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Categoria: Saúde

Nutricionista revela se a creatina melhora o sexo e a libido; confira

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Embora esteja presente em vários alimentos, como carnes vermelhas e frutos do mar, a creatina costuma ser suplementada, sobretudo por quem quer turbinar os resultados da rotina de atividade física.

Mas, afinal, a substância conhecida por melhorar a resposta muscular na prática de exercícios também serve para dar um “boost” na vida sexual?

A resposta é sim. “É esperado haja uma maior resistência na atividade, além de uma melhor recuperação ao estímulo gerado. Diante disso, se ela ajuda no desempenho nas atividades, pode se esperar também uma melhora no desempenho sexual, durante o ato”, afirma a nutricionista e colunista do Metrópoles Thaiz Brito.

A creatina vale, sobretudo, àqueles que estão com a resistência comprometida.

“Apesar dos estudos serem inconclusivos, alguns relatos sugerem que pessoas que fazem uso da creatina podem experimentar um aumento temporário no desejo sexual devido aos níveis de energia melhorados e ao bem-estar geral”, complementa a expert em alimentação saudável.

Segundo Thaiz, existem estudos que, atualmente, analisam a ligação entre o uso de creatina e o aumento da libido. “Descobertas preliminares indicam efeitos psicológicos potenciais que podem aumentar o desejo sexual”, emenda.

Metrópoles

Creatina: o que acontece com o corpo quando se toma todos os dias

FOTO: ILUSTRAÇÃO

A suplementação com creatina é bastante popular entre os praticantes de atividades físicas e, ultimamente, também tem sido recomendada para pessoas acima dos 50 anos.

Formada pelos aminoácidos glicina, etionina e erginina, a creatina é produzida naturalmente pelo organismo, usando a alimentação como fonte. Durante o dia, conforme executamos as atividades diárias, as reservas são gastas e precisam ser respostas via alimentação ou suplementação.

Para que serve a creatina?

A creatina funciona como fonte de energia para as células musculares. A suplementação auxilia no processo de construção e manutenção muscular, aumentando a força para a realização de exercícios de resistência e de alta intensidade.

O consumo do suplemento também facilitan a recuperação no pós-treino. Como resultado, os usuários aumentam a massa muscular mais rápido.

A nutricionista Luiza Franco, da clínica Consciência Nutricional, de Brasília, explica que a creatina age na via ATP-CP (sistema anaeróbico aláctico), dando uma energia a mais para os exercícios.

“A “falha” no meio de um exercício físico indica que o estoque de ATP daquele músculo está acabando. Quando os estoques estão adequados, a falha demora mais para acontecer”, explica a especialista.

Além disso, pesquisas mostram que a creatina ajuda no desenvolvimento cognitivo e na prevenção da sarcopenia, processo de diminuição da massa magra que acontece com o envelhecimento.

Por que usar creatina diariamente?

É importante saber que a creatina atua de forma crônica e não imediata. Os efeitos só começam a ser sentidos em aproximadamente três semanas.

Beatriz explica que o uso do suplemento deve ser diário, inclusive nos dias em que não se pratica atividade física, para que os estoques necessários do organismo sejam alcançados.

Contraindicações

Estudos mostram que a creatina é um suplemento seguro, que não oferece riscos à saúde, mas ela precisa ser tomada de maneira correta.

A prescrição da quantidade varia de acordo com as características de cada pessoa e deve ser feita por um profissional de saúde.

A nutricionista Luíza Franco esclarece que a creatina não engorda ou incha quem a consome. Na realidade, ela provoca uma retenção muscular, aumentando a água dentro do músculo. “Faz diferença na balança, mas não é retenção de gordura ou de líquido corporal. É dentro do músculo que isso acontece”, afirma.

Metrópoles

Nova tecnologia desenvolvida na UFRN promete melhorar tratamento para esquizofrenia

FOTO: CÍCERO OLIVEIRA

Tremores, agitação, dificuldade de dormir; sonolência, vertigem; perdas na função sexual e ganho de peso. Muitas vezes confundidos com a própria doença, os efeitos colaterais da medicação para esquizofrenia causam direto impacto funcional negativo no cotidiano e na qualidade de vida dos pacientes a ponto de, pela sensação de que já não existem laços, alguém cortou, outras doenças aparecem, como a depressão.

