Dois homens – pai e filho – foram presos após incendiarem um caminhão-guincho da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nessa terça-feira (25), em Araripina (PE), cidade localizada no Sertão do Araripe. Conforme apurado pela CNN, um dos suspeitos teria se revoltado após ter sua motocicleta apreendida pela corporação e, por isso, ateou fogo no veículo.
O caso ocorreu em frente à Delegacia de Polícia Civil da cidade. De acordo com a PRF, o caminhão-guincho transportava motocicletas em condição irregular que haviam sido apreendidas, quando pai e filho decidiram incendiar o veículo. A corporação disse que a moto apreendida pertencia ao pai.
Após o crime, os suspeitos, de 26 e 56 anos, tentaram fugir do local, mas foram presos em flagrante por agentes da Polícia Civil e da PRF. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conteve as chamas, evitando que o fogo se alastrasse para áreas próximas. Ninguém ficou ferido.A Polícia Militar auxiliou na ocorrência controlando o tumulto que estava se formando no local devido às chamas.
Os dois foram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil de Araripina e responderam pelos crimes de incêndio criminoso e dano qualificado.
Esta terça-feira (25) foi um dia especial para o Partido dos Trabalhadores. O julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro e outros sete acusados de arquitetar um golpe de Estado teve transmissão ao vivo pela TV PT.
“Bom dia pra todo mundo que acompanha a TV PT. Hoje é terça-feira, 25 de março de 2025, um dia bastante aguardado pelos brasileiros. Dia que se inicia, então, o julgamento do chamado núcleo central, que vai determinar se Bolsonaro e outros sete envolvidos se tornam réus por tentativa de golpe de Estado”, saudou o apresentador Mateus (o sobrenome não aparece em momento algum).
O áudio é ruim, mas é possível notar que o apresentador tem a voz excessivamente empostada. Ele usa calça skinny e tênis brancos sem meia aparente.
O cenário emula as emissoras de notícias em canais da TV a cabo. A mesa de centro tem canecas do PT, livros e um globo terrestre em que o oceano é preto e os continentes são cinza.
Secretário Nacional de Comunicação do PT, o deputado federal Jilmar Tatto foi convidado para um bate-papo de abertura. Ele explica que a transmissão é resultado de uma preparação cuidadosa da TV PT, que está sob seu comando na estrutura do partido.
Em sessão nesta terça-feira, 25, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração de Carla Zambelli (PL) e manteve a cassação do diploma de deputada federal. A determinação, conforme os magistrados, se deve principalmente ao uso indevido dos meios de comunicação e à prática de abuso de poder político.
A decisão, proferida em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), sustentou do mesmo modo a ordem de inelegibilidade por oito anos a partir do pleito de 2022. Em seu voto, o relator, desembargador Encinas Manfré, não acolheu nenhuma das teses que a defesa alegou em favor da parlamentar.
Zambelli: “graves condutas”, diz magistrado
Conforme o juiz, a decisão anterior da Corte analisou “as graves condutas da representada, com demonstração da elevada repercussão, da difusão de informações falsas e descontextualizadas, aptas assim a configurar abuso dos meios de comunicação”.
O magistrado também negou a habilitação como ‘terceiros interessados’ da Federação Psol-Rede e de Luciene Cavalcante da Silva, deputada suplente, por falta de interesse jurídico. A ação foi proposta pela deputada federal Sâmia Bomfim (Psol), com alegação de que Zambelli divulgou informações inverídicas sobre o processo eleitoral de 2022.
Em janeiro deste ano, o Tribunal decidiu primeiramente pela cassação do mandato, por maioria de votos (5×2). O relator do processo, com voto vencedor, citou publicações da parlamentar. Segundo ele, Zambelli provocou descrédito do sistema eleitoral e disseminação de fatos inverídicos. Para o magistrado, as publicações teriam configurado, dessa forma, “abuso da liberdade de expressão e ato de evidente má-fé”.
Questionada sobre não divulgar sua agenda de compromissos oficiais no Japão, a primeira-dama Janja da Silva justificou que sua agenda é sempre compartilhada no Instagram, mas se esqueceu que a conta está fechada para quem não é seguir.
