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Categoria: Saúde

Usar cigarro eletrônico dobra risco de infarto, alertam cardiologistas

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As pessoas que usam cigarro eletrônico regularmente correm quase duas vezes mais risco de sofrer um infarto em comparação com as não fumantes, segundo mostra um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), divulgado nesta quinta-feira (8/2).

Aproximadamente 3 milhões de brasileiros usam dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) regularmente. Os aparelhos, conhecidos como “pods” ou “vapes”, ganharam popularidade especialmente entre os jovens.

“O consumo regular aumenta em 1,79 vez a probabilidade de infarto do miocárdio”, afirmou a SBC, em nota divulgada à imprensa.

Mesmo que a venda e a comercialização desses produtos sejam proibidas no Brasil desde 2009, os dispositivos são encontrados facilmente no mercado paralelo. Ao usar cigarros eletrônicos, os consumidores estão expostos a quantidades desconhecidas de componentes químicos, como nicotina, metais pesados, aromatizantes e propilenoglicol.

Entre os problemas de saúde que podem surgir desse hábito, está a aterosclerose. A doença inflamatória crônica é a principal responsável pelo desenvolvimento de infartos e acidente vascular cerebral (AVC). Ela tem sintomas muito sutis e se desenvolve silenciosamente.

Metrópoles

Dieta com pizza e hambúrguer aumenta risco de Alzheimer, diz estudo

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O consumo diário de alimentos processados e à base de carne, como pizzas e hambúrgueres, pode aumentar o risco de uma pessoa desenvolver Alzheimer no futuro, afirmam pesquisadores australianos. A descoberta foi publicada no Journal of Alzheimer’s Disease em 16 de janeiro.

Para chegar à conclusão, pesquisadores das universidades Bond e Griffith, ambas na Austrália, compararam os hábitos alimentares de 438 adultos. Entre eles, 108 tinham o diagnóstico de Alzheimer e 330 eram saudáveis.

Eles observaram que as pessoas com Alzheimer comiam regularmente alimentos como tortas de carne, salsichas, presunto, pizza e hambúrgueres. Esses pacientes também comiam menos frutas e vegetais e ingeriam menos vinho tinto e branco, comparativamente.

Os cientistas apontam que os alimentos ultraprocessados podem interferir negativamente no declínio cognitivo, uma vez que tendem a ter menos nutrientes e fibras e mais açúcar, gordura e sal.

A bioestatística Tahera Ahmed, autora da pesquisa, considera que seguir a dieta não-saudável impacta a saúde do cérebro e do corpo como um todo de forma importante.

“Tais hábitos alimentares contribuem para problemas vasculares e obesidade, destacando a relação destas condições e e o risco de desenvolver demências”, diz Ahmed em um comunicado divulgado pela Universidade Bond.

Estudos anteriores enfatizaram os efeitos positivos da dieta mediterrânea ou DASH na saúde do cérebro, mas acredita-se que este seja o primeiro levantamento a vincular alimentos processados com o Alzheimer.

Metrópoles

Vacina de mRNA traz esperança para tratamento do câncer

FOTO: DIVULGAÇÃO/ MIMI VAX

Ainda não existe uma vacina contra o câncer, e sim contra infecções capazes de levar ao desenvolvimento de determinados tipos de tumor. É o caso, por exemplo, do perigoso câncer do colo do útero. Por trás desta doença grave está o Vírus do Papiloma Humano (HPV), e existe uma vacina contra ele. A mera existência dela pode ser considerada um grande avanço.

Essa vacinação preventiva existe desde o início dos anos 2000 e protege contra infecções do HPV de alto risco. A infecção em si não provoca câncer, mas se o vírus se implanta permanentemente nas células da membrana mucosa, pode acabar desencadeando estágios pré-cancerígenos.

Outro exemplo de vacina preventiva é contra o vírus da hepatite B, que protege contra tumores no fígado que podem se desenvolver a partir de uma hepatite B crônica. Segundo dados do Serviço de Informação sobre o Câncer da Alemanha, cerca de 4% de todos casos de câncer em nações industrializadas são atribuídos a infecções por vírus ou bactérias. Nos países em desenvolvimento, a proporção é ainda maior.

Vacinações terapêuticas

Além destas duas vacinas preventivas recomendadas, existem vacinas terapêuticas que vêm sendo analisadas intensivamente. Com elas, é possível tratar um câncer existente. Neste caso, vacinas de mRNA podem treinar o sistema imunológico, por exemplo, para o combate de células cancerosas, ensinando-o a reconhecê-las e eliminá-las de forma rápida e individual. E isso com efeitos colaterais mínimos. Para tanto, porém, é necessário preencher alguns pré-requisitos.

“No ponto em que a ciência se encontra atualmente, vacinas de mRNA são principalmente uma opção quando o tecido tumoral já tiver sido amplamente removido do corpo através de uma operação, por exemplo. Então, com uma vacina de mRNA em combinação com outros ingredientes ativos, tem-se uma melhor chance de eliminar as células cancerosas que eventualmente tenham permanecido no corpo e que possam levar a uma recidiva”, explica Suzanne Weg-Remers, do Serviço de Informação sobre o Câncer.

