DEPUTADO EZEQUIEL FERREIRA PRESTIGIA FILIAÇÃO DE AIZE BEZERRA
Nome jovem e que vem crescendo na região do Mato Grande, Aize Bezerra vai concorrer a prefeita de João Câmara em 2024. Nesta sexta-feira (1º), um ato de filiação ao PSDB do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira será realizado no maior município da região. O evento contará com a presença de nomes da política, prefeitos da região, deputados, além dos partidos que já caminham no projeto, como o PT, PV e PCdoB.
O evento acontece nesta sexta-feira, na Arena Curica (margem da BR 406) em João Câmara, a noite. Na oportunidade o MDB também fará ato de filiação, o partido será presidido pelo empresário Éder Porfírio.
O apoio da oposição de João Câmara a pré-candidatura de Aize Bezerra criou consistência e é dado como certo para 2024. Nomes como os ex-prefeitos Gorete Leite, Ribamar Leite, Aldo Torquato e de Holderlin Silva, que já foi vice-prefeito defendem o nome da jovem. Além das personalidades, outros partidos e dezenas de lideranças políticas locais, reforçam a pré-candidatura da oposição.
Indicado pelo presidente Lula (PT) para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça, Flávio Dino, agradeceu nas redes sociais pelo reconhecimento e confiança.
“O presidente Lula me honra imensamente com a indicação para ministro do STF. Agradeço mais essa prova de reconhecimento profissional e confiança na minha dedicação à nossa nação”, escreveu Dino no X (ex-Twitter).
Dino disse ainda que irá dialogar com os colegas para conseguir o apoio necessário. Ele foi eleito senador pelo Maranhão no ano passado, e estava licenciado do cargo para chefiar o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Caso seja aprovado, Dino vai assumir a cadeira da ex-ministra Rosa Weber, aposentada em setembro. Lula demorou 58 dias para anunciar o novo nome para o STF, a escolha mais demorada para o tribunal nos três mandatos dele.
Dino é o segundo nome indicado por Lula ao STF neste mandato. Em junho, ele apontou Cristiano Zanin, que o representou na Operação Lava Jato, para a vaga aberta com a aposentadoria de Ricardo Lewandowski.
Se Dino for aprovado, Lula terá quatro ministros indicados por ele na Corte. Além dele e de Zanin, petista indicou Cármen Lúcia e Dias Toffoli em mandatos anteriores. A próxima aposentadoria da Corte será a de Luiz Fux, em abril de 2028.
O deputado federal André Janones cobrou que assessores da Câmara lotados em seu gabinete usassem parte dos salários para pagar suas despesas pessoais. Conhecida como rachadinha, a prática configura enriquecimento ilícito, dano ao patrimônio público e é passível de inelegibilidade segundo entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Sem saber que estava sendo gravado, Janones não fez cerimônia ao dizer como pretendia gastar a grana oriunda da remuneração de servidores públicos: “Casa, carro, poupança e previdência”, revelou, em áudio obtido pela coluna. O deputado recebeu 238 mil votos e foi o segundo parlamentar mais votado de Minas Gerais em 2022.
A reunião com assessores ocorreu na própria Câmara dos Deputados, na sala de reuniões do Avante, partido de Janones. Antes de pedir os salários de sua equipe, o deputado tentou sensibilizar os servidores.
“Algumas pessoas aqui, que eu ainda vou conversar em particular depois, vão receber um pouco de salário a mais. E elas vão me ajudar a pagar as contas do que ficou da minha campanha de prefeito.
Porque eu perdi R$ 675 mil na campanha. ‘Ah isso é devolver salário e você tá chamando de outro nome’. Não é. Porque eu devolver salário, você manda na minha conta e eu faço o que eu quiser”, tentou convencer Janones.
O deputado continuou: “O meu patrimônio foi todo dilapidado. Eu perdi uma casa de R$ 380 mil, um carro, uma poupança de R$ 200 mil e uma previdência de R$ 70 (mil). Eu acho justo que essas pessoas também participem comigo da reconstrução disso. Então, não considero isso uma corrupção”, afirmou.
