O senador Rogério Marinho e presidente estadual do Partido Liberal (PL) comemorou o crescimento da sigla no Rio Grande do Norte após a filiação de quatro deputados estaduais. Com as novas adesões, o PL se tornou a maior bancada na Assembleia Legislativa do estado.
“Quanto mais batem, mais crescemos. A chegada de quatro novos deputados estaduais torna o PL o maior partido do RN também na Assembleia. Sejam bem-vindos, deputados Tomba Farias, Gustavo Carvalho, José Dias e Dr. Kerginaldo. Vamos em frente!”, declarou o senador em publicação nas redes sociais.
Agora, o partido conta com seis integrantes ao todo na Casa legislativa: já eram filiados a deputada Terezinha Maia e o deputado Coronel Azevedo. Na ocasião da filiação, Rogério Marinho disse que os parlamentares orgulham o RN por defenderem as bandeiras do partido. O evento contou com a presença dos deputados federais General Girão, Sargento Gonçalves, do prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos), assim como o prefeito eleito da capital Paulinho Freire (União Brasil) e do presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador Eriko Jácome (PP).
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, almeja fortalecer sua presença na política potiguar e nacional. Rogério Marinho é secretário-geral do PL e teve forte atuação nas eleições municipais deste ano, contribuindo na formação de chapas e articulações. Além disso, exerce papel na assessoria especial aos presidentes dos diretórios estaduais, auxiliando no alinhamento das estratégias e ações do partido.
Vereadora reeleita e futura primeira-dama de Natal, Nina Souza (União) assumirá uma secretaria na gestão de Paulinho Freire (União), seu marido, no comando do Palácio Felipe Camarão.
Primeiro suplente do partido na Câmara Municipal, o atual vereador Felipe Alves (União) também assumirá uma secretaria.
Assim, o segundo suplente Chagas Catarino (União) assumirá a cadeira de vereador. Ou vai para o Executivo e Raniere Barbosa (União) assume mandato na CMN. Ou vice-versa.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou a proposta do Governo Lula de isentar o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Em entrevista à CNN Brasil, o líder da Oposição no Senado classificou o anúncio como “factoide” e, apesar de o governo ter apresentado uma proposta de compensação, reclamou do impacto fiscal da medida, estimada em cerca de R$ 35 bilhões por ano.
“Esse governo tem se caracterizado por factoides. Ao mesmo tempo em que apresenta um pretenso pacote de contenção de despesas, paripasso apresenta um projeto que, à primeira mão, parece inexequível: diminuir a tributação do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, nesse quadro de descalabro, de descontrole fiscal. Ou seja, diminuir a receita do governo”, afirmou Rogério.
Rogério se queixou, ainda, que o governo está propondo “aumento de tributos” para quem ganha acima de R$ 50 mil, como medida para compensar a perda de receita ocasionada pela isenção para os mais pobres. A ideia apresentada apelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é que os mais ricos que ganham acima de R$ 50 mil por mês paguem um mínimo de 10% de IR.
Para Rogério, a medida pode gerar fuga de capital. “A fórmula que está sendo apresentada pelo governo em 2026 é aumentar impostos para quem ganha um pouco mais. Você acha que é possível, num mundo em que vivemos, com descontrole fiscal, falarmos de suprimir receitas e aumentar impostos? Por isso estou dizendo que é inexequível”, afirmou o parlamentar bolsonarista.
Ao dizer que o governo é “atabalhoado”, o senador falou também sobre o pacote de contenção de despesas apresentado por Haddad – que inclui, entre outras medidas, uma revisão na política de valorização do salário mínimo. Ele disse entender a tensão registrada no mercado durante a semana.
“Não é à toa que a reação do mercado é de ceticismo. O governo coloca ações que só vão ser implementadas se houver uma boa vontade do Legislativo, depende de outros atores. O que depende deles está sendo procrastinado. Não há reformas estruturantes, talvez alguma coisa relacionada a Abono”, enfatizou o líder do PL no Rio Grande do Norte.
O senador criticou o presidente Lula, afirmou que o Governo Federal perdeu a conexão com os brasileiros e classificou como pirotecnia e “jogar para a galera” a criação desse pacote de corte de gastos.
