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Categoria: Economia

Preço da cesta básica em Natal teve queda de 7,48% em fevereiro na comparação anual, aponta Dieese

FOTO: PIXABAY

Em fevereiro, o custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Na comparação anual, as quedas mais importantes foram registradas no Recife (-7,79%) e em Natal (-7,48%).

Ainda conforme apontado pela pesquisa, 12 capitais apresentaram alta no preço dentro do mesmo período, com variações que oscilaram entre 0,32% (em Belém) e 11,64% (no Rio de Janeiro).

As únicas capitais que não apresentaram aumento no preço médio da cesta foram Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%). As maiores elevações foram observadas no Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%).

No mês passado, os produtos que mais contribuíram para o aumento no preço da cesta foram o feijão, a banana, o arroz, a manteiga e o pão francês. O feijão, por exemplo, subiu em todas as capitais analisadas pelo Dieese. Já a banana subiu em 16 capitais, com elevações que oscilaram entre 2,62% [em Belém] e 19,83% [em Belo Horizonte] na comparação com janeiro.

A cesta mais cara do país foi encontrada no Rio de Janeiro, onde o conjunto dos alimentos básicos custava em média, no mês de fevereiro, em torno de R$ 832,80. Em seguida apareceram São Paulo (R$ 808,38), Porto Alegre (R$ 796,81) e Florianópolis (R$ 783,36). Nas capitais do Norte e do Nordeste do país, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 534,40), no Recife (R$ 559,68) e em João Pessoa (R$ 564,50).

Com base no valor da cesta mais cara [que em dezembro foi a do Rio de Janeiro] e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família (com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência), o Dieese estimou que o valor ideal deveria ser de R$ 6.996,36 em fevereiro, ou 4,95 vezes o valor do salário mínimo atual de R$ 1.412,00.

Agência Brasil

Preço da Cesta Básica aumenta pelo segundo mês seguido na capital potiguar

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa de preços da cesta básica em fevereiro deste ano e identificou um aumento no preço. O valor médio registrado foi de R$ 427,13, e em janeiro, o custo era de R$ 416,11, ou seja, um aumento de R$ 11,10 de um mês para outro, e isso representa uma variação de 2,58%.

Nas quatro semanas pesquisadas em fevereiro foi observada uma constância no preço médio da cesta básica, principalmente nas duas primeiras com registros de R$ 423,26 e 423,04, respectivamente, no entanto, na terceira semana foi observada elevação nos preços chegando ao valor médio de R$ 430,57. Já na última semana foi observado um novo aumento sendo comercializada com um preço médio de R$ 431,63.

Produtos que compõem a cesta básica e contribuíram para esse aumento de preço observado pelo estudo do Núcleo de pesquisa Procon Natal, foram o arroz agulhinha, carne e legumes. O pacote de um quilo do arroz, teve preço médio no mês anterior de R$ 6,77, e em fevereiro R$ 7,15, ou seja, um aumento de R$ 0,38 de um mês para o outro. A carne de primeira e segunda também se destaca com aumento nos preços de um mês para o outro: em janeiro o preço médio para esses produtos era de R$ 42,24 e R$ 28,00 respectivamente, no mês seguinte a pesquisa identificou um preço médio de R$ 42,80 e R$ 28,50 respectivamente, durante o mês pesquisado na terceira semana esse produto estava sendo comercializado ao maior preço de R$ 55,90 e R$ R$ 42,90 respectivamente. Os legumes e verduras também contribuíram na elevação do preço da cesta básica, em produtos como o tomate, cebola, jerimum e chuchu, com variação de um mês para o outro de 7,91%; 10,03%; 27,32% e 29,74%, respectivamente.

O acompanhamento de preço observou também um aumento consistente nos produtos por categoria é o caso da categoria de hortifrúti com a maior variação encontrada 10,96%; na categoria de açougue foi identificado um aumento de 1,55%; mercearia com 0,15%; e a única categoria com variação negativa foi a de higiene e limpeza com variação de -1,16%, os produtos desta categoria chamam atenção as ofertas nos estabelecimento é o que justifica, a pesquisa encontra variação negativa nessa categoria.

O Núcleo de pesquisa, acompanha semanalmente, 26 (vinte e seis) estabelecimentos comerciais da capital, os pesquisadores coletam o preço de 40 itens que compõem a cesta básica, classificados em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifrúti todo mês, onde são pesquisados três seguimentos: 8 hipermercados, 7 atacarejos e 11 supermercados de bairro denominados de mercadinhos, contemplando assim as quatro zonas da cidade como: Hipermercados, Supermercados e Atacarejos, e divulga na íntegra no início do mês subsequente, o preço médio da cesta básica mais barata, assim como a variação dos segmentos pesquisados, o maior e menor preço encontrados, no site www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitido cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.

