Uma nova pesquisa de opinião divulgada pela CBS News/YouGov, nesse domingo (4/8), revela Kamala Harris um ponto percentual à frente de Donald Trump, na corrida presidencial norte-americana.
O levantamento mostra Harris com 50% das intenções de voto, enquanto o ex-presidente Donald Trump tem 49%. O empate técnico está dentro da margem de erro de 2,1 pontos percentuais.
A última pesquisa foi feita antes da desistência do atual presidente Joe Biden à reeleição – Biden estava atrás de Trump por 5 pontos percentuais. Com uma melhora significativa, a pesquisa renova a esperança dos democratas na nomeação de Kamala Harris como primeira presidente mulher dos Estados Unidos.
Companheiro de chapa
Kamala Harris ainda não anunciou seu companheiro de chapa. Entretanto, existe uma expectativa de que o candidato a vice-presidente, que se juntará a Kamala pelo partido democrata nas eleições de 2024, será anunciado em breve.
Alguma das opções, segundo analisado pelo jornal britânico The Guardian, são:
Josh Shapiro, governador da Pensilvânia;
Tim Walz, governador de Minnesota;
Andy Beshear, governador de Kentucky;
JB Pritzker, governador de Illinois;
Mark Kelly, senador pelo Arizona;
Pete Buttigieg, atual secretário de transportes do governo Biden.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viveu momentos de tensão durante uma visita oficial ao Chile nesta segunda-feira (5). Durante uma cerimônia em que depositava uma oferenda floral no monumento em homenagem ao general Bernardo O’Higgins, em Santiago, ele foi vaiado por manifestantes presentes no local.
O episódio de vaia ocorreu justamente no instante em que Lula foi anunciado pelo mestre de cerimônias, no momento em que se dirigia ao monumento. A comitiva do presidente brasileiro incluía ministros como Mauro Vieira (Relações Exteriores), Nísia Trindade (Saúde), Carlos Fávaro (Agricultura) e Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais.
As imagens transmitidas pelo canal do governo no Youtube mostram que os ministros procuraram identificar os manifestantes, enquanto Lula permaneceu impassível diante do protesto. Lula está no Chile para uma visita oficial de dois dias, nesta segunda (5) e terça-feira (6), focando em assuntos de interesse mútuo entre Brasil e Chile, como comércio e questões políticas do continente.
A viagem inclui discussões sobre a crise na Venezuela, um tema que tem gerado divergências entre Lula e o presidente chileno Gabriel Boric. Apesar de não estar oficialmente na agenda, a expectativa é de que ambos abordem a questão durante as conversas.
Gabriel Boric, presidente do Chile, tem se posicionado fortemente contra a reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela. Em contraste, Lula tem adotado um tom mais diplomático, exigindo a divulgação pública e detalhada das atas de votação. Os dois líderes planejam uma reunião privada na manhã desta terça-feira (6) para discutir esse e outros temas pertinentes.
Vale lembrar que esta reunião entre Lula e Boric ocorre um ano após uma pequena rusga entre os dois presidentes em relação à guerra na Ucrânia. Lula havia, na época, relativizado a responsabilidade da Rússia, o que gerou críticas de Boric durante a cúpula entre a União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Boric insistiu que a declaração final da cúpula deveria adotar uma postura mais crítica à Rússia, enquanto Lula argumentou que aquele não era o ambiente apropriado para tal postura. “Eu não tenho por que concordar com o Boric, é uma visão dele. Eu acho que a reunião foi extraordinária. Possivelmente, a falta de costume de participar dessas reuniões faz com que um jovem seja mais sequioso, mais apressado, mas as coisas acontecem assim”, disse Lula na época.
O contexto político atual
Gabriel Boric respondeu às críticas de Lula afirmando que “não me sinto ofendido com a declaração, me sinto tranquilo. Hoje podemos ter nuances a respeito disso, mas a posição do Chile é de princípios e nisso acho que temos que ser categóricos, não podemos deixar margem para dúvidas”.
Essa nova visita de Lula ao Chile promete ser decisiva para alinhavar posições entre os dois países. Fica evidente que, além das relações comerciais e políticas, ambos os presidentes precisam encontrar um terreno comum para lidar com as crises que assolam a América Latina, como a situação na Venezuela e as repercussões do conflito na Ucrânia.
Na última segunda-feira (5), a Venezuela vivenciou um momento histórico com a proclamação de Edmundo González como o novo presidente do país. A declaração foi feita por González e María Corina Machado, líderes da oposição ao regime de Nicolás Maduro. O anúncio foi recebido com grande entusiasmo pelos eleitores e simpatizantes da oposição.