“O Lula está cada vez mais desaprovado, está cada vez mais distante da sociedade e tenta, através de medidas pouco eficazes, sair do córner em que eles se encontram”, disse.
Durante reunião com a bancada federal do Rio Grande do Norte nesta segunda-feira (2), o prefeito de Natal, Álvaro Dias, apresentou duas prioridades para a destinação de emendas parlamentares no Orçamento da União de 2025: a continuidade das obras do Hospital Municipal e o projeto de drenagem e pavimentação das comunidades do bairro Pajuçara, na Zona Norte. Cada projeto tem emenda solicitada no valor de R$ 40 milhões. O encontro ocorreu no Hotel Barreira Roxa.
Álvaro destacou que a primeira etapa do Hospital Municipal será concluída ainda este ano, com a entrega de 100 leitos, sendo 90 clínicos e 10 de UTI. Segundo ele, a segunda fase da obra está em andamento e o recurso federal garantirá estabilidade financeira para sua finalização.
“Essa é uma obra fundamental para a cidade. Estamos falando de um hospital completo, com vários serviços e que vai oferecer um atendimento de alta qualidade para os seus usuários. Confiamos na sensibilidade da bancada e tenho a certeza de que esse pleito do povo de Natal será atendido”, disse Álvaro.
O prefeito também destacou a importância de concluir a urbanização de comunidades no bairro Pajuçara. Ele lembrou que sua gestão já pavimentou e ampliou a infraestrutura de mais de 330 ruas na Zona Norte, mas que o trabalho precisa ser estendido aos conjuntos Santa Inês, Riomar, Ki-Panorama e Algimar.
“Fizemos um investimento maciço para mudar a realidade de diversos conjuntos da Zona Norte. Esse trabalho precisa seguir e chegar até o Pajuçara. Essa é uma solicitação justa e necessária. Estamos falando de um universo populacional grande, já que o projeto contempla os conjuntos Santa Inês, Riomar, Ki-Panorama e Algimar. Tenho a plena convicção de que a bancada potiguar vai mostrar compromisso com a capital potiguar, garantindo essa emenda”, finalizou o prefeito.
Em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (2/12), no auditório da Associação dos Municípios do Litoral Agreste Potiguar (AMLAP), em Natal, o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário Potiguar (CIM Potiguar) elegeu o prefeito Luciano da Cunha, Prefeito do Municipio de Lajes Pintadas, como Presidente e Camila Melo, Prefeita do Municipio de Baia Formosa, ao cargo de vice-Presidente.
A Assembleia, que contou com representantes de 27 municípios dos 35 consorciados, ou seja, mais de 2/3 dos Municipios. Os trabalhos foram conduzidos pelo atual Presidente, o Prefeito de São Tomé, Anteomar Pereira (Babá). Além da eleição, foram discutidos e aprovados temas importantes, como o orçamento para 2025, a homologação do ingresso de novos municípios ao CIM Potiguar, dentre outros assuntos.
A eleição para a presidência foi marcada por consenso, com apenas uma chapa registrada. Luciano da Cunha Gomes recebeu apoio unânime dos municípios presentes, somando 25 (vinte e cinco) votos e reafirmando a confiança dos gestores em sua liderança. Ao lado de Luciano, foram indicados para compor o Conselho de Administração os representantes dos municípios de Baía Formosa (como vice-presidente), São Paulo do Potengi, Barcelona e Caiçara do Rio do Vento (membros). Para o Conselho Fiscal, foram escolhidos representantes de Sítio Novo, São José de Mipibu e Jaçanã (membros).
Após a proclamação do resultado, Luciano da Cunha Gomes destacou seu compromisso com a união dos municípios consorciados e o fortalecimento das ações conjuntas. “O CIM Potiguar é um instrumento essencial para promover o desenvolvimento regional. Nosso trabalho será focado em resultados concretos para melhorar a qualidade de vida das nossas populações”, afirmou o novo presidente.
