SELO BLOG FM (4)

Categoria: Política

Paulinho Freire, Allyson Bezerra e Professora Nilda são recebidos por Davi Alcolumbre em Brasília

FOTO: REPRODUÇÃO

O prefeito eleito de Natal, Paulinho Freire (União Brasil), o reeleito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), e a prefeita eleita de Parnamirim, Professora Nilda (Solidariedade), foram recebidos nesta terça-feira (12), em Brasília, pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). O encontro aconteceu no Congresso Nacional.

Alcolumbre é o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e principal cotado para comandar o Senado Federal a partir de 2025. Ele é o candidato apoiado pelo atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Também participaram da agenda o ex-senador José Agripino Maia, presidente estadual do União Brasil; o ex-deputado estadual Kelps Lima, líder do Solidariedade no RN; a vice-prefeita eleita de Parnamirim, Kátia Pires (União Brasil); e a vereadora reeleita de Parnamirim Carol Pires (União Brasil). O deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) também estava presente.

O prefeito eleito de Natal, Paulinho Freire (União Brasil), o reeleito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), e a prefeita eleita de Parnamirim, Professora Nilda (Solidariedade), foram recebidos nesta terça-feira (12), em Brasília, pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). O encontro aconteceu no Congresso Nacional.

Alcolumbre é o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e principal cotado para comandar o Senado Federal a partir de 2025. Ele é o candidato apoiado pelo atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Também participaram da agenda o ex-senador José Agripino Maia, presidente estadual do União Brasil; o ex-deputado estadual Kelps Lima, líder do Solidariedade no RN; a vice-prefeita eleita de Parnamirim, Kátia Pires (União Brasil); e a vereadora reeleita de Parnamirim Carol Pires (União Brasil). O deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) também estava presente.

Portal 98 FM

Câmara de Natal aprova projeto voltado para alívio fiscal de imóveis interditado

FOTO: FRANCISCO DE ASSIS

Em sessão ordinária realizada nesta terça-feira (12), a Câmara Municipal de Natal aprovou nove projetos de lei, incluindo propostas com relevância social e econômica para a cidade.

Dentre os destaques, de autoria do vereador Robson Carvalho (União Brasil), o Projeto de Lei nº 526/2024 que reconhece a Fundação Comitê de Capacitação de Eventos de Natal, também conhecida como Natal Convention, como uma entidade de utilidade pública. “Esse órgão é responsável pela captação de eventos de grande porte para Natal, gerando renda e empregos diretos e indiretos. O reconhecimento facilita o acesso a recursos municipais e fortalece o turismo de eventos na cidade”, afirmou o vereador durante a sessão.

O Projeto de Lei nº 306/2022, do vereador Preto Aquino (Podemos), que propõe uma reavaliação do valor venal dos imóveis interditados pela Defesa Civil, permitindo uma cobrança reduzida de IPTU enquanto durar a interdição. “Imóveis interditados devem ser cobrados apenas pelo valor do terreno, já que estão inabitáveis. É uma questão de justiça social para os proprietários afetados”, justificou o vereador.

Outro projeto aprovado, o PL nº 358/2024, do vereador Eribaldo Medeiros (Rede), concede o título de utilidade pública à Associação Sementes da Fé. A entidade oferece atividades esportivas e alimenta cerca de 150 crianças no bairro das Quintas, proporcionando um espaço seguro e educativo em uma área vulnerável socialmente. “É um projeto lindo e essencial para a comunidade, que resgata e apoia crianças em situação de vulnerabilidade”, declarou o vereador.

Os projetos seguem para sanção do Executivo e representam avanços no incentivo a iniciativas de impacto social e econômico em Natal.

Governo muda projeto, e IPVA seguirá isento para veículos acima de 10 anos; carros elétricos e a gás pagarão só metade

FOTO: DIVULGAÇÃO

Após pressão da oposição, o Governo Fátima decidiu fazer três mudanças no projeto de lei que trata de alterações na cobrança do IPVA no Rio Grande do Norte. O anúncio das modificações foi feito nesta terça-feira (12) pela deputada Isolda Dantas (PT) durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa.

