A polícia foi chamada nesta terça-feira (22) para uma ocorrência no Walmart de Halifax, Nova Escócia, Canadá, após uma funcionária de 19 anos ser encontrada morta dentro do forno industrial da padaria.
Por conta do ocorrido, a loja está fechada e equipes da Saúde e Segurança Ocupacional e o Serviço Médico Legista da Nova Escócia estão trabalhando para investigar as circunstâncias da morte.
A porta-voz do Walmart, Amanda Moss, em uma declaração à ABC News, prestou solidariedade à família enlutada e disse que a empresa está cuidando para que eles tenham todo o suporte necessário.
Além da família, os funcionários da loja também serão acompanhados e receberão serviços como aconselhamento sobre luto.
– Como esta é uma investigação ativa, não podemos divulgar mais detalhes neste momento – diz o departamento em nota. A questão, segundo eles, por ser uma morte dentro de um local de trabalho pode fazer com que a investigação leve mais tempo para ser concluída.
Sobre a vítima, a empresa não deu detalhes, mas informou se tratar de uma jovem membro da comunidade Sikh local que se mudou da Índia para o Canadá há alguns anos.
Refletindo o caso de contaminação causada por bactéria relacionada a um sanduíche nos Estados Unidos, as ações do McDonald’s despencam nesta quarta-feira 23 e registram perdas bilionárias. Por volta das 10h50, os papéis da companhia caem 6,15% no início das negociações em Nova York, caminhando para o pior desempenho desde março de 2020.
A forte queda dos ativos do McDonald’s acarreta em uma perda no valor de mercado de aproximadamente US$ 14 bilhões. Antes da abertura, a rede de fast food valia US$ 225,74 bilhões, mas agora registra US$ 211,5 bilhões.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americano, o surto da bactéria E. coli, associado ao quarterão, um dos sanduíches mais populares do menu do McDonald‘s, deixou 49 pessoas doentes e levou dez para o hospital.
A empresa está removendo temporariamente o sanduíche dos restaurantes nas áreas afetadas, incluindo Colorado, Kansas, Utah e Wyoming, acrescentou o McDonald’s, informando ainda que estava trabalhando com fornecedores para repor o estoque na próxima semana.
“As descobertas iniciais da investigação indicam que um subconjunto de doenças pode estar relacionado às cebolas fatiadas usadas no Quarterão e adquiridas de um único fornecedor que atende a três centros de distribuição”, disse o diretor de cadeia de suprimentos do McDonald‘s na América do Norte, Cesar Piña, em um comunicado.
Uma preocupante contaminação de hambúrgueres Quarter Pounder do McDonald’s, afetados pela bactéria Escherichia coli (E. coli), resultou na morte de uma pessoa e causou doenças em 49 pessoas em dez estados americanos. Este incidente foi destacado recentemente pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Além disso, uma criança necessitou de hospitalização após complicações de saúde graves relacionadas ao surto.
Este evento ocorreu entre o final de setembro e meados de outubro de 2023, com os estados mais afetados sendo o Colorado e Nebraska. O CDC está conduzindo investigações em conjunto com outras autoridades para detectar a fonte precisa da contaminação. Como medida preventiva, o McDonald’s temporariamente retirou ingredientes suspeitos de seus hambúrgueres nas regiões afetadas.
A Escherichia coli é uma bactéria comumente encontrada no intestino de animais e seres humanos. Embora muitas cepas sejam inofensivas, a variante O157:H7 está amplamente associada a surtos de intoxicação alimentar. Os sintomas incluem febre, diarreia e cólicas abdominais intensas. Em casos mais severos, especialmente em crianças menores de cinco anos, pode resultar em insuficiência renal aguda.
Nos Estados Unidos, estima-se que ocorram 74.000 infecções anuais dessa cepa, incluindo hospitalizações e mortes. Esse tipo de surto destaca a importância de práticas rigorosas de segurança alimentar para prevenir a disseminação das bactérias.