A posse da nova gestão está prevista para o início do próximo ano. O consórcio segue como uma referência em governança colaborativa no estado do Rio Grande do Norte, reunindo esforços para enfrentar desafios comuns aos municípios participantes.
Foi o deputado Robinson Faria (sem partido) que destacou ao Diário do RN: foi convidado por Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, e Hugo Motta, líder do partido na Câmara, para se filiar à legenda. Além deles, o deputado federal afirma que recebeu outros convites, inclusive do PP, mas acredita que o Republicanos “tem interesse” em agregar um deputado federal à sua lista de filiados. Hugo Motta é o candidato a presidente da Câmara Federal e vem viabilizando apoios para o cargo. Segundo Robinson, em duas ou três semanas, “no máximo”, anunciará a decisão final. A fala de Robinson aconteceu na ocasião da reunião da bancada federal, nesta segunda-feira (02), em Natal.
“Ambos são partidos bons, ambos tenho amizade com os presidentes, com os líderes. Realmente, é uma escolha que depende muito da afinidade, do projeto do partido. O Republicanos, por exemplo, não tem deputado federal no Rio Grande do Norte. Então, esse é o interesse da minha presença, porque não tem deputado federal, no Estado não tem representação; já o PP já tem o deputado João Maia e o Republicanos é um partido grande, é o quinto do Brasil, mas não tem deputado”, explicou ao se referir ao PP e ao partido de Álvaro Dias.
A comissão provisória do Republicanos no Rio Grande do Norte foi renovada recentemente, com permanência do prefeito de Natal na presidência estadual até outubro de 2026. Álvaro, no entanto, não terá mandato a partir de janeiro de 2025. Robinson seria o nome de mandato dentro da sigla no RN. Apesar de Robinson não revelar decisão final, informações de bastidores do Congresso Nacional apontam maior propensão do deputado ao Republicanos.
Do PP de João Maia, Robinson conta que recebeu convite do senador Ciro Nogueira, presidente nacional. “Muito amigo meu e do meu filho Fábio Faria”, disse. Além disso, afirmou que “tem outros convites”, sem querer detalhar os demais partidos com os quais deve estar conversando.
“Eu estou conversando, estudando. Não estou querendo me valorizar, mas não quero errar na minha escolha”, diz o deputado federal.
Robinson Faria saiu do PL com anuência do partido e a liberação já foi homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Agora posso ir tranquilamente para qualquer partido. Eu estou como estou com o passe livre”, lembra.
Federação PP-Republicanos-União Brasil será criada
Mesmo sem afirmar, ainda, qual o destino partidário, Robinson já opina sobre a Federação à qual pode fazer parte, que deve ser formada entre PP, Republicanos e União Brasil. O parlamentar apoia a Federação, que segundo ele, “está em andamento pleno” e deverá ser “excelente”. O ex-governador não vê problemas em unir partidos que têm como lideranças João Maia, José Agripino, Álvaro Dias e, possivelmente, ele, dentro de um mesmo projeto, de acordo com as deliberações nacionais.
O ex-governador e ex-presidente do PSD no RN explica que a Federação pode fortalecer e ampliar os partidos e suas lideranças. Robinson critica o sistema proporcional de votação e acredita que a Federação deve ajudar a eleger mais nomes.
“Eu não vejo problema, porque se juntar PP, Republicanos e União Brasil, dá uma excelente federação. Eu converso com os presidentes partidos que são meus amigos, Ciro, Bruno Mota, Marcos Pereira, e eu vejo boa vontade deles de nascer essa federação. Eu acho que essa reforma política que não saiu, que ficou engavetada, ficou muito amarrado. Por exemplo, eu fundei o PSD em 2012. O partido cresceu muito. Elegeu governador, deputado estadual, federal. Quando fui fazer as contas, eu não me elegia. Por mais que fosse bem votado, eu não conseguiria me eleger.
Então, essa reforma política precisa ser rapidamente repensada, porque está muito complicado.
Eu sou a favor de eleger os mais votados. Vai um deputado que tem 100 mil votos perde. Um tem 30 mil ganha. Não representa a corretamente a sociedade”, avalia.
