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Categoria: Brasil

Acabou o amor? Maioria na Bahia desaprova o governo Lula

FOTO: RICARDO STUCKERT

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece não ser mais tão bem quisto na Bahia, um de seus maiores redutos eleitoriais. É o que aponta o instituto Paraná Pesquisas em levantamento divulgado nesta terça-feira (25).

Segundo a pesquisa, a gestão de Lula tem a desaprovação de 52,6% dos baianos, ao passo que 44% o aprovam e 3,4% não souberam ou não quiseram responder.

Já sobre a forma como avaliam o governo petista, 29,5% dos entrevistados disseram considerar “ótimo” ou “bom” a perfomance do terceiro mandato de Lula. Já 25,7% qualificaram a gestão como “regular” e 1,1% não soube ou não quis responder.

Lula obteve uma votação expressiva na Bahia no segundo turno das eleições de 2022: 72% dos votos válidos sobre Jair Bolsonaro (PL).

O levantamento foi realizado entre 17 e 20 de março. Foram entrevistados 1.640 eleitores do estado da Bahia, em 65 municípios. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.

Pleno News

Bolsonaro é o primeiro ex-presidente a virar réu por tentativa de golpe no Brasil; veja os próximos passos

FOTO: DIVULGAÇÃO

Na tarde desta quarta-feira (26), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, acusados de tentativa de golpe no país.

O voto inicial foi do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, que apresentou um vídeo com imagens dos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram as sedes do Supremo Tribunal Federal, Palácio do Planalto e Congresso Nacional. Durante sua manifestação, Moraes destacou a gravidade dos fatos, afirmando: “Essas imagens não deixam dúvida sobre a seriedade dos crimes descritos pela PGR”, e ironizou, afirmando que não havia “nenhuma bíblia ou batom” nos atos antidemocráticos.

O ministro Flávio Dino foi o segundo a votar, afirmando que havia indícios razoáveis contra os acusados. Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin seguiram o posicionamento de seus colegas de toga, favoráveis ao recebimento da denúncia.

Além de Bolsonaro, são acusados os ex-ministros Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Casa Civil), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Anderson Torres (Justiça), além do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.

Os próximos passos do caso Bolsonaro

O julgamento desta semana teve como objetivo acolher a denúncia, o que transforma os acusados em réus e dá início formal à ação penal contra Jair Bolsonaro e seus aliados.

A próxima fase envolverá diligências, como coleta de provas, perícia de documentos e depoimentos tanto da defesa quanto da acusação. É nesse estágio que a defesa pode, por exemplo, contestar a validade de provas apresentadas.

Ao término da fase de instrução, que não tem prazo definido, o STF tomará uma decisão sobre a condenação ou absolvição dos réus. Se houver condenação, os ministros estabelecerão a dosimetria das penas, ou seja, a duração da prisão de Bolsonaro e dos outros envolvidos.

Polêmica Paraíba

‘Não foi um domingo no parque, ninguém estava passeando”, diz Moraes sobre 8 de janeiro

FOTO: AGÊNCIA BRASIL

Ao proferir seu voto a respeito da admissibilidade ou não da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados por uma suposta tentativa de golpe de estado em 2022, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, voltou a lembrar dos atos criminosos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

“Não foi um passeio no parque. Ninguém, absolutamente ninguém que lá estava, estava passeando. E ninguém estava passeando porque tudo estava bloqueado, e houve necessidade de romper as barreiras policiais.”
De acordo com o magistrado, alguns agentes que tentaram impedir a invasão foram atacados pelos manifestantes. “O símbolo desses policiais agredidos foi uma policial militar cujo capacete foi arrebentado com uma barra de ferro”, disse.

Moraes destacou a importância de que os atos do 8 de Janeiro sejam sempre recordados. “É muito importante nós relembrarmos sempre. Porque existe na ciência o que se chama viés de positividade. É comprovado que as pessoas, todos nós, até por uma autoproteção, nossos cérebros têm o viés de lembrar as notícias boas e esquecer as notícias ruins.”

“Esse viés de positividade faz com que nós, aos poucos, relativizemos isso e esqueçamos que não houve um domingo no parque, como eu salientei nas primeiras condenações”, acrescentou.

O ministro acrescentou que as pessoas têm a tendência de “ir esquecendo” das notícias ruins.

“As pessoas de boa-fé que têm esse viés de positividade acabam sendo enganadas pelas pessoas de má-fé, que, com notícias fraudulentas e com milícias digitais, passam a querer criar uma própria narrativa, como disse ontem, de velhinhas com a Bíblia na mão, de pessoas que estavam passeando, de pessoas que estavam passeando e foram lá passar um batonzinho na estátua”, finalizou.

Portal 98 FM

Bolsonaro reage a julgamento do STF que decidiu torná-lo réu por golpe de Estado e outros 4 crimes

FOTO: ANTONIO AUGUSTO

Réu por golpe de Estado, Jair Bolsonaro repetiu as críticas recorrentes à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), acolhida nesta quarta-feira (26) pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, o Judiciário age para tirá-lo da eleição presidencial de 2026.

