O CEO da Tesla e do X (antigo Twitter), Elon Musk, foi criticado e acusado de discurso transfóbico ao comentar a redesignação de gênero que sua filha, Vivian Jenna Wilson, passou em 2022. O bilionário acredita que a herdeira (nasceu Xavier) foi “morta pelo vírus da mente acordada” e contou ter sido enganado para permitir que a jovem tomasse bloqueadores de puberdade.
Musk afirmou também que assinou documentos permitindo a cirurgia da filha e se arrependeu. “Fui basicamente enganado para assinar documentos para um dos meus filhos mais velhos, Xavier. Isso foi antes de eu ter qualquer entendimento do que estava acontecendo”, lembrou. “A Covid-19 estava acontecendo, então houve muita confusão e me disseram que Xavier poderia cometer suicídio”.
Ele ainda definiu os bloqueadores da puberdade como “medicamentos de esterilização”. “Perdi meu filho, basicamente. Eles chamam isso de ‘deadnaming’ por um motivo. O motivo pelo qual eles chamam isso de ‘deadnaming’ é porque seu filho está morto. Meu filho, Xavier, está morto. Morto pelo vírus da mente ‘woke'”, pontuou em entrevista Jordan Peterson, do Daily Wire.
Musk ressaltou que sua missão agora é erradicar o procedimento de mudança de gênero para crianças e adolescentes após a transição de sua filha. “Sou contra [redesignação de gênero] e irei destruir o vírus da mente woke depois disso.”
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou o sistema eleitoral brasileiro durante comício nessa terça-feira (23), no estado de Aragua. O presidente afirmou, sem provas, que os resultados das urnas eletrônicas do Brasil não são auditados.
“No Brasil, nem um único boletim de urna é auditado”, disse Maduro a uma multidão no evento político.
“Temos o melhor sistema eleitoral do mundo, temos 16 auditorias”, disse o presidente, argumentando que seu país realiza, ainda, uma auditoria em tempo real de 54% das urnas. “Em que outra parte do mundo se faz isso?”
Além do Brasil, Maduro também criticou os processos de apuração eleitoral dos Estados Unidos e da Colômbia, onde, de acordo com ele, os votos também não são auditados. A íntegra do comício foi publicada pelo presidente em sua conta oficial no X.
A crítica acontece após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dizer que Maduro precisa respeitar o processo democrático e o resultado das eleições da Venezuela, que acontecerão neste domingo (28).
Lula acrescentou, em entrevista no Palácio do Alvorada, que ficou “assustado” com a declaração de Maduro sobre um “banho de sangue” na Venezuela caso seja derrotado nas urnas.
“Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender: quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”, disse Lula.
Em resposta, Maduro disse que, “quem se assustou, que tome um chá de camomila”.
“Eu não disse mentiras, só fiz uma reflexão. Quem se assustou, que tome uma camomila, porque este povo da Venezuela já passou por muita coisa e sabe o que eu estou dizendo. E na Venezuela, vai trunfar a paz”, respondeu o venezuelano.
As urnas no Brasil são auditadas
O Brasil conta com um forte sistema de segurança e transparência na contagem de votos, e qualquer partido, coligação e federação partidária pode fiscalizar todas as fases do processo de votação e apuração das eleições, assim como o processamento eletrônico da totalização dos resultados.
A lei permite, ainda, que os partidos políticos contratem empresas privadas para realizar a auditoria dos sistemas, como explica a repórter Manoela Carlucci, da CNN.
Essas empresas devem cumprir alguns critérios estabelecidos para então estarem habilitadas a receber os programas de computador utilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que são alimentados em tempo real pelo sistema oficial de apuração e totalização dos votos.
Como funciona a auditoria das urnas
30 dias antes
A auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas serve para demonstrar o funcionamento e a segurança dos aparelhos.
Esse processo começa 30 dias antes da eleição, quando os Tribunais Regionais Eleitorais nomeiam uma Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas.
Um dia antes da eleição
Um dia antes da votação oficial, a Justiça Eleitoral realiza uma espécie de votação teste, em urnas eletrônicas. Na ocasião, os aparelhos são instalados em salas com câmeras de filmagem onde realizam o pleito.