Em um comunicado, González afirmou: “Nós vencemos esta eleição sem qualquer discussão. Foi uma avalanche eleitoral, cheia de energia e com uma organização cidadã admirável, pacífica, democrática e com resultados irreversíveis. Agora, cabe a todos nós fazer respeitar a voz do povo”. Assim, ele reafirmou o compromisso com a democracia e com a vontade popular.
A vitória de Edmundo González representa uma virada significativa na política venezuelana. Após anos de governança de Nicolás Maduro, a eleição marca a esperança por mudanças. González, juntamente com María Corina Machado, pede que os militares se alinhem ao desejo do povo e contribuam para uma transição pacífica e democrática.
O discurso de González e Machado enfatizou a necessidade de união e cooperação para restaurar a estabilidade política e econômica do país. Com resultados irreversíveis, a oposição está empenhada em fazer valer a voz dos eleitores.
Reação da Comunidade Internacional
O anúncio de González como presidente eleito da Venezuela gerou diversas reações a nível internacional. Vários países e organizações demonstraram interesse nos desdobramentos políticos e na integridade do processo eleitoral. A vitória é vista como um passo crucial para a Região da América Latina, que tem acompanhado de perto a situação política da Venezuela.
Estados Unidos: O governo americano, que há muito tempo apoia a oposição venezuelana, saudou a vitória e pediu uma transição pacífica.
União Europeia: A UE enfatizou a importância de um processo democrático transparente e elogiou a participação massiva dos eleitores.
ONU: A Organização das Nações Unidas também se pronunciou, destacando a necessidade de respeitar a vontade do povo venezuelano.
Quais são os próximos passos para a Venezuela?
Após a proclamação de Edmundo González, várias questões emergem sobre os próximos passos que serão tomados para consolidar a transição de poder. A oposição enfatiza a necessidade de:
Garantir a segurança e proteção dos votantes e membros da nova administração.
Facilitar diálogos com diferentes segmentos da sociedade, incluindo os militares, para assegurar uma transição pacífica.
Desenvolver um plano econômico que aborde as questões urgentes do país e promova o bem-estar de seus cidadãos.
Anseios e Expectativas da População
A população venezuelana espera que a nova administração traga melhorias tangíveis em suas vidas diárias. Entre as principais demandas estão:
Redução da inflação e estabilização da economia.
Melhorias nos serviços públicos como saúde e educação.
Combate à corrupção e fortalecimento das instituições democráticas.
Este é um momento de grandes expectativas e desafios para a Venezuela. A eleição de Edmundo González é percebida como um novo começo e uma chance para reverter os anos de dificuldades enfrentadas pelo país.
A União Europeia não reconheceu os resultados das eleições venezuelanas, realizadas no último domingo, e das quais o presidente Nicolás Maduro foi proclamado vitorioso em meio a denúncias de fraude da oposição, ampla condenação internacional e pedidos por mais transparência na divulgação dos resultados.
Em comunicado, o bloco europeu disse que aceita a veracidade das atas publicadas pela oposição liderada por María Corina Machado, ratificando que o candidato opositor “Edmundo González Urrutia parece ser o vencedor por uma maioria significativa”.
“Apesar do seu próprio compromisso, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não publicou as atas oficiais de votação dos colégios eleitorais. Sem provas que as respaldem, os resultados publicados em 2 de agosto pelo CNE não podem ser reconhecidos”, disse o comunicado. “Qualquer tentativa de adiar a publicação integral das atas oficiais de votação apenas aumentará as dúvidas sobre a credibilidade dos resultados oficialmente divulgados.”
O bloco também “pede que se proceda a uma nova verificação independente das atas eleitorais, se possível por uma entidade de reputação internacional”, e acrescenta que “as autoridades venezuelanas, incluindo as forças de segurança, devem respeitar plenamente os direitos humanos, incluindo a liberdade de expressão e de reunião”.
Segundo os resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro recebeu 6,4 milhões dos votos contra 5,3 milhões de González, com base na contagem de 96,87% das atas. A oposição, entretanto, alega ter cópia de mais de 80% das atas eleitorais — ainda não apresentadas pelo CNE — e diz que González Urrutia obteve 67% dos votos. Os documentos da oposição foram publicados na internet de forma independente, mas outras análises corroboram que González recebeu mais votos do que o presidente.
Seguindo os Estados Unidos e o Peru, Equador, Panamá, Uruguai, Guatemala e Costa Rica reconheceram na sexta-feira a vitória de Edmundo González Urrutia nas eleições na Venezuela. Enquanto isso, Brasil, México e Colômbia tentam conter um efeito cascata na região: após conversas sobre a crise, os chanceleres dos três países cogitam ir a Caracas nos próximos dias para tentar negociar uma saída para a crise política do país.
