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Categoria: Brasil

Site do PT rotula “homem-bomba” como “bolsonarista”

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Texto do site oficial do PT (www.pt.org.br) afirma que o “homem-bomba” responsável pelo atentado em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) é bolsonarista.

A matéria, publicada às 17h05 desta quinta-feira (14), cita que “Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o homem-bomba que morreu ao detonar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de quarta-feira (13), não só era filiado ao Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, como fazia postagens com ameaças terroristas em suas redes sociais”.

Numa das mais recentes ele escreveu que o dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República, seria “especial para iniciar uma revolução”, avisou que poderia haver bombas em diversos locais e advertiu que o “jogo” acabaria dia 16 de novembro, citou a reportagem.

“Tudo converge para as digitais do ex-presidente na sequência de atentados à democracia que a extrema-direita assume o protagonismo no Brasil. Impunes, o ex-presidente e generais golpistas seguem inspirando ações terroristas e ataques à estabilidade do país e suas instituições”, acrescentou o texto.

Ao classificar como gravíssimos os fatos ocorridos em Brasília, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann apontou que eles repetem o cenário, os alvos e a violência do 8 de janeiro. “São muitos elementos que nos alertam para permanecer vigilantes em defesa da democracia. Sabemos quem são seus inimigos e saberemos defendê-la mais uma vez”, sentenciou Gleisi.

Com informações do portal 96 FM

Dono da Havan critica fim da escala 6×1: “brasileiro não quer trabalhar menos”

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O empresário Luciano Hang , proprietário da rede de lojas Havan, se manifestou nas redes sociais contra a proposta que discute o fim da escala 6×1 , em que os trabalhadores têm uma folga semanal remunerada . Em publicação no Instagram na noite de quinta-feira (14), Hang chamou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de “populismo” e afirmou que ela cria uma “polêmica onde não precisa”.

“O brasileiro não quer trabalhar menos, ele quer, acima de tudo, viver melhor, com mais conforto, mais segurança, saúde, educação e independência. Quer ter uma melhor condição de vida e não viver de esmolas do Estado”, escreveu Hang em seu post.

A opinião do empresário reflete a posição de entidades do comércio e da indústria, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que também se mostram contrárias à proposta.

Hang argumenta que a medida impactaria negativamente as empresas, aumentaria os custos para os consumidores e poderia reduzir salários, indo contra o desejo da população. “Recentemente, na inauguração de uma loja Havan no Rio Grande do Sul, uma colaboradora me disse: ‘Prefiro trabalhar aos domingos do que pedir emprego na segunda-feira’. Esse comentário reflete aquilo que as pessoas querem, que é a segurança de uma renda fixa e um ambiente de trabalho estável”, afirmou.

Além disso, o empresário destacou que a mudança na jornada de trabalho traria um custo adicional de 70% para a Havan, segundo cálculos do setor de recursos humanos da empresa. “Isso de uma hora para outra. O que não afetaria apenas as empresas, mas também os consumidores, que enfrentariam preços mais altos. Na realidade, empresários são meros repassadores de custos e isso recai sobre a população que perde parte do valor real dos salários”, completou.

Luciano Hang, que é um notório apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, expressou seu posicionamento contrário à proposta, embora a oposição à PEC 6×1 não seja unânime entre os partidos de direita. Alguns parlamentares, como Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e Fernando Rodolfo (PL-PE), ambos aliados de Bolsonaro, divergiram de seus pares e se manifestaram a favor da proposta.

A PEC, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL), conseguiu reunir o número mínimo de 171 assinaturas em apoio à proposta na quarta-feira (13). Após a conferência das assinaturas, o texto será encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, que analisará a admissibilidade da proposta.

Além disso, um abaixo-assinado online em apoio à PEC já conta com mais de 2,9 milhões de assinaturas até as 17h de quinta-feira (14), demonstrando o apoio popular à medida.

Polêmica Paraíba

Governo Lula aumenta imposto sobre painéis solares pela 3ª vez

FOTO: EFE

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) anunciou, na última segunda-feira (11), mudanças nas tarifas de imposto de importação para insumos de vidro e células fotovoltaicas. As modificações afetam produtos de diferentes Nomenclaturas Comuns do Mercosul (NCMs) e têm prazos específicos: são 12 meses para consumo de vidro e até 30 de junho de 2025 para células fotovoltaicas.

