Linda Inez Leccese, 30 anos, foi detida no dia 14 de maio de 2024, acusada de solicitação, após ter sido diagnosticada com HIV, vírus causador da Aids. A prisão ocorreu no Condado de Washington, em Ohio, Estados Unidos.
De acordo com o The Independent, Linda teve relações sexuais com 211 clientes de vários estados desde 1º de janeiro de 2022, data em que ela fez o teste e descobriu sua condição. A maioria desses encontros ocorreu na Market Street, na pequena cidade de Marietta. A investigação revelou que não havia garantia de sexo protegido, e pessoas possivelmente infectadas podem estar espalhadas por toda a Costa Oeste dos Estados Unidos.
Mark Warden, vice-chefe do Gabinete do Xerife do Condado de Washington, afirmou que sua equipe está contatando indivíduos locais específicos, incentivando qualquer pessoa que tenha tido relações sexuais com Linda a procurar as autoridades e ser “brutalmente honesta”.
Barbara Bradley, administradora do Departamento de Saúde de Marietta e Belpre, declarou que o Departamento de Saúde oferece um ambiente livre de julgamentos, com total confidencialidade, encorajando as pessoas a buscarem ajuda e fazerem exames.
O vídeo de uma influenciadora americana encantada com o livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, viralizou nas redes sociais neste fim de semana.
“Eu preciso ter uma conversinha com o pessoal no Brasil”, disse Courtney Henning Novak, que leu o clássico literatura brasileira como parte de um desafio para o TikTok no qual ela deve ler um livro de cada país em ordem alfabética.
“Eu tenho três grandes problemas com esse livro. Primeiro, a minha edição só tem 300 páginas. Só faltam 100 páginas para mim, e se eu for muito cuidadosa elas vão durar até o fim de semana. E aí o quê? O que eu deveria fazer com o resto da minha vida?”, falou a influenciadora.
O segundo problema, segundo ela, é que a letra B (de Brasil) é apenas a segunda letra do alfabeto: “O que eu devo fazer? Porque vocês não me avisaram que esse é o melhor livro já escrito. Eu ainda tenho que ler de Brunei até o Zimbábue.”
“E número três: agora eu tenho que aprender português”, falou ela. “Eu não consigo nem imaginar o quão bom isso é em português. Então agora, no meio o meu projeto de ler ao redor mundo, eu tenho outra tarefa que é aprender português.”
Uma empresa dos Estados Unidos vai lançar, em 2025, um cruzeiro pelo Caribe com uma proposta bem particular: os passageiros poderão passar a maior parte do tempo completamente sem roupas enquanto estiverem na embarcação.
É assim que os clientes da Bare Necessities Tour & Travel, uma empresa de turismo que já existe há três décadas, aproveitam os passeios organizados pela agência, sempre voltados para o público naturista. Nos últimos anos, a grande aposta da companhia são os cruzeiros nudistas.
O próximo evento recebeu o nome de “Big Nude Boat 2025” (Grande Barco Nu, na tradução para o português). A viagem acontecerá a bordo de uma embarcação da Norwegian Cruise Line, com capacidade para 2.300 passageiros.
A partida será em Miami, na Flórida, com destino ao Caribe, incluindo pontos como a Ilha de São Martinho, a Martinica e as Bahamas. Serão 11 dias de viagem, com preços a partir de US$ 2 mil (R$ 10,3 mil) para uma pessoa em quarto duplo compartilhado.
Entre os valores que prega, a empresa que organiza o cruzeiro destaca o fato de que nudismo não tem relação com sexo.
Para reforçar esses princípios, a Bare Necessities exige que os passageiros respeitem uma série de regras, sujeito a expulsão do cruzeiro.
Entre as normas, estão:
é permitido ficar nu somente dentro do navio, nos passeios é preciso estar vestido;
se o navio estiver atracado em algum porto, é preciso usar roupas mesmo dentro da embarcação, incluindo a varanda as cabines. Os passageiros sempre são avisados quando puderem voltar a ficar nus;
uso de lingeries e acessórios de fetiche são proibidos;
alguns ambientes destinados à refeições dentro do navio exigem o uso de roupas que cubram os seios e as genitálias;
sempre que um viajante estiver nu deverá se sentar em cima de uma toalha;
fotos são permitidas desde que haja consentimento, mas existem algumas áreas em que os cliques são vetados;
acariciar ou tocar inapropriadamente partes íntimas, do próprio corpo ou do de outra pessoa, não é permitido.
A morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, 63 anos, em um acidente de helicóptero no domingo (19/5), trouxe à tona a sucessão de um posto muito mais importante no país: o de líder supremo. Hoje, o cargo é de Ali Khamenei, mas Raisi era considerada a pessoa mais certa para sucedê-lo.
O helicóptero transportava o presidente ultraconservador, o chanceler Hossein Amirabdollahian, Malek Rahmati, governador da província iraniana do Azerbaijão Oriental; e o líder religioso Hojjatoleslam Al Hashem.
