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Categoria: Opinião

Geraldo Melo critica adiamento das eleições 2020 pela Covid e sugere ‘voto voluntário’

FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

O ex-senador Geraldo Melo criticou nesta quarta-feira, em suas redes sociais, o adiamento das eleições deste ano – de outubro para novembro – como ‘alternativa’ para evitar o alastramento da Covid-19 no Brasil. Segundo ele, diante da aprovação do adiamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “quem terá dado essa garantia àqueles seres de alto saber jurídico? Alguma entidade, certamente”, ironizou.

CURIOSO – Eleição deste ano foi adiada para Novembro. Motivo: evitar a pandemia

Diante disto, parece que posso entender que as autoridades judiciais descobriram que, em outubro, a pandemia ainda estará solta e o povo deve continuar em casa. E descobriram também que em Novembro o coronavirus foi embora.

Quem terá dado essa garantia àqueles seres de alto saber jurídico? Alguma “entidade”, certamente.

Porque a medicina do planeta não está apta a garantir isso. Muito menos em um país como o nosso que, em seu imenso territorio, tem climas diferentes para todos os gostos. E já se viu que esse vírus tem um comportamento na Itália e Espanha, por exemplo, diferente do Alasca e de Caicó…

Muito bem – então não teremos coronavirus em novembro? Ou é duvidoso?

Na minha opinião, já que o voto é obrigatório, o estado nacional está OBRIGANDO AS PESSOAS a sairem de casa no dia da eleição para votar, sob pena de multa e de mais isso e mais aquilo.

Se as pessoas são OBRIGADAS a votar, e já que a justiça eleitoral não pode GARANTIR que não haverá mais coronavirus solto por ai, ficamos combinados assim: se você estiver doente (mesmo que não saiba) é obrigado a sair contaminando os outros pela rua. Se você não está doente é obrigado a sair de casa para se expor à contaminação. Bacana, não é?

O que fazerel então? A minha sugestão é simples: na eleição de 2020, tornar o voto VOLUNTÁRIO. Vota quem quer, sem que se tenha o direito de pedir ao cidadão atestados de saúde ou de doença. Ou de nada. Simplesmennte, tornar voluntário o voto em 2020.

Quem achou que tem poder para adiar a eleição, mudar prazos, mudar horário e tomar medidas semelhantes, deve ter poder para fazer o que estou sugerindo (ao menos experimentamos a liberdade de decidir alguma coisa. Mesmo que seja só uma vez).

Ex-senador José Agripino lamenta atrofiamento do turismo potiguar frente a estados vizinhos

FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

Após matéria publicada pelo Blog do FM, intitulada “Pobre RN: governo da Paraíba investe R$ 440 mil em campanha promocional do turismo”, o ex-senador José Agripino Maia lamentou em suas redes sociais a atual crise pelo qual o Rio Grande do Norte atravessa no segmento turístico e lembrou que, antes, o Ceará era concorrente e, agora, ignora o potencial potiguar. Ele também afirmou que o RN não soube manter a posição de destaque com relação aos estados vizinhos, a exemplo da Paraíba.

Nesta segunda-feira (17), o governo da Paraíba, junto à PBTur e às Secretarias de Comunicação e Turismo e Desenvolvimento Econômico, lançou uma campanha de marketing para intensificar a divulgação do destino nos principais emissores de turistas para o Estado. Com investimento de R$ 440 mil, a campanha terá o sol e mar como um dos principais apelos para atrair turistas e será desenvolvida até o final do ano, com divulgação em outdoors e nas redes sociais, além de vídeos em parceria com a CVC.

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EDITORIAL: Gestão Álvaro Dias evita que a Covid-19 transforme Natal na ‘imagem do inferno’

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Não se trata nessas inhas do mero exercício do proselitismo barato, com o objetivo de adular poderosos de plantão, ou de se propagar o puxa-saquismo, práticas já tão bem desempenhadas por alguns pusilânimes da aldeia.

