

Para tanto, diz que tem incentivado o fortalecimento do Idiarn, que é um órgão responsável por garantir a qualidade das frutas. “O Estado é parceiro no apoio dessas atividades, especialmente fazendo com que se encontre um ambiente mais favorável para investimento, com menos burocracia. Hoje, por exemplo, se consegue tirar uma outorga de água e fazer uma licença ambiental dentro da sua fazenda na tela do computador”, destaca.

Contudo, ainda falta solucionar a questão logística para fechar o ciclo de produção, colheita e exportação. O levantamento realizado pelo Centro Internacional de Negócios da Fiern indica que 98,9% dos valores correspondentes às saídas de melão e melancia produzidos no Rio Grande do Norte em 2023 para o exterior (cujo valor somado de janeiro a dezembro, juntando os dois produtos, ficou em US$ 170,5 milhões) utilizam o transporte marítimo como modal de exportação.

Deste total, 70,8% (US$ 120,7 milhões) foram escoados pelo Porto de Mucuripe, em Fortaleza (CE). Coube ao terminal marítimo de Natal a saída de apenas 28,2%, o equivalente a US$ 48,03 milhões. Depois da saída da transportadora CMA-CGM no ano passado, a única operadora que está usando o Porto de Natal é a Agrícola Famosa, que contratou navios próprios para transportar as frutas.

“Queremos que a cadeia da logística do transporte fique integralmente dentro do Estado. Infelizmente, o Porto de Natal, no governo do ex-presidente Bolsonaro, não teve a devida atenção. O fato disso é que as companhias marítimas procuraram outros portos para escoar as frutas produzidas aqui”, diz Guilherme Saldanha.

Para tentar reverter esse quadro, diz que o governo, junto com o setor produtivo, tem buscado companhias marítimas para operar no terminal de Natal. “Esse trabalho continua, esse ano vamos participar de pelo menos duas feiras de grande importância para o setor da fruticultura, uma agora em São Paulo e depois vamos para a Madrid com essa incumbência de viabilizar que a fruta produzida aqui seja exportada pelo Porto Natal, que tem uma característica, uma vocação muito boa nessa área de fruticultura”, aponta o secretário.

Tribuna do Norte

RN fechou o mês de janeiro com saldo de 332 novos postos de trabalho com carteira assinada

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O Rio Grande do Norte registrou em janeiro de 2024 o saldo positivo de 1.457 postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 17.836 admissões e de 16.379 demissões. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta sexta-feira, 15 de março, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No estado, o resultado foi positivo em três dos cinco grandes setores da economia avaliados. O principal destaque potiguar foi o setor de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 1,2 mil vagas. Apenas a área da “atividades administrativas e serviços complementares” contabilizou um crescimento de 718 vagas em janeiro. O setor de Construção fechou com saldo de 692 postos, seguido pela Indústria (+47). Os setores do Comércio (-64) e da Agropecuária (-450) registraram queda este mês no estado.

Na divisão por municípios, Mossoró reuniu o maior saldo do período. Foram 586 novas vagas com carteira assinada, o que levou o estoque na cidade a um total de 71,1 mil pessoas formalizadas. Na sequência dos cinco municípios com maior saldo em janeiro de 2024 aparecem Natal (318), Parnamirim (226), Currais Novos (110) e São Gonçalo do Amarante (92).

No estado, os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (+1.020). Pessoas com ensino médio completo foram os principais atendidos (+1.354) com as vagas no Rio Grande do Norte. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: 831.

Agora RN