No dia da eleição
No dia da eleição, a contagem de votos da “votação paralela” começa no mesmo horário da votação oficial. Dessa forma, depois de impresso, o documento que comprova que não há nenhum voto dentro da urna oficial, a contagem de votos da “eleição paralela” se inicia.
Ao final da eleição
No final da votação, a urna imprime um Boletim de Urna e o sistema auxiliar emite um boletim. Esses dois documentos são comparados pela comissão de auditoria. Assim, é possível checar se de fato a urna funcionou normalmente e se os votos registrados estão corretos.
Todo esse processo é monitorado e pode ser acompanhado por qualquer cidadão, já que vários Tribunais Regionais Eleitorais transmitem, via Youtube.
Nesta quarta-feira (24), um avião da Saurya Airlines sofreu um grave acidente logo após a decolagem no Aeroporto Internacional de Tribhuvan, em Katmandu, Nepal. O incidente, envolvendo um Bombardier CRJ-200, resultou na morte de 18 pessoas, intensificando as preocupações com a segurança aérea no país.
O avião, que transportava dois tripulantes e 17 técnicos a caminho de Pokhara para realizar reparos em outra aeronave, falhou dramaticamente em ganhar altura e inclinou-se de forma acentuada à direita antes de colidir. As cenas do acidente mostraram uma fumaça preta densa e agentes de resgate lutando para conter as chamas no local do acidente.
Quem foram as vítimas do acidente aéreo?
A aeronave levava majoritariamente cidadãos nepaleses, exceto por um engenheiro de nacionalidade iemenita. Os nomes ainda não foram divulgados, mas sabe-se que eram todos funcionários da companhia aérea envolvida. O comandante da aeronave foi o único sobrevivente resgatado e está recebendo cuidados médicos intensivos.
O histórico de segurança aérea no Nepal tem sido motivo de críticas ao longo dos anos. Desde 2000, quase 350 pessoas perderam suas vidas em acidentes de avião e helicóptero no país, incluindo a tragédia de 1992, quando um voo da Pakistan International Airlines colidiu com uma encosta, matando 167 pessoas. O recente evento levanta mais uma vez interrogativos sobre as medidas de segurança em vigor.
Acidente com avião x autoridades
Após o acidente, o aeroporto foi fechado temporariamente para facilitar as operações de resgate e iniciar a investigação. Autoridades nepalesas, juntamente com especialistas em aviação, estão buscando entender as causas do acidente, focando principalmente nos procedimentos de decolagem e na manutenção do avião despercebido. A investigação também aborda o papel que a condição meteorológica pode ter desempenhado no incidente.
A resposta do porta-voz do aeroporto, Tej Bahadur Poudyal, foi imediata, enfatizando que todo esforço está sendo feito para apoiar as famílias das vítimas e melhorar os padrões de segurança para evitar futuras tragédias.
Repercussões e medidas a serem tomadas
Este lamentável incidente servirá como um ponto de reflexão e, possivelmente, como catalisador para mudanças significativas nos protocolos de segurança aérea dentro do Nepal. A comunidade internacional de aviação também está de olho, disponibilizando suporte e recursos para garantir que medidas aprimoradas sejam implementadas, tornando os voos mais seguros para todos os envolvidos.
Nessa terça-feira (23), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, comentou a reação do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e de outros políticos sobre uma a em que mencionou um “banho de sangue na Venezuela”. Sem citar o nome do petista, Maduro disse para aqueles que ficaram assustando tomarem “um chá de camomila”.
Durante comício realizado na semana passada, o líder venezuelano afirmou que nas eleições do dia 28 de julho será decidido entre a paz ou a “guerra civil”, e previu um “banho de sangue” caso perca o pleito. Após a declaração, Lula afirmou que Maduro precisava “aprender” a se retirar do poder caso levasse um “banho de voto”.
– Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que, se ele perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora – ressaltou o petista nesta segunda (22).
Em declaração à imprensa, Maduro falou sobre a declaração do presidente brasileiro e disse que foi apenas uma reflexão.
– Eu não disse mentiras. Apenas fiz uma reflexão. Quem se assustou que tome um chá de camomila (…) Na Venezuela vai triunfar a paz, o poder popular, a união cívico-militar-policial perfeita – apontou.
Ele também explicou sua fala e afirmou que o país já passou por um “banho de sangue”.
