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Fábio Dantas denuncia falta de amputações no RN por atraso de pagamento do governo Fátima à empresa de uma cubana

EX-VICE GOVERNADOR FEZ UM DESABAFO EM SUAS REDES SOCIAIS. FOTO: DIVULGAÇÃO

O ex-vice governador do RN, Fábio Dantas, fez um desabafo em suas redes sociais, onde critica a ‘ingerência’ da governadora Fátima Bezerra e denuncia falta de amputações na Saúde do RN por atraso de pagamento à empresa de cubana.

O Rio Grande do Norte continua sofrendo as tristes consequências do fechamento — pelo governo FÁTIMA BEZERRA — do Hospital Ruy Pereira (foto acima*) destinado ao atendimento de paciente com problemas vasculares.

A Governadora, mesmo sem justificar a decisão absurda, dizia à época que os pacientes seriam removidos para o Hospital da Polícia ou para o João Machado.

Passado mais de 1 ano da decisão insensível, para não dizer irresponsável, as filas para amputação de pés, pernas e membros inferiores como um todo, só fizeram aumentar.

A amputação de pés diabéticos é a campeã do placar macabro. Uma estatística para envergonhar qualquer governo, ou para sancioná-lo por abandono imperdoável da população necessitada.

Sem uma assistência decente e humana, sem um hospital especializado para tratar, sem vagas suficientes, sem alguém que assuma a responsabilidade, os pacientes foram entregues à própria sorte. A busca por assistência médica converteu-se num verdadeiro calvário: atraso no atendimento, agravamento dos casos, falta de uma política especializada de saúde pública.

É desumana a situação a que se chegou. Como não há assistência em tempo hábil os pacientes se agravam, se desesperam, e quando chegam à porta trancada, muitas vezes os seus quadros já não têm mais jeito.

Só a amputação — para assim seguir vivos e mutilados!

Muitos chegam à Defensoria Pública, ou a advogados diversos, para a JUSTIÇA obrigar o Governo Fátima a autorizar suas amputações.

Antes se recorria à justiça para intervenções diversas, curativas. Hoje muitos entram na justiça para obrigar a mandar AMPUTÁ-LOS.

É um drama humano de proporções gigantescas, onde os 80 leitos que tinha o Hospital Rui Pereira, hoje estão reduzidos a 20 para angiologia.

Foi contratada para amputar uma empresa de uma cubana que suspendeu o serviço por falta de pagamento.

A situação agravou-se e hoje existe uma população desvalida peregrinando atrás de uma amputação. Uma tragédia que merece ser conhecida e investigada.

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