O presidente Lula (PT) e a primeira-dama Janja ostentam dois relógios de luxo que, somados, estão avaliados em mais de R$ 70 mil.
Os relógios combinados da marca suíça “Omega” são da edição “Constellation”.
O relógio do petista é um Omega Constellation de 39 mm em ouro amarelo e aço, resistente a campos magnéticos até 15.000 graus, vidro de safira, convexo, também resistente a riscos e com tratamento antirreflexo em ambas as faces.
No site da Omega, o relógio não consta para opção de compra no Brasil, porém, em uma boutique internacional, o relógio é avaliado em 8.860,00 mil euros, que convertido ao real fica em R$ 56.298,57.
Já o relógio da primeira-dama, é um Omega Constellation 28 mm, em aço, com vidro de safira, convexo, resistente a riscos com tratamento antirreflexo em ambas as faces.
O relógio de Janja aparece no site oficial da Omega como opção de compra em Coroas Suecas, mais precisamente 20.200 coroas, o que convertendo para o real fica: R$ 16.147,89.
Ativista do Movimento Brasil Livre (MBL), o deputado estadual Guto Zacarias (União-SP) resolveu dar mais transparência ao uso dos impostos pagos pela população brasileira, especialmente em relação aos gastos feitos pela primeira-dama Janja da Silva que envolvam recursos públicos.
Assim, ele criou na web uma página a que deu o nome de “Janjômetro”, uma espécie de termômetro dos gastos realizados com viagens, eventos oficiais etc.
Em entrevista ao jornalista Cláudio Dantas, o parlamentar disse que a ideia de se criar a ferramenta surgiu por causa da indignação dos “gastos exorbitantes da primeira-dama do Brasil, que deveria ser um exemplo para todos os brasileiros. E aí depois teve a gota final, que foi o chamado Janjapalooza”
Explicou que reuniu um grupo de desenvolvedores, pessoal para fazer as pesquisas com fontes oficiais dos gastos, como Portal de Transparência, Diário Oficial da União (DOU) e reportagens publicadas por grandes veículos de comunicação. Garante que ficou surpreso com a imensa repercussão e a revolta dos pagadores de tributos com os gastos. E já emitiu requerimentos ao Ministério Público.
No rol dos gastos, somam os R$ 26 milhões em reformas e compras de móveis; cerca de R$ 2 milhões em hotel de luxo na Índia, os R$ 33,5 milhões destinados pela Itaipu e Petrobras ao Janjapalooza e eventos do G20, entre outros. Os gatos coletados até o momento ultrapassam R$ 63 milhões.
Para acessar o “janjômetro”, o interessado precisa fazer cadastro informando nome completo, telefone e e-mail, canal em que se recebe uma confirmação do cadastro para liberar o acesso. Depois, é possível acompanhar os dados apresentados pelo site e também contribuir com sugestões.
O número de médicos no Brasil teve um incremento de 23,6% de 2019 a 2023. É o que aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em nova pesquisa publicada nesta quarta-feira (4). De acordo com a divulgação, em 2023 o Brasil contava com 502,6 mil médicos, 363,1 mil enfermeiros e 952,6 mil técnicos de saúde.
Os dados mostram ainda que no ano passado o Brasil tinha 23,7 médicos para cada 10 mil habitantes. Em 2022, eram 22,5 médicos por 10 mil habitante, abaixo, portanto, de países como México (25,6) e Canadá (25) e acima da República Dominicana (22,3 por 10 mil habitantes) e da Turquia (21,7).
Os números estão reunidos na Síntese de Indicadores Sociais 2024, que traz uma análise produzida pelo IBGE sobre as condições de vida da população brasileira. É um estudo amplo que aborda temas variados como mercado de trabalho, renda, educação, saúde e condições de vida.
O intervalo de 2019 a 2023 compreende o período que ficou marcado pela pandemia de covid-19. O crescimento do número de médicos registrado nesses quinquênio é mais robusto do que o observado no anterior, que vai de 2015 a 2019, quando o avanço foi de 16,4%.