O McDonald’s, uma das maiores cadeias de fast-food do mundo, está sob intenso escrutínio à medida que o CDC investiga o incidente. Como resposta inicial, a empresa retirou certos ingredientes dos Quarter Pounders, especificamente carne bovina e cebolas, nos estados onde o surto foi registrado.
Uma mulher de 24 anos foi condenada na última segunda-feira (21) a três anos de prisão por compartilhar fotos íntimas da amante de seu pai em um site de encontros. O caso ocorreu após o pai da ré , um policial aposentado de 61 anos, ter um relacionamento extraconjugal com a mulher cujas imagens foram divulgadas.
A situação veio à tona quando a esposa do policial descobriu as fotos e as enviou para a filha, que decidiu agir em resposta ao ocorrido.
Com as imagens em mãos, a filha criou um perfil no site de encontros utilizando as fotos da amante de seu pai e incluiu um número de telefone do marido da mulher.
Essa ação foi incentivada por sua irmã, uma ex-agente policial, que a motivou a compartilhar as imagens de forma pública.
A decisão da ré gerou repercussões negativas na vida da vítima, que relatou ter se sentido ansiosa, violada e temerosa quanto a possíveis consequências futuras.
Durante o julgamento, o juiz considerou as ações da ré como “persistentes e rancorosas” e criticou sua falta de remorso em relação ao impacto de suas ações sobre a vida da vítima.
A ré, que inicialmente se declarou inocente, mudou sua defesa para culpada somente após a testemunha da vítima prestar depoimento no tribunal. Essa mudança de postura não foi suficiente para garantir para ela benefícios na sua sentença.
Um doador de órgãos acordou na mesa de operação no momento em que os médicos se preparavam para remover o seu coração para transplante no Kentucky (EUA).
Thomas Hoover, aos 36 anos, foi levado ao Baptist Health Richmond Hospital em outubro de 2021 após uma overdose de medicamentos. Os médicos o declararam com morte cerebral e começaram a realizar testes para ver se seus órgãos valiam a pena serem retirados, informou o site NPR, que tornou recentemente o caso conhecido do grande público.
Natasha Miller foi uma das pessoas encarregadas de preservar órgãos no Baptist Health Richmond Hospital naquele dia. Ela disse à publicação que quando as enfermeiras levaram Thomas para a sala de operação, ele “parecia ainda muito vivo”.
“Ele estava se movendo — meio que se debatendo”, disse Miller à NPR. “E então, quando fomos até lá, dava para ver que ele tinha lágrimas escorrendo. Ele estava chorando visivelmente.”
Sua condição chocou várias pessoas na sala de cirurgia e fez com que dois médicos encarregados dos procedimentos se recusassem a participar. Mas Natasha diz ter ouvido o coordenador da Kentucky Organ Donor Affiliates (KODA) solicitar “insensivelmente” novos médicos para realizar o procedimento antiético.
“Ele estava dizendo que ela (Natasha) precisava ‘encontrar outro médico para fazer isso. Ela precisa encontrar outra pessoa'”, relatou.
Outra funcionária da KODA diz que, ao revisar o caso de Thomas, ela fez uma descoberta chocante. Nyckoletta Martin diz que ficou chocada ao descobrir que o doador já havia mostrado sinais de vida enquanto os médicos examinavam seu coração para ver se era viável para transplante.
“O doador acordou durante o procedimento naquela manhã para um cateterismo cardíaco. E ele estava se debatendo na mesa”, diz Martin. De acordo com os registros do processo, os jmédicos apenas sedaram o paciente quando ele se levantou e prosseguiram com seus planos de coletar seus órgãos. O incidente fez com que vários membros da equipe KODA renunciassem.
“Dediquei minha vida inteira à doação e transplante de órgãos. É muito assustador para mim agora que essas coisas podem acontecer e não há mais nada para proteger os doadores”, declarou Nyckoletta.