A principal mudança diz respeito à isenção do imposto para veículos em geral. O projeto original, enviado na semana passada, previa que o IPVA só deixaria de ser cobrado para veículos com mais de 15 anos de fabricação. Mas o governo voltou atrás e decidiu suprimir isso do texto, mantendo a isenção para veículos acima de 10 anos, como ocorre atualmente. No caso da alíquota anual, ela não muda: permanece em 3% sobre o valor do veículo.

Além disso, os deputados decidiram mudar o trecho que trata da cobrança sobre carros elétricos. Hoje esse tipo de veículo é isento de IPVA. Pelo projeto original enviado pelo Governo Fátima, esses carros passariam a pagar imposto, começando em 0,5% do valor do veículo e subindo 0,5 ponto a cada ano até atingir 3% (o que aconteceria em 2030). Após o acordo, o governo concordou em iniciar a cobrança em 0,5% no próximo ano, mas limitar os aumentos até atingir 1,5%.

Por fim, outra mudança diz respeito ao IPVA sobre carros movidos a gás natural veicular (GNV). O projeto original não trazia nenhuma mudança sobre a tributação sobre esses veículos. Após acordo, o Governo Fátima concordou em reduzir o IPVA desses carros dos atuais 3% para 1,5% por ano.

Com as mudanças, o projeto foi aprovado por unanimidade na CCJ da Assembleia Legislativa. Participaram da reunião, além de Isolda Dantas, os deputados Hermano Morais (PV), que é o presidente; Dr. Kerginaldo (PSDB), Isaac da Casca (MDB), Ubaldo Fernandes (PSDB) e Vivaldo Costa (PV).

Agora, a proposta segue para análise das comissões de Finanças e Fiscalização (CFF) e de Administração. Só depois é que vai à análise do conjunto dos deputados no plenário.

Portal 98 FM

Vice-presidente da Assembleia Legislativa quer que o MP/RN investigue “irresponsabilidades” do atual prefeito de Afonso Bezerra

FOTO: DIVULGAÇÃO

Em um contundente discurso na manhã desta terça-feira, o vice-presidente da AL/RN, deputado Tomba Farias (PSDB), provocou o Ministério Público para que investigue ações administrativas do atual prefeito de Afonso Bezerra, Neto de Zoraide (PT), que no apagar das luzes de sua gestão vem atuando no sentido de inviabilizar a futura gestão do prefeito eleito Haroldo de Jango (União Brasil), a partir da inviabilização da folha de pagamento do município.

“O prefeito Neto de Zoraide, que perdeu as eleições, parece que não tem amor pela sua cidade e esqueceu os compromissos com o povo e com sua terra. O seu governo foi governo desastroso, não teve saúde, educação, não teve ada”, explica o parlamentar.

Entre as irregularidade que estariam sido cometidas pelo prefeito Neto de Zoraide destaca-se a convocação de 68 professores, apesar de o edital do concurso FUNCERN só conter a previsão de 40 vagas.

Tomba Farias denunciou ainda que o atual prefeito fez a convocação de 15 guardas municipais, sem que o município tenha sequer providenciado estrutura física para acomodação dos agentes. “Além disso, lá não há viaturas, armamento, fardamento e outros recursos  para o exercício das atribuições da categoria”, enfatiza Tomba.

O vice-presidente da AL/RN afirma ainda que Neto de Zoraide cometeu “grave ilícito eleitoral” e violação ao Artigo 73, inciso V, alínea “C”, da Lei Nº 9.504/97, já que o resultado final do concurso foi homologado em 18/07/2024, publicado em 19/07/2024, portanto, fora do prazo legal para chamamento, que dispõe sobre três meses que antecedem a eleição.

Segundo Tomba. ainda supostamente focado em inviabilizar a futura gestão, o atual prefeito deflagrou concurso público para preenchimento de vagas de ‘Agentes de Endemias’, no apagar das luzes da sua administração.  “O edital foi publicado em 03/10/2024, as  inscrições de 03 a 27 de outubro de 2024, provas 17 de novembro de 2024, resultado final em 13/12/2024, curso de formação 16 a 20 de dezembro e homologação do concurso em 23/12/2024. Verifica-se que as etapas são muito apressadas para viabilizar o encerramento do certame”, ressalta.