Por mais que desagrade àqueles que têm como litúrgica a prática do “quanto pior melhor”, é louvável o comprometimento do prefeito Álvaro Dias, diante do combate ao coronavírus.

Essa constatação torna-se cada dia mais cristalina nas cabeças e nas bocas de cada cidadão.

O natalense já percebeu que seu prefeito não se esconde por trás dos biombos.

Ele se expõe, vai às ruas, visita unidades de saúde, busca soluções e apresenta resultados não previstos nas frias linhas dos decretos.

Diante da tragédia dos números da Convid 19, Álvaro Dias tem dado lições de criatividade para uma população carente de esperança.

Mesmo assim, sempre sai do breu das tocas paraquedistas, que mal sabem onde fica o bairro Felipe Camarão – por exemplo -,  criticando e usando dados defasados para dizer que a Prefeitura investe pouco no combate ao Covid

A Prefeitura de Natal começou esta semana a testagem rápida para a Covid 19, no sistema Drive Thru, no Arena das Dunas, e, na próxima semana, já anunciou que irá fazer o mesmo sistema no ginásio Nélio Dias, na zona Norte.

Os pacientes que testarem positivo são encaminhados para uma das 11 Unidades de Saúde, que receberam treinamento para atuar como retaguarda no atendimento aos contaminados pelo Coronavírus. Lá, o médico que atender tem à disposição um protocolo de tratamento, que não é obrigatório, mas um indicativo para a decisão do profissional.

Registre-se que o protocolo adotado pelo município segue o que foi aprovado pelo Conselho Regional de Medicina, e prevê o uso de medicamentos como ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina, entre outras drogas, a partir do diagnóstico e da situação do paciente analisado pelo médico.

Não há ideologia na indicação de medicamentos;

Não há subterfúgios;

Não há fugas, diante da realidade.

Tem mais: a prefeitura adotou o cuidado de contratar uma quantidade de eletroencefalogramas para serem aplicados nos pacientes que tem indicação de utilização da cloroquina, para prevenir o uso em pessoas com arritmias.

 O prefeito da capital potiguar garantiu o seu lugar na vanguarda do combate ao virus chinês,  quando, pioneiramente, no plano estadual, implantou um hospital de campanha, transformando um antigo hotel de luxo em centro de salvar vidas.

Para isso, azeitou parcerias.

Obteve recursos da própria Justiça do Trabalho e do Governo Federal para colocar a estrutura hospitalar  para funcionar. Conseguiu respiradores com a União e comprou mais 50, já entregues, para dar suporte de ventilação a pacientes que não estão em estado grave.

Além disso, a Prefeitura do Natal transferiu do Hospital Municipal de Natal os pacientes com outras enfermidades,  comprando leitos no HUOL, e com isso, destinou 24 leitos de UTI e 29 de semi intensiva para pacientes com Covid no HMN.

Também destinou o Hospital dos Pescadores, nas Rocas, para retaguarda do HMN no tratamento da Covid, e alugou 4 ambulâncias para trabalharem, exclusivamente, no transporte de doentes acometidos pela Covid.

A prefeitura, portanto, criou uma estratégia com atuação na ponta, até o final do tratamento.

O município enfrenta uma superlotação nas suas quatro UPAs, que estão trabalhando com o dobro da capacidade, enquanto o governo do Estado transformou o Giselda Trigueiro, o Santa Catarina e o Walfredo Gurgel em hospitais regulados.

Até o hospital da Liga e os hospitais privados estão fechando Pronto Socorros por causa do excesso de pacientes.

Com isso,  toda demanda espontânea vai para as UPAs.

Por uma quentão de justica, esses breves relatos externam que o prefeito Álvaro Dias está antenado, e se consolida como gestor competente e articulado nestes tempos de pandemia.

Álvaro Dias se mostra incansável na frente de reuniões com gestores, com comitê científico, discutindo ações com secretários também na área assistencial e financeira e na desinfecção de áreas públicas, especialmente terminais e paradas de ônibus.

Se não fosse o “jeito Álvaro Dias de ser”, a Covid 19 já teria transformado Natal na imagem do inferno.