O aumento das tarifas feitas pelo governo de importação busca reduzir a dependência de produtos importados e estimular a competitividade local.

As tarifas para insumos de vidro subiram de 10,8% para 20% (fios de fibra de vidro), de 9% para 25% (outras chapas de folha de vidro) e de 16,2% para 25% (outros copos de vidro) na NCM 7013.49.00. Já as células fotovoltaicas terão tarifa zero até um limite de cota, com tarifa de 25% para produtos que ultrapassarem esse limite.

As informações são do Poder360

Condenada por tráfico humano vence concurso de miss dentro da prisão

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Kat Torres, ex-influencer e modelo que foi condenada por tráfico humano e escravidão, venceu o concurso de “Miss TB 2024”, realizado na última quinta-feira (14) no Complexo Prisional Feminino Talavera Bruce, em Bangu, Rio de Janeiro.

O concurso contou com a participação de cerca de 390 detentas com bom comportamento. Kat está atualmente presa no complexo e foi eleita Miss pela sua performance no evento dentro da prisão.

Quem é Kat Torres, influenciadora condenada a 8 anos por tráfico humano e exploração sexual

Tráfico humano, exploração sexual e estar ilegalmente nos Estados Unidos: essas são as principais acusações contra a influenciadora e ex-modelo Kat Torres, condenada a oito anos de prisão.

O nome da influencer voltou a circular após uma entrevista concedida à BBC. Kat passou a ser investigada pelo FBI (Polícia Federal dos EUA) em 2022, quando duas mulheres foram consideradas desaparecidas, e as investigações indicavam que elas estariam na casa da ex-modelo nos Estados Unidos.

“Guru espiritual” e clube de strip-tease

Kat Torres ganhou fama ao se apresentar nas redes sociais como “guru espiritual”. Ela oferecia cursos como “life coach” com valores que variavam de R$ 73 (mensal) a R$ 700 (anual) e era seguida por centenas de milhares de pessoas.

Se dizendo “guru espiritual”, Kat ameaçava as mulheres e dizia que iriam amaldiçoá-las caso não trabalhassem nesse negócio. Um gerente de um clube de strip-tease afirmou que as garotas trabalhavam muitas horas por dia, sete dias por semana.

SBT News

Homem-bomba tinha R$ 263 mil em bens enquanto recebia auxílio

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Ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), o chaveiro Francisco Wanderley Luiz declarou ter R$ 263 mil em bens. A prestação de contas informada ao Tribunal Superior Eleitoral foi feita no mesmo ano em que o homem-bomba recebia auxílio-emergencial disponibilizado pelo governo federal a pessoas vulneráveis, durante a pandemia de Covid-19.

Tiü França, como era conhecido, tinha na época um prédio de dois pavimentos – avaliado em R$ 200 mil, dois carros, sendo um Subaru SVX de 1991 e um Mitsubishi Colt de 1995. Os veículos estão avaliados em R$ 30 mil e R$ 10 mil, respectivamente.

Além dos dois automóveis, Francisco tinha uma van da marca Chevrolet, que estava avaliada em R$ 15 mil.

Para conferir transparência ao processo eleitoral, todo candidato é obrigado a declarar os bens que constam em seu nome. Na ocasião, ele recebeu apenas 98 votos e não conseguiu se eleger.

Francisco Wanderley Luiz ganhou o benefício de junho de 2020 até outubro de 2021, totalizando R$ 4.650. Desse montante, foram cinco parcelas de R$ 600, duas de R$ 300 e sete de R$ 150.

As regras para receber o auxílio-emergencial não vedava ter imóveis. De acordo com a norma, a pessoa precisava ter mais de 18 anos, ter renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135), além de não ter tido rendimentos tributáveis, em 2018, acima de R$ 28.559,70.

Francisco também tem uma empresa desde 2019, que está registrada como MP Mercado Popular. Apesar do nome, o comércio se define como uma uma loja para serviços de chaveiro com tanto residencial quanto de automóveis com 15 anos de experiência. O nome do estabelecimento é Chaveiro França.

No WhatsApp comercial da loja, há uma homenagem para Francisco, com foto em preto e branco e escrito “luto”. O Metrópoles entrou em contato com o empreendimento, mas não teve resposta.