Para Tomba, a falta legalidade também é notória por não haver estimativa de impacto orçamentário, nem prévia dotação orçamentária para Agente de Endemias.

“Espero que o Ministério Púbico suspenda os atos e instaure procedimento civil, criminal e eleitoral em desfavor do atual gestor de Afonso Bezerra”, finaliza.

Deputados federais só trabalharam o equivalente à 1 dia e meio por semana, aponta levantamento

FOTO: MARIO AGRA

Nessa segunda -feira 12 foi divulgado um levantamento, realizado pelo portal Poder360, revelando que dos 315 dias (até 12 de novembro), deputados federais só trabalharam 67 dias, ou seja, uma média de 1,5 dia por semana do ano.

Durante a pesquisa, só foram considerados os dias em que todos os 513 congressistas da Casa tiveram sessões deliberativas (com votações), realizadas de formas virtuais e semipresenciais. Sendo assim, dentre esses 67 dias, os deputados não precisavam se locomover para trabalhar presencialmente.

Congressistas ainda devem analisar possíveis mudanças (destaques) antes de concluir a análise do texto / Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

Levantamento releva que deputados federais só trabalham o equivalente à 1 dia e meio por semana. Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

A pauta de escalas vem ganhando notoriedade na última semana após a criação da PEC que propõe o fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso (escala 6×1).

Apresentada pela deputada Érika Hilton (Psol-SP) em maio desde ano, a PEC prevê expediente máximo de quatro dias por semana, oito horas diárias e 36 horas semanais. Atualmente, a lei prevê que a duração do trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais. Ou seja, a atual legislação não proíbe seis dias de trabalho por semana.

Agora RN

Manifesto anti-Haddad cria racha no PT

FOTO: JOEDSON ALVES

O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinou um manifesto em conjunto com outras siglas da base aliada do governo em que critica o corte de gastos elaborado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ainda a ser apresentada, a revisão das despesas se arrasta há semanas, mas tem conclusão encaminhada para os próximos dias.

O manifesto critica os cortes aventados e a limitação de reajustes de programas sociais, como o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e o seguro-desemprego. Outras duas áreas com possível restrição no pacote são saúde e educação. Há resistência de Lula, do PT e de legendas de esquerda que hoje apoiam o Planalto.

“Agora querem cortar na carne da maioria do povo, avançando seu facão sobre conquistas históricas como o reajuste real do salário-mínimo e sua vinculação às aposentadorias e ao BPC, o seguro-desemprego, os direitos do trabalhador sobre o FGTS, os pisos constitucionais da saúde e da educação”, diz um trecho do manifesto.

O documento também aproveita para criticar o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Questiona onde estavam os críticos do que considera ser uma “inexistente crise fiscal” quando a inflação esteve próxima a 12%, em maio de 2022.

“O poder financeiro, os mercados e seus porta-vozes na mídia agitam o fantasma de uma inexistente crise fiscal, quando o que estamos vivendo é a retomada dos fundamentos econômicos, destruídos pelo governo anterior. Onde estavam esses críticos quando Bolsonaro e Guedes romperam os orçamentos públicos e a credibilidade do Brasil?”, diz o manifesto.

ALA PRÓ-HADDAD

Aliado longevo do presidente Lula, o deputado federal Emídio de Souza (PT-SP) foi um dos que criticou a rubrica do partido no manifesto. Segundo ele, o PT não pode ser oposição à própria gestão e “fazer de conta que não é governo nem desconhecer os claros limites do Orçamento público”.

Emídio, que foi derrotado no pleito à Prefeitura de Osasco (SP) neste ano, afirma que o partido pode e deve debater o governo, suas medidas e condutas, “mas jamais num clima de confrontação e muito menos na mídia”.

ALA ANTI-HADDAD

Contrária ao corte de benefícios, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), criticou jornais que, segundo ela, esperam “impor ao governo e ao país o sacrifício dos aposentados, dos trabalhadores, da saúde e da educação”.

