O presidente da Argentina, Javier Milei, citou o cantor brasileiro Roberto Carlos e usou referências ao personagem Zorro durante o aniversário de 170 anos da Bolsa de Valores de Buenos Aires, capital do país vizinho, nessa quinta-feira (11/7).
O presidente argentino ainda destacou o papel do atual ministro da Economia, Luís Caputo, a quem descreveu como “o melhor ministro da história”.
Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) da Argentina, a inflação do país ficou em 4,6% em junho. Dessa forma, o aumento dos preços atingiu 271,5% em 12 meses.
Em relação ao Zorro, Milei citou o personagem da ficção como um “anarcocapitalista, um anarquista de mercado e é obviamente demonizado, mas é um verdadeiro herói”.
Na série do Jornal Nacional, na TV Globo, sobre pessoas em situação de rua pelo mundo, o repórter Leonardo Monteiro mostrou o problema em Lisboa, onde no Largo da Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, no centro da capital portuguesa, foi se formando, aos poucos, um condomínio improvisado com 13 barracas de lona.
Explica que o “desemprego, a inflação alta – principalmente a escalada nos preços das moradias – e a imigração explicam o aumento do número de pessoas vivendo nas ruas de Portugal”.
Na reportagem, a equipe encontrou uma brasileira de Natal, capital do Rio Grande do Norte, morando no local. Ela não quis se identificar. Disse que tem 38 anos e contou: “Sem trabalho e eu não tinha condições de alugar um local para eu ficar e tive que vir para rua. Eu nunca tinha passado por isso. Eu só tinha visto isso no Brasil. E hoje eu sei o que aquelas pessoas lá tão passando”.
Segundo a reportagem, os “dados oficiais mais recentes são de 2022. Mostram um crescimento de 78% da população em situação de rua em quatro anos. Um aumento expressivo que não retrata o agravamento recente da situação. As instituições de apoio têm constatado que há cada vez mais pessoas vivendo nessas condições precárias em Portugal”.
A inglesa Eileen Leeks, de 63 anos, é uma grande fã do ator hollywoodiano Kevin Costner, mas sua admiração a colocou em uma situação desagradável. Ela relata que golpistas venderam um “voucher de fã” por 100 libras (cerca de R$ 700 na conversão atual), com o qual poderia conhecer o astro.
A mulher relata seguir uma página do Facebook que acreditava pertencer ao vencedor do Oscar pelo filme Dança com Lobos (1990). Então passou a receber diversas mensagens dizendo que, para se tornar uma fã oficial, precisaria comprar um voucher, que também lhe daria a chance de conhecer o ator pessoalmente.
– Eu estava sendo importunada e então cedi porque eles estavam dizendo que eu não o conheceria a menos que recebesse os cartões da Apple, então comprei dois por 100 libras cada – explica.
– Recebi então uma mensagem dizendo que fui enganada e (para realmente conhecer Costner) eu teria que comprar um cartão de membro VIP de mais de 1.000 libras (R$ 7.000, aproximadamente).
Naquele momento, ela desconfiou. “Pensei: ele é um milionário”.
Em um ato no mínimo ousado, os criminosos chegaram a fazer uma videochamada com Eileen para tentar convencê-la ser o verdadeiro Kevin Costner.
– Seu rosto estava se movendo e por isso que pensei ser realmente ele. Ele estava sentado em uma cadeira em seu escritório e estava se movendo. E ele disse: “Eu sou Kevin Costner e você foi enganada”.
Isso também fazia parte do golpe. Mais tarde, os criminosos que se passavam pela “equipe de gestão” de Costner entraram em contato com ela mais uma vez.
– Disseram que não era ele na videochamada que pessoas estavam usando seu rosto e voz para enganar outras pessoas.
Ela, enfim, preferiu denunciar o caso. A inglesa conta que os golpistas tentaram mais uma vez, desta vez por meio de um serviço de mensagens privadas, prometendo emprego e moradia nos Estados Unidos.
– Pensei: “Não acredito nisso, o que diabos está acontecendo?”. Se os fãs acham que vão conseguir um emprego na América e um apartamento eles vão perder muito indo até lá – pensou na época.
– Estou desempregada e perdi muito dinheiro, então não estou muito feliz – desabafou.
O Departamento de Imigração, Refugiados e Cidadania do Canadá (IRCC, sigla em inglês) divulgou novo programa para estrangeiros. Com o Plano de Níveis de Imigração 2024-2026, o país pretende admitir 15 mil cuidadores em dois anos como forma de solucionar a demanda de cuidado de idosos, pessoas com deficiência e crianças.
“Os cuidadores estrangeiros são inestimáveis para as famílias canadenses. As vagas proporcionarão aos trabalhadores de atendimento domiciliar residência permanente ao chegarem ao Canadá. Eles poderão trabalhar para organizações que forneçam cuidados temporários ou a tempo parcial a pessoas semi-independentes ou que estão se recuperando de uma lesão ou doença”, diz o comunicado.