Mudar esse panorama foi uma das motivações para Sibele Berenice Castellã Pergher, Artur de Santana Oliveira e Ana Clécia Santos de Alcântara, cientistas vinculados à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), desenvolvessem uma nova tecnologia com impactos na área da química e da medicina, cuja carta patente foi expedida nesta última terça-feira, 9, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

O produto patenteado é um material compósito, formado à base de argila e dois biopolímeros. Em virtude dessa junção, os autores denominaram o invento de bionanocomposito – os materiais compósitos são, em sua essência de formação, heterogêneos, pois são compostos por dois materiais diferentes com propriedades complementares. Nesse caso, a importância das argilas é dada pela possibilidade de se controlar a taxa de dissolução, taxa de liberação ou até mesmo ajudar na liberação do fármaco em um local específico. Além disso, as argilas são constituintes inertes, sem capacidade de interferir na farmacologia do componente ativo.

Coordenadora da equipe, Sibele Pergher explica que o compósito funciona aprisionando uma droga chamada olanzapina, que é usada no tratamento da esquizofrenia. Com esta possibilidade, os cientistas conseguiram controlar a liberação da olanzapina no organismo. Com esse domínio, o tratamento tende a ser mais eficiente, pois a droga será liberada exatamente no lugar em que o organismo deve absorver ela. “Com isso se evita a pessoa estar tomando o remédio muitas vezes ao dia, e ele ser absorvido em outras partes do organismo, que não faz o efeito desejado ou até pode prejudicar”, destaca a professora do Instituto de Química.

Depositada em 2016, sob o nome Bionanocompósito lpm-7 para liberação controlada de olanzapina a partir do argilomineral montmorillonita, a invenção tem a perspectiva de influenciar o cotidiano de quase 30 milhões de pessoas no mundo que convivem com a esquizofrenia. Como curiosidade, nenhuma delas nasceu assim, em um movimento que leva muitas vezes a uma sensação de que já não existem laços, alguém cortou, quando os sintomas começam a surgir, o que para a maioria ocorre entre os 12 e 30 anos de idade. 

“Percebe-se, portanto, que a maioria das pessoas que apresentam a doença, precisam conviver com ela por muito tempo. Nessa perspectiva, a nossa tecnologia propicia a desnecessidade de o paciente tomar vários comprimidos durante o dia, sem riscos de superdosagem ou até falta de dosagem. E o mais legal é que o material que desenvolvemos é formado de argila e um polímero natural, o qual acaba sendo barato e ecofriendly, ou seja, amigável ao meio ambiente”, acrescenta Artur Oliveira, autor da tese da qual surgiu a descoberta científica. Doutor em Química pela UFRN, Artur atualmente realiza pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFRN. Ele destaca que, embora a aplicação tenha sido pensada para o tratamento da Esquizofrenia, a ideia pode ser aplicada a outros medicamentos, pois a “ideia comporta criarmos sistemas específicos para cada fármaco, levando em conta características distintas entre eles, tais como absorção, efeitos adversos e metabolização”, frisa.

Antes de receber o nome que tem, a esquizofrenia era chamada de demência precoce. Na medida em que avança, a pessoa passa a ter maior dificuldade de raciocínio, memória, atenção, concentração e planejamento, conjunção de sintomas que, em relatos recorrentes em momentos de crise, alimentam pensamentos que fazem com que pacientes imaginem que nada nesse mundo tem tanto valor, e intuições de ausência de apoio, como não há onde atracar. “Por a dificuldade tender a ser majorada, a liberação controlada é fator relevante. Bom pontuar que o processo tem grande relevância acadêmica por aprofundar esse conhecimento em sistemas de drug delivery, onde podemos desenvolver materiais carreadores de medicamentos e controlar sua liberação”, salienta Sibele Pergher.

