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Categoria: Opinião

Com as ‘bençãos’ de Lula e cercada por seguranças, Fátima ignora a violência no RN e governa no seu ‘Fantástico Mundo de Bobby’

GOVERNADORA PREFERE O SILÊNCIO A SE PRONUNCIAR DIANTE DO CAOS NA SEGURANÇA. FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

(Da redação do BLOG do FM) Apesar dos inúmeros ‘salves’ disseminados nas redes sociais, de turistas e comerciantes sendo roubados e até assassinados, de veículos incendiados e uma série de arrombamentos e delitos rotineiros, o ‘RN segue seguro e no rumo certo’. Pelo menos é assim que deve pensar a governadora Fátima Bezerra (PT).

Se antes existia ‘maquiagem’ dos números da violência no estado, agora é o silêncio sepulcral que mais impressiona os potiguares. Afinal, Fátima é quem manda na Segurança Pública, mas não se pronuncia de forma oficial ou não. Nas suas redes sociais, o foco é fazer campanha para seu candidato messiânico, Luiz Inácio do PT.

Não adianta a gritaria da população por segurança em casa ou nas ruas, não adianta as críticas da oposição, não adianta os comandantes das polícias Civil e Militar admitirem a violência e falarem que estão fazendo o máximo para inibir ou coibir a onda de crimes nos quatro cantos do estado. Para Fátima, está tudo certo! Cercada de seguranças e, claro, com as bençãos do ‘santo metalúrgico’, não há violência no seu ‘Fantástico Mundo de Bobby’.

‘Salve’-se quem puder… pelo menos, nos próximos quatro anos.

EDITORIAL: Para que tá feio, Fátima!

FÁTIMA BEZERRA AO LADO DE WALTER ALVES E CARLOS EDUARDO. FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

Não foram apenas as máscaras faciais que caíram com o fim da pandemia. O abrandamento dos casos coincidiu com a chegada do período eleitoral e a preocupação sanitária deu lugar às tratativas nos bastidores políticos, revelando certas condutas que surpreendem.

No palco das interlocuções (e dessas práticas) está a governadora Fátima Bezerra. Com a desculpa de facilitar a sua reeleição, a chefe do executivo estadual tem descartado aliados e acarinhado antigos rivais, como os primos Walter e Carlos Eduardo, os Alves. Uma conduta que traz à tona um lado egoísta e pouco fraterno da governadora.

Apesar de a oposição não dispor de um nome forte para enfrentá-la, Fátima entendeu que precisava “mexer” na chapa, escanteando o vice-governador Antenor Roberto e o senador Jean Paul Prates, seus fieis escudeiros. Antenor, diga-se, protagonizou com Fátima uma saudável relação de governador e vice, como há muito não se via no RN.

Jean e Antenor foram descartados, como peças cujo aproveitamento não se faz mais necessário. E o pior: sem qualquer diálogo, como manifestado pelos dois na imprensa. Dormiram senador e vice, respectivamente, e acordaram na sala de espera, sozinhos, enquanto seus lugares eram ocupados, lá dentro, por quem até ontem lhes apontava o dedo na cara.

A balança desequilibrada de Fátima fez outra vítima: Rafael Motta. De olho na vaga do Senado há meses – pelas matérias publicadas a respeito, antes mesmo de se falar no nome de Carlos Eduardo –, o deputado se viu sufocado pela própria governadora. Fátima decidiu trocar a fidelidade de Rafael pela variação constante de posicionamentos de Carlos, com quem ela rivalizou, inclusive com episódios de agressão verbal, em 2018.

Fátima tenta explicar aos mais próximos que tudo foi questão de precisão, porque o seu projeto de reeleição estava ameaçado. Mas para uma pergunta, permanece o silêncio: por quem? Que ameaça não aparente estaria sofrendo então a governadora, já que o seu nome segue na liderança sem grandes adversários?

Enquanto não se responde, tem-se uma certeza: o projeto de reeleição de Fátima pode até ter sido facilitado, mas como não há razão aparente para a desfeita com os seus aliados, a mácula na sua imagem pública vai ficar para além de 2022.