O objetivo do Procon Natal com essa pesquisa é monitorar os estabelecimentos, promovendo o consumo consciente dos consumidores e informação previa dos preços praticados na capital, fornecendo assim subsídios na hora de sair às compras. Para mais detalhes, a pesquisa completa, assim como dúvidas ou denúncias, o consumidor deve entrar em contato pelo WhatsApp (84) 98812-3865, e-mail [email protected] ou presencial na sede do órgão na rua Ulisses Caldas, 181 no bairro de Cidade Alta.

No entanto, o consumidor deve ter estratégias de compras e com posse das informações levantadas pelo Núcleo de pesquisa, devem está atento aos preços que variam durante a semana e em dias específicos no mês em determinados estabelecimentos do comércio da capital, em janeiro a pesquisa identificou a segunda semana como melhor dia de compra no mês, uma dica importante para o consumidor é procurar os estabelecimentos com melhores preços, acompanhando os estabelecimentos nas suas redes sociais.

Rendimento domiciliar per capita do RN é o maior do Nordeste, aponta IBGE

FOTO: DIVULGAÇÃO

O rendimento domiciliar per capita (por pessoa) da população do Rio Grande do Norte foi o maior da região Nordeste no ano de 2023, com valor mensal de R$ 1.373. O Maranhão teve o pior desempenho do País, com R$ 945, enquanto o Distrito Federal registrou o maior valor no levantamento, com R$ 3.357. A média do Brasil ficou em R$ 1.893. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo IBGE.

Em comparação com todos os estados e o Distrito Federal, o Rio Grande do Norte ficou na 16ª posição. Nenhum estado do Norte ou do Nordeste teve valor maior que a média nacional.

O rendimento domiciliar per capita representa a razão entre o total das rendas domiciliares e o número de moradores. Nessa conta, o IBGE considera os recursos obtidos com o trabalho e outras fontes.

Os valores são publicados de forma resumida pelo IBGE em termos nominais (sem o ajuste pela inflação), o que dificulta uma comparação com anos anteriores.

A divulgação atende a uma lei complementar que estabelece os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE). Os dados são repassados pelo IBGE para o Tribunal de Contas da União (TCU) anualmente.

Confira o valor nominal mensal domiciliar per capita entre os estados do Nordeste em 2023:

  • Rio Grande do Norte: R$ 1.373
  • Piauí: R$ 1.342
  • Paraíba: R$ 1.320
  • Sergipe: R$ 1.218
  • Ceará: R$ 1.166
  • Bahia: R$ 1.139
  • Pernambuco: R$ 1.113
  • Alagoas: R$ 1.110
  • Maranhão: R$ 945

Tribuna do Norte com informações de IBGE

Banco do Nordeste planeja investir R$ 2,52 bilhões no Rio Grande do Norte em 2024

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O Banco do Nordeste prevê realizar investimentos de R$ 2,52 bilhões no Rio Grande do Norte em 2024. Segundo o diretor de Planejamento do banco, Aldemir Freire, o montante faz parte de um programa mais amplo que visa alocar R$ 37,8 bilhões em recursos de financiamento em toda a região Nordeste.

“O Banco do Nordeste dispõe de R$ 37,8 bilhões em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para investir em toda a sua área de atuação, que abrange região Nordeste e partes de Minas Gerais e Espírito Santo. Desses recursos, estão previstos inicialmente R$ 2,52 bilhões para o Rio Grande do Norte”, destacou Aldemir.

Em entrevista ao AGORA RN, o economista, que foi secretário de Planejamento e Finanças do RN, disse que se mantém otimista em relação à capacidade de crescimento do Estado neste ano e enfatizou que novos investimentos podem beneficiar diretamente diversas atividades econômicas. Ele ressaltou o crescimento do turismo e a liderança do RN na transição energética nacional.

“No setor de serviços, o turismo vem se destacando, inclusive com uma maior procura de estrangeiros pelo destino Natal. Além disso, o RN tem liderado o processo de transição energética do País, com grandes investimentos em energia eólica e solar”, afirmou.

O superintendente do BNB no Rio Grande do Norte, Jeová Lins de Sá, explicou ao AGORA RN que a equipe do banco vai concentrar esforços em três grandes áreas: financiamento de projetos de infraestrutura, setor de serviços e indústria, e microcrédito rural.

“Vamos continuar a assistir os projetos de infraestrutura e, além das energias renováveis, projetos de saneamento. Para tanto, já temos recursos assegurados da ordem de R$ 1,16 bilhão”, afirmou.

