A ex-primeira-dama da Argentina Fabíola Yañez denunciou o ex-presidente argentino e amigo do presidente Lula (PT), Alberto Fernández nessa terça-feira (6) por violência física e assédio.
Fabíola afirmou que era agredida fisicamente pelo argentino quando eles viviam na Quinta de Olivos, residência oficial da Presidência Argentina.
O ex-presidente inclusive está impedido de se aproximar da ex-companheira por medidas protetivas impostas pela Justiça.
Fernández que presidiu o país vizinho entre os anos de 2019 a 2023, também enfrenta outro processo na Justiça argentina por desvio de fundos durante o governo dele.
Ao jornal argentino La Nación, Alberto Fernández negou as acusações.
O ditador venezuelano Nicolás Maduro acusou o sul-africano Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e X, de fazer parte de uma seita satânica. A declaração foi dada durante evento da Guarda Nacional Bolivariana, no último domingo (4).
Na ocasião, Maduro também acusou o presidente argentino Javier Milei de satanismo.
– Quando eu contei isso, me disseram exatamente o que fazer com o diabo, com os símbolos diabólicos que Elon Musk usa. Olhem para o perfil dele e os símbolos diabólicos que ele tem no peito. São seitas satânicas do poder americano que articularam seitas como a de Milei ou, na Venezuela, seitas satânicas como esse fascismo que tem atacado ao país – falou.
Ele se referiu ainda a ocultismo e citou Hitler.
– É uma luta de caráter espiritual entre o bem e o mal, entre o ódio, a mentira, o engano, o fascismo. Porque vocês sabem todo o ocultismo que existiu por trás de Hitler. Uma longa história, pouco conhecida. O ocultismo por trás de Mussolini e o ocultismo por trás de Francisco Franco e as seitas infiltradas na Igreja Católica que chegavam até o Vaticano naquela época.
Um homem foi acusado de ameaçar de morte Kamala Harris, atual vice-presidente dos Estados Unidos, e que está na corrida à Casa Branca.
De acordo com a CNN Internacional, documentos mostram que o homem, Frank Lucio Carillo, foi apresentado em um tribunal federal esta segunda-feira (5).
O homem usou a rede social de Extrema-Direita Gettr para deixar ameaças a Kamala, assim como ao presidente, Joe Biden, ao diretor do FBI, Christopher Wray, e também a outros responsáveis do estado de Arizona.
Segundo a imprensa, o FBI encontrou 4.359 publicações do homem que “tinham como alvo pessoas com cargos públicos”.
Em várias publicações, Carillo ameçava, supostamente, arrancar os olhos de Harris. “Vou te arrancar os olhos”, teria escrito o homem, referindo que Harris era “uma vadia” e que ele esperava que ela “tivesse uma morte lenta e angustiante”.
Segundo os registos do tribunal citados pela CNN Internacional, havia outras publicações que com ameaças gráficas e detalhadas contra a vice-presidente e outros – incluindo publicações contra o islamismo, onde Carrillo escrevia que “as pessoas deviam pegar em armas e matar muçulmanos”.
Os documentos do tribunal referem ainda que quando o FBI chegou à casa de Carrillo, ele questionou se estavam ali por causa do que “foi escrito online” e admitiu que foi ele. “Parece que vou precisar de um advogado”, teria dito na ocasião, parecendo que falava com ele mesmo.
Também foram apreendidas duas armas, uma pistola comprada o ano passado e uma espingarda, adquirida já em 2024.
Uma próxima audiência está marcada para quinta-feira.
Uma praia do litoral da Flórida, nos Estados Unidos, amanheceu nessa segunda-feira (5) repleta de tabletes de cocaína. O fato curioso foi causado pelos ventos fortes do furacão Debby. Ao todo, foram recolhidos 25 tabletes, totalizando cerca de 32 kg da droga.
O fato foi divulgado pelo chefe interino da patrulha de fronteira do país. Segundo ele, a carga poderia valer aproximadamente US$ 1 milhão no mercado paralelo.
A costa da Flórida fica próxima aos centros de trânsito de tráfico da droga produzida na América do Sul e que é exportada para Europa a América do Norte.
Um grupo de 30 ex-presidentes latino-americanos e ex-premiês espanhóis cobrou nesta segunda-feira, dia 5, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirme seu compromisso com a democracia e reaja ao que chamam de evidente usurpação da soberania popular, por parte do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Assinam a nota os ex-presidentes da Argentina Mauricio Macri, da Colômbia, Alvaro Uribe e Iván Duque, da Bolívia, Carlos Mesa, e do México, Vicente Fox, entre outros.