O salto de 2019 a 2023 se deu de forma mais intensa na rede privada. O número de médicos que não atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) cresceu 29,7%. Já o grupo que atua na saúde pública recebeu um incremento de 21,2%.
Mas são os enfermeiros que se consolidaram como os profissionais de saúde que mais cresceram durante o período que engloba a pandemia de covid-19. Eles saíram de 260,9 mil em 2019 para 363,1 mil em 2023, uma diferença de 39,2%.
“Os médicos têm maior interesse no mercado de trabalho privado, no mercado de trabalho não-SUS”, observa Clician do Couto Oliveira, analista do IBGE envolvida na pesquisa.
O estudo reúne ainda outros dados que podem ser associados à pandemia de covid-19. O número de leitos complementares no país – destinados à assistência que exige características especiais como unidades de isolamento, isolamento reverso e unidades de terapia intensiva (UTI) ou semi-intensiva – totalizava 59,1 mil em janeiro de 2020, antes de o Brasil decretar a emergência sanitária.
Em julho de 2022, esse número havia saltado para 76,9 mil, mantendo-se estável desde então. Assim, na comparação com o período pré-pandêmico, o país conta com mais de 30% do total de leitos complementares.
O número de tomógrafos também aumentou na mesma proporção. Saiu de 2,3 por 100 mil habitantes em 2019 para 3 por 100 mil habitantes em 2023.
“Esse crescimento se deu em todas as unidades da federação. Mas se deu de forma heterogênea no território e manteve as desigualdades anteriores. Por exemplo, o Distrito Federal já tinha o maior indicador de tomógrafos por habitante e permaneceu como maior. Saltou de 4,6 para 7,2 por 100 mil habitantes”, analisa Clician.
Óbitos
No capítulo sobre saúde, a pesquisa reúne também dados sobre óbitos no país em 2023. Ao todo, foram 1,46 milhão, 8,4% a mais que os 1,35 milhão registrado em 2019, último ano antes da pandemia de covid-19. De acordo com o IBGE, esse crescimento sofre influência dos óbitos por câncer, que subiram 7,7% no período. Os tumores causaram 17% de todas as mortes do ano passado.
Além disso, ao longo de 2023, a covid-19 teria feito mais de 10 mil vítimas, incrementando assim os dados de mortes por doenças virais que, em 2019, haviam sido apenas 173. “Se declarou o fim da da pandemia, mas a covid-19 ainda deixa um saldo significativo de mortes que não ocorriam antes. Em 2019, não havia essa causa”, destaca Clician.
A pesquisa também apresentou dados segmentados por raça e gênero. Chama atenção que, na faixa até 44 anos, morreram 44,2 mil pretos ou pardos em 2023. O resultado é 2,7 vezes acima do número de óbitos de brancos (16,1 mil). Clician chama atenção para o alto número de mortes externas envolvendo jovens pretos ou pardos.
“Esses dados não foram desagregados nessa pesquisa. Mas se sabe que eles são as maiores vítimas relacionadas com mortes violentas. Entre os brancos, a principal causa de morte externa é acidente com automotores – motos e veículos de modo geral”, afirma Clician.
Outro dado destacado pela analista envolvem as mortes por doenças do coração. Na faixa etária entre 30 e 69 anos, esses óbitos somaram 31,2 mil entre homens brancos, número similar aos de câncer.
Já entre homens pretos ou pardos na mesma faixa etária, foram 40,6 mil mortes por doenças do coração, bem acima das 29,9 mil envolvendo tumores. Entre as mulheres, o mesmo se repete: em 2023, as doenças do coração levaram a óbito 18,4 mil brancas e 24,5 mil pretas ou pardas.
O governo se prepara para liberar R$ 7,8 bilhões em emendas individuais e de bancada estadual que estão represados em 2024. Deputados e senadores que acompanham a movimentação esperam o pagamento de todas as verbas atrasadas até sexta-feira, 6, na esteira da decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou os pagamentos, mas impôs regras de transparência.