O presidente Lula (PT) disse a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada que gostaria de indicar o atual ministro da Justiça (MJ), Flávio Dino, para a corte e o procurador Paulo Gonet para a Procuradoria Geral da República (PGR).
No lugar de Dino, Lula disse a ministros que gostaria de indicar uma mulher. O nome da atual ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, passou a ser cotado. No caso de Tebet, aliados da ministra acreditam que a discussão não seja para agora, já que Dino vai permanecer à frente do Ministério da Justiça até ser sabatinado pelo Senado, o que não tem data para ocorrer.
Quem defende Tebet como sucessora de Dino também defende que a pasta seja dividida em duas – Justiça e Segurança –, o que Lula não gostaria de fazer.
O petista também consultou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP), sobre a dança das cadeiras nos ministérios. A conversa com os dois aconteceu porque a indicação de Lula precisa passar por sabatinas na Casa.
Antes de Dino, outro nome que poderia ser indicado ao STF era Jorge Messias, atual ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU). Porém, segundo integrantes da Corte ouvidos pelo blog, o nome dele ficou mais complicado após Jaques Wagner, líder do governo no Senado, votar a favor da PEC que limita poderes de ministros da Corte.
Messias é um nome muito próximo de Wagner, e como a PEC foi criticada pelos ministros da Corte, Messias perdeu a vantagem na cadeira. Tanto que Lula chamou Dino para uma conversa nesta segunda-feira (27), antes de embarcar para a COP28.
O atual ministro da Justiça entraria no lugar de Rosa Weber, que se aposentou em 30 de setembro.
O senador Jorge Kajuru fez duras declarações contra os jogadores do ABC na noite do último sábado (25), após a vitória do Alvinegro sobre o Vila Nova-GO, clube que ele acompanhava em Natal na última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Em um vídeo publicado nas suas redes sociais, ele comparou os atletas a prostitutas e afirmou que os abecedistas receberam dinheiro para vencer.
“Para mim, os jogadores do ABC são piores do que prostitutas, muito piores. As protistutas são mais éticas do que eles. Não jogaram nada até agora, deixaram o ABC rebaixado, desmoralizado. O ABC vai para a terceira divisão, de repente vai para a D. Tomara que vá para a Z. Estou cagando para o ABC”, declarou.
Irritado com o resultado, o senador afirmou que os jogadores do ABC receberam prêmios individuais em dinheiro para impedir o acesso do Vila Nova, que chegou na última rodada precisando apenas vencer para subir à Série A.
“O jogador canalha não jogou até hoje para defender o ABC. Hoje, por causa de dinheiro, de mala branca, cada um recebeu R$ 200 mil para ganhar, hoje eles jogaram como se fosse decisão de Copa do Mundo e derrotaram o Vila Nova”, declarou.
Kajuru ainda criticou o meio do futebol como um todo. “A maioria da classe é de bandido, de canalha. Pior do que prostituta”, disse e reforçou as palavras direcionadas ao elenco abecedista. “Repito, jogadores do ABC, vocês são piores do que prostitutas, vocês são canalhas, bandidos”, completou.
Em nota, o Sindicato dos Atletas de Futebol Profissional do Estado do Rio Grande do Norte (Safern) repudiou as declarações do senador e afirmou que a manifestação será enviada ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.. “No vídeo que circula nas redes sociais, o senador difama e injuria todos os jogadores do ABC”, afirmou.
O sindicato cobrou ainda que o senador se retrate. “Atingir a dignidade das pessoas afronta cláusulas pétreas inseridas na Carta de Outubro, notadamente o art. 5º e suas derivações. Sabendo disto, cumpre-nos o dever de sugerir ao jornalista Cajuru que se retrate, publicamente e no mesmo tempo e modo, das gravíssimas acusações proferidas contra os profissionais que defenderam bravamente o centenário clube potiguar, patrimônio nacional, durante a competição finda”, acrescentou.
