Enfermeira coloca água no lugar de remédio e mata 9 pacientes nos EUA
Um hospital no estado do Oregon, nos Estados Unidos, está enfrentando um processo milionário após uma enfermeira ser acusada de substituir fentanil por água da torneira em medicações intravenosas. O caso, que chocou a comunidade médica, foi levado à justiça por advogados que representam pacientes vivos e falecidos, exigindo uma indenização de US$ 303 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão).
Entre os 18 autores do processo, nove são pacientes e os outros nove representam os espólios de pacientes falecidos. A denúncia foi feita com base em informações que o hospital começou a fornecer em dezembro, indicando que a substituição do fentanil por água da torneira causou infecções bacterianas graves.
As investigações tiveram início no final de 2023, após funcionários do hospital identificarem um aumento preocupante nas infecções de cateter central entre julho de 2022 e julho de 2023. De acordo com relatos, o centro médico Asante Rogue Regional, localizado em Medford, informou à polícia que acreditava que um funcionário estava desviando fentanil.
Nesse cenário alarmante, os pacientes infectados apresentaram uma bactéria associada exclusivamente à transmissão pela água, detalha a queixa. A situação gerou acusações de homicídio culposo e negligência médica contra o hospital.
O Que Exatamente Aconteceu Com o Fentanil?
Dani Marie Schofield, ex-enfermeira do hospital, foi detida em junho deste ano, enfrentando 44 acusações de agressão de segundo grau. As investigações policiais apontaram que ela estava envolvida no roubo e uso indevido de substâncias controladas, resultando em infecções em pacientes.
Em seu depoimento, Schofield se declarou inocente. Contudo, o hospital e a ex-enfermeira continuam sendo investigados, e um processo separado foi aberto contra ambos no início do ano, em nome do espólio de um homem de 65 anos que faleceu.
Quais as Repercussões para o Hospital e Pacientes?
Os advogados que representam as vítimas e seus familiares afirmam que o hospital falhou brutalmente em monitorar os procedimentos de administração de medicamentos. Além disso, negligenciou a prevenção de roubos e desvios de medicamentos, o que resultou em consequências devastadoras para os pacientes.
O caso colocou sob os holofotes a importância de manter rigorosos controles internos em estabelecimentos de saúde para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. A segurança dos pacientes deve ser sempre a prioridade máxima.
Quais são as Medidas Legais em Andamento?
O processo contra o hospital busca não apenas a indenização financeira, mas também medidas punitivas que sirvam como exemplo para outras instituições. Além disso, está sendo demandado um reforço nos protocolos de administração de medicamentos e monitoramento de funcionários.
Embora Dani Marie Schofield não tenha sido nomeada na queixa apresentada em setembro, o caso dela continua em andamento. Para muitos, é um lembrete sombrio das potenciais falhas em sistemas de segurança e supervisão dentro de ambientes hospitalares.
Conclusão
O caso do hospital no Oregon é um alerta para todos os estabelecimentos de saúde sobre a importância de protocolos rigorosos e monitoramento constante. A integridade de tais instituições é vital para a confiança pública e a segurança dos pacientes.
Terra Brasil Notícias
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