Em ofício ao secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República pede autorização para os ministérios liberarem R$ 7,8 bilhões em emendas, a maioria na área da Saúde.
“Destacamos que esta é a primeira solicitação de liberação de limite financeiro para o pagamento de emendas parlamentares após a decisão do STF, no âmbito da ADPF 854, proferida em 02 de dezembro de 2024, que permitiu o retorno de sua execução”, diz o documento, assinado pelo secretário especial de Acompanhamento Governamental, Alan Silva.
“Na medida em que os órgãos apresentem demandas garantindo que estão sendo cumpridas as exigências legais e as fixadas pelo STF, novas liberações de limite financeiro serão efetuadas ainda ao longo do corrente mês de dezembro de 2024”″, diz outro trecho do ofício.
A Justiça do Trabalho de Minas Gerais determinou que um ex-funcionário de uma siderúrgica receba R$ 50 mil em indenização em decorrência de assédio moral. O trabalhou desenvolveu quadros de depressão e ansiedade por ser chamado de apelidos pejorativos, como “Calopsita Manca”, devido a uma deficiência na perna.
Segundo o processo, o trabalhador sofreu um acidente de moto em 2010, com fratura exposta grave da perna direita. Ele precisou passar por uma cirurgia, mas ficou com sequelas. “Eu adquiri dificuldade para andar e mancava muito no começo, com o encurtamento de seis centímetros na perna direita”, contou o empregado.
Diante da dificuldade de andar, o trabalhador foi alvo do chefe, que começou a chamá-lo de “Calopsita Manca” e “Manquinha”. O exemplo foi seguido por outros funcionários, que, além de repetir o apelido, faziam gestos para zombar do jeito de andar do trabalhador. Na maioria das vezes, eles andavam mancando ou fingindo tropeçar em algo no chão.
O profissional relatou que fez outras cirurgias para tentar ajustar a perna, mas que não obteve êxito e que, no fim, a perna direita ficou torta e menor que a esquerda. Antes da última cirurgia, ele chegou a passar com uma psicóloga por conta dos apelidos.
“Eu comentava sobre o bullying com a psicóloga. E falei com a gerente, que conversou na empresa e assim pararam por um tempo. Mas depois continuaram. Eles criaram um grupo de WhatsApp e não perdiam uma oportunidade de me chamar de ‘Calopsita Manca’”, disse o trabalhador. “Isso gerava risos para a plateia deles”, acrescentou.
Pesquisa Genial Quaest, divulgada nesta quarta-feira (4/12), apurou que 90% do mercado financeiro têm uma avaliação negativa do governo Lula. Outros 7% consideram a administração federal regular e 3%, positiva.
Por outro lado, segundo a pesquisa, o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é bem avaliado. Ele tem 24% de negativo, 35% de regular e 41% de positivo. Ainda assim, o índice de aprovação está em queda na comparação com a última avaliação, em março deste ano. O ministro chegou a ter 65% de positivo em julho de 2023.
O patamar de avaliação do governo pelo mercado financeiro é o mesmo do levantamento realizado em março de 2023, mas demonstra uma piora constante após bater, em julho de 2023, os 44% de negativo. Na última divulgação de março deste ano, 64% consideravam o governo negativo. De lá para cá, houve uma piora considerável.
O resultado aparece em um cenário de questionamentos do mercado financeiro à condução da economia pelo governo federal e disparada do dólar. Um dos motivos do mau humor é o pacote de gastos apresentado pelo governo para economizar R$ 70,5 bilhões em dois anos. As medidas são consideradas insuficientes por integrantes do mercado.
A condução da política econômica pelo governo é avaliada como 96% errada pelo mercado. Diante disto, a perspectiva da economia para os próximos 12 meses é de piora para 88%. Há 10% que acreditam que vai ficar do mesmo jeito, e só 2% acreditam em uma melhora.