– Eu disse que se, negado e transmutado, a direita extremista (…) chegasse ao poder político na Venezuela haveria um banho de sangue. E não é que eu esteja inventando, é que já vivemos um banho de sangue, em 27 e 28 de fevereiro – destacou.
O cenário político e esportivo ganha um novo capítulo com a viagem internacional da primeira-dama do Brasil, Janja da Silva. Representando o Brasil na iminente cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, a visita dela à França surge como um momento de grande prestígio e responsabilidade. A ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devido a compromissos pré-agendados, torna a presença dela ainda mais significativa.
Sobre este distinto acontecimento, o presidente francês Emmanuel Macron expressou entusiasmo. Nessa segunda (22), ele garantiu que Janja será bem acolhida, destacando lembranças agradáveis de sua própria visita ao Brasil. Essa troca de cortesias e hospitalidades entre nações enfatiza o papel diplomático que grandes eventos como as Olimpíadas frequentemente desempenham.
“Lula me disse que estava com uma agenda carregada”, disse Macron ao site RFI Brasil. “Pelo menos Janja estará aqui e será bem acolhida. Tenho uma recordação formidável da minha visita de Estado ao Brasil. Foi sublime.”, completou.
Janja Silva não está sozinha nesta jornada; ela é acompanhada por figuras proeminentes do governo brasileiro, incluindo ministros do Esporte e do Turismo, André Fufuca e Celso Sabino, respectivamente.
Resposta de Macron e a Ponte para Diplomacia Esportiva
Além de cuidar dos aspectos diplomáticos, Macron também ressaltou os preparativos ambientais e de sustentabilidade que Paris fez para receber os jogos. Da despoluição do Rio Sena à promessa de uma Olimpíada sustentável, a França parece determinada a estabelecer novos padrões para eventos globais dessa magnitude. Macron, inclusive, chegou a prometer um mergulho no Rio Sena, um ato simbolicamente poderoso pela recuperação ambiental.
Realizar a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos em um cenário não convencional, como foi escolhido, o Rio Sena, envolve complexidades significativas. Riscos de segurança são uma preocupação majoritária, especialmente considerando a presença de muitos chefes de estado e delegações internacionais. Paris, sob a supervisão minuciosa de Macron e outros líderes, prepara-se com um forte esquema de segurança que inclui a mobilização de cerca de 45 mil agentes.
A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, pediu demissão nesta terça-feira (23) após falhas de segurança que permitiram o atentado contra o ex-presidente Donald Trump. Ela estava sob pressão de deputados republicanos para que renunciasse ao cargo.
A renúncia é uma queda rápida para Cheatle, funcionária veterana e responsável pela segurança de Dick Cheney e Joe Biden durante os respectivos mandatos de ex-presidente. Depois do atentado sofrido por Trump no dia 13, Cheatle passou a receber críticas de republicanos e recebeu apoio público do governo Biden.
Nos dias seguintes ao atentado, no entanto, as falhas de segurança em torno do atentado se tornaram mais evidentes e as críticas passaram a ser mais duras, o que a deixou em uma posição mais frágil.
Biden fez grandes elogios à diretora quando a nomeou para o cargo em agosto de 2022. O presidente disse na época que sua família “passou a confiar em seu julgamento e conselho” e que ela tinha “total confiança”. Ela foi funcionária do serviço secreto por quase três décadas.
O atentado contra o Donald Trump no dia 13, no entanto, mudou a situação de Cheatle. Embora o ex-presidente tenha sobrevivido após ser ferido na orelha, um ex-chefe de bombeiros que estava no comício foi morto e outras duas pessoas ficaram feridas.
Nesta segunda-feira (22), Kimberly Cheatle foi à Comissão de Supervisão da Câmara dos EUA para prestar esclarecimentos sobre o atentado perante os deputados. Em um momento, a deputada republicana Majorie Taylor, da Geórgia, solicitou um cronograma de trabalho a partir do tiroteio. “Tenho um cronograma que não tem detalhes específicos”, respondeu a diretora.
Ao final da audiência, deputados de ambos os partidos pediram a sua renúncia, incluindo o deputado Jamie Raskin, democrata de Maryland, membro mais graduado da comissão. “A diretora perdeu a confiança do Congresso, em um momento muito urgente e delicado na história do país”, disse Raskin.