Alguém aposta o contrário?

DÉJÀ-VU! Ex-deputado Fernando Mineiro sobre vídeo de Bolsonaro: “O q eu vi repete o q o bozo e sua turma falam e fazem há anos”

FOTO: DIVULGAÇÃO/MOSSORÓ HOJE

O ex-deputado estadual e atual secretário de Projetos Especiais do Governo do RN, Fernando Mineiro (PT), afirmou neste sábado, em sua conta no Twitter, não ter ficado nenhum pouco surpreso com a exibição do vídeo ministerial com o presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Mineiro, até o fingimento de surpresa por parte de setores da mídia e de outras instituições é repetitivo.

Geraldo Melo: “Nenhum juiz de bom senso vai entender que tem o poder de mandar um governante decretar lockdown

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O ex-senador e ex-governador do Rio Grande do Norte, Geraldo Melo, afirmou nesta quinta-feira, em suas redes sociais, acreditar que nenhum juiz de bom senso vai entender que tem o poder de mandar um governante decretar isso ou aquilo, se o assunto for da competência do governante. O comentário ter por base o requerimento feito à justiça para que que seja determinado aos governantes o decreto de lockdown.

“Se um juiz manda o governante decretar alguma coisa, estará reconhecendo expressamente que o assunto é da competência do governante. Se não fosse, não precisava de um decreto dele, não é?”, questiona o senador.

Flávio Rocha: A lição da Ilha de Páscoa para a época de confinamentos

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O fim da civilização da Ilha de Páscoa, séculos atrás, pode oferecer uma valiosa chave de leitura para os métodos de combate à pandemia do novo coronavírus, que hoje enfrentamos.

Depois de alcançar complexidade e sofisticação notáveis, o povo rapanui – conhecido por seu legado de esculturas gigantes, cuja produção é cercada de mistérios – foi varrido do mapa e hoje está reduzido a poucas centenas de pessoas que ainda habitam a remota ilha chilena no Pacífico.

O que aconteceu com eles?

Embora não haja consenso entre especialistas, uma teoria predominante é que morreram de fome provocada pela falta de alimentos decorrente de desenfreado desmatamento. Sob o domínio de um pensamento em grupo, os nativos passaram a cortar árvores a fim de construir enormes canoas para transportar seus moais, como se chamam as estátuas, algumas com mais de 20 metros e 12 toneladas.

Os ídolos de pedra não os protegeram. Ao contrário. Sugando toda a energia disponível dos cidadãos, as centenas de moais representaram uma armadilha fatal para a sociedade. Inicialmente agricultores tenazes, os rapanui se tornaram escultores e, de repente, deixaram de produzir para a própria subsistência.

A triste história da Ilha de Páscoa me vem à mente quando observo as reações desproporcionais no combate ao vírus. A orientação de isolamento horizontal, de responsabilidade de algumas instâncias governamentais, ameaça a vida mais do que a doença que pretende debelar. Confinar a população em casa por tempo indeterminado é tão irracional – e potencialmente fatal – quanto se dedicar quase que exclusivamente à produção de estátuas colossais.

Não se trata de minimizar a gravidade da pandemia. Os milhares de mortos no mundo, vítimas da Covid-19, são prova eloquente de que estamos diante de uma doença que não dá trégua. A questão não é se ela deve ser mais ou menos combatida, claro, mas sim como isso deve ser feito.

“Não se trata de minimizar a gravidade da pandemia. Os milhares de mortos no mundo, vítimas da Covid-19, são prova eloquente de que estamos diante de uma doença que não dá trégua.”

Meu argumento é baseado na única moeda que realmente interessa: a vida humana. Noto que a defesa de estratégias alternativas ao confinamento tem sido mal interpretada. O mundo não está dividido entre pessoas boas, que defendem a vida, e pessoas más, que defendem a economia. Essa é uma falsa dicotomia.