“Exortamos a Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República Federativa do Brasil, a reafirmar seu inquestionável compromisso com a democracia e a liberdade, as mesmas de que gozam seu povo, e a fazê-la prevalecer também na Venezuela”, pediram os ex-presidentes.
Eles divulgaram uma mensagem endereçada a Lula, em nome do grupo Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Idea), que reúne lideranças de direita e centro-direita, sobretudo ex-governantes espanhóis e latino-americanos.
“A evidente usurpação da soberania popular que Nicolás Maduro Moros realizou, em conluio com os poderes do Estado que estão a seu serviço e sob seu controle, é feita com desprezo pela verdade eleitoral para se perpetuar no exercício do poder e afirmá-lo por meio de uma política de Estado repressiva e de violação generalizada e sistemática dos direitos humanos dos venezuelanos”, disseram os membros do grupo.
Os integrantes do grupo, subscritores da nota, governaram países como México, Costa Rica, Colômbia, Argentina, Uruguai, Paraguai, Equador, Bolívia, Panamá, Chile, República Dominicana, El Salvador e Espanha.
“O que está acontecendo é um escândalo. Todos os governos americanos e europeus sabem disso. Admitir tal precedente ferirá mortalmente os esforços que continuam a ser feitos com tanto sacrifício nas Américas para defender a tríade da democracia, do Estado e dos direitos humanos”, afirmaram.
A carta foi divulgada depois de os governos dos Estados Unidos e de países como Argentina, Uruguai, Peru, Equador, Panamá, Guatemala e Costa Rica reconheceram uma derrota de Maduro para a oposição.
O Brasil rejeitou seguir Washington e lidera uma iniciativa com Colômbia e México que aposta no diálogo com o regime até que provas documentais da votação sejam tornadas públicas. Os três governos de esquerda evitaram, até agora, reconhecer um desfecho para a eleição e pedem verificação dos votos.
Na carta ao petista, eles reconhecem que o candidato da oposição, Edmundo González, conseguiu demonstrar por meio de atas de votação que foi “eleito presidente”, algo que o governo Lula rechaça fazer, sem que os resultados completos sejam divulgados de forma transparente e auditados de maneira imparcial.
Os líderes políticos afirmam ue se colocam como “porta-vozes dos sentimentos da maioria decisiva dos venezuelanos”. “Não exigimos nada diferente do que o próprio presidente Lula da Silva preserva em seu País”, apelam.
O Estadão pediu manifestação a respeito da carta ao Itamaraty e à Presidência da República. O governo não comentou especificamente o manifesto dos ex-presidentes.
A Presidência ressaltou a posição coordenada por Brasil, Colômbia e México, e destacou que, nesta segunda-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, conversou com Lula pelo telefone e elogiou a iniciativa de “estímulo diálogo entre o governo e a oposição venezuelana”. Segundo o Planalto, no telefonema Lula reiterou o compromisso com a busca de uma solução pacífica entre as partes e que respeite a soberania do povo venezuelano.
“Apoiamos com o presidente Lula a aspiração do povo venezuelano por eleições transparentes. Este requisito está no cerne de qualquer democracia”, publicou Macron, na plataforma X (antigo Twitter).
Nesta segunda-feira, Lula disse no Chile que “o respeito pela tolerância e o respeito pela soberania popular é que nos move a defender a transparência dos resultados” e que o “compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes ao diálogo e promover o entendimento entre governo e oposição”.
Antes, o petista havia dito que nada de grave ou anormal acontecera na disputa, e sugeriu que a oposição deveria contestar o anúncio da reeleição de Maduro na Justiça – controlada pelo chavismo, assim como o órgão eleitoral venezuelano.