Ela rememora que a ideia inicial foi usar uma droga que fosse sintetizada no Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (NUPLAM) da própria UFRN, para se poder avançar na fabricação do dispositivo e chegar ao público. “Imagino que agora com a carta patente, poderemos voltar a buscar uma empresa interessada”, destaca. Com substanciais e amplas análises em pesquisas patenteáveis, as quais abrangem 14 pedidos de patente e seis concessões, a docente enfatiza que no Laboratório de Peneiras Moleculares (LABPEMOL), onde os experimentos ocorrem, está sendo montado um laboratório de escalonamento de materiais, no qual a síntese da nova tecnologia poderá ocorrer em quantidades maiores, condição para alcançar um nível de maturidade tecnológica elevado.

A concessão do grupo é a terceira da UFRN neste ano e ajuda a manter a Universidade como a instituição de ensino com mais cartas-patente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O posto é ocupado pela UFRN desde fevereiro de 2022, tendo sido reforçado pelas 14 concessões no ano de 2023, segunda melhor marca anual da Universidade em sua história. A lista completa pode ser acessada através da vitrine tecnológica, na qual constam todos os pedidos de patentes e as concessões já realizadas, bem como, os programas de computador que receberam registro do INPI. A lista está disponível para consulta no site da Agência de Inovação (Agir) (www.agir.ufrn.br), mesmo local em que os interessados obtêm informações a respeito do processo de licenciamento.

Whey e creatina estão caros? Veja alimentos que podem substituí-los

UMA SUGESTÃO PARA QUEM NÃO PODE INVESTIR NESSES SUPLEMENTOS É SUBSTITUIR POR OUTRAS FONTES DE AMINOÁCIDOS. FOTO: PIXABAY

Nos últimos cinco anos, o mercado de suplementos para fins desportivos ou clínicos aumentou exponencialmente. Para se ter uma ideia, em 2016, o setor era avaliado em R$ 1,3 bilhão. Em 2021, saltou para R$ 1,8 bilhão. A projeção é que, até 2026, haja um crescimento de até 7,2%.

Porém, apesar desse bom momento, o setor não ficou imune à inflação. De acordo com a empresa de pesquisa Euromonitor Internacional, esse tipo de produto sofreu um aumento no preço de 46%, no mesmo período. A notícia desanima os praticantes de atividades físicas ou que sofrem de enfermidades e necessitam da suplementação.

Mais assustador que o valor do whey protein, por exemplo, é o da creatina – suplemento que funciona como reserva energética muscular, melhorando a produção de energia desse tecido. Antes considerado barato, o item está à venda, atualmente, pela metade do preço.

Uma sugestão para quem não pode investir nesses suplementos é substituir por outras fontes de aminoácidos essenciais, aqueles que o organismo não produz e devem ser repostos via dieta. Ovos, carnes (como frango ou patinho moído), atum, iogurte ou até leite são bons substitutos.

Cem gramas de carne bovina, por exemplo, tem cerca de 450g a 500g de creatina por porção. Bacalhau, linguado, frango, ovos e leite são outros ingredientes abundantes nessa substância.

Para indivíduos saudáveis, a necessidade diária de creatina é de 2g por dia, enquanto, para o público desportista, varia entre 3g a 5g, diariamente.

Apesar de alimentos de origem animal serem normalmente ricos em creatina, a matéria-prima utilizada para produção do suplemento pode ser ingerida por indivíduos vegetarianos e veganos. Isso porque é feita artificialmente no processo industrial. Um bom investimento é a do tipo creapure, com certificação pela IFS FOOD, um padrão de qualidade reconhecido pela Global Food Safety Initiative, que certifica uso seguro.

Metrópoles

Doença identificada no Japão não é “um vírus comedor de ânus”

FOTO: REPRODUÇÃO

Desde a pandemia da Covid-19, o mundo todo está atento a novos surtos de doenças contagiosas com potencial de expansão mundial. Com isso, protocolos de saúde estão sempre a postos quando uma nova infecção é identificada.

E de acordo com uma história que está circulando nas redes sociais, o Japão teria identificado uma doença contagiosa que estaria despertando medo. Segundo a história, a doença seria causada por um vírus, que ficou conhecido como “comedor de ânus”. Ainda segundo a publicação, a doença teria uma taxa de mortalidade de 30%.

Confira:

“Vírus ‘Comedor de Ânus’ se Espalha no Japão com Alta Taxa de Mortalidade Um vírus, que recebeu o nome popular de “comedor de ânus”, está se disseminando pelo Japão. Aproximadamente 30% das pessoas infectadas pela doença acabam falecendo. No início de 2024, aproximadamente 378 casos de síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS) foram identificados no país.