Apesar de fazer a análise eleitoral e as possibilidades da Federação, o líder da bancada federal do RN no Congresso diz que não pensa em 2026 para fazer essa escolha. Ao ser questionado sobre os nomes e possível apoio dele, responde: “Não, eu não tenho preocupação com indicação de cargos.
Não me preocupa isso. A minha preocupação é o partido ter afinidade e que possa ajudar os municípios. Eu sou municipalista, essa é a minha bandeira”, garante.
Durante a reunião com a bancada federal do Rio Grande do Norte para discutir a destinação de recursos de emendas parlamentares para o Orçamento da União do próximo ano, o prefeito de Natal, Álvaro Dias, indicou como sendo prioridade para a capital potiguar a continuidade das obras do Hospital Municipal, como também a execução do projeto de drenagem e pavimentação das comunidades do bairro Pajuçara, na zona norte. Cada emenda reivindicada tem o valor de R$ 40 milhões. O encontro aconteceu na manhã desta segunda-feira (02) no salão de eventos do Hotel Barreira Roxa.
Na oportunidade, o chefe do executivo municipal de Natal falou sobre a importância para a cidade na realização dos projetos. Quanto ao hospital, Álvaro mencionou que a primeira etapa, prevendo a operação de 100 leitos, sendo 90 clínicos e 10 UTI’s, será concluída e entregue ainda este ano. Em relação à segunda etapa do projeto, ele informou que os trabalhos estão sendo executados e a solicitação dos recursos da emenda de R$40 milhões trará mais segurança e conforto financeiro para a próxima gestão concluir a obra.
“Essa é uma obra fundamental para a cidade. Estamos falando de um hospital completo, com vários serviços e que vai oferecer um atendimento de alta qualidade para os seus usuários. Confiamos na sensibilidade da bancada e tenho a certeza de que esse pleito do povo de Natal será atendido”, disse Álvaro.
Álvaro Dias também elencou como prioridade para Natal recursos para executar o projeto de urbanização das comunidades do bairro Pajuçara, na zona norte. Ele lembrou que a sua administração drenou, pavimentou e ampliou a infraestrutura de mais de 330 ruas na região e esses investimentos serão fundamentais para o próximo prefeito dar continuidade a esse trabalho.
“Fizemos um investimento maciço para mudar a realidade de diversos conjuntos da zona norte. Esse trabalho precisa seguir e chegar até o Pajuçara. Essa é uma solicitação justa e necessária. Estamos falando de um universo populacional grande, já que o projeto contempla os conjuntos Santa Inês, Riomar, Ki-Panorama e Algimar. Tenho a plena convicção de que a bancada potiguar vai mostrar compromisso com a capital potiguar, garantindo essa emenda”, finalizou o prefeito.
Indiciado pela Polícia Federal (PF) por liderar uma organização criminosa que tentou um golpe de Estado no Brasil, Jair Bolsonaro deu uma pausa em seus pedidos por anistia e declarações sugerindo fuga para evitar a prisão e decidiu, na noite deste domingo (1), dar pitaco sobre uma proposta polêmica que é relatada no Senado por seu filho, Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Através das redes sociais, o ex-presidente se manifestou favoravelmente à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022, conhecida como PEC da Privatização das Praias. Após ter sido engavetada em maio deste ano devido à péssima repercussão pública, a proposta será votada na próxima quarta-feira (4), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados em 2022, a PEC propõe novas diretrizes para a propriedade e gestão dos terrenos de Marinha, possibilitando a venda das áreas que dão acesso às faixas de areia para entes privados. Em resumo, a medida facilitaria a privatização das praias.
Em resposta às críticas à PEC, Flávio Bolsonaro incluiu, em seu último parecer, a ressalva de que as praias são “bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido”. Apesar disso, a proposta mantém a possibilidade de que terrenos da Marinha sejam vendidos a pessoas ou empresas que já ocupem as áreas. Na prática, isso significaria que as áreas que dão acesso às faixas de areia poderiam deixar de ser compartilhadas com o governo, ficando restritas ao uso do novo proprietário, como um hotel ou resort. Assim, apenas pessoas autorizadas pelo dono poderiam usufruir do espaço.
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