A irmã de Thomas diz que a vítima de overdose abriu os olhos enquanto era levada de uma unidade de terapia intensiva para uma sala de cirurgia — mas ela foi informada de que o movimento foi reflexo e não significava que paciente ainda estivesse vivo.
“Foi como se fosse a maneira dele de nos avisar, sabe, ‘Ei, ainda estou aqui'”, disse Donna Rhorer, irmã mais velha e sua atual tutora legal.
O procurador-geral de Kentucky disse que os investigadores estão revisando o caso. A Administração Federal de Recursos e Serviços de Saúde também está investigando as alegações.
Thomas sobreviveu e está morando com a irmã. Ele se recuperou, embora ainda tenha alguns problemas de memória, ao caminhar e ao falar.
O ex-presidente do Uruguai, José Mujica, frequentemente referenciado como “Pepe” Mujica, vem marcando a história política do país com seu carisma e simplicidade. Recentemente, Mujica fez um discurso emocionado que soou como uma despedida em um evento de campanha de Yamandú Orsi, candidato à presidência do Uruguai. Com uma frase marcante, ele expressou estar “perto de se retirar para o lugar de onde não se volta”, deixando claro seu desejo de que a luta continue com novos braços.
Com 89 anos, Mujica é um dos políticos mais emblemáticos da América Latina. Seu histórico de desafios pessoais e seu estilo de vida modesto fascinam tanto uruguaios quanto a comunidade internacional. Enfrentando um câncer esofágico, explicou que suas condições de saúde são complicadas devido a uma doença imunológica preexistente, amplificando o desafio de seus tratamentos.
Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015, tornando-se conhecido por seu estilo de governo pouco convencional e proximidade com a população. Após sua presidência, ele serviu como senador até 2020, sempre defendendo políticas de justiça social e inclusão. Ele é líder do Movimento de Participação Popular, uma facção do maior partido de esquerda do Uruguai, a Frente Ampla.
O enfrentamento ao câncer esofágico é uma batalha significativa para Mujica, especialmente por conta de problemas renais decorrentes da radioterapia. Ele destacou que uma condição imunológica, presente há mais de 20 anos, complica ainda mais o tratamento. Este cenário o levou a ser hospitalizado e a passar por cirurgias nos últimos meses, refletindo sua frágil saúde atual.
Durante sua trajetória, Mujica sempre manteve uma postura pública forte, utilizando sua condição pessoal como uma oportunidade para inspirar e educar sobre resiliência e perseverança. Ele tem expressado que, mesmo enfrentando dificuldades, continua optimista sobre o futuro da política uruguaia.
O que o futuro reserva para o Uruguai nas próximas eleições?
Os cidadãos uruguaios vão às urnas em 27 de outubro de 2024, para decidir quem sucederá Luis Lacalle Pou na presidência do país. Caso nenhum candidato consiga mais de 50% dos votos, um segundo turno será realizado em 19 de novembro. Atenção especial está colocada na continuidade das políticas progressistas defendidas ao longo dos anos por Mujica e sua coligação.
Mujica acredita que, embora esteja se retirando das atividades políticas diárias, seu legado e suas ideias continuarão a influenciar a nação. Sua expectativa é de que novos líderes surjam para dar continuidade à sua visão de um Uruguai mais justo e solidário.
Donald Trump virou o jogo —ao menos, o das vibes. A 15 dias da eleição, marcada para 5 de novembro, a campanha republicana ganha tração, dominando o noticiário e ultrapassando Kamala Harris nas projeções de vitória.
No modelo probabilístico do FiveThirtyEight, agregador de pesquisas que leva em conta uma série de variáveis, a democrata aparecia com um ligeiro favoritismo desde 8 de agosto. Na última sexta-feira (18), Trump virou pela primeira vez. Agora, ele aparece com uma chance de 52% de vencer o pleito.
Nas projeções da revista The Economist, a probabilidade de Trump vencer atualmente é de 54% —uma alta de 6 pontos percentuais em relação à semana passada. No modelo do estatístico Nate Silver, o republicano também passou à frente, com 50,2% de chances de vencer.