Já antes mesmo de a morte ser oficialmente confirmada, Ali Khamenei pediu para os ciadãos “não se preocuparem” com a liderança do país: “Não haverá perturbações no trabalho do país”, afirmou.
De acordo com o artigo 131 da Constituição, o primeiro vice-presidente, Mohammad Mokhber, deve assumir, com a confirmação do líder supremo.
Mokhber, então, precisa montar um conselho com ele, o presidente do Parlamento e o chefe do Poder Judicial, para organizar uma nova eleição em 50 dias.
A partir daí, o mundo vai saber se o país continuará em uma tendência conservadora, como vinha acontecendo. E até que ponto isso afetará a estabilidade na região.
Linha dura no poder do Irã
Raisi chegou ao poder em 2021, substituindo o moderado Hassan Rouhani. Logo se viu que seu perfil linha dura daria o tom na presidência.
O país se enxergou diante de um impasse nas negociações nucleares com os Estados Unidos sobre o Plano de Acção Global Conjunto (JCPOA). Intensificou o enriquecimento de urânio e apoiou a Rússia contra a Ucrânia.
Aliás, em relação a guerras, fez discursos fortes em defesa da população palestina durante o confronto do grupo extremista Hamas contra Israel. Em abril, por exemplo, o país lançou um ataque com mísseis e drones contra os israelenses, além de apoiar grupos como Hezbollah e Houthi.
Também enfrentou grandes manifestações no fim de 2022, quando Jina Mahsa Amini morreu sob custódia da polícia da moralidade. Ela, supostamente, teria usado indevidamente um hijab.
O governo espanhol exigiu, nesse domingo (19/5), que o presidente da Argentina, Javier Milei, peça desculpas públicas por ter ofendido a esposa de Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha. Begoña Gómez foi descrita pelo argentino como “corrupta”.
Ela é alvo de investigação por supostos crimes de tráfico de influência e corrupção. O caso chegou a afastar Sánchez das agendas públicas por um período de tempo, mas ele decidiu permanecer no cargo.
José Manuel Albares, ministro das Relações Exteriores da Espanha, foi quem exigiu as desculpas públicas. “É inaceitável que um presidente em exercício, em visita à Espanha, insulte a Espanha e o primeiro-ministro”, ressaltou.
A fala de Milei foi feita durante evento do partido espanhol de extrema-direita Vox. A agenda do presidente argentino no país europeu não teve encontros com autoridades espanholas.
A Espanha também decidiu chamar para consultas a embaixadora em Buenos Aires, María Jesús Alonso Jiménez.
O Papa Francisco abençoou a bandeira do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) neste sábado, 18, em Verona, na Itália. A bênção foi a pedido de João Pedro Stédile, líder do movimento, que estava no local para participar do evento “Arena da Paz”, com integrantes de movimentos populares. A conferência teve participação do pontífice e contou com um público de mais de 12 mil espectadores.
O momento foi registrado em vídeo pelo portal Vatican News, o meio de comunicação oficial da Santa Sé. Stédile mostra a bandeira do MST ao papa, que coloca a mão sobre o objeto, e também fala sobre a situação do Rio Grande do Sul, que enfrenta a maior tragédia climática da sua história.
O líder do MST também discursou no evento com o papa. “Trago um abraço forte de todos os sem-terra do Brasil”, disse Stedile. Ele finalizou a fala com um poema do bispo Dom Pedro Casaldáliga: “Malditas sejam todas as cercas; malditas todas as propriedades privadas que nos privam de viver e amar”.
Papa agradeceu ao MST por distribuição de alimentos na pandemia
Em 2020, o Papa Francisco agradeceu formalmente ao movimento social pela distribuição de alimentos durante a pandemia de covid-19.
Em carta endereçada a Stédile, Francisco afirmou que “compartilhar os produtos da terra para ajudar as famílias carentes” era um “sinal do Reino de Deus, que gera solidariedade e comunhão fraterna”. O religioso disse que esperava que o gesto “se multiplicasse e encorajasse outras pessoas e grupos a fazerem o mesmo”.
Stédile admitiu em CPI erro por invasão em terra da Embrapa
No ano passado, ao prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurou as invasões do MST, João Pedro Stédile admitiu que invadir uma fazenda da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Petrolina (PE) “foi um erro”.
“Cada acampamento tem autonomia do que faz. Concordo, às vezes eles exageram e erram, mas eles têm o direito de decidir”, justificou o líder do movimento. A CPI do MST finalizou seus trabalhos sem a apresentação de um relatório final.
Equipes de resgate encontraram o helicóptero onde estava o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, 63 anos, na manhã de segunda-feira (20/5), no horário local. A aeronave caiu nesse domingo (19/5), em uma região montanhosa, com forte neblina e de difícil acesso, quando a comitiva presidencial retornava de uma viagem ao Azerbaijão Oriental. Ebrahim não resistiu.