O ex-presidente assistiu à transmissão do julgamento no gabinete do filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e cercado por aliados, reagiu à ação penal instaurada pela Corte. “Parece que existe algo pessoal contra mim. A acusação é muito grave, e são acusações infundadas”, disse, rebatendo o teor da denúncia da PGR e do inquérito da Polícia Federal (PF).

Bolsonaro repetiu que atuou “nas quatro linhas da Constituição” e criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito. “Ele bota o que ele quer lá”, afirmou. “Golpe tem tropas, tem armas e tem liderança. A investigação não descobriu quem seria esse líder”, disparou. Na declaração, ele insistiu nas críticas à segurança das urnas eletrônicas, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à atuação do STF; Bolsonaro se diz perseguido.

O que aconteceu?

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, abrir ação penal contra Jair Bolsonaro e sete aliados por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes praticados. O relator, ministro Alexandre de Moraes, abriu a sessão desta quarta-feira (26) com voto para aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que incrimina o grupo pelas práticas de: organização criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração do patrimônio tombada. Somadas, as penas por esses crimes ultrapassa os 30 anos de prisão.

A denúncia da PGR divide 34 acusados em cinco núcleos de atuação. Bolsonaro e seus aliados mais próximos compõem o primeiro grupo, apelidado de núcleo crucial pela atuação imprescindível para a trama golpista, segundo concluiu a Procuradoria-Geral da República. Integram o núcleo 1 — ou núcleo crucial:

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Alexandre Ramagem, deputado federal (PL-RJ) e diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro;
Almir Garnier, era o comandante da Marinha no governo Bolsonaro
Anderson Torres, ministro da Justiça no governo Bolsonaro e secretário de Segurança do DF em janeiro de 2023;
Augusto Heleno, general ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Bolsonaro;
Mauro Cid, tenente-coronel do Exército, era ajudante de ordens de Bolsonaro;
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, general, foi ministro da Defesa no governo Bolsonaro;
Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, concorreu como vice na chapa de Bolsonaro;

‘Vamos provar a inocência’, diz advogado de Bolsonaro

Em conversa com a imprensa após o resultado da Primeira, o advogado Celso Vilardi, que defende o ex-presidente, afirmou que vai provar a inocência de seu cliente. Ele ainda voltou a reclamar que as defesas não têm tido acesso amplo ao processo. Esse ponto é contestado pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco.

“Avisamos que a defesa teria um prejuízo concreto com a questão de não ter a totalidade dos elementos de prova. E hoje, o que aconteceu aqui: trechos de diálogos e de depoimentos. Não sabemos em qual contexto eles foram colocados, de que forma foram colocados. Vamos provar a inocência, mas precisamos de ter liberdade de defesa, senão fica muito complicado”, disse Vilardi.

Também na avaliação do advogado, a materialidade da denúncia se concentra no 8 de janeiro, episódio em que Bolsonaro, segundo ele, não teria tido nenhuma participação: “Só na denúncia que surge esse envolvimento, nem no relatório da PF surgiu, e ontem eu disse que essa é a minha preocupação. Criou-se uma narrativa do 8 de janeiro para envolver o presidente. Nisso o presidente não tem nem remotamente um envolvimento”.

Manifestação nas redes sociais

Logo após o final da sessão da Primeira Turma, Jair Bolsonaro afirmou nas redes sociais que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em torná-lo réu tem o intuito de que ele dispute as eleições de 2026. Ainda segundo o político, o julgamento da Primeira Turma trata de um “teatro processual disfarçado de Justiça”.

“E o motivo (da pressa)? Nem tentam mais esconder. A própria imprensa noticia, abertamente e sem rodeios, que a motivação não é jurídica, mas política: o tribunal tenta evitar que eu seja julgado em 2026, pois querem impedir que eu chegue livre às eleições porque sabem que, numa disputa justa, não há candidato capaz de me vencer”.

O ex-presidente diz ainda que a previsão que o julgamento se encerre ao final deste ano é uma espécie de atentado jurídico à democracia. “Um julgamento político, conduzido de forma parcial, enviesada e abertamente injusta por um relator completamente comprometido e suspeito, cujo objetivo é se vingar, me prendendo e me retirando das urnas”.

De acordo com Bolsonaro, se ele disputar o pleito em outubro do ano que vem, ele venceria a eleição para Presidência da República e conquistaria a maioria no Senado. “A ironia é que, quanto mais atropelam regras, prazos e garantias para tentar me eliminar, mais escancarado fica o medo que eles têm das urnas e da vontade do povo”.

O Tempo

STF torna réus Bolsonaro e aliados por ‘golpe’, em decisão unânime

FOTO: ANTONIO AUGUSTO

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade, nesta quarta-feira (26), tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mais sete ex-ministros e militares de seu governo e instaurar uma ação penal contra estes acusados de crimes em suposta tentativa de golpe de Estado contra a eleição do presidente Lula (PT). Os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin e a ministra Cármen Lúcia acompanharam o voto do relator Alexandre Moraes.

Moraes convenceu os ministros que há indícios mínimos e razoáveis de autoria de crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro; o deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Alexandre Ramagem (PL-RJ); o almirante e ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência da República, Mauro Cid; 0 general e ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto.