O presidente da Argentina, Javier Milei, levantou questionamentos neste domingo, 4 de agosto de 2024, em relação ao silêncio de muitos políticos e jornalistas progressistas sobre a situação eleitoral na Venezuela. Em uma publicação no X, Milei afirmou que esses indivíduos são “cúmplices por ação ou omissão”.
Javier Milei destacou que, na Venezuela, existe uma ditadura comunista que “sequestra, tortura e assassina qualquer um que se oponha a ela.” Ele pontuou que é impossível para qualquer pessoa intelectualmente honesta negar essa realidade.
Milei ainda criticou aqueles que rotulam seu movimento como fascista, enquanto ignoram os regimes ditatoriais em países como a Venezuela.
Javier Milei critica quem rotula a direita de fascista
Segundo Milei, é notável que políticos, jornalistas e outras figuras públicas que acusam seu movimento de fascismo mantenham-se em silêncio sobre a ditadura venezuelana. Ele questiona como podem chamar seu movimento de fascista enquanto ignoram a realidade que ocorre na Venezuela.
“Alguns até apoiam o ditador Maduro. Dizem, sem ficarem vermelhos, que ele ganhou as eleições de forma legítima. Que a Venezuela é uma democracia. Tudo isso afirmando que nosso movimento é fascista”, criticou o presidente argentino.
Milei argumentou ainda que o comunismo é uma ideologia assassina e anti-humana, comparando-a diretamente com o fascismo.
“Cúmplices, por ação ou omissão. Na Venezuela existe uma Ditadura Comunista que sequestra, tortura e assassina qualquer um que se oponha a ela. Nenhuma pessoa intelectualmente honesta pode negar esta realidade. Não é surpreendente que todos os políticos, jornalistas, empresários e sindicalistas que nos chamaram de fascistas mantenham a boca fechada em relação à ditadura venezuelana? Alguns até apoiam o ditador Maduro. Dizem, sem ficar vermelho, que ele ganhou as eleições de forma legítima. Que a Venezuela é uma democracia. Tudo isso afirmando que nosso movimento é fascista. O comunismo é uma ideologia assassina e anti-humana que sempre termina numa ditadura sangrenta e assassina, como o fascismo. Nunca ouviremos jornalistas progressistas e sensatos dizerem que o comunismo é uma ideologia assassina. É hora de eles escolherem e abandonarem a neutralidade. Aos imbecis da ideia de centrismo de direita e que chamam de fascista qualquer um que escape à sua lógica medíocre, pergunto-lhes diretamente: Maduro ou Corina Machado? Enquanto continuarem em busca do sorvete quente, o esqueleto obeso e a prostituta virgem continuarão sendo os grandes cúmplices do decadente desastre argentino. VLC!!! PS: belo desafio para os boluprogres do centrismo bienpensado, pois se escolherem contradizem tudo o que têm dito/escrito (na sua definição tornam-se fascistas) e se permanecerem nossos deixam bem claro que lixo são. XEQUE-MATE”
Posição de Milei contra o comunismo
Para Javier Milei, o comunismo resulta sempre em ditaduras sangrentas e assassinas, similar ao fascismo. Ele acredita que os jornalistas progressistas evitam denunciar essas realidades, escolhendo uma posição de neutralidade que, aos olhos dele, acaba apoiando regimes ditatoriais como o de Nicolás Maduro.
Ele fez um apelo para que essas pessoas escolham um lado e abandonem essa neutralidade, afirmando que qualquer um que fuja à lógica medíocre do centrismo de direita é rotulado de fascista.
“Nunca ouviremos jornalistas progressistas e sensatos dizerem que o comunismo é uma ideologia assassina. É hora de eles escolherem e abandonarem a neutralidade”, disse Milei.
Reações internacionais
A situação na Venezuela não apenas atrai críticas de Javier Milei, mas também teve repercussões internacionais. Em uma decisão que intensificou ainda mais a tensão diplomática, a ditadura venezuelana suspendeu, na sexta-feira passada, todos os voos comerciais entre seu território e os países Panamá, República Dominicana e Peru.
Estes países se recusaram a reconhecer a reeleição de Nicolás Maduro, gerando uma série de retaliações diplomáticas por parte de Caracas.
Outros países também sofreram retaliações após expressarem críticas ao resultado eleitoral na Venezuela, incluindo Argentina, Chile, Costa Rica e Uruguai.