Mais cedo, o presidente da organização de ajuda humanitária Crescente Vermelho, Pir-Hossein Kolivand, informou que as buscas chegaram aos destroços, e que “o estado não era bom”.
Quem é Ebrahim Raisi
Ebrahim Raisi, o 8º presidente do Irã, se apresentava como um “paladino anticorrupção” e um defensor das classes desfavorecidas. Nascido em 14 de dezembro de 1960 e natural da cidade sagrada de Mashhad, uma das principais cidades religiosas do Irã, Ebrahim Raisi, eleito presidente em 2021, era conhecido tanto pela trajetória política quanto pelo papel no sistema judiciário iraniano.
Criado em uma família religiosa, Raisi começou cedo os estudos no seminário islâmico. Aos 15 anos, mudou-se para Qom, um importante centro de pesquisas teológicas no Irã, onde estudou sob a orientação de destacados clérigos, incluindo o aiatolá Ali Khamenei, que mais tarde se tornaria o Líder Supremo do Irã.
A carreira de Raisi no sistema judiciário iraniano começou nos anos 1980, após a Revolução Islâmica de 1979, que derrubou o xá do Irã e instaurou a República Islâmica. Ele ocupou vários cargos importantes, incluindo o de procurador-geral adjunto de Teerã e chefe da Organização Geral de Inspeção.
Contudo, seu papel mais controverso foi como um dos membros do “Comitê da Morte” em 1988, responsável por execuções em massa de prisioneiros políticos, um episódio amplamente condenado por organizações de direitos humanos.
Nos anos seguintes, Raisi continuou sua ascensão no sistema judicial, tornando-se vice-chefe do Judiciário, em 2004, e procurador-geral do Irã, em 2014.
Em 2016, Raisi foi nomeado guardião do santuário do Imam Reza, uma das mais ricas fundações religiosas do Irã. Esse posto não apenas ampliou sua base de apoio entre os religiosos, mas também lhe deu acesso a vastos recursos financeiros.
Vida política
Raisi candidatou-se pela primeira vez à presidência em 2017, mas foi derrotado por Hassan Rouhani, que buscava um segundo mandato. Em 2021, com o apoio dos conservadores e em um cenário de baixa participação eleitoral, Raisi venceu as eleições presidenciais.
Desde que assumiu a presidência, Raisi enfrentava desafios que incluem uma economia em dificuldades, exacerbada pelas sanções internacionais, e um cenário político interno tenso.
O governo dele era marcado por uma postura dura em relação a questões de segurança interna e uma tentativa de melhorar as relações com países vizinhos, enquanto mantinha uma atitude desarmoniosa em relação ao Ocidente, especialmente aos Estados Unidos.
Ebrahim Raisi foi uma figura polarizadora. Seus defensores o veem como um guardião dos valores revolucionários e um combatente contra a corrupção. Os críticos, no entanto, apontam para o histórico de violações de direitos humanos e falta de experiência em governança econômica como pontos fracos.
Harris Wolobah, de 14 anos, faleceu nos Estados Unidos após participar do ‘desafio do salgadinho picante’, que envolve consumir uma tortilha com alta concentração de capsaicina, um composto químico encontrado na pimenta-malagueta. O adolescente, que tinha um problema cardíaco congênito, aceitou o desafio “One Chip Challenge” da empresa Paqui, que consiste em comer um salgadinho de milho temperado com as pimentas Carolina Reaper e Naga Viper, conhecidas por serem extremamente picantes.
O incidente ocorreu em setembro de 2023. A causa da morte foi uma parada cardiorrespiratória causada pela ingestão de capsaicina em alta concentração, conforme confirmado pelo legista-chefe do Estado de Massachusetts, EUA, em 16 de março.
O salgadinho era comercializado em uma embalagem que imitava um caixão. Após a morte de Wolobah, a Paqui voluntariamente retirou o produto do mercado.
A pimenta Carolina Reaper é apenas um pouco menos picante que o spray de pimenta na escala Scoville, que mede a pungência das pimentas, enquanto a Naga Viper alcança aproximadamente 1,2 milhão de unidades de calor na mesma escala, muito acima dos cerca de 5 mil de uma pimenta jalapeño.
Um representante da Paqui declarou ao canal de televisão CNN que o “One Chip Challenge” era destinado somente a adultos, com avisos claros e destacados na embalagem que alertavam para o fato de que o produto não era adequado para crianças, pessoas sensíveis a alimentos picantes ou com condições de saúde preexistentes.
“Observamos um aumento nos relatos de adolescentes e outras pessoas que ignoravam esses avisos”, disse o porta-voz. “Por isso, mesmo o produto estando de acordo com os padrões de segurança alimentar, decidimos retirá-lo das prateleiras em setembro de 2023 como medida de precaução.”
Ele também mencionou que o desafio foi descontinuado. A empresa promete reembolsar os clientes que compraram o salgadinho em 2023 e ainda não o consumiram.
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