– Nunca houve falta de transparência – declarou ela ao dizer que sua agenda é compartilhada após os eventos acontecerem.
A mulher do presidente Lula (PT) foi alvo de críticas sobre as razões que a fez viajar uma semana antes da agenda oficial do petista. Diante das críticas, ela fechou a conta do Instagram.
O que se sabe é que Janja não cumpriu agenda oficial até o sábado (22), quando então participou de um encontro de mulheres. Já nesta segunda-feira (24), ela esteve acompanhando a montagem da do pavilhão brasileiro na Expo Osaka 2025.
Neste evento, ela esteve acompanhada de Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta terça-feira (25) que a Corte esteja condenando “velhinhas com a bíblia na mão” pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O termo é utilizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro para se referir às sentenças proferidas pela Corte.
A declaração foi feita durante o julgamento de questões preliminares suscitadas pelas defesas de oito denunciados pela trama golpista, entre eles, o ex-presidente e o general Braga Netto.
Nesta terça-feira, o Supremo decide se recebe a denúncia apresentada em fevereiro pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o denominado núcleo crucial da trama.
Durante a sessão, Moraes disse que foi criada uma “narrativa mentirosa” para afirmar que a Corte está condenando “velhinhas com a bíblia na mão, que estariam passeando em um domingo ensolarado”.
O relator do processo na Primeira Turma apresentou dados que mostram que, das 497 condenações pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, 454 são de pessoas com até 59 anos de idade. Entre 60 e 69 anos foram 36 condenações e entre 70 e 75 anos, sete condenações.
“Essa narrativa se criou e se repete através de notícias fraudulentas pelas redes socais, fake news, de que são mulheres, só mulheres e idosas [condenadas]”, afirmou o ministro.
O julgamento continua para análise das questões preliminares. Em seguida, os ministros vão decidir se Bolsonaro e os demais acusados vão se tornar réus.
A denúncia julgada pela turma trata do denominado núcleo crucial, composto pelos seguintes acusados:
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
O ministro da Assistência e Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou que a elevação nos preços dos alimentos é reflexo do aumento da renda nas classes sociais mais baixas.
Em entrevista ao Metrópoles, o ministro reconheceu que a alta nos preços impactou a queda na aprovação do governo Lula, mas declarou que o aumento dos preços também reflete o crescimento do consumo.
“Se, de um lado, dizem que o presidente Lula teve uma baixa na aprovação, e é verdadeira, [isso se deve] principalmente a problemas como a alta no preço dos alimentos. Isso é um problema real, e o presidente não titubeou (…) Agora, uma coisa boa: o alimento teve aumento de preço, porque a renda cresceu. O povo, principalmente o povo mais pobre, com mais renda”, disse.
Segundo Dias, a renda da população mais pobre aumentou 30% nos dois primeiros anos de governo, e o aumento no preço dos alimentos foi um sinal de maior poder aquisitivo.
“O povo, principalmente o mais pobre, com mais renda, gerou mais consumo”, afirmou.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (25), rejeitar os cinco pedidos preliminares das defesas dos acusados de tramar um golpe de Estado no país. Entre os denunciados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados.
Após a análise dos recursos, a sessão foi adiada. O julgamento será retomado na manhã desta quarta-feira (25) quando os ministros apresentarão os votos e vão decidir sobre a abertura de uma ação penal.
A turma do STF iniciou nesta terça o julgamento para analisar se deve ser recebida a denúncia contra os oito acusados de participação na trama golpista.
Impedimento de ministros
O recurso foi rejeitado por todos os ministros. No voto, Moraes lembrou que uma sessão plenária da Corte, concluída na semana passada, já afastou o pedido, com apoio da maioria de todos os 11 ministros que compõem o Supremo.
“Não vou gastar muito tempo com isso, uma vez que agora, recentemente, em sessão plenária do Supremo Tribunal Federal, por nove votos a um, o plenário do Supremo Tribunal Federal rejeitou a arguição de suspensão e impedimento em relação a mim, por nove votos a um também rejeitou em relação ao ministro Flavio Dino, por dez votos a zero, rejeitou em relação a vossa excelência [Cristiano Zanin]. Essa matéria já recusa por decisão do plenário, afasto a preliminar”, disse o relator.