Principais críticas de Milei
Milei continua suas críticas ao regime venezuelano, destacando o papel controverso dos progressistas que apoiam ou permanecem em silêncio sobre tais regimes. Segundo ele, enquanto esses progressistas buscarem o “sorvete quente, o esqueleto obeso e a prostituta virgem,” estarão contribuindo para o desastre argentino e, por extensão, latino-americano.
Ele também destacou a contradição daqueles que chamam seu movimento de fascista enquanto ignoram ou apoiam a ditadura venezuelana. Em suas palavras, essas pessoas revelam a “mediocridade” de sua lógica ao tentar manter uma posição de neutralidade que, inevitavelmente, apoia regimes tirânicos.
A Argentina, como observou Milei, tornou-se um dos principais focos de tensão para o regime de Maduro na América Latina. O ditador venezuelano frequentemente menciona Milei em seus discursos, descrevendo-o como um representante fascista e de extrema-direita.
Retaliações e Intervenções
Suspensões de voos: A Venezuela suspendeu voos comerciais com países que criticaram o resultado eleitoral.
Retaliações diplomáticas: Caracas retaliou diplomaticamente contra Argentina, Chile, Costa Rica e Uruguai.
Intervenções do Brasil: O Brasil assumiu a custódia da legação argentina em Caracas e forneceu proteção aos refugiados.
A discussão sobre a rotulagem da direita como fascista e o apoio a regimes como o de Nicolás Maduro suscita fortes reações e críticas de figuras políticas como Javier Milei. A situação ressalta as complexidades das relações diplomáticas na América Latina e as diferentes interpretações ideológicas que continuam a dividir opiniões.
A Argentina declarou nesta sexta-feira, 2 de agosto de 2024, que reconhece Edmundo González Urrutia, da Plataforma Unitária Democrática (centro-direita), como o presidente eleito da Venezuela. A medida foi anunciada após uma série de declarações públicas e mensagens nas redes sociais, incluindo a manifestação da ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, e a repostagem feita pelo presidente argentino Javier Milei.
No início desta semana, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (esquerda), autodeclarou-se presidente da Venezuela, causando uma onda de reações internacionais e manifestações por parte de diversos governos e instituições estrangeiras. A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, já havia manifestado dúvidas sobre a legitimidade do processo eleitoral realizado no país.
Em uma publicação no X (ex-Twitter), a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, afirmou: “Todos podemos confirmar, sem dúvida, que o legítimo vencedor e Presidente eleito é Edmundo González”. A mensagem foi rapidamente compartilhada pelo presidente Javier Milei, ampliando ainda mais a visibilidade da declaração.
A manifestação argentina soma-se a uma série de declarações por parte de vários países que questionam a legitimidade das eleições venezuelanas e a autoproclamação de Nicolás Maduro como presidente.
Como a Comunidade Internacional Reage a Essa Crise?
O porta-voz presidencial da Argentina, Manuel Adorni, comentou ao jornal Clarín que “o ditador Maduro perdeu efetivamente as eleições e nunca apareceram as famosas atas em que ia provar que tinha ganho”. Segundo Adorni, a comunidade internacional está alinhada em aceitar que as eleições foram uma fraude e que Maduro deve deixar o cargo para que a Venezuela possa viver em paz e democracia.
Na quinta-feira, 1º de agosto, os Estados Unidos também declararam que Nicolás Maduro perdeu as eleições realizadas no domingo, 28 de julho. Surtiram evidências esmagadoras que apoiam a vitória de Edmundo González Urrutia, reforçando assim a falta de legitimidade na reeleição de Maduro.
Quais São as Consequências para a Venezuela?
A crise política venezuelana continua a ter repercussões significativas tanto internamente quanto externamente. Os cidadãos venezuelanos estão num momento de incerteza e tensão, com o futuro político do país em jogo. A instabilidade também afeta a economia e as relações internacionais da Venezuela.
A pressão internacional sobre Maduro está aumentando. Vários países desaprovam emocionalmente a legitimidade de sua autoproclamação como presidente, apelando por uma transição democrática. Nesse sentido, o apoio ao reconhecimento de Edmundo González Urrutia pode influenciar a mudança da dinâmica política na Venezuela.
O empresário Elon Musk gerou comoção nesta terça-feira, 30 de julho de 2024, ao publicar uma foto oferecendo recompensa pelo ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. A imagem remonta a 2020, quando foi divulgada pelo Programa de Recompensas em Narcóticos dos Estados Unidos.
Musk destacou na sua publicação: “Isso é real”. A recompensa para quem ajudar o governo norte-americano a capturar Nicolás Maduro é de US$ 15 milhões. O ditador venezuelo foi acusado na época de narcoterrorismo, lavagem de dinheiro e corrupção pelo governo dos Estados Unidos.