A situação exige uma visão holística do que está em jogo. Temos que olhar para o conjunto da sociedade e definir se queremos defender apenas a vida dos infectados ou se queremos defender todas as vidas – a dos doentes e a dos sãos. Quero crer que ninguém advogaria uma política restritiva de defesa à vida.

É isso, no entanto, o que acontece quando tiramos a economia da tomada. Suspender o comércio, interromper a produção, desarticular os agentes, tudo isso tem um custo que não é medido em dinheiro, mas em vidas.

A recessão inédita e brutal que resultaria da insistência nessa política certamente jogaria no desemprego milhões de pessoas. Calcula-se que, no mundo, meio bilhão voltaria à miséria da qual muitos não sairiam com vida. Haveria ainda aumento em espiral da violência urbana, que sempre deixa um trágico saldo de mortos.

Será que essas vidas valem menos do que a dos contagiados pelo vírus? Quem responder “não” a essa pergunta deve agir coerentemente e se colocar contra quarentenas radicais que, se estendidas, vão destruir a economia.

Alguns políticos estão se atribuindo superpoderes, agem como se fossem deuses que pudessem determinar o destino das pessoas. A eles, recomendo humildade. Devemos aceitar nossa condição humana.

Ídolos de pedra não são uma solução – eles são uma metáfora daquilo que temos o dever de evitar.

Forbes

Alexandre Garcia: “Coronavírus já tem partido e ideologia aqui no Brasil”

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O coronavírus, que nem brasileiro é, já tem partido e ideologia aqui no Brasil. Como partido, por ser estrangeiro, é inconstitucional e não pode, por exemplo, ter atividade política com intenções de reeleger ou derrubar presidente nem pode, pela lei eleitoral, ter candidatos a prefeito, governador ou presidente da República. Esse estrangeiro oportunista, no entanto, está fazendo política e conseguindo matar brasileiros, empresas, empregos e renda.

Será que não percebemos que a politização e a ideologização do vírus são o que nos torna reféns desse perigo para a nossa saúde física, mental e financeira? E que o bate-boca ideológico só agrava a situação?  Enquanto nos mandam cobrir nosso nariz e boca com máscara, na verdade quem se mascara para não ser reconhecido na sua personalidade política e ideológica é o corona. Superando a perplexidade do pânico que imobiliza o pensamento e a ingenuidade passiva de massa-de-manobra, é tempo de perceber que não se pode permitir que esse estrangeiro seja usado na disputa do poder. Politizar o vírus é potencializar seu poder de destruição. A manipulação a que temos sido submetidos por razões políticas é o velho truque de tirar vantagem no caos. E quem tem o caos como meta pouco está ligando para a sobrevivência dos brasileiros.

Veja uma questão óbvia. Descobriu-se que um velho conhecido remédio contra a malária é capaz de combater com êxito a Covid-19, desde que aplicado logo nos primeiros sintomas, sem sequer esperar o resultado do exame. A contraindicação é mínima, que o diga a ex-senadora Marina Silva, 62 anos, que já passou por cinco malárias. Em São Paulo, em alguns hospitais, a aplicação da hidroxicloroquina com azitromicina tem salvado vidas e recuperado rapidamente os doentes. Mas há resistências políticas, pois poderia significar uma vitória sobre o vírus e um antídoto contra o caos. O mundo inteiro está combinando esse remédio contra a malária com antibiótico ou antiviral, mas aqui não pode, opõem-se os que têm o caos como alvo.

Já se sabe que o vírus perde força no calor e num corpo jovem e saudável. O nosso país tropical tem 80% de brasileiros abaixo dos 50 anos. São quase 170 milhões de pessoas. Tirando dessa faixa doentes e primeira infância, ainda temos uma população de mais de 140 milhões que está sendo paralisada. Protegendo os de saúde debilitada, poderíamos segurar as duas pontas da crise: a doença e o despencar da renda. Em ambas, estão vidas. Mas se associaram ao corona, os subvírus da política, do ódio, da vingança, do egoísmo, da vaidade. Se nos isolássemos disso, cedendo espaço à razão, ao método, à união, amanhã estaríamos mais fortes.

Correio Braziliense