Doação em campanha

Francisco recebeu uma doação única durante a campanha, no valor de R$ 500. O valor foi pago por Maria das Graças Silva Luciano, 76 anos, em 13 de novembro daquele ano – há exatos quatro anos antes da morte dele e dois dias antes do primeiro turno daquele pleito.

A doadora é natural de Santa Catarina, já morou em Rio do Sul e em Balneário Camboriú. O Metrópoles entrou em contato com a Maria das Graças Silva Luciano, mas ela disse que estava ocupada no momento.

Aviso nas redes sociais

Nas redes sociais, Tiü França publicou uma série de ameaças ao STF. Ele divulgou prints que mandava a si próprio com os supostos recados. “Vocês poderão comemorar a verdadeira proclamação da República”, diz uma das mensagens. No post, ele alegou que o “jogo só acaba 16/11/2024”.

Metrópoles

Pastor “ex-travesti” é denunciado após morte de fiel em “destransição”

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Um pastor evangélico que se identifica como “ex-travesti” foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) após a travesti Letícia Maryon, de 22 anos, tirar a própria vida. Ela era acompanhada pelo religioso e passava por um processo de “destransição”.

Em nota ao Metrópoles, o Núcleo de Direitos Humanos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) informou que recebeu representação da deputada federal Erika Hilton (PSol) abordando a situação.

A vereadora de São Paulo e correligionária de Hilton, Amanda Paschoal (PSol), também assinou o documento. Elas destacam que a jovem passava por um processo de “destransição” e “cura gay” promovido pelo líder religioso.

 “O MPDFT requisitou a instauração de inquérito policial à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para apurar, inclusive em relação às postagens do Instagram do pastor, em que há indícios de discurso de ódio contra as pessoas transexuais e LGBTs em geral”, diz a nota.

Tensão nas redes sociais

Após a representação, o Instagram do pastor foi desativado, mas, pelo buscador, é possível ver que sua bio na rede social dizia “Homem de Deus… vida transformada pelo poder do evangelho de Cristo”.

No Facebook, o líder religioso se identifica como “missionário e pastor, liberto da homossexualidade! Casado e muito bem casado”.

Na rede social, Flávio expõe outros casos de jovens trans que estão “destransicionando”. Ele chama esses jovens de “TRANSformados por Cristo”.

Hilton publicou sobre o tema no Instagram, dizendo que denunciou o religioso por LGBTfobia e tortura.

“O pastor, que diz ser capaz de fazer a ‘cura gay’ e a ‘destransição’ de pessoas trans, afirmou nas suas redes que ‘homossexualidade mata’, chamou pessoas trans de ‘abominações’ e assumiu que submeteu Letícia à situações degradantes, como jejum forçado”, disse a deputada.

Flávio repostou a fala de Hilton em seu Facebook, dizendo que a “destransição existe sim”. “Cura gay? Saiu da boca de vocês. A briga será feia na Câmara dos Deputados e nos tribunais, mas vamos pra cima. Eu não sou obrigado a nada. Deus me fez macho e graças a JESUS consegui sair dessa vida miserável”, respondeu o pastor.

O Metrópoles contatou parlamentares e o pastor para mais informações sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Metrópoles

Força-tarefa investiga ao menos 13 policiais de SP por suspeita de envolvimento na execução de delator do PCC em aeroporto

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A força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) investiga ao menos 13 policiais por suspeita de envolvimento na execução de Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos , na região metropolitana.

Oito policiais militares que faziam a escolta do empresário e cinco policiais civis que ele denunciou por corrupção são investigados. Parte dos agentes de segurança da Polícia Militar (PM) e da Polícia Civil foi afastada. O número total não foi informado pelas autoridades.

Um agente penitenciário, pessoas que deviam dinheiro a Vinicius e membros da facção criminosa que ele também delatou por estelionato estão entre os outros suspeitos de participarem do assassinato.

O empresário foi morto a tiros na última sexta-feira (8). Câmeras de monitoramento gravaram dois homens encapuzados e com fuzis atirando. Os bandidos fugiram.