Embora as margens em todos os casos sejam apertadas, a mudança confirma uma tendência de recuperação observada nas últimas semanas. O cenário é ainda essencialmente de empate técnico, mas os números desenham uma trajetória ascendente do republicano na reta final.
A rodada mais recente de pesquisas mostra que Trump conseguiu recuperar boa parte do terreno perdido com a saída de Joe Biden da corrida. Os quase quatro pontos de vantagem que a democrata havia aberto nos levantamentos nacionais depois da convenção do partido caíram para 1,8, segundo o FiveThirtyEight.
Nos sete estados em disputa, Trump passou a aparecer empatado com Kamala nos três mais importantes para os democratas: Pensilvânia, Michigan e Wisconsin. Se perder a trinca, chamada de muralha azul, as rotas alternativas de vitória da vice-presidente são muito mais difíceis.
No agregador do jornal The New York Times, Trump ganhou, em um espaço de duas semanas, dois pontos na média em Michigan, um ponto em Wisconsin e menos de um ponto na Pensilvânia. Já Kamala avançou apenas em dois estados, Arizona e Carolina do Norte, mas o republicano ainda aparece dois pontos à frente no primeiro. No segundo, o cenário é de empate.
Até mesmo os números do impopular candidato a vice de Trump, J.D. Vance, melhoraram: a rejeição a ele supera a aprovação agora por apenas 3 pontos (em setembro, eram 12 pontos), segundo a Fox News.
Uma das principais hipóteses para a mudança é a falta de grandes eventos no último mês. Os melhores momentos de Kamala foram após a convenção democrata e o debate com Trump. Mas, nas últimas semanas, o ex-presidente foi mais bem-sucedido que a adversária em pautar o noticiário.
Apesar dos esforços da campanha democrata de expor mais a vice-presidente, que chegou inclusive a dar uma entrevista à Fox News, ela segue com dificuldade de recuperar o ritmo de alta dos primeiros dias de campanha. As entrevistas também não renderam os momentos virais, almejados por estrategistas, para furar a bolha conservadora.
Trump, por exemplo, dominou o fim de semana com um comício no sábado (19) em que tratou do tamanho do pênis do golfista Arnold Palmer e, no domingo (20), atendendo à janela do drive-thru de um McDonald’s. Ambos os eventos foram na Pensilvânia.
Mais um político corrupto é condenado à prisão por receber propina da construtora Odebrecht, no âmbito da operação Lava Jato, mas isso não ocorreu no Brasil e sim no exterior.
Desta vez, o político condenado a 20 anos de prisão foi o ex-presidente peruano Alejandro Toledo, segundo ocupante do cargo no Peru a ser sentenciado ao cárcere, depois de Alberto Fujimori, recentemente falecido, e o segundo presidente da América do Sul condenado por roubar o próprio país. O outro foi Lula, atual presidente do Brasil. Não por acaso, ambos são amigos.
Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a prisão em regime fechado e cumpriu pena por mais de 500 dias por corrupção e lavagem de dinheiro, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) provocou perplexidade ao apontar uma maneira de anular o julgamento inicial, que, apesar de conduzido por Vara Federal, em Curitiba, deveria ter sido realizado em Brasília.
Assim como Lula, Alejandro Toledo exerceu até as últimas consequências o mais amplo direito de defesa. O brasileiro foi condenado em todas as instâncias, da 13ª Vara Criminal de Curitiba ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), passando pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRT4), em Porto Alegre.
Depois do escândalo, durante o qual seus dirigentes confessaram haver subornado integrantes do governo Lula, a construtora Odebrecht mudou de nome para Novonor, para tentar não ser identificada com a malfeitoria. Os ladrões condenados não precisaram fazer isso porque, afinal, suas sentenças foram anuladas em razão de tecnicalidades e seus crimes ficaram impunes.
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