Ele foi acompanhado pelos outros ministros da turma. Ao final, o placar foi 5×0 para rejeitar o pedido.
Competência do STF para julgar
Sobre esse recurso, Moraes defendeu que a solicitação para transferir o julgamento ao plenário e retirar a competência da Primeira Turma não se sustenta. Isso porque, o argumento usado no pedido é uma determinação constitucional para presidentes em exercício, e não para ocupantes anteriores do cargo.
“Há uma motivação para isso. No tocante ao poder Executivo, há expressa e excepcional previsão de que a competência é do plenário, para o chefe do Poder Executivo fundamenta-se na existência de um regime jurídico constitucional diferenciado a quem está exercendo a chefia de Estado e de governo”, ponderou Moraes.
“As razões da exceção do Artigo 5º do nosso Regimento Interno não se aplicam ao ex-presidente. Diante dessas alegações, afasto ambas as preliminares: incompetência do Supremo e afasto a alegação de incompetência desta Primeira Turma, mantendo o julgamento nesta Primeira Turma”, prosseguiu.
Os advogados dos acusados querem que o caso seja julgado pelos 11 ministros que compõem o plenário da Corte, e não somente a Primeira Turma, da qual participam cinco ministros: Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino.
Moraes foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O ministro Luiz Fux divergiu deles, e considerou que o caso deve ser levado a plenário. Com isso, o placar ficou 4×1.
Validade da delação de Mauro Cid
Uma das estratégias da defesa é contestar a legalidade da delação premiada de Mauro Cid, que é uma das bases da denúncia. Cid era ajudante de ordens do ex-presidente.
Nesta questão, Moraes reiterou a validade do acordo do militar e rejeitou a alegação da defesa de que ele teria sido coagido a firmar o acordo.
Moraes afirmou que houve “reiteração da voluntariedade do colaborador por diversas vezes”, inclusive de forma pública e recente.
“O próprio advogado Cezar Bittencourt disse expressamente que o colaborador cumpriu com seu dever, cumpriu com sua missão, tinha conhecimento dos fatos por ser auxiliar do Presidente da República”, afirmou o relator da denúncia sobre a tentativa de golpe de Estado.
Flávio Dino, também votou no mesmo sentido, assim como Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O ministro Luiz Fux acompanhou os demais, com ressalvas, o que concretizou a maioria.
Segundo Fux, é preciso “avaliar a delação no momento próprio”, de forma mais aprofundada. A ressalva, frisou, é por conta da conduta do relator, que não foi considerada apropriada pelo ministro.
Um dentista proprietário de uma clínica odontológica, na área central de Brasília, foi preso preventivamente por abusar sexualmente de várias pacientes e funcionárias do estabelecimento. Pelo menos quatro mulheres denunciaram terem sido vítimas do profissional, que chegou a ser indiciado por estuprar uma paciente quando ela estava deitada na cadeira de atendimento, ainda em 2012.
Todos os relatos são categóricos em afirmar que o dentista tinha o costume de beijar, “dar tapas na bunda” das mulheres e tentar beijá-las à força. O suspeito foi detido por equipes da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), na tarde desta segunda-feira (24/3).
De acordo com as investigações, em outubro do ano passado, ao finalizar o atendimento de uma paciente, o dentista deu dois tapas na bunda da mulher, sem seu consentimento. Assustada e sem reação, a vítima deixou o consultório. Ela retornou dois meses depois para finalizar o atendimento e foi novamente atacada. Na ocasião, o agressor tentou beijá-la, mas a vítima virou o rosto.
Violento, o dentista puxou a mulher e, usando a força, cheirou o pescoço e apertou a bunda dela chamando-a de “boazuda”. A paciente empurrou o profissional e deixou a clínica correndo.
Uma funcionária da clínica também passou pelo menos quatro anos sendo assediada pelo dentista, sempre com “passadas de mão” pelo corpo dela. Como método de defesa, a vítima passou a gritar quando o dentista começava com os assédios e contato físico. Os ataques ocorriam sempre quando o profissional estava a sós com as vítimas dentro do consultório. Outra funcionária foi agarrada à força pelo dono do consultório.
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