“Podem até combinar com o neoliberalismo frenético do governo passado, mas não com o governo que foi eleito para reconstruir o país. Invertem a equação da economia real, que pede mais crédito e investimentos para continuar crescendo, e ameaçam com mais juros e mais especulação com o câmbio, como se isso fosse trazer o tal equilíbrio fiscal e reduzir a inflação”, escreveu em sua conta no X (ex-Twitter).

Segundo a deputada federal, o presidente Lula age com cautela, responsabilidade, e tem resistido às pressões do mercado e de seus porta-vozes na mídia.

LEIA O MANIFESTO

“Temos acompanhado, com crescente preocupação, notícias e editoriais na mídia que têm o objetivo de constranger o governo federal a cortar ‘estruturalmente’ recursos orçamentários e outras fontes de financiamento de políticas públicas voltadas para a saúde, a educação, os trabalhadores, aposentados e idosos, bem como os programas de investimento na infraestrutura para o crescimento do país.

“São pressões inaceitáveis que partem de uma minoria privilegiada por isenções de impostos e desonerações injustas e indecentes; dos que manipulam a fixação das maiores taxas de juros do planeta e que chantageiam o governo e o país, especulando com o dólar e nas bolsas de valores.

“No momento em que o governo federal, eleito para reconstruir o país, vem obtendo resultados significativos na recuperação do nível de emprego, do salário e da renda da população, tais avanços são apresentados como pretexto para forçar ainda mais a elevação da taxa básica de juros, quando o país e suas forças produtivas demandam exatamente o contrário: mais crédito e mais investimento para fazer a economia girar.

“O poder financeiro, os mercados e seus porta-vozes na mídia agitam o fantasma de uma inexistente crise fiscal, quando o que estamos vivendo é a retomada dos fundamentos econômicos, destruídos pelo governo anterior. Onde estavam esses críticos quando Bolsonaro e Guedes romperam os orçamentos públicos e a credibilidade do Brasil? Onde estavam quando a inflação caminhava para 12%?

“Agora querem cortar na carne da maioria do povo, avançando seu facão sobre conquistas históricas como o reajuste real do salário-mínimo e sua vinculação às aposentadorias e ao BPC, o seguro-desemprego, os direitos do trabalhador sobre o FGTS, os pisos constitucionais da saúde e da educação.

“E nada falam sobre o maior responsável pelo crescimento da dívida pública, que é a taxa de juros abusiva e crescente. Nada falam sobre as desonerações de setores que lucram muito sem gerar empregos, inclusive a mídia; a imoral isenção de impostos sobre lucros e dividendos nem sobre a recusa de taxar grandes fortunas, por parte de uma maioria do Congresso que se apropria de fatias cada vez maiores do Orçamento.

“Chega de hipocrisia e de chantagem! Cortar recursos de quem precisa do Estado e dos investimentos públicos só vai levar o país de volta a um passado de exclusão e injustiça que os movimentos sociais e o povo lutam há tempos, todos os dias, para transformar numa sociedade melhor e mais justa.”

QUEM ASSINA

  • ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos);
  • Anpae (Associação Nacional de Política e Administração da Educação);
  • ABrES (Associação Brasileira de Economia da Saúde);
  • Abecs (Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais);
  • Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva);
  • Asfoc/SN (Sindicato dos Servidores De Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública);
  • Associação Rede Unida
  • Candaces
  • CMP (Central de Movimentos Populares);
  • CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação);
  • CNTSS (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social);
  • CPLP (Confederação Sindical Educação dos Países de Língua Portuguesa);
  • Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura);
  • Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino);
  • CUT (Central Única dos Trabalhadores);
  • Fenapsi (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil);
  • Fenas (Federação Nacional das/os Assistentes Sociais);
  • Fenapsi (Federação Nacional dos Psicólogos);
  • Fineduca (Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação);
  • FNPE (Fórum Nacional Popular de Educação);
  • Fogo no Pavio;
  • Frente Brasil Popular;
  • Feed (Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito);
  • Frente Pela Vida;
  • Frente Povo sem Medo;
  • Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos);
  • IFFD (Instituto de Finanças Funcionais para o Desenvolvimento);
  • Intersindical;
  • Juventude Manifesta;
  • MAM (Movimento Pela Soberania Popular na Mineração);
  • MBP;
  • MMM;
  • MNU (Movimento Negro Unificado);
  • MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores);
  • MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra);
  • MTC;
  • MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto);
  • PCdoB;
  • PDT;
  • Psol;
  • PT;
  • Rede MMT Brasil;
  • Resistência;
  • Rua;
  • Sem Direitos;
  • Subverta;
  • Transforma Unicamp.