PIB
O crescimento médio de 3,3% do Produto Interno Bruno (PIB) é atribuído pelos respondentes da pesquisa a: ações promovidas pelo Governo Lula (42%), ações promovidas pelo governo Bolsonaro (30%), uma retomada natural da economia depois de crise da Covid (22%) e uma maior confiança dos agentes da economia (6%).
O levantamento foi realizado da última sexta-feira (29/11) até essa terça-feira (3/12). Foram realizadas 105 entrevistas com fundos de investimentos com sede nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. As entrevistas foram aplicadas on-line a gestores, economistas, analistas e tomadores de decisões do mercado financeiro.
Gastos públicos
O tema equilíbrio fiscal é reconhecido como uma preocupação do governo apenas por 29% do mercado, ante 71% que não veem empenho da gestão federal para lidar com a questão. Com isto, ninguém (0%) dá “muita credibilidade” ao arcabouço fiscal. As demais opiniões se dividem entre pouca credibilidade (42%) e nenhuma credibilidade (58%).
Pelo arcabouço fiscal, a meta de 2024 é de déficit zero. No entanto, há uma margem de segurança que permite déficit de até R$ 28,7 bilhões. O governo acredita fechar no negativo, mas com R$ 27,7 bilhões, ou seja, dentro do limite do arcabouço. O objetivo é que haja uma trajetória de equilíbrio e que, em 2028, seja alcançado superávit de R$ 150 bilhões.
O mercado financeiro também avaliou as medidas propostas no pacote de ajuste fiscal do governo federal. Há 99% que entendem que o fim da “morte ficta” – que é quando um militar morre, mas a família recebe pensão – podem ajudar a economia.
A atriz Laila Zaid recebeu muitas críticas ao vídeo, que publicou no Instagram, comentando da decoração de Natal na casa da influenciadora Virginia Fonseca e do cantor Zé Felipe. Laila questionou os custos elevados e o impacto ambiental da ornamentação, que inclui várias árvores e itens luxuosos.
– Parece um shopping, mas só a casa da Virgínia no Natal. Existem limites pra enfeitar seu Natal? Ou o nascimento do Cristo? Jesus nasceu numa manjedoura, né? – disse Laila, que também pediu reflexões sobre a simplicidade e o real significado da celebração natalina.
Nos comentários, muitos seguidores discordaram da postura da atriz e cobraram que ela se posicionasse também criticando o governo Lula, para quem ela declarou apoio nas eleições de 2022.
Um deles escreveu: – Quem sabe começa a comentar sobre o teu presidente… assunto não vai faltar!
Outro criticou:
– Com tanta coisa errada no nosso país, e você vem se preocupar com a decoração da casa alheia? Me poupa, mulher.
Algumas mensagens ironizaram o tom das críticas.
– Laila, estou torcendo pra você ganhar na mega, porque já sei que você vai pegar toda fortuna e doar para quem passa fome, né? Vamos cobrar do governo, o dinheiro é da Virgínia, se ela quiser queimar, ela queima – escreveu outro seguidor.
O deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil-SP) disse que vem recebendo ameaças desde que criou o “Janjômetro”, um site para contabilizar os gastos da primeira-dama Janja da Silva. Segundo ele, as ameaças seriam, inclusive, de ministros do governo Lula.
– Nos últimos dias, recebi ataques de todos os lados e até mesmo de ministros do governo federal entrando em contato comigo para tentar me intimidar – escreveu em seu perfil na rede social X, nesta segunda-feira (2).
– Não vão me calar. Para o azar dessa corja, eu não vou parar – disparou.
Na mesma publicação, o parlamentar lista os números alcançados até o momento pela iniciativa, lançada na última quinta-feira (28).
– Mais de 150 mil cadastrados; mais de 100 novos cadastrados por minuto; imprensa nacional e internacional falando do Janjômetro; Janja me bloqueando, arregando, e desbloqueando; mais de 100 mil novos seguidores e apoiadores – escreveu.
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