Qual Fátima?

Aquela que solta quem segura a sua mão. Ah, sim… Lembrei! Fátima.

EDITORIAL: Professores jogam lama na ‘Toga da Justiça’, tripudiam do Judiciário e prosseguem com greve ilegal em Natal

MANIFESTANTES IGNORAM DETERMINAÇÃO JUDICIAL, PREJUDICANDO MILHARES DE ALUNOS EM NATAL. FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Nem na atualidade, no passado recente ou nem tão recente assim, o Poder Judiciário do Rio Grande do Norte foi tão humilhado quanto agora, diante da greve dos professores da rede municipal de ensino da cidade do Natal.

Uma categoria, que deveria dar bom exemplo às novas gerações de estudantes, ensinam a desobediência civil, o descumprimento da lei e o desrespeito aos poderes constituídos.

Com uma única tacada, os professores jogam lama na ‘Toga da Justiça’, desmoralizam o Judiciário potiguar e transformam em ‘papel higiênicoa sentença do eminente desembargador Virgílio Macedo Júnior, que determinou o retorno imediato dos grevistas à sala de aula.

Mesmo diante do prejuízo de milhares de alunos – privados de terem acesso ao conhecimento e ao saber -, a greve continua, enquanto sindicalistas, em período pré-eleitoral, fazem da Justiça potiguar – guardiã dos direitos individuais dos cidadãos  e da própria constituição – uma “maldita Geni“, aquela que é ‘feita para apanhar, que é boa de cuspir’.

É legitimo e deve ser exercido sempre que necessário o direito de uma categoria de reivindicar melhores condições salariais para prover com dignidade o sustento de seus familiares.

O que é imoral e ilegal são educadores afrontarem a Lei, sitiarem orgãos públicos, se negarem a exercer a arte do diálogo e sentarem-se  à mesa com as autoridades municipais, em busca de um consenso que cesse o prejuízo que a greve tem causado aos estudantes da rede municipal de ensino.

A Prefeitura de Natal  já sinalizou que recebe os professores-sindicalistas, desde que esses permitam que os educadores retornem às aulas.

Mas, os ‘professores-sindicalistas’ não querem e alegam que não há diálogo sem compromisso de ‘dinheiro no bolso’.

Os alunos que se lixem.

Apesar de a Prefeitura do Natal afirmar e reafirmar, de forma categórica, que os professores em Natal já recebem acima do piso nacional da categoria.

Enfim….

A greve continua, inclusive, ‘tratorando’ o Poder Judiciário.

O nobre desembargador Virgilio Macêdo é reconhecido por sustentar a sua atuação de magistrado sob os  pilares de sua formação humanística, capacitação e experiência profissional.

Talvez, em sua sentença, o destacado desembargador tenha pecado por excesso de benevolência, ao aplicar para uma organização sindical altamente capitalizada, apenas uma pena de multa diária, no caso de não retorno às aulas.

Multas essas que, aliás, são geralmente “perdoadas” nas mesas de negociação.

Um fato é líquido e certo: se ao invés de multa por descumprimento de decisão judicial, a sentença fosse a prisão domiciliar de líderes que se rebelam contra a lei e a própria justiça, os professores já estariam de volta à sala de aula e, certamente, com conquistas obtidas através do diálogo.

Em certos países totalitaristas de Esquerda, cujo regime de governo a “galera” do sindicalismo profissional tanto aplaude, uma prisão domiciliar, por fazer de uma determinação judicial objeto de piada, seria o mínimo a acontecer.

E assim caminha a humanidade.

Parece que chegamos a uma nova era, na qual decisão da justiça não se cumpre, se joga no lixo.

Lamentáveis esses novos tempos.

“Não foi apenas um ato de mera hipocrisia”, observa jornalista sobre o caso policial do ex-coordenador da Sesed-RN

FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Em suas redes sociais, o veterano jornaista Maurício Pandolphi teceu comentário acerca do caso do ex-coordenador da Sesed, onde ocorreu lamentável situação em que o próprio Ivênio Hermes criticava.