Segundo as autoridades dos Estados Unidos, Nicolás Maduro esteve envolvido em um “narcoterrorismo corrupto e violento com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC)”. O governo norte-americano afirmou que Maduro facilitou a transferência de “várias toneladas de cocaína produzidas” pela FARC, considerada uma organização terrorista estrangeira.
Além disso, o programa especifica que “Maduro ordenou ao Cartel dos Suns que fornecesse armas de nível militar às FARC.” Durante seu mandato como Ministro das Relações Exteriores, Maduro teria coordenado assuntos com Honduras e outros países para facilitar o tráfico de drogas em larga escala.
O Departamento de Estado dos EUA ressalta que a recompensa de US$ 15 milhões será paga a qualquer pessoa que forneça “informações que levem à prisão e/ou condenação de Nicolás Maduro”. Este valor altíssimo demonstra a seriedade e o comprometimento dos EUA em capturar e condenar Maduro.
Quais os Crimes de Nicolás Maduro?
Maduro é acusado de uma série de crimes, incluindo narcoterrorismo, lavagem de dinheiro e corrupção. Esses crimes teriam sido realizados em conjunto com as FARC, uma das mais notórias organizações terroristas da América Latina.
Narcoterrorismo: Participação em operações que envolvem o envio de grandes quantidades de cocaína para outros países.
Lavagem de dinheiro: Processos complexos para esconder a origem ilícita do dinheiro obtido através do tráfico de drogas.
Corrupção: Utilização do poder político para ganho pessoal e facilitação do tráfico de drogas.
Esses crimes não apenas afetam a Venezuela, mas também têm impacto internacional, especialmente nos países vizinhos. O envolvimento de Maduro com as FARC sugere um nível elevado de organização e colaboração criminosa, o que agrava a situação.
Outros Países Não Reconhecem Vitória de Nicolás Maduro
A publicação de Elon Musk ocorre logo após as controversas eleições na Venezuela, que ocorreram no domingo, 28 de julho de 2024. O conselho eleitoral venezuelano declarou Nicolás Maduro reeleito com 51,2% dos votos válidos, enquanto seu principal adversário, Edmundo González, obteve 44,2%.
No entanto, diversos países, incluindo os Estados Unidos, Argentina, Chile, Uruguai, Espanha, Costa Rica, Peru e Guatemala, não reconheceram os resultados das eleições. Eles alegam que o processo eleitoral foi fraudulento, causando uma série de protestos em toda a Venezuela.
Esses eventos recentes colocam ainda mais pressão sobre Nicolás Maduro e destacam as tensões internacionais envolvendo seu governo. A escalada dos protestos e a recusa de vários países em reconhecer a sua vitória sugerem que a situação na Venezuela está longe de ser resolvida.
A postagem de Elon Musk trouxe à tona questões urgentes e críticas envolvendo Nicolás Maduro, reforçando a seriedade das acusações contra ele e a demanda por justiça internacional.
O senador republicano Lindsey Graham pediu que o Congresso dos Estados Unidos autorize uma invasão militar no Irã, em meio à expectativa de uma escalada nas tensões entre o país liderado pelo aiatolá Ali Khamenei e Israel. A resolução foi apresentada pelo político na quarta-feira (31/7).
Segundo o parlamentar republicano, uma invasão ao Irã seria justificada por um possível avanço no programa nuclear iraniano.
“Autorizar o uso das Forças Armadas dos Estados Unidos contra a República Islâmica do Irã por ameaçar a segurança nacional dos Estados Unidos por meio do desenvolvimento de armas nucleares”, aponta um trecho do pedido.
Os avanços nucleares do Irã são um antigo objeto de discussão na comunidade internacional, que teme que o regime dos aiatolás consiga desenvolver uma arma de destruição em massa.
Segundo um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), divulgado em abril, é questão de tempo para que o país tenha urânico enriquecido aos níveis necessários para a construção de uma arma nuclear.
Estes avanços fizeram com que os Estados Unidos, sob a então liderança de Donald Trump, se retirasse de um acordo nuclear com os iranianos em 2018. Dois anos depois, Qassem Soleimani, um dos principais líderes militares do país, foi morto por forças dos EUA no Iraque.
Guerra com Israel
Além da questão envolvendo o programa nuclear do Irã, o pedido do senador Lindsey Graham ocorre no momento em que a tensão aumenta no Oriente Médio. Após a morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na capital Teerã, o país persa prometeu vingança contra Israel.
Caso os dois países voltem a se atacar, como fizeram em abril deste ano, existe o temor de que uma escalada resulte em guerra direta entre Irã e Israel.
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