O ABC Futebol Clube ainda não se manifestou sobre o caso. Em campo, o Alvinegro venceu o time goiano por 3 a 2. Thonny Anderson, duas vezes, e Donato, contra, marcaram os gols abecedistas. Donato também marcou os dois tentos a favor do seu time.
O deputado federal General Girão (PL) reafirmou sua pré-candidatura à Prefeitura de Natal em 2024 e destacou que o candidato único da direita na corrida eleitoral contará com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem presença marcada na capital potiguar entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro.
Em entrevista ao AGORA RN, Girão ressaltou o respaldo que tem recebido para manter sua pré-candidatura e confirmou os esforços da ala conservadora na buscar de um nome que possa competir com a candidata do PT, a também deputada federal Natália Bonavides.
“Nós estamos vendo o que está acontecendo com o Rio Grande do Norte durante a gestão do Partido dos Trabalhadores e não podemos deixar que isso também aconteça em Natal. Por isso, acreditamos que a direita, bem como aqueles que entendem o mal que a esquerda causa, precisa estar unida em torno de um nome”, afirmou.
Apesar de já ter lançado seu nome na disputa, a decisão final sobre quem será o candidato bolsonarista ainda não foi tomada. No fim de outubro, um encontro em Brasília reuniu sete representantes da direita potiguar, acelerando as discussões sobre a corrida pela Prefeitura do Natal em 2024.
Participaram do encontro, além de General Girão, os deputados federais Paulinho Freire (União) e Sargento Gonçalves (PL), o comunicador Bruno Giovanni (PSDB), os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valetim (Podemos), e o ex-prefeito Brenno Queiroga, de Olho d’Água do Borges.
O grupo tem a intenção de buscar um consenso em torno de um único nome, evitando que várias candidaturas enfraqueçam o espectro político da direita. Largando na frente, Girão afirmou que pretende continuar liderando a disputa e que seu nome está mantido à disposição para 2024.
“Minha pré-candidatura está mantida sim, mas também temos outros nomes sendo avaliados. Acredito que pelo mandato que vemos desenvolvendo, tendo sido, inclusive, o parlamentar que mais colocou recursos para Natal, e pelos que as pesquisas têm mostrado, que somos um bom nome. Então, as conversas continuam, mas na hora certa, definiremos o nome que melhor tiver chances de se viabilizar”, declarou.
Em dezembro, Jair Bolsonaro visitará Natal para eventos promovidos pelo PL. A expectativa é que os principais pré-candidatos disputem a atenção e apresentem suas chances ao ex-presidente. Girão enfatizou que Bolsonaro continua sendo o principal líder da direita brasileira e deverá apoiar o nome escolhido.
“Quanto ao nosso presidente Bolsonaro, para mim, esse nome terá o apoio dele, pois ele é o maior líder da direita brasileira hoje,” concluiu Girão.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que, em momento algum, se sentiu ameaçado no cargo ou recebeu pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para baixar o preço dos combustíveis.
“O presidente jamais, desde que eu estou nesse posto, me pediu para baixar ou aumentar preço de combustível”, disse Prates.
“Isso é muito importante que fique claro, porque o presidente é consciente desse papel. Ele não pode, ou pelo menos não surtiria efeito, chegar para o presidente da Petrobras diretamente e dizer isso. Esse movimento não existe”.
A declaração foi dada nesta sexta-feira (24), no Rio de Janeiro, em um encontro com jornalistas para detalhar o plano estratégico de investimentos da companhia nos próximos cinco anos.
Política de preços
Prates elogiou a mudança na política de precificação da empresa que, em maio deste ano, abandonou o preço de paridade de importação (PPI), implantado em 2016, durante o governo Michel Temer. Com o PPI, os preços dos combustíveis eram diretamente correlacionados aos altos e baixos do custo do barril de petróleo no mercado global.
“A gente não está mais no período da ditadura do PPI. Nós não estamos mais reajustando os preços em tempo real e em dólar, de acordo com a paridade de importação. Isso é uma prática comum a um país que importa 100% do seu petróleo”, afirmou.