A iniciativa substitui o “Programa Piloto de Provedores de Cuidado Infantil em Casa” e o “Programa Piloto de Trabalhadores de Apoio Domiciliar”.
O IRCC estima que, em junho de 2014, o Programa de Cuidadores Internos tinha 60.000 trabalhadores, porém, menos de 1% permeceu no país.
O órgão também destaca que, até 30 de abril de 2024, quase 5.700 cuidadores e seus familiares conseguiram o status de residentes permanentes desde o lançamento dos programas anteriores em 2019.
Quais são os requisitos para participar do programa
Para ingressar no programa, o governo canadense exige como pré-requisitos:
Alcançar um nível mínimo de 4 conforme os Canadian Language Benchmarks (CLB), teste profeciência linguística;
Ter o equivalente a um diploma de ensino médio canadense;
Possuir experiência de trabalho recente e relevante;
Receber uma oferta para um trabalho de atendimento domiciliar em tempo integral.
A Polícia de Columbia anunciou a prisão de Audrey Miller, de 19 anos, por sua suposta participação no homicídio de Fasil Teklemariam, ocorrido em março em Washington, nos Estados Unidos. Outra mulher também é suspeita de ter cometido o crime.
Teklemariam, de 53 anos, foi encontrado fatalmente esfaqueado em sua residência no Noroeste, com ferimentos graves pelo corpo, incluindo a amputação do polegar direito.
Miller, descrita como moradora em situação de rua, foi localizada após meses de investigação intensa pela Divisão de Homicídios do Departamento de Polícia Metropolitana.
Ela foi presa e agora enfrenta acusações de homicídio em primeiro grau com uso de arma. Além de Miller, Tiffany Taylor Gray, 22 anos, também foi detida e enfrenta as mesmas acusações relacionadas ao crime.
Durante o inquérito, peritos revelaram que Teklemariam apresentava múltiplos ferimentos, incluindo na cabeça, pernas e mãos, além da amputação do polegar direito.
Testemunhas relataram aos investigadores que Gray mantinha um relacionamento com a vítima e que Miller teria usado o polegar amputado para acessar aplicativos bancários do falecido e retirar dinheiro.
A questão de se Miller e Gray agiram em conjunto ou se uma atuou sozinha enquanto a outra é inocente ainda está sob investigação.
Ambas permanecem sob custódia aguardando o processo de extradição para Washington, onde serão formalmente processadas e terão que prestar esclarecimentos à justiça sobre o trágico incidente que resultou na morte de Fasil Teklemariam.
O ator norte-americano George Clooney pediu nessa 4ª feira (10.jul.2024) para que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata), desista de sua candidatura à reeleição. Em um artigo publicado pelo New York Times, Clooney, que apoia financeiramente a legenda, escreveu que a idade do político é uma barreira.
No texto intitulado “Eu amo Joe Biden. Mas precisamos de um novo candidato”, Clooney afirmou ser um “democrata desde sempre”. Também comentou sobre a situação do presidente norte-americano em um evento do partido, realizado em 15 de junho para arrecadação de fundos.
“É devastador dizer isso, mas o Joe Biden com quem estive há 3 semanas na arrecadação de fundos não era o Joe Biden ‘badalado’ de 2010. Ele nem era o Joe Biden de 2020. Ele era o mesmo homem que todos testemunhamos no debate”, afirmou, referindo-se ao embate entre o democrata e Donald Trump (Partido Republicano) em 27 de junho.
Segundo o ator, o Partido Democrata não vencerá as eleições se persistir na reeleição de Biden. Ele ainda disse que sua opinião é a mesma de senadores, congressistas e governadores com quem conversou em particular.
“Joe Biden é um herói. Ele salvou a democracia em 2020. Precisamos que ele faça isso novamente em 2024”, concluiu Clooney.
Desde o desempenho ruim de Biden no 1º debate presidencial, eleitores e integrantes do Partido Democrata pedem sua desistência. O líder norte-americano, no entanto, afirmou que seguirá na disputa.
Esta quarta-feira (10) enfrenta ebulição no mundo virtual com informações de que antes de morrer, em 1996, a vidente búlgara Vangelia Pandeva Gushterova, conhecida como Baba Vanga ou Nostradamus dos Balcãs, previu que um grande conflito na Europa em 2025 dará início ao fim da humanidade, e que a população do continente será dizimada.
Em 3797, terá início o fim do mundo, quando o planeta Terra não suportará mais a vida, e os humanos que sobreviveram à guerra marciana deixarão a Terra.
E o fim de tudo ocorrerá em 5079.