O relator exibiu exibiu vídeos com atos de violência cometidos antes e durante os ataques aos Três Poderes da República, no 8 de Janeiro de 2023, ao votar como relator do caso, pelo recebimento da denúncia na Primeira Turma do Supremo.

Moares defendeu que houve uma “tentativa de golpe violentíssimo”, com a materialização dos crimes mediante violência ou grave ameaça, ao exibir vídeo de cinco minutos com ataques no dia da diplomação de Lula, com carros e ônibus incendiados em Brasília, em 12 de dezembro de 2022; a tentativa de explodir um caminhão tanque na véspera do natal daquele ano; e a destruição das sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, no 8 de Janeiro.

Diário do Poder

Após moto ser apreendida, pai e filho ateiam fogo em caminhão da PRF

FOTO: DIVULGAÇÃO

Dois homens – pai e filho – foram presos após incendiarem um caminhão-guincho da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nessa terça-feira (25), em Araripina (PE), cidade localizada no Sertão do Araripe. Conforme apurado pela CNN, um dos suspeitos teria se revoltado após ter sua motocicleta apreendida pela corporação e, por isso, ateou fogo no veículo.

O caso ocorreu em frente à Delegacia de Polícia Civil da cidade. De acordo com a PRF, o caminhão-guincho transportava motocicletas em condição irregular que haviam sido apreendidas, quando pai e filho decidiram incendiar o veículo. A corporação disse que a moto apreendida pertencia ao pai.

Após o crime, os suspeitos, de 26 e 56 anos, tentaram fugir do local, mas foram presos em flagrante por agentes da Polícia Civil e da PRF. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conteve as chamas, evitando que o fogo se alastrasse para áreas próximas. Ninguém ficou ferido.A Polícia Militar auxiliou na ocorrência controlando o tumulto que estava se formando no local devido às chamas.

Os dois foram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil de Araripina e responderam pelos crimes de incêndio criminoso e dano qualificado.

CNN Brasil

‘Ditadura sanguinária’: Saiba como a TV petista transmitiu o julgamento de Bolsonaro

FOTO: REPRODUÇÃO

Esta terça-feira (25) foi um dia especial para o Partido dos Trabalhadores. O julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro e outros sete acusados de arquitetar um golpe de Estado teve transmissão ao vivo pela TV PT.

“Bom dia pra todo mundo que acompanha a TV PT. Hoje é terça-feira, 25 de março de 2025, um dia bastante aguardado pelos brasileiros. Dia que se inicia, então, o julgamento do chamado núcleo central, que vai determinar se Bolsonaro e outros sete envolvidos se tornam réus por tentativa de golpe de Estado”, saudou o apresentador Mateus (o sobrenome não aparece em momento algum).

O áudio é ruim, mas é possível notar que o apresentador tem a voz excessivamente empostada. Ele usa calça skinny e tênis brancos sem meia aparente.

O cenário emula as emissoras de notícias em canais da TV a cabo. A mesa de centro tem canecas do PT, livros e um globo terrestre em que o oceano é preto e os continentes são cinza.

Secretário Nacional de Comunicação do PT, o deputado federal Jilmar Tatto foi convidado para um bate-papo de abertura. Ele explica que a transmissão é resultado de uma preparação cuidadosa da TV PT, que está sob seu comando na estrutura do partido.

Gazeta do Povo

TRE-SP decide manter a cassação do mandato de Carla Zambelli

FOTO: DIVULGAÇÃO

Em sessão nesta terça-feira, 25, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração de Carla Zambelli (PL) e manteve a cassação do diploma de deputada federal. A determinação, conforme os magistrados, se deve principalmente ao uso indevido dos meios de comunicação e à prática de abuso de poder político.

A decisão, proferida em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), sustentou do mesmo modo a ordem de inelegibilidade por oito anos a partir do pleito de 2022. Em seu voto, o relator, desembargador Encinas Manfré, não acolheu nenhuma das teses que a defesa alegou em favor da parlamentar.

Zambelli: “graves condutas”, diz magistrado

Conforme o juiz, a decisão anterior da Corte analisou “as graves condutas da representada, com demonstração da elevada repercussão, da difusão de informações falsas e descontextualizadas, aptas assim a configurar abuso dos meios de comunicação”.

O magistrado também negou a habilitação como ‘terceiros interessados’ da Federação Psol-Rede e de Luciene Cavalcante da Silva, deputada suplente, por falta de interesse jurídico. A ação foi proposta pela deputada federal Sâmia Bomfim (Psol), com alegação de que Zambelli divulgou informações inverídicas sobre o processo eleitoral de 2022.

Em janeiro deste ano, o Tribunal decidiu primeiramente pela cassação do mandato, por maioria de votos (5×2). O relator do processo, com voto vencedor, citou publicações da parlamentar. Segundo ele, Zambelli provocou descrédito do sistema eleitoral e disseminação de fatos inverídicos. Para o magistrado, as publicações teriam configurado, dessa forma, “abuso da liberdade de expressão e ato de evidente má-fé”.

Diário de Notícias Brasil

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