Lins de Sá destacou que o banco continuará apoiando empreendimentos nos setores de comércio, serviços, indústria e agropecuária, com metade dos recursos direcionados para o semiárido potiguar.

Além disso, o superintendente estadual mencionou a intenção do banco de estreitar parcerias com federações e entidades empresariais, visando alcançar os agentes produtivos de forma mais efetiva. Segundo ele, os serviços de financiamento rural a pequenos produtores potiguares também terão prioridade no banco.

“Vamos continuar a financiar as microfinanças rural e urbana. Somados, Crediamigo e Agroamigo Banco do Nordeste devem aplicar mais de R$ 1 bilhão, este ano, no Rio Grande do Norte”, disse.

Agora RN

Leilão de transmissão de energia deve atrair R$ 1,9 bi em investimentos no RN

FOTO: SANDRO MENEZES

O Rio Grande do Norte será contemplado em breve com novas linhas de transmissão de energia. As estruturas estão garantidas com o primeiro leilão do setor em 2024, com 15 lotes em 14 estados brasileiros e previsão de atrair R$ 18,2 bilhões em investimentos. O certame vai acontecer em 28 de março, na sede da B3, em São Paulo.

As novas linhas de transmissão serão utilizadas para auxiliar as atuais usinas geradoras de energia e ampliar as margens para conexão de novos empreendimentos. O investimento previsto no leilão para o Rio Grande do Norte está estimado em R$ 1,97 bilhão.

A inclusão do Rio Grande do Norte no novo leilão — organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) — é uma demanda antiga da governadora Fátima Bezerra. As estruturas vão permitir o escoamento da atual potência instalada do estado, atualmente em 24,6 gigawatts (GW).

A ampliação da atual rede de transmissão é fruto do trabalho da atual gestão do Governo do Estado em fortalecer o setor de energias renováveis. No entanto, a governadora Fátima Bezerra ressalta que os investimentos em usinas dependem da chegada dos ‘linhões’ para serem viabilizados.

Em 2023, os projetos de energias renováveis resultaram em R$ 22,5 bilhões em investimentos no Rio Grande do Norte. Deste total, a energia solar somou R$ 17,1 bilhões e a eólica ficou com R$ 5,4 bilhões. “O Governo do Estado, sensível a esse processo e sabendo da importância do setor elétrico para a economia, vem trabalhando em conjunto com o Governo Federal para garantir essas obras de infraestrutura necessárias para o escoamento da geração de energia”, aponta a governadora.

No leilão deste ano, o Rio Grande do Norte foi contemplado nos Lotes 3 e 4 junto com os estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Entre os projetos previstos, destaca-se a linha de transmissão de 500kV, entre Ceará-Mirim e João Pessoa (PB), com 198 quilômetros.

Segundo Hugo Fonseca, coordenador de desenvolvimento energético da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), os empreendimentos estão previstos para entrar em operação no ano de 2029. As novas linhas serão integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e têm como objetivo principal expandir e fortalecer a rede básica de energia elétrica do estado. “As quatro grandes obras, nos blocos 3 e 4, garantirão a conexão de novos empreendimentos de geração de energia no sistema elétrico nacional”, ressaltou ele.

O leilão deste ano prevê a construção, operação e manutenção de 6.464 quilômetros de linhas de transmissão e 9.200 MVA em capacidade de transformação em todo o país. “A partir do leilão, esses projetos já podem comercializar seus contratos, abrindo margem no sistema elétrico para a conexão de novos empreendimentos”, complementou.

A iniciativa busca aumentar a capacidade de transformação e transmissão da energia produzida por novos empreendimentos, principalmente provenientes de fontes eólicas e solares, muitos dos quais estão em fase de construção ou ainda aguardam a conclusão. “O planejamento adequado garante que o setor continue em plena expansão no Brasil, dando suporte ao desenvolvimento econômico do país com energia limpa e renovável”, encerra ele.

Portal da Tropical

MENTIROSO?: Após atacar empresários,  secretário de Fátima Bezerra leva “puxão de orelhas” da Fecomércio e Fiern

Quem diz o que quer,  ouve o que não quer.

Esse velho ditado popular retrata o inferno astral que o secretário estadual de Administração, Pedro Lopes , está vivendo esse final de semana, após dar declarações estapafúrdias, dizendo que os empresários ficaram com o dinheiro do ICMS. A FECOMÉRCIO e a FIERN reagiram de imediato e emitiram uma Nota Técnica desqualificando a retórica do Secretário.

Pedro Lopes, criticou nas redes sociais a Fiern e a Fecomércio por terem defendido a redução do ICMS, de 20% para 18%.

Em outras palavras, o secretário da governadora Fátima Bezerra (PT) foi chamado nas entrelinhas de mentiroso e colocou o governo do Estado em rota de colisão com a classe empresarial.