Leia abaixo a íntegra da mensagem divulgada pelos ex-chefes de Estado e direcionada a Lula
Os ex-chefes de Estado e de governo que subscrevem esta mensagem, membros da Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Idea), exortamos a Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República Federativa do Brasil, a reafirmar seu inquestionável compromisso com a democracia e a liberdade, as mesmas de que gozam seu povo, e a fazê-la prevalecer também na Venezuela. A evidente usurpação da soberania popular que Nicolás Maduro Moros realizou, em conluio com os poderes do Estado que estão a seu serviço e sob seu controle, é feita com desprezo pela verdade eleitoral para se perpetuar no exercício do poder e afirmá-lo por meio de uma política de Estado repressiva e de violação generalizada e sistemática dos direitos humanos dos venezuelanos. O que está acontecendo é um escândalo. Todos os governos americanos e europeus sabem disso. Admitir tal precedente ferirá mortalmente os esforços que continuam a ser feitos com tanto sacrifício nas Américas para defender a tríade da democracia, do Estado e dos direitos humanos. Não exigimos nada diferente do que o próprio presidente Lula da Silva preserva em seu País. Esta mensagem que estamos enviando, em essência, nos coloca como porta-vozes dos sentimentos da maioria decisiva dos venezuelanos que hoje veem seus compatriotas, que lutaram ao seu lado, sofrendo prisões, torturas, desaparecimentos e até mesmo a perda da vida. Eles estão protestando em defesa de seu voto, estão resistindo pacificamente, guiados por María Corina Machado e por quem, como demonstram os relatórios eleitorais que são de conhecimento público e foram coletados pelas testemunhas na seção eleitoral, foi eleito presidente, Edmundo González Urrutia. A Venezuela tem o direito de fazer uma transição para a democracia.
Em um vídeo publicado em sua conta oficial no X, Nicolás Maduro acusa as redes sociais de tentar dar um golpe de Estado na Venezuela e chega a acusar o Tiktok, Instagram e WhatsApp de tentar levar o “fascismo” para o seu país.
O ditador venezuelano se revolta com as mensagens compartilhadas pela população contra sua permanência no poder e por dar espaço para que a oposição consiga convocar a população para manifestações.
– Acuso o TikTok, acuso o Instagram de sua responsabilidade para a instalação do ódio para dividir os venezuelanos, para buscar uma matança e uma divisão na Venezuela, para trazer o fascismo à Venezuela. Golpe de Estado “ciberfascista” e criminoso – diz ele no vídeo compartilhado nesta segunda-feira (5).
O ditador também fala que as empresas que comandam as redes sociais querem ferir “ferir por dentro as Forças Armadas Bolivarianas, tentar dividi-las, desmoralizá-las e desmobilizá-las”.
Em seguida, ele afirma:
– Eles seguem acreditando que os militares venezuelanos estão subordinados às ordens da oligarquia de sangue azul ou do Império norte-americano. Por isso essa campanha de assédio cibernético nas contas de WhatsApp, chamadas, mensagens.
Viraliza nas redes a revelação da revista francesa Voici que mostra o presidente Emmanuel Macron curtindo o sol no sul do país e brincando num barco com pessoas que parecem ser seus guarda-costas.
No título: “No meio de uma crise política e durante as Olimpíadas, o presidente está pegando leve em Brégançon”.
Diz a revista: . “Em plena Olimpíada e enquanto o país já não tem governo, o presidente decidiu sair de férias. Ele tinha planejado esta manhã escolher um novo presidente, mas no final, em vez disso, vai fazer um passeio de barco e fazer um sudoku quebra-cabeça”.
O doce fazer nada de Macron é no Fort de Brégançon, resort de recreio dos presidentes da República.
Uma nova pesquisa de opinião divulgada pela CBS News/YouGov, nesse domingo (4/8), revela Kamala Harris um ponto percentual à frente de Donald Trump, na corrida presidencial norte-americana.
O levantamento mostra Harris com 50% das intenções de voto, enquanto o ex-presidente Donald Trump tem 49%. O empate técnico está dentro da margem de erro de 2,1 pontos percentuais.
A última pesquisa foi feita antes da desistência do atual presidente Joe Biden à reeleição – Biden estava atrás de Trump por 5 pontos percentuais. Com uma melhora significativa, a pesquisa renova a esperança dos democratas na nomeação de Kamala Harris como primeira presidente mulher dos Estados Unidos.
Companheiro de chapa
Kamala Harris ainda não anunciou seu companheiro de chapa. Entretanto, existe uma expectativa de que o candidato a vice-presidente, que se juntará a Kamala pelo partido democrata nas eleições de 2024, será anunciado em breve.
Alguma das opções, segundo analisado pelo jornal britânico The Guardian, são:
Josh Shapiro, governador da Pensilvânia;
Tim Walz, governador de Minnesota;
Andy Beshear, governador de Kentucky;
JB Pritzker, governador de Illinois;
Mark Kelly, senador pelo Arizona;
Pete Buttigieg, atual secretário de transportes do governo Biden.
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