Além de Vinicius, um motorista de aplicativo foi atingido e morreu. Outras três pessoas que passavam pelo local ficaram feridas.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) criou uma força-tarefa para investigar quem mandou matar o empresário e quem executou o crime. O caso é investigado como “homicídio, lesão corporal e localização e apreensão de objeto”.

Até a última atualização desta reportagem, nenhum dos assassinos havia sido identificado ou preso.

G1

Lewandowski demite PRF gravado em escuta com a “Máfia do Cigarro”

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Preso pela participação na chamada “Máfia do Cigarro”, que controlava centenas de carretas usadas no contrabando da mercadoria, Moacir Ribeiro da Silva Netto foi demitido da Polícia Rodoviária Federal (PRF) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Na quadrilha, Netto era identificado pelo apelido de “Tio”, citado em gravações obtidas com a quebra do sigilo telefônico de integrantes da organização presos em ações anteriores.

“Tio” foi um dos sete agentes da PRF investigados na operação Cem por Cento, deflagrada pela Polícia Federal em 2020. O grupo foi acusado de receber propina para permitir a passagem dos veículos com contrabando vindo do Paraguai pelas rodovias federais do Mato Grosso do Sul, onde atuavam.

Em alguns casos, os policiais rodoviários chegavam a escoltar as carretas para evitar abordagens pela Polícia Militar. Todos foram afastados de suas funções e tiveram bens confiscados. Nas casas dos agentes, a PF apreendeu joias, documentos e uma BMW que pertencia a um dos acusados. A equipe atuava nas unidades da PRF em Rio Brilhante, Nova Alvorada do Sul, Naviraí e Eldorado.

Em uma das conversas interceptadas pela PF entre os criminosos identificados como “Oreia” e “Tilápia”, “Tio” é citado por um integrante da organização após ter permitido a passagem da carreta com os cigarros contrabandeados. “O carro [a PRF] chegou aqui e é o ‘Tio’ [Moacir] que tá dentro”, diz um dos acusados.

O policial também aparece em outro diálogo, por ter autorizado a saída de uma das carretas do posto da PRF em Rio Brilhante enquanto os outros agentes estavam almoçando. Em outra situação, “Lulu”, um dos integrantes da quadrilha, diz ao comparsa que vai mandar uma viatura da PRF até a carreta.

“Eu vou mandar o carro [da PRF] ir aí, daí você não fica assustado não, tá?”, diz Lulu. “Beleza”, responde “Pavão”, o motorista do caminhão. “Mandar o carro [PRF] ir aí, mas fica de boa, daí os PÉ PRETO [PM] não enchem teu saco”, explica Lulu.

Na avaliação da PF, a conversa “leva a crer que os agentes policiais, na data, não só se omitiam em seu dever público de reprimir práticas criminosas, mas também atuavam em favor dessas práticas”. Em planilhas encontradas com os criminosos, os policiais que participavam do esquema eram classificados como “bons”.

Operação Trunk

Moacir Ribeiro da Silva Netto, o “Tio”, já havia sido preso pela PF em 2019, no âmbito da operação Trunk. Na mesma ação, foi detido o agente da PRF Alaércio Dias Barbosa, que teve a aposentadoria cassada pelo ministro Ricardo Lewandowski na quinta-feira (14/11), mesma data da demissão de “Tio”.

A operação Trunk cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e oito de prisão preventiva nas cidades de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Rio Brilhante, Embu-Guaçú (SP) e São Bento (PB). Ele foi libertado em janeiro de 2020 e preso novamente em março, na operação Cem por Cento.

O grupo começou a ser investigado em julho de 2018, após a apreensão de um caminhão com 430 mil maços de cigarros vindos do Paraguai. Durante as investigações, 19 carregamentos foram interceptados e 26 pessoas foram presas. Na época, a PF calculou um prejuízo de R$ 70 milhões sofrido pelo grupo com as apreensões.

Alaércio e “Tio” respondem a uma ação civil por improbidade administrativa e a uma ação penal por contrabando ou descaminho. Em junho deste ano, a 3ª Vara da Justiça Federal em Campo Grande declinou da competência para julgar a ação por improbidade, que retornou à Subseção Judiciária de Campo Grande. Os autos acabaram voltando ao colegiado de 2ª instância em outubro e aguardam julgamento. A ação penal aguarda o desfecho desse processo para ter seguimento.

Metrópoles