No ano anterior, o registro foi de 941 casos. A previsão é de que o número de casos deste ano seja superior. A “STSS” é provocada por uma versão mais severa da bactéria responsável pelo estreptococo A, podendo se desenvolver na garganta, pele, ânus e órgãos genitais, levando a uma variedade de doenças”.

A história se espalhou rapidamente pelas redes sociais, em especial, no Facebook e deixou muita gente apavorada. Apesar disso, a história apresenta alguns detalhes, no mínimo, esquisitos, como o caráter alarmista e a falta de notícias sobre o assunto em veículos de comunicação confiáveis.

A partir daí, resolvemos investigar um pouco mais todos os detalhes e agora vamos te explicar, passo a passo, o que é real e o que é mentira nessa história: 1) O que é a doença que está gerando preocupação no Japão? 2) Trata-se de uma doença conhecida como “vírus comedor de ânus”? 3) Há outros problemas em chamar o a doença de “vírus comedor de ânus”?

Checagem

O que é a doença que está gerando preocupação no Japão?

A doença que está causando medo na população japonesa e em países vizinhos é a síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS). A STSS é uma infecção bacteriana, causada por bactérias do tipo estreptococos do grupo A. A condição se desenvolve após as bactérias começarem a liberar toxinas no organismo. Geralmente, a condição ocorre como consequência de uma infecção bacteriana por S. pyogenes ou S. aureus.

Em casos graves, a doença pode causar necrose dos tecidos conjuntivos que cobrem os músculos. Em 2023, a condição teve uma taxa de mortalidade de cerca de 30%, em Tóquio, no Japão, o que representa uma taxa alta, de acordo com especialistas. A doença é transmitida por gotículas respiratórias (via tosse ou conversas próximas) ou por contato direto (através de feridas na pele do doente). As autoridades japonesas acreditam que uma cepa altamente transmissível e mais agressiva, conhecida como M1UK, esteja por trás do aumento de casos de STSS na região.

Metrópoles

Vacina contra câncer com tecnologia mRNA pode ser lançada em 2025

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Após investir nas vacinas de mRNA para a Covid-19, a farmacêutica BioNTech decidiu apostar suas fichas no lançamento de remédios inovadores contra o câncer — alguns até usando a tecnologia. O mRNA é como um código que é levado para o interior das células para que elas aprendam a melhorar suas defesas.

A BioNTech espera que sua vacina terapêutica contra o câncer de pele, atualmente em fase de testes finais, seja aprovada já em 2025. A farmacêutica também deve lançar o primeiro remédio para tratamento de câncer em 2026.

A empresa não detalhou contra qual câncer será o medicamento lançado neste prazo, mas os candidatos mais promissores são os para um subtipo grave de tumores de pulmão (NSCLC metastático) ou de mama (HER2).

“Hoje, o nosso investimento em oncologia abrange vários candidatos em estágio avançado de desenvolvimento clínico. Estamos investindo em remédios experimentais, vacinas de mRNA e imunoterapias inovadoras”, disse o professor Ugur Sahin, CEO e cofundador da BioNTech. “Nosso objetivo é conseguir aprovações de produtos em dez indicações oncológicas até 2030 e, com isso, melhorar as opções de tratamento para pacientes em todo o mundo.”

Testes para remédios contra o câncer

Os tumores com remédios atualmente testados pela BioNTech são melanoma (um tipo agressivo de neoplasia de pele), próstata, cabeça e pescoço, ovário, testículo, pulmão e colorretal (intestino). A expectativa da empresa é arrecadar 10 bilhões de dólares até 2030 com o desenvolvimento dos medicamentos.

“Uma das dificuldades do tratamento do câncer é a heterogeneidade e a variabilidade dos tipos de tumor, o que nos obriga a pensar estratégias específicas para cada um deles”, informa a empresa em comunicado à imprensa.

Os remédios usam tecnologias conjugando anticorpo-droga (ADC): a técnica une um anticorpo criado a partir do sequenciamento genético das células de câncer, feito especialmente para combatê-lo, e um potencializador da quimioterapia feita lateralmente (linker).