Lembrar que algumas previsões atribuídas à clarividente não se confirmaram em 2024, como a explosão de uma grande central nuclear e a tempestade solar devastadora que atingiria a terra. Mas suas capacidades proféticas ocorreram, como a morte da Princesa Diana, os ataques terroristas de 11 de setembro nos EUA e o afundamento do submarino russo Kursk.
E preparam-se para 2076: o comunismo se espalhará pelos países de todo o mundo, mesmo, decerto, sem mais a existência do continente europeu, que terá sua população devastada em 2025.
Pois bem!
Das previsões a ela também atribuídas, em 2028 os humanos chegarão a Vênus para explorar sua fonte de energia. E em 2033, as calotas polares derreterão, o que elevará o nível do mar a alturas drásticas em todo o mundo.
Será no ano de 2130 que os humanos supostamente farão contato com extraterrestres. Em 2170, uma seca global devastará grande parte da terra.
E a guerra contra os marcianos começará em 3005. Os humanos sucumbirão em 3797, com a Terra inabitável após a guerra contra os habitantes de Marte.
A 12ª edição do Fórum Jurídico de Lisboa, promovido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, batizado de ‘Gilmarpalooza’ foi criticado pelo Fórum de Lisboa, revista de Portugal, que destaca o artigo “O festival do arranjinho”, no qual aponta a “orgia de promiscuidade” no evento. O artigo foi publicado nesta quarta-feira (3), pelo colunista João Paulo Batalha, consultor de políticas anticorrupção, licenciado em História.
“Todos os anos, Lisboa acolhe um encontro de que nunca ouviu falar, mas que é uma autêntica parada de poderes promíscuos.
Que diria de um juiz que andasse em almoços, jantares e eventos de charme com empresários que têm processos pendentes junto desse mesmo juiz?
Diria provavelmente que é corrupto ou que, no mínimo, estava a violar o seu mais elementar dever de reserva e recato, expondo-se a um conflito de interesses que põe em causa o seu julgamento.
E se esse encontro de confraternização e palmadinhas nas costas acontecesse às claras, com datas marcadas e site na Internet, disfarçado apenas pelo véu (aliás, muito transparente) de um evento académico?
(…) Bem-vindo ao ‘Fórum de Lisboa’.”
Lobby
Batalha descreve o Gilmarpalooza, cuja edição número 12 aconteceu na semana passada, como “uma conferência que é, na verdade, uma transumância [migração periódica] de lóbis brasileiros para a capital portuguesa”.
“Só na edição deste ano estiveram representadas 12 empresas com processos perante o Supremo brasileiro – incluindo um empresário agraciado com uma decisão favorável do juiz Gilmar Mendes no âmbito da Lava Jato. Cá estiveram em Lisboa, a conviver com seis dos 11 juízes do mais alto tribunal brasileiro. O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também cá esteve, com viagem paga pela Fundação Getúlio Vargas, que tinha sido recentemente alvo de uma investigação da própria Polícia Federal.
Lisboa é, em suma, o palácio de Verão da elite brasileira (…), misturando-se juízes, advogados, governantes e empresários.”
Para quê?
Especializado em advocacia social, transparência e governança, Batalha expõe o ambiente propício aos conchavos na festa ultramarina da casta longe do povo.
“Para quê, então, fazer os 7 mil quilómetros entre Brasília e Lisboa, com todos os sobrecustos associados?
Porque o verdadeiro programa do ‘Fórum de Lisboa’ são as festas privadas, os jantares e cocktails em que a elite se distrai quando não está na Cidade Universitária a discutir os avanços e recuos da globalização.
Reunido em animado convívio, a milhares de quilómetros do escrutínio dos seus concidadãos e da sociedade civil, o poder judicial, político e económico brasileiro discute os problemas do mundo, e resolve os seus.”
“Escola de poder”
Batalha critica personalidades portuguesas presentes, embora admita que várias participam “ao engano”, “sem perceberem que se estão a meter num poço de lóbi descarado”.
“Mais avisada devia estar a Faculdade de Direito de Lisboa, parceira local da iniciativa. Mas não espanta que uma das Faculdades mais endogâmicas do país, complacente (senão cúmplice) com casos de assédio, verdadeira escola de poder (que não necessariamente de Direito) de Portugal se preste a acolher esta obscenidade.”
“Às claras”
O colunista ironiza a alegação de Gilmar de que “o Fórum de Lisboa é o Brasil que dá certo”, apontando que dá certo para “todos amigos”, já que a malandragem do Gilmarpalooza é “precisamente fazer-se às claras”.
“Com agenda pública (e outra, privada, inconfessável), a festa do arranjinho brasileiro em Lisboa é a institucionalização da promiscuidade e o triunfo do poder total, em que dinheiro, política e lei se misturam na mesma agenda.”
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