“O que também não quer dizer – e ninguém nunca prometeu isso em campanha alguma, muito menos o presidente Lula – que o preço só ia cair. O que foi compromissado foi abrasileirar os preços, e isso nós fizemos. Nós trouxemos para a política de preço os fatores nacionais aos componentes, que são, inclusive, parte da nossa estrutura, que é produzir no Brasil. Esse fator faz diferença para a gente poder fazer ajustes em patamares. Isso dá estabilidade ao mercado”, salientou.
No entanto, Prates confirmou que conversa com o presidente Lula sobre o cenário e comportamento dos preços internacionais. “De duas em duas semanas eu vou a Brasília e converso, e acho que é necessário isso. [O governo] é o acionista majoritário da empresa.”
O preço dos combustíveis tem sido assunto que envolve outros integrantes do governo. Na sexta-feira passada (17), o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, reproduziu na rede social X (antigo Twitter) uma entrevista em que defendia queda nos preços.
“Fiz essa manifestação à Casa Civil. É importante, respeitando a governança da Petrobras, respeitando a sua natureza jurídica. Mas já está na hora de puxarmos a orelha de novo da Petrobras, para que ela volte à mesa e possa colocar com clareza”, escreveu o ministro.
Reunião em Brasília
O presidente da Petrobras afirmou também que não houve intervenção do presidente Lula na elaboração final do plano estratégico da companhia, que prevê investimentos de US$ 102 bilhões, o equivalente a R$ 500 bilhões.
Ele explicou que a reunião dele com o presidente Lula e ministros na terça (21) e quarta-feira (22), em Brasília, foi um pedido dele, Prates, que apresentou “os conceitos” do plano estratégico.
O CEO da Petrobras disse que, em nenhum momento, se sentiu ameaçado no cargo. “A gente tem que ter carapaça para estar aqui, tem que enfrentar boato, maledicência, pensamento, até fogo amigo, tem que enfrentar tudo. A gente está aqui para governar a Petrobras indicado diretamente pelo presidente Lula”, afirmou Prates, acrescentando que, este ano, a companhia atingiu vários recordes de operação e de valorização das ações. “Não me sinto ameaçado nem um pouco”, concluiu.
O vereador Hermes Câmara (PSDB) está propondo a reativação do Parlamento Metropolitano. Nesta sexta-feira (24), ele, que ocupa o cargo de primeiro vice-presidente da Câmara Municipal de Natal, iniciou diálogos com representantes das câmaras dos municípios vizinhos à capital. A iniciativa visa fortalecer a cooperação entre as cidades da região em prol do desenvolvimento sustentável e da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
“Nossa realidade hoje, a nível de Grande Natal, são de áreas conurbadas, com trechos que ficam na divisa entre duas cidades. Na prática, os prejudicados são os cidadãos que moram lá, e que enfrentam dificuldades no acesso a serviços públicos, especialmente na saúde, educação e transporte”, considera Hermes. Ele propõe a reativação do Parlamento para que se retomem os debates sobre os temas que envolvem a Grande Natal e se encontrem as soluções.
O Parlamento Metropolitano da Grande Natal está inativo há algum tempo, e deveria funcionar como um instrumento estratégico para a discussão e implementação de políticas públicas que transcendem as fronteiras municipais, concentrando esforços na busca de soluções conjuntas para os desafios compartilhados entre os entes municipais.
Hermes também enfatiza a importância de abordar questões que ultrapassam as divisas municipais, como mobilidade urbana, infraestrutura, segurança pública e preservação ambiental. “A criação de um ambiente de diálogo e cooperação entre os municípios da Grande Natal é fundamental para enfrentarmos os desafios comuns e explorarmos oportunidades de crescimento conjunto”, destaca o vereador.
Através da reativação do Parlamento Metropolitano, o vereador Hermes propõe estabelecer um espaço dedicado à construção de soluções coletivas, alinhadas aos interesses e necessidades da população local.
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