Com informações de Poder 360

Por unanimidade, CCJ aprova projeto que aumenta ICMS no RN; veja quem votou

FOTO: EDUARDO MAIA

Com a defesa que seja feito um “amplo e esclarecedor debate”, os deputados estaduais que integram a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa aprovaram, por unanimidade, em reunião nesta terça-feira (12) a constitucionalidade do projeto de lei enviado pelo governo estadual e que pede o aumento da alíquota do ICMS de 18% para 20%.

Os parlamentares citaram os setores produtivos e os municípios como partes interessadas na matéria e que ela também tem relação com outros projetos que tramitam na Casal Legislativa e que são de interesse dos servidores. “É uma matéria delicada, complexa e merece analise e cuidado de sua importância”, disse.

Presidente da Comissão, o deputado Hermano Moraes (PV) informou que, após a CCJR, a matéria ainda tem que passar pelas comissões de Finanças e Fiscalização e a de Administração, Serviços Públicos, Trabalho e Segurança Pública. “É importante que se amplie o debate”, comentou.

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) disse que o projeto “já era esperado por esta Casa” e citou o “debate significativo ano passado”. Ela ainda alertou que a matéria “trata da saúde fiscal e financeira do estado”.

Além de Hermano e Isolda, participaram da reunião os deputados Galeno Torquato, Vivaldo Costa, Isaac da Casca, Ubaldo Fernandes e dr Kerginaldo.

Tribuna do Norte

Carla Dickson diz que vai acionar MP contra show no Festival do MST

FOTO: MARINA RAMOS

A primeira suplente de deputada federal Carla Dickson (União Brasil) disse que pretende acionar o Ministério Público Estadual (MPE) contra o que considerou um ato de “intolerância religiosa” ocorrido em evento na Governadoria do Estado, apesar da inexistência de indícios de que isso tenha acontecido. Em entrevista à 91 FM nessa segunda-feira 11, Carla disse que o evento, financiado com recursos públicos e destinado à valorização da agricultura familiar, foi palco de cenas que ela descreveu como “apologia às drogas e sexualidade explícita” e um ataque simbólico à fé cristã.

O evento citado por Carla foi o Festival do MST, uma das atrações da 2ª Feira Potiguar da Agricultura Familiar e Economia Solidária, realizada no último fim de semana.

Segundo a suplente, a ocasião foi marcada por polêmicas devido à exibição, segundo ela, de performances que envolviam apologia ao uso de drogas e uma apresentação de uma cantora que teria usado símbolos religiosos de forma ofensiva. “Você levanta uma bandeira do MST e faz apologia às drogas. Umas cenas assim de sexualidade explícita naquela cantora, e pega-se um símbolo da nossa religião… fazendo alusão à Bíblia e toca fogo. E as pessoas ovacionando aquilo”, lamentou.

O episódio citado por Carla, na verdade, tratou-se de um número de mágica feito pela cantora Letícia Letrux (veja mais abaixo).

Carla ressaltou que não irá esperar até o início de seu novo mandato, em janeiro de 2025, para agir. E que planeja, juntamente com uma advogada amiga, mover uma ação popular imediatamente, direcionada tanto ao MPE quanto o Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN), para que seja feita uma investigação maior sobre o uso de recursos públicos no evento. “Se a população soubesse do poder que tem, não precisava de mandato para poder estar falando isso. Isso é verdade”.

Ela criticou o Governo do RN e suas escolhas em relação ao uso de recursos públicos. Segundo Carla, ações como essas indicam um desvio de prioridades. “Fica aqui a minha reflexão para a população: que tipo de governo nós estamos tendo? Mais uma vez, nós não estamos num palanque eleitoral… mas é só questão de você ficar observando o que está acontecendo com o dinheiro público”, disse.

