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Categoria: Saúde

Creatina: o que acontece com o corpo quando se toma todos os dias

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A suplementação com creatina é bastante popular entre os praticantes de atividades físicas e, ultimamente, também tem sido recomendada para pessoas acima dos 50 anos.

Formada pelos aminoácidos glicina, etionina e erginina, a creatina é produzida naturalmente pelo organismo, usando a alimentação como fonte. Durante o dia, conforme executamos as atividades diárias, as reservas são gastas e precisam ser respostas via alimentação ou suplementação.

Para que serve a creatina?

A creatina funciona como fonte de energia para as células musculares. A suplementação auxilia no processo de construção e manutenção muscular, aumentando a força para a realização de exercícios de resistência e de alta intensidade.

O consumo do suplemento também facilitan a recuperação no pós-treino. Como resultado, os usuários aumentam a massa muscular mais rápido.

A nutricionista Luiza Franco, da clínica Consciência Nutricional, de Brasília, explica que a creatina age na via ATP-CP (sistema anaeróbico aláctico), dando uma energia a mais para os exercícios.

“A “falha” no meio de um exercício físico indica que o estoque de ATP daquele músculo está acabando. Quando os estoques estão adequados, a falha demora mais para acontecer”, explica a especialista.

Além disso, pesquisas mostram que a creatina ajuda no desenvolvimento cognitivo e na prevenção da sarcopenia, processo de diminuição da massa magra que acontece com o envelhecimento.

Por que usar creatina diariamente?

É importante saber que a creatina atua de forma crônica e não imediata. Os efeitos só começam a ser sentidos em aproximadamente três semanas.

Beatriz explica que o uso do suplemento deve ser diário, inclusive nos dias em que não se pratica atividade física, para que os estoques necessários do organismo sejam alcançados.

Contraindicações

Estudos mostram que a creatina é um suplemento seguro, que não oferece riscos à saúde, mas ela precisa ser tomada de maneira correta.

A prescrição da quantidade varia de acordo com as características de cada pessoa e deve ser feita por um profissional de saúde.

A nutricionista Luíza Franco esclarece que a creatina não engorda ou incha quem a consome. Na realidade, ela provoca uma retenção muscular, aumentando a água dentro do músculo. “Faz diferença na balança, mas não é retenção de gordura ou de líquido corporal. É dentro do músculo que isso acontece”, afirma.

Metrópoles

Estudo mostra efeito colateral inusitado que o refrigerante causa nos homens; entenda

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Pesquisadores chineses conduziram um estudo com o objetivo de avaliar o impacto dos refrigerantes na fertilidade, e descobriram um efeito colateral que pode prejudicar os homens.

Baseando-se em testes com camundongos machos, os pesquisadores observaram que o consumo de bebidas gaseificadas pode aumentar os níveis de testosterona, resultando em um aumento no tamanho dos testículos.

O estudo, publicado na revista “Acta Endocrinol”, analisou os efeitos de bebidas gaseificadas em mais de 100 camundongos durante 15 dias. Os animais foram divididos em grupos, alguns expostos a Coca-Cola e outros a Pepsi, em diferentes concentrações.

Os camundongos que consumiram Coca-Cola e altas concentrações de Pepsi apresentaram uma massa testicular significativamente maior em comparação ao grupo de controle, que recebeu apenas água pura. Além disso, esses animais também tiveram níveis mais elevados de hormônio masculino.

Apesar dessas descobertas, os efeitos a longo prazo dessas bebidas na massa testicular e na produção de testosterona ainda não estão completamente esclarecidos e requerem estudos adicionais.

Além do impacto nos testículos, especialistas alertam que o consumo excessivo de refrigerantes está associado a um maior risco de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e câncer.

Estudos anteriores também indicam que o consumo de refrigerantes pode afetar negativamente a fertilidade feminina. Experimentos com camundongos demonstraram que essas bebidas resultam na redução do tamanho dos ovários.

Terra Brasil Notícias

Multivitamínicos não aumentam a expectativa de vida, diz estudo

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Sucesso de vendas e com versões para todas as idades e gêneros, os multivitamínicos prometem dar mais saúde e vitalidade aos seus usuários. Uma pesquisa recente, porém, indicou que a garantia pode ser vazia.

Um estudo feito por médicos do Instituto Nacional de Saúde (NIH, em inglês) dos EUA indicou que o uso frequente dos suplementos não apresenta vantagens para a saúde de modo geral.

A pesquisa publicada na JAMA Network nesta quarta (26/6) indica que embora alguns estudos indiquem vantagens para pontos específicos, os testes não apontaram benefícios para prolongar a vida ou mesmo a qualidade de vida de pessoas que usaram os multivitamínicos por muitos anos.

A investigação foi feita com base na revisão de dados de saúde de mais de 390 mil adultos nos Estados Unidos que tinham participado de três pesquisas anteriores do NIH. Todos foram acompanhados ao longo de ao menos 24 anos.

Eles foram divididos em dois grupos em relação ao uso de suplementos de vitaminas: o que não usava multivitamínicos, com 178 mil pessoas, e o que usava os compostos com regularidade, com 161 mil pessoas. Pacientes que tinham históricos de saúde com problemas graves, como cânceres e acidentes vasculares cerebrais (AVC), prévios ao estudo foram excluídos.

Ao comparar os dados de saúde dos participantes que tomavam multivitamínicos e de quem não fazia o uso, os médicos descobriram que o risco de morte precoce foi até 4% maior entre quem usava os suplementos nutricionais.

Nas causas de morte por doenças cardíacas, a mortalidade proporcional foi de 4 a 6% maior entre quem usava vitaminas. Os casos de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) também respeitaram a mesma proporção. Apenas as mortes por câncer foram proporcionalmente 2% menos frequentes entre os usuários dos compostos.

Os números, porém, foram considerados irrelevantes dadas as múltiplas variáveis possíveis de saúde entre os voluntários, mas servem como alerta para os riscos de suplementar vitaminas sem necessidade. Em excesso, elas podem levar a intoxicações graves no organismo que são potencialmente fatais.

Os pesquisadores concluem que os multivitamínicos são, na melhor das hipóteses, irrelevantes para a manutenção da saúde. Segundo os dados da pesquisa, os utilizadores de multivitamínicos tendiam a seguir dietas de melhor qualidade e tinham índices de massa corporal (IMC) mais baixos que os demais.

Aliado a um maior poder econômico, o uso das vitaminas deveria ter feito os resultados de saúde dos usuários muito mais positivos do que foi observado.

No entanto, os autores da pesquisa apontam como um dos pontos fracos do estudo a chance de que os participantes já tinham doenças prévias que os fizeram recorrer aos multivitamínicos em primeiro lugar. Além disso, a variedade de produtos utilizados pelos voluntários também pode ter comprometido as comparações.

Metrópoles

Nutricionista revela se a creatina melhora o sexo e a libido; confira

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Embora esteja presente em vários alimentos, como carnes vermelhas e frutos do mar, a creatina costuma ser suplementada, sobretudo por quem quer turbinar os resultados da rotina de atividade física.

Mas, afinal, a substância conhecida por melhorar a resposta muscular na prática de exercícios também serve para dar um “boost” na vida sexual?

A resposta é sim. “É esperado haja uma maior resistência na atividade, além de uma melhor recuperação ao estímulo gerado. Diante disso, se ela ajuda no desempenho nas atividades, pode se esperar também uma melhora no desempenho sexual, durante o ato”, afirma a nutricionista e colunista do Metrópoles Thaiz Brito.

A creatina vale, sobretudo, àqueles que estão com a resistência comprometida.

“Apesar dos estudos serem inconclusivos, alguns relatos sugerem que pessoas que fazem uso da creatina podem experimentar um aumento temporário no desejo sexual devido aos níveis de energia melhorados e ao bem-estar geral”, complementa a expert em alimentação saudável.

Segundo Thaiz, existem estudos que, atualmente, analisam a ligação entre o uso de creatina e o aumento da libido. “Descobertas preliminares indicam efeitos psicológicos potenciais que podem aumentar o desejo sexual”, emenda.

Metrópoles

Alimento revolucionário promete combater a famosa ‘barriga de cerveja’

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Alimentos fermentados, como o kimchi, podem ajudar na redução da gordura abdominal, de acordo com uma recente pesquisa. O estudo, conduzido pela Universidade Chung Ang, na Coreia do Sul, analisou 115.726 participantes com idades entre 40 e 69 anos inscritos no estudo Health Examinees. Homens que consomem até três porções diárias de kimchi têm menos probabilidade de estar acima do peso e apresentar gordura abdominal, especialmente aquela associada ao risco de diabetes tipo 2.

O kimchi é um prato tradicional coreano feito de vegetais fermentados, como repolho ou rabanete, temperados com cebola, alho, pimenta coreana em pó (gochugaru) e molho de peixe. Além de ser saboroso, o kimchi é uma escolha saudável, pois é rico em fibras alimentares, bactérias do ácido láctico que melhoram o microbioma, vitaminas e polifenóis.

Pesquisas anteriores já haviam indicado que as bactérias encontradas no kimchi têm efeito anti-obesidade. Neste estudo, os pesquisadores avaliaram a ingestão alimentar dos participantes por meio de um questionário de frequência alimentar. Os resultados mostraram que o consumo regular de kimchi de repolho está associado a uma menor prevalência de obesidade abdominal em homens e mulheres.

É importante ressaltar que o estudo foi observacional, o que significa que não foi possível estabelecer uma relação causal. Além disso, os pesquisadores reconheceram que os questionários de frequência alimentar podem não ser precisos na identificação das quantidades exatas de consumo. No entanto, os benefícios à saúde do kimchi são consistentes com pesquisas anteriores.

Embora o kimchi contenha sal, o potássio presente nos vegetais fermentados pode ajudar a neutralizar esse efeito. Portanto, incluir kimchi em sua dieta pode ser uma escolha saudável para manter a forma e cuidar da saúde abdominal.

Terra Brasil Notícias

Novo estudo mostra que tatuagem pode aumentar risco de câncer; veja qual o tipo

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Um recente estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, revelou que tatuagens podem estar relacionadas ao aumento do risco de linfoma, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Embora essa descoberta seja significativa, a equipe científica ressalta que são necessárias mais investigações para compreender completamente essa possível associação.

O estudo abrangeu um total de 11.905 pessoas. Dentre elas, 2.938 indivíduos foram diagnosticados com linfoma entre as idades de 20 e 60 anos. No grupo de pacientes com linfoma, 21% haviam sido tatuados (um total de 289 indivíduos), enquanto no grupo controle, composto por 4.193 participantes, 18% tinham tatuagens, mas não apresentavam diagnóstico de linfoma (735 indivíduos).

Após ajustar para outros fatores relevantes, como tabagismo e idade, os pesquisadores constataram que o risco de desenvolver linfoma era 21% maior entre aqueles que possuíam tatuagens. É importante ressaltar que o linfoma é uma doença rara, e esses resultados se aplicam especificamente a esse grupo estudado. No entanto, a pesquisa ainda está em andamento, e os achados precisam ser confirmados e investigados mais detalhadamente.

Uma hipótese inicial do grupo de pesquisa liderado por Christel Nielsen era que o tamanho da tatuagem poderia influenciar o risco de linfoma. Eles especularam que tatuagens de corpo inteiro poderiam estar mais associadas ao câncer do que tatuagens menores, como uma simples borboleta no ombro. Surpreendentemente, a área total do corpo tatuada não demonstrou impacto significativo.

“Ainda não compreendemos completamente por que isso ocorre. Acreditamos que qualquer tatuagem, independentemente do tamanho, pode desencadear uma inflamação de baixo grau no corpo, que, por sua vez, pode estar relacionada ao desenvolvimento do câncer. O quadro é mais complexo do que inicialmente imaginávamos”, explica a pesquisadora.

Considerando que muitas pessoas fazem sua primeira tatuagem ainda jovens, ficando expostas à tinta por grande parte de suas vidas, a pesquisa apenas arranha a superfície dos efeitos a longo prazo das tatuagens na saúde.

O próximo passo para o grupo de pesquisa é analisar se existem associações entre tatuagens e outros tipos de câncer. Além disso, eles planejam investigar possíveis ligações com outras doenças inflamatórias.

Em conclusão, embora as pessoas continuem a expressar sua identidade por meio de tatuagens, é crucial que a sociedade assegure sua segurança. Para os indivíduos, é importante estar ciente de que tatuagens podem afetar a saúde e procurar orientação médica se surgirem sintomas relacionados às tatuagens.

Terra Brasil Notícias

Musculação: saiba quais são os efeitos de malhar todo dia

FOTO: ISTOCK

Treinar regularmente é fundamental para o progresso na academia. Porém, qual deve ser a frequência ideal para ver resultados e alcançar os benefícios das atividades físicas sem cansar demais o corpo?

A resposta de uma frequência máxima é complexa e depende do condicionamento físico de cada um. De forma geral, os especialistas recomendam que apenas atletas profissionais em preparação para competições treinem todos os dias.

O educador físico Guioberto Carvalho, de Brasília, aponta que embora a musculação todos os dias seja prejudicial, existem alternativas para sempre se manter ativo.

“Ao malhar todos os dias, aumentamos o risco de estresse muscular e de problemas nas articulações. Por isso, não é recomendado repetir a prática mais do que cinco vezes na semana. Podemos sim fazer atividades físicas diárias, mas intercalando treinos resistidos com práticas de cardio, como uma caminhada ou uma corrida”, explica ele.

Qual a frequência ideal de musculação?

Para os especialistas ouvidos pelo Metrópoles, a forma mais segura de manter uma rotina de musculação frequente é intercalar os grupos musculares em até três conjuntos, de forma que seja possível manter ao menos dois dias de descanso dos músculos exercitados. Nessa conta, seriam seis práticas durante a semana e sobraria um dia, que deve ser de descanso.

Essa rotina, que pode estar distribuída de três a seis sessões de treino semanais, já levaria aos benefícios de crescimento da musculatura e queima de calorias necessárias para ter um corpo saudável. Treinar todos os dias pode até ter o efeito contrário e causar perda de resultados ao mantê-lo em constante desgaste, facilitando as inflamações.

Para o personal trainer Victor Gomes, também de Brasília, malhar todos os dias, além de aumentar os riscos de lesão, também pode causar problemas psicológicos.

“O treino diário pode aumentar os riscos de lesão física, mas também pode se tornar um vício, colocando a pessoa em quadros de sofrimento psíquico por uma cobrança irreal de desempenho que pode dar lugar a quadros de ansiedade, culpa e estresse”, completa o especialista.

Metrópoles

Tipo de bebida popular está associado ao câncer, segundo Harvard

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Existe um site da Escola de Saúde Pública de Harvard, conhecida como Cancer FactFinder, que concede informações sobre o que causa câncer. Dessa vez, o portal alertou para o consumo de um tipo de bebida cancerígena que também está ligada ao risco aumentado de vários tipos da doença.

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) estabelece consensos sobre substâncias potencialmente cancerígenas e, segundo o site, há uma forte conformidade de que o consumo de bebidas alcoólicas faça parte do cancerígeno do Grupo 1 (que significa que é cancerígeno em humanos).

Para entender a influência do álcool no surgimento da doença, quando ingerimos alguma bebida alcoólica, ela é metabolizada pelo fígado, resultando na formação de uma substância química conhecida como acetaldeído. Por sua vez, o acetaldeído é altamente tóxico e cancerígeno. Dentre os seus prejuízos, ele danifica o DNA das células e ainda impede que essas se reparem de forma adequada.

Dessa forma, esse dano pode resultar no desenvolvimento de células cancerosas. Além disso, o processo de metabolização da bebida resulta na produção de radicais livres, que são moléculas instáveis que podem causar danos às células do organismo.

A maior produção de radicais livres culmina no estresse oxidativo, que contribui diretamente para a formação de câncer, uma vez que altera o DNA e outros componentes celulares importantes.

Não bastando isso, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas ainda é associado aos maiores níveis de estrogênio no corpo, um hormônio que está relacionado ao desenvolvimento de cânceres como o de mama.

Alguns tipos de câncer já associados às bebidas são: cabeça e pescoço, esofágico, fígado, mama e colorretal.

Metrópoles