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Vitamina popular é associada ao aumento de doenças cardíacas

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Até na hora de manter uma alimentação saudável é preciso tomar cuidado. Tudo em excesso pode fazer mal — como é o caso da niacina, uma vitamina B essencial, também conhecida como vitamina B3, recentemente associada ao aumento do risco de doenças cardíacas.

Uma nova pesquisa publicada na Nature Medicine mostra que altos níveis desta vitamina podem ser prejudiciais à saúde.

Uma forte associação entre níveis elevados da vitamina e o risco de desenvolver ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou outro evento cardíaco perigoso foram constatadas no ensaio.

O estudo também revelou que o excesso de niacina pode afetar diretamente a saúde cardiovascular, desencadeando inflamação vascular, o que pode causar espessamento das paredes dos vasos sanguíneos, restringindo o fluxo sanguíneo e causa danos em tecidos e órgãos.

De acordo com os pesquisadores, as pessoas devem tomar suplementos de niacina apenas em caso de necessidade médica.

A vitamina B essencial é encontrada em alimentos como carnes, aves, pães e cereais fortificados e bananas.

O objetivo do estudo é estimular a conversa sobre a niacina ser eliminada de certos alimentos fortificados, como farinha e cereais.

“A principal conclusão não é que devemos cortar toda a ingestão de niacina – essa não é uma abordagem realista ou saudável.

A niacina é uma vitamina essencial para a nossa saúde, mas uma quantidade excessiva parece ser uma preocupação”, disse Stanley Hazen à Health.

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Iogurte reduz risco de diabetes tipo 2, segundo Agência Americana

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A agência responsável por avaliar e qualificar alimentos associados à saúde nos Estados Unidos, a FDA (Food and Drug Administration) anunciou que empresas de laticínios podem divulgar que consumo de iogurte reduz o risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2. A decisão foi divulgada no dia primeiro de março.

De acordo com o órgão que cumpre um papel similar ao da Anvisa no Brasil, os rótulos, agora, podem ter a especificação de que comer pelo menos 2 xícaras (3 porções) de iogurte por semana pode reduzir o risco da doença que impede o corpo de produzir insulina de forma adequada.

A afirmação foi feita pela FDA, após a empresa Danone North America enviar um petição pedindo permissão para promover o benefício nos rótulos de seus produtos.

Para conseguir associar um alimento aos impactos positivos à saúde, a Danone teve de passar por um processo de validação bastante rigoroso. De acordo com o site Very Well Helath, para atender ao pedido da marca de iogurtes mundialmente famosa, a FDA revisitou 28 pesquisas sobre o tema.

Dentre as pesquisas, um estudo da BMC de 2014, por exempl0, já indicava uma série de benefícios associados ao consumo de laticínio. Entre eles, que o alto teor de cálcio, magnésio, vitamina D, proteína de soro de leite e ácidos graxos específicos presentes no iogurte eram fundamentais no combate à doença crônica.

Depois de analisar os dados, o órgão verificou a existência de evidência científica para assegurar a alegação de saúde qualificada. Apesar dos dados serem confiáveis, o órgão também advertiu que a decisão não cumpre a norma mais rigorosa de “acordo científico significativo”.

Apesar de ter encontrado dados que apoiassem a tese, a agência diz também que elas são “evidências científicas limitadas”. Ou seja, a FDA concedeu às empresas uma alegação de saúde qualificada que são baseadas em evidências emergentes.

Em entrevista para a Very Well Helath, a nutricionista Mary Ellen Phipps, MPH, RDN alertou que não é comendo iogurte que as pessoas vão se livrar do problema de diabetes. “Um dos maiores contribuintes para o risco de diabetes tipo 2 é o histórico familiar ”, contou.

A especialista alerta que é preciso ter atenção ao escolher o tipo de iogurte. “A nova alegação de saúde qualificada se aplica a todos os iogurtes que atendem aos padrões de identidade da FDA, bem como aos seus requisitos gerais de nutrientes para alegações de saúde em geral”.

Ainda segundo o site, a FDA propôs como padrão de iogurte, os produtos lácteo feito pela fermentação do leite. O órgão não especificou as características que devem ser evitadas ao escolher um iogurte.

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