Pedro Lopes poderia ter passado o final de semana sem estar com as orelhas quentes, devido ao “puxão de orelhas” que levou da Fecomércio e da Fiern através de suas Notas Técnicas, cujo teor segue abaixo:

NOTA FECOMÉRCIO

Por uma questão de compromisso com a população do estado do Rio Grande do Norte, nos sentimos na obrigação de dizer a verdade e mitigar os danos causados pela propagação das informações inverídicas contidas na manifestação pública do Secretário Estadual de Administração, na manhã deste sábado (17), por meio das suas Redes Sociais.

Além dos esclarecimentos técnicos, este é um posicionamento institucional da Fecomércio RN, em defesa dos empresários dos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo, principais geradores de emprego, renda e impostos em nosso estado.

É essencial destacar que as informações abaixo são públicas e oficiais. Vale dizer, inclusive, que os dados aqui utilizados são os mesmos citados pelo Secretário, porém analisados com isenção e rigor técnico.

O IBGE, órgão oficial de estatística no Brasil, infelizmente não calcula os índices de inflação para a cidade de Natal, nem para sua região metropolitana. Isso exige cuidado ao se comparar o IPC-Natal, apurado pelo IDEMA-RN, com o IPCA e o INPC, calculados pelo IBGE. Ainda assim, o mais apropriado é comparar o IPC-Natal, que pesquisa a cesta de consumo de famílias entre 1 a 14 salários mínimos, com o INPC, cuja cesta considera famílias entre 1 e 5 salários mínimos. O IPCA, por sua vez, considera o consumo das famílias que recebem até 40 salários mínimos, ficando muito distante da realidade das famílias potiguares.

A comparação entre os resultados do mês de janeiro do INPC-Brasil e do IPC-Natal mostra que a inflação na capital foi menor que a observada no país: 0,46% contra 0,57%. Essa é a realidade em seis dos nove grupos de despesa pesquisados. Em alguns, inclusive, houve deflação no Rio Grande do Norte: os preços dos grupos vestuário, transporte e educação, essenciais à população, caíram em janeiro.

Quando comparamos o IPC-Natal (+0,46%) de janeiro com o INPC-Fortaleza (+0,63%), capital vizinha, fica ainda mais evidente o menor avanço da inflação na Capital Potiguar. Em oito dos nove grupos pesquisados a inflação em Natal foi menor que em Fortaleza, com exceção de Habitação, cuja diferença foi irrisória (0,01 ponto percentual).

Vale ressaltar que o grupo de alimentos e bebidas, principal grupo de consumo nos dois indicadores, possui pesos bastante diferentes: 24,09% no INPC-Brasil, 27,37% no INPC-Fortaleza e 32,43% no IPC-Natal. Significa que se o peso desse grupo em Natal fosse igual ao do INPC Brasil ou Fortaleza, a inflação em Natal seria ainda mais baixa.

Em uma análise mais ampla da região, é possível verificar que a nossa inflação está abaixo do patamar dos demais estados do Nordeste, segundo o INPC calculado pelo IBGE: São Luís (+1,03%), Aracaju (+0,84%), Recife (+0,65%), Fortaleza (+0,63%) e Salvador (+0,17%). À exceção de Salvador, Natal apresentou inflação menor que demais capitais do Nordeste.

As tabelas abaixo mostram os resultados de janeiro e as diferenças entre o IPC-Natal e o INPC-Brasil, para todos os grupos pesquisados pelo IDEMA-RN e pelo IBGE.

Os números aqui expostos são um primeiro sinal inequívoco do retorno positivo para a sociedade da redução da alíquota modal de ICMS no estado do Rio Grande do Norte, de 20% para 18%. A verdade é que a inflação em janeiro na capital potiguar foi bem mais baixa do que na capital vizinha e no Brasil como um todo.

Vale ressaltar, ainda, que muitos produtos vendidos no último mês de janeiro ainda eram originários de estoques adquiridos quando a alíquota modal ainda estava majorada. O mesmo raciocínio vale para contratos de prestação de serviços assinados com alíquota maior e em execução no momento. Com o passar do tempo e a renovação desses estoques e contratos, que desde janeiro devem ser calculados com base em uma alíquota menor de ICMS, os consumidores do estado do Rio Grande Norte, e não apenas da capital, devem ser ainda mais beneficiados com os efeitos positivos dessa redução da carga tributária, impulsionando ainda mais o comércio estadual e consequentemente a própria arrecadação de ICMS.

A Fecomércio trabalha com um único propósito: o desenvolvimento econômico e social do estado do Rio Grande do Norte, através do crescimento dos setores do comércio de bens, serviços e turismo