O caso do Coordenador de Análises Criminais da Secretaria de Segurança do RN, que invadiu a casa de um vizinho de arma em punho e por pouco não gerou uma tragédia é sintomático do momento peculiar que vivemos hoje no Brasil.

O sujeito defendia publicamente o desarmamento dos outros mas guardava a própria arma em casa e não hesitou em utiliza-la, por conta de uma banal brincadeira de crianças.

Foi uma típica ação – ainda que tresloucada, excepcional e momentaneamente insana, como já acenam alguns em sua defesa – praticada por um daqueles que se julgam donos de todas as verdades e parte de um grupo de iluminados e privilegiados, os mesmos que se acreditam acima de qualquer suspeita e, como tal, detentores do direito incontestável de determinar como e por quem a sociedade deve ser conduzida.

Lamentável. Que se faça justiça, segundo uma constituição que afirma serem todos iguais perante a lei.

ARTIGO: Ao voto, no próximo dia 15 de novembro

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Por Joaquim Pinheiro

As pessoas precisam se conscientizar sobre a importância do voto como instrumento de mudança de um município, de um Estado de um País. Não existe ignorância maior do que o cidadão estufar o peito e dizer: “esse ano não voto em ninguém”. O voto direto foi defendido e conquistado por esse mesmo cidadão que se dizia indignado e foi às ruas defendê-lo aos grito num dos mais importantes movimentos cívicos do Brasil chamado “Diretas Já”. Como é que agora vem com essa história dizendo que não votará em ninguém ou anulará o voto? É de uma incoerência enorme.

O Brasil vive uma democracia representativa plena, onde o cidadão tem liberdade de ir e vir e voz para falar o que quiser, muitas vezes até para difamar, agredir e atacar a honra dos outros, o que é um abuso na democracia. O sujeito se aproveita do excesso de liberdade para enxovalhar a honra alheia, o que é um equívoco e deve ser punido conforme a lei.

É necessário que a Justiça Eleitoral promova campanhas de esclarecimento à população sobre a importância do voto, dizendo que é no voto onde se encontra a essência da democracia e em consequência o futuro de uma Nação.

Se acham que não existem bons candidatos, que escolham os menos ruins e votem, pois só assim, o processo democrático se aperfeiçoa e o país segue na busca do seu desenvolvimento.

A população brasileira vive uma onda de negativismo e de falso moralismo nunca vistos na sua história contemporânea e isso precisa mudar para o bem geral da Nação. Ao voto, no próximo dia 15 de novembro.

Joaquim Pinheiro é jornalista profissional

As ideias e opiniões expressas por colaboradores são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Blog.

EDITORIAL: Greve eleitoreira do Sintro e tiro no pé de Jean Paul – o candidato do PT à Prefeitura do Natal

FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

A greve dos rodoviários iniciada quinta-feira pode ser um tiro no pé na candidatura do senador Jean Paul Prates a prefeitura de Natal. A greve é capitaneada pelo Sintro, cujo presidente licenciado é o sindicalista Junior Rodoviário, ex-vereador que tenta retornar à Câmara Municipal pelo Partido dos Trabalhadores, o mesmo partido do senador/candidato.

O Sintro parou as atividades nesta sexta-feira, deixando milhares de pais e mães de família nas ruas sem conseguir voltar para casa, depois de um dia de trabalho. O motivo da paralisação é o pagamento do vale alimentação e do plano de saúde que os rodoviários tinham até maio e foi suspenso pelo Seturn naquele mês já que não chegaram a um acordo e não foi firmado um dissídio coletivo.

No entanto, coincidentemente, só agora, faltando 20 dias para as eleições é que os rodoviários resolveram parar a cidade sem ligar a mínima para os demais trabalhadores que saíram de casa de manhã cedo para trabalhar e não conseguem retornar para seus lares. 

Esse “marketing” do quanto pior melhor em período eleitoral, não engana mais a população, que sabe que está “pagando o pato” por uma greve política fomentada pelo Partido dos trabalhadores (PT).