Cristianismo. Carla Dickson questionou o motivo de atitudes semelhantes não serem vistas com outros símbolos religiosos, como o Alcorão, sugerindo que há uma falta de respeito direcionada especificamente ao cristianismo. “Por que não faz isso com o Alcorão? Porque tem uma resposta grande”, afirmou, sugerindo que tal ato teria consequências severas se dirigido a outras religiões.

O uso de dinheiro público para a realização do evento também foi criticado, com questionamentos sobre a prioridade de gastos do governo estadual, em contraste com a situação precária de hospitais e obras essenciais no RN. “O mais grave é dinheiro público… vai ver o Walfredo Gurgel, pessoas dormindo como tem nos papelões, os corredores… termina Oiticica, que o povo precisa de água”, disse Carla.

Styvenson critica festa com recursos públicos e polêmica sobre livro em chamas

O senador Styvenson Valentim (Podemos) criticou a Feira Potiguar da Agricultura Familiar, organizado pela Secretaria do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), no Centro Administrativo, neste sábado 9. Segundo ele, não há motivos para comemoração no RN por causa dos problemas em áreas como saúde e educação, e classificou uma apresentação como um “desrespeito às religiões cristãs” após setores da imprensa potiguar terem divulgado a desinformação de que uma artista teria queimado uma Bíblia em sua performance.

“Estava acontecendo uma festa patrocinada com dinheiro público, não sou contra a festa, só que eu não vejo motivo para comemorar… Esse pessoal tem um pequeno problema: eles podem desrespeitar, fazer o que quiserem, falar o que querem. Isso aí é uma Bíblia pegando fogo. Eu não entendo o porquê desse tipo de coisa. Pode ser católico, pode ser evangélico, espírita, adventista, testemunha de Jeová”, afirmou o senador.

Styvenson afirmou que tem formação evangélica e foi educado para respeitar o cristianismo e outras religiões. “Agora imagine se fosse eu, ou você, falando das religiões afrodescendentes. Imagina se a gente fizesse qualquer tipo de expressão artística ou de opinião em relação à religião que esse pessoal segue. Cada um tem a liberdade de fazer o que quiser, mas isso aí é desrespeito”, ressaltou.

Ele frisou que não estava criticando a agricultura familiar, onde teve a apresentação cultura, mas a falta de prioridades do governo estadual e os gastos públicos sem justificativa. “Não tem motivo para comemorar quando os hospitais estão superlotados, quando tem gente morrendo por falta de remédio, quando as estradas estão matando e sobrecarregando cada vez mais o sistema de saúde. Não tem motivo nenhum para comemorar”, afirmou.

‘Jamais queimaria a Bíblia na minha vida’, diz cantora sobre performance

A cantora, compositora e atriz Letícia Letrux se posicionou nesta segunda-feira 11 sobre a polêmica em torno da performance que ela fez no Festival do MST, em Natal. Em nota, a artista afirmou que “jamais queimaria a Bíblia” e que não ingeriu bebida alcoólica durante a apresentação.

Um vídeo gravado durante o show viralizou nas redes sociais. Nas imagens, a cantora aparece vestida de girafa e segurando um livro em chamas. Pelas redes sociais, a performance foi interpretada como intolerância religiosa, como se ela estivesse queimando um exemplar da Bíblia. Em outro momento, ela aparece ingerindo uma bebida, e alguns divulgaram que ela estaria se embriagando durante o show.

Em nota, Letrux enfatizou que é uma artista “performática” e que estava representando um número de mágica. Ela disse que “jamais” queimaria a Bíblia e se definiu como “uma pessoa religiosa”. “Reduzir meu trabalho com mentiras sobre minha obra é recalque absoluto da extrema direita que não satisfeitos em viverem suas próprias vidas, precisam se meter em vida alheia”, afirmou a cantora.

“Sou uma cantora formada em teatro. Meus shows são sempre performáticos. Fui uma criança fascinada por mágica. Quando faço shows, gosto de trazer números de mágica para o espetáculo. Eu jamais queimaria a bíblia na minha vida. Meu número de mágica envolve acender um livro (dentro daquele livro, que comprei assim já numa loja de mágica, tem um isqueiro grande), ao fechar o livro, o fogo se apaga. O livro traz segurança pra mágica”, explicou.

Agora RN