Recentemente, uma notícia que começou a circundar as redes sociais e despertou grande curiosidade e até desconforto entre muitas islandesas. Rumores indicaram que o governo da Islândia estaria incentivando o casamento entre mulheres locais e imigrantes, oferecendo uma generosa recompensa financeira. Este suposto incentivo monetário alcançaria até R$ 15 mil mensais para os imigrantes que se casassem com mulheres islandesas. Contudo, esta alegação foi prontamente refutada pelas autoridades locais.
A informação, amplamente disseminada desde junho, levou a uma onda de convites virtuais enviados a mulheres islandesas, propondo encontros e até matrimônio. No entanto, o site de notícias Gravine esclareceu no início de julho que o governo islandês negou veementemente tais alegações, assegurando que não há qualquer programa do tipo em vigor.
Como surgiu o boato sobre a suposta política islandesa?
A origem dessa história parece ter sido uma interpretação equivocada de uma medida discutida em fóruns menos formais na internet, que foi rapidamente amplificada pelas redes sociais. A notícia espalhou-se rápido, apesar de não haver confirmação oficial. Isto mostra como boatos podem crescer e criar uma narrativa própria, independente dos fatos.
A Islândia, conhecida por seus avanços em igualdade de gênero, apresenta uma interessante distribuição demográfica, que não justifica tais estratégias governamentais para balanceamento de gênero. Segundo dados oficiais recentemente divulgados, o país possui uma ligeira maioria masculina com 1.007 homens para cada mil mulheres na população geral. Na capital, Reykjavík, a proporção é ainda mais equilibrada com 985 homens para cada 1.000 mulheres.
Por que a Islândia não precisa de tais políticas?
A Islândia é frequentemente vista como exemplo global em políticas de igualdade e bem-estar social. Com um alto índice de desenvolvimento humano, o país não tem apenas conquistas em igualdade de gênero, mas também em salários, educação e saúde. Assim, a suposta necessidade de um programa para equilibrar demograficamente os gêneros, por meio de pagamentos para casamentos, é inconsistente com a realidade islandesa atual.
Nos últimos anos, a tecnologia tem avançado a passos largos, trazendo inovações que prometem transformar diversos aspectos da vida humana. Entre essas inovações, os robôs sexuais têm ganhado destaque, levantando questões sobre suas implicações nas relações íntimas e sociais.
A Ameaça à Intimidade Humana
Noel Sharkey, professor de inteligência artificial e robótica da Sheffield University, alerta que muitos adolescentes do futuro poderão perder a virgindade com robôs. Considerado uma autoridade no campo da ética da revolução robótica, Sharkey afirma que “robôs sexuais já são acessíveis e certamente serão ainda mais em dez anos”. Essa afirmação provoca reflexões sobre o que isso significa para as relações humanas tradicionais.
Avanços Tecnológicos
Os robôs sexuais, como os desenvolvidos pela Realbotix, estão se tornando cada vez mais sofisticados. Equipados com membros biônicos de 30 cm, esses robôs são projetados para serem os parceiros ideais, capazes de cozinhar, filosofar, contar piadas, recitar poemas e estar sempre prontos para atender aos desejos de seus donos. A Dra. Karley Sciortino, especialista em sexualidade, compartilhou sua experiência com um desses robôs em um vídeo no YouTube, destacando sua capacidade de manter conversas após a intimidade.
Personalização e Sensação
Matt McMillen, CEO da Realbotix, ressalta que os robôs possuem personalidades personalizáveis e que seu pênis artificial oferece uma sensação superior aos vibradores, com opções de tamanhos e cores variados. Com preços em torno de 35 mil euros na Europa, esses robôs devem chegar à América, África e Ásia em 2025, custando cerca de 40 mil dólares.
Questões Éticas e Sociais
Entretanto, o elevado custo e o potencial risco de dependência levantam preocupações sobre o impacto desses robôs nas relações humanas. A introdução de parceiros artificiais pode alterar a forma como os indivíduos se relacionam entre si, criando um novo paradigma nas interações íntimas.
À medida que a tecnologia avança, a sociedade se vê diante de um dilema: até que ponto os robôs sexuais podem ser integrados nas nossas vidas sem comprometer a essência das relações humanas? O futuro é incerto, mas uma coisa é clara: a revolução robótica está apenas começando.
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