Aliás, no Sintro, a burrice parece não ter limites: ao levarem às ruas uma greve de cunho político, cuja principal vítima foi a classe trabalhadora que o PT jura defender, terminaram ainda por dar um tiro no pé no aliado Jean Paul Prates, o carioca que aparece no programa eleitoral com propostas mirabolantes, recheadas de fortes doses de enganação, como a que promete transporte gratuito para gregos e troianos.

Se a candidatura de Jean Paul vai de mal a pior, seus aliados do Sintro terminaram de jogar a cal, ao utilizarem a população de Natal como massa de manobra para atingir objetivos políticos.

É o típico caso de um tiro que saiu pela culatra. Àqueles usuários que ficaram horas a fio esperando, em vão, o ônibus que nunca chegou, pode creditar esse constrangimento na conta de Jean Paul Prates, o senador carioca do PT.

ARTIGO: Fátima Bezerra e o “plano B” para 2022

FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

Por Joaquim Pinheiro

A governadora Fátima Bezerra, do PT, certamente está elaborando um plano B para o pleito de 2022, já que sua reeleição fica mais complicada a cada dia. São vários fatores que se apresentam como complicador, contribuindo assim, para que o segundo plano da governadora seja efetivado. Primeiro, é a sua baixa popularidade “turbinada” pelos efeitos da crise da coronavírus onde ela não tem se saído bem, ao contrário do prefeito Álvaro Dias, que está conseguindo dividendos políticos significativos. Fátima, talvez mal aconselhada, foi omissa, como que terceirizando os problemas, enquanto Álvaro foi à luta, “dando a cara ao tapa”. O prefeito cresceu e Fátima definhou.

A governadora, que é da ala sectária do PT, estabeleceu erradamente uma linha de ataques ao presidente Jair Bolsonaro no início da crise, mas recuou em seguida por ter chegado à conclusão que é uma estratégia errada criticar um adversário popular com altos índices de aprovação.

 Bolsonaro tem mostrado que não discrimina nenhum governador pelo fato de ser adversário, numa demonstração de que a forma retrógrada de fazer política está acabando no Brasil. O presidente está se dando bem agindo assim.

A continuar o atual cenário de dificuldades a governadora, que faz uma administração convencional, mas “desarnou” politicamente, poderá não ser candidata à reeleição, optando por uma vaga no Senado, na Câmara Federal ou na Assembleia Legislativa.

Já dizia o então deputado José Adécio, que “político sem mandato, só quem bate nas costas dele é o vento”. Partindo desse raciocínio, jamais Fátima Bezerra irá para uma aventura política.

 Outros aspectos que depõem contra sua reeleição, é a derrocada do PT em todo o País, que pode levar para o abismo candidatos petistas e o próprio líder da legenda, ex-presidente Lula, “morto” politicamente e execrado onde vai pelos malfeitos praticados por ele quando foi presidente da República. Ninguém quer mais o “ex-mito” no seu palanque.

Quem diria: Lula, tornou-se um intruso, uma “persona non grata”, até mesmo entre petistas mais lúcidos. Tudo isso prejudica o projeto de reeleição de Fátima Bezerra, uma paraibana apaixonada por Lula que adotou o Rio Grande do Norte e se elegeu deputada estadual, deputada federal, senadora e governadora.

Foi longe demais.

Joaquim Pinheiro é jornalista profissional

 (artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do Blog do FM)

A quem interessa que o Rio Grande do Norte não cresça?

FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Por Caio Fernandes

Empresário do ramo imobiliário do RN

Em plena pandemia, diante de uma inevitável recessão, o RN ganha dois importantes ministérios. São reforços capazes de projetar o estado para a primeira divisão da política nacional. Mas agora, esse ganho pode ir por água abaixo se não nos unirmos em apoio ao ministro Rogério Marinho. O lobby dos grandes grupos das regiões mais ricas atua para impedir a ascensão de um político capaz de trazer recursos, não só para o RN, como para todo Nordeste. É apenas a velha política de reserva de mercado agindo nos bastidores, para alimentar a desigualdade regional que impede “os pequenos” de crescer. Mas Rogério Marinho, você é maior do que isso. Conte com o apoio dos empresários potiguares que pensam grande. E nós contamos com você no Ministério do Desenvolvimento para deixar o RN muito melhor.