Na melhor das hipóteses, portanto, a vacina de mRNA oferece ainda mais chances de cura para pacientes com câncer. Baseada na mesma tecnologia utilizada contra o vírus Sars-CoV-2 durante a pandemia de Covid-19, a vacina de mRNA permite aos médicos adaptar individualmente a terapia de acordo com as características de cada tumor.

O papel dos antígenos tumorais

Idealmente, as células cancerosas trazem em sua superfície características típicas que são raras ou até mesmo inexistentes em células sadias. Esses antígenos tumorais, como são chamados, servem de base para o desenvolvimento de vacinas contra as células cancerosas. O paciente recebe então uma vacina que desencadeia uma resposta imunológica contra os antígenos tumorais. O objetivo é ensinar o sistema imunológico a se defender contra células com esses antígenos específicos.

Através da vacina terapêutica de mRNA, os pesquisadores já puderam registrar os primeiros sucessos em estudos clínicos preliminares contra o melanoma.

Metrópoles

Harvard revela alimento antienvelhecimento que faz efeito em 6 semanas

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Atualmente, existem diversos alimentos e substâncias que prometem melhorar os parâmetros de saúde. A vasta quantidade de compostos disponíveis no mercado pode até colocar o consumidor em conflito em relação ao que priorizar. Entre as opções, há uma que supera todas as expectativas: a cúrcuma.

Considerada um condimento quase “milagroso”, a cúrcuma é fonte de nutrientes que cumprem funções valiosas no organismo, como a prevenção do envelhecimento e de doenças crônicas não transmissíveis, que lideram as causas de morte no mundo.

Se você não está seguro o suficiente dos benefícios da cúrcuma, saiba que ela foi classificada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, como um alimento prodigioso para combater o processo de envelhecimento, com resultados antioxidantes que podem ser notados em pouco menos de dois meses.

Se o sabor picante dessa matéria-prima não te agrada, não fique triste. O seu consumo deve ser diário, mas pode ser feito em cápsulas, extrato, pó ou até como suplemento alimentar. Chá ou sucos também são bem-vindos.

A cúrcuma faz parte da família do gengibre, ajudando a prevenir a perda muscular e as dores ósseas, e até problemas de memória. Melhoras na circulação sanguínea e redução do colesterol ruim (LDL) também podem ser esperadas. Já na pele, atua como agente cicatrizante e hidratante.

A cúrcuma é fonte de curcumina, um polifenol natural, com múltiplas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Inúmeros trabalhos e investigações científicas já respaldam os benefícios desse item, e as vantagens não deixam a desejar.

Metrópoles

“Estresse é contagioso como um vírus”, avisa neurocientista

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Um inimigo silencioso, que se espalha pelo ambiente causando problemas de saúde em quem tem contato com ele. Essa poderia ser a descrição de um novo vírus respiratório, mas é como a neurocientista Ana Carolina Souza compara o “contágio do estresse”.

Segundo Ana Carolina, mesmo as pessoas que não estão vivenciando situações pessoais de estresse podem sofrer as consequências físicas dele – com alterações hormonais, cardíacas e da pressão, por exemplo – caso alguém do convívio próximo esteja se sentindo sobrecarregado, pressionado e desmotivado.

De acordo com a neurociência, isso ocorre porque o cérebro tem circuitos que mimetizam o que a outra pessoa está sentindo e experimentando. Alguns estudos mostram que algumas pessoas, inclusive, levam esses reflexos consigo.

“Estar próximo de alguém que está vivendo uma situação estressante ou que vive uma carga de estresse grande faria com que começássemos a mimetizar essa pessoa, a simular no nosso cérebro o que ela está expressando naquele momento. E com isso começamos a ter uma reverberação que não é nossa”, afirma Ana Carolina, em entrevista ao Metrópoles.

A capacidade de mimetização corresponde à teoria dos neurônios espelho, que são ativados quando vemos outra pessoa expressar determinada emoção ou comportamento.

Esta teoria, segundo Ana Carolina, é a base da empatia. A especialista tem formação em biomedicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorado em psicologia e neurociência.

Metrópoles

Anvisa proíbe seis lotes de fórmula infantil por risco de contaminação

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta sexta-feira (12/1), a comercialização de seis lotes da fórmula infantil em pó da Nutramigen LGG, marca vendida amplamente no Brasil.

A proibição foi feita após comunicado do Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, que sugeriu o recolhimento dos lotes devido a uma possível contaminação pela bactéria oportunista Cronobacter sakazakii.

Segundo a nota da Anvisa, publicada no Diário Oficial da União, a proibição é uma medida preventiva, uma vez que não foi identificada a exportação de nenhum desses lotes, fabricados pela empresa Reckitt/Mead Johnson Nutrition, para o Brasil.

No entanto, dados do FDA identificaram lotes contaminados importados para Argentina, Bélgica, Belize, Canadá, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Irlanda, Israel, Jamaica, México, Nicarágua, Peru, Polônia, Espanha, Reino Unido e Venezuela.

Lotes proibidos da Anvisa

Apesar da preocupação, ainda não foi identificada nenhuma contaminação relacionada ao consumo desses lotes até o momento. O FDA pede ajuda para recolher os seis lotes do produto.

Metrópoles

“Planta da imortalidade” cuida da pele e ajuda a emagrecer; saiba qual

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A aloe vera, também conhecida como babosa, é uma planta associada aos cuidados com a pele. Reverenciada como a “planta da imortalidade” no Antigo Egito, sua importância vai além dos benefícios dermatológicos. Além das propriedades anti-inflamatórias já conhecidas, ela também ajuda a emagrecer.

Essa planta tem a capacidade de combater a constipação, melhorando o funcionamento intestinal. Sua ação purificadora ajuda a eliminar toxinas que dificultam a perda de peso. Ela também contém compostos que ajudam a estimular o metabolismo e promover a queima de gordura.

Um estudo publicado no Journal of Nutritional Science and Vitaminology revelou que o uso de gel de aloe vera em ratos com obesidade — induzida por uma dieta rica em gordura — reduziu o acúmulo de gordura corporal, aumentando o número de calorias queimadas.

Outro aspecto importante da babosa é a capacidade de manter o corpo bem hidratado. A hidratação é essencial para o bom funcionamento do organismo e influencia positivamente na perda de peso. Além disso, ela possui uma característica fundamental para a saúde: a ação antioxidante.

A aloe vera possui compostos antioxidantes que combatem os radicais livres no corpo. Isso não só ajuda a evitar o envelhecimento precoce, como também fortalece o sistema imunológico. Ou seja, a babosa é um aliado benéfico nos cuidados com a pele e na perda de peso.

Metrópoles

Dormir tarde da noite favorece o ganho de peso, diz pesquisa

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A Renata de Oliveira só ia pra cama à uma da manhã. Além disso, deixava a luz acesa no quarto e não tirava os olhos do celular antes de dormir. Isso até seis meses atrás. Mas ela mesma desconfiou daqueles hábitos. ” Tem alguma coisa errada na minha rotina. Dormindo tarde, me alimentando mal, não praticando atividade física. E ganhei sete quilos a mais”, conta ela. As consequências também não deixavam muita dúvida. ” Eu comecei a ficar meio depressiva, estressada, cansada, até sem produção”, avalia. Nada bom para quem tem um cargo de Gerente Administrativa, que requer atenção e disposição para as atribuições do dia a dia.

Renata procurou ajuda. Fez vários exames e …nada. Mas a orientação que recebeu da médica mudou a vida dela. “Começar a mudar os hábitos. O que você consegue mudar agora? Ela me deu uma escala, né? Atividade física, alimentação, sono. Eu falei: putz, eu acho que eu consigo pelo sono, né?” E deu resultado. “Eu comecei a me sentir mais leve, me sentir mais desinchada, comecei a sentir mais disposição,” relembra.

Resultado

Não é apenas uma sensação – no caso da Renata – de que a qualidade de vida melhorou. Está provado cientificamente. Um estudo divulgado em outubro no Congresso Mundial do Sono, constatou que quem dorme depois das onze da noite tem mais chance de engordar. Depois, perder peso se torna uma missão quase impossível. Pesquisadora da Universidade Federal de Alagoas descobriram que, quanto mais tarde a pessoa dorme, maior é o índice de massa corporal. O IMC é calculado com base no peso e na altura e o valor é usado como referência para definir sobrepeso e obesidade. Dois mil homens e mulheres de dezoito a sessenta e cinco anos participaram da pesquisa até agora.

“A gente já imaginava que a curta duração do sono era um fator que causaria essa relação com o peso, mas o nosso estudo foi controlado para a duração. Então, o que ele mostra é que, independente da duração do sono, há o efeito da hora em que a gente vai dormir também” – Giovana Longo, coordenadora da pesquisa

A ciência

“A falta de sono não deixa hormônios que reparam o organismo atuarem, e ela continua produzindo, a falta de sono continua produzindo hormônios do stress. O que faz esse hormônio do stress? Ele dificulta a perda de peso”, explica a doutora Beatriz Lassance, especialista em medicina do estilo de vida. E ela tem a receita pra reduzir os efeitos do sono fora de hora.

” A receita médica é dormir de sete a nove horas toda noite e ir pra cama antes das onze horas. A qualidade de vida, com isso, melhora em todos os sentidos. Então, vamos pra cama mais cedo” – Beatriz Lassance, médica

Pra Renata deu muito certo. Ela perdeu quatro quilos e ganhou sensações que não pesam na balança. “Mais animada, mais disposta, produzindo mais no meu trabalho. E até amigos, enfim. Relações interpessoais estão falando: meu, você tá mais animada, tá mais bonita. Realmente, de dentro pra fora, me ajudou bastante. Mais feliz, mais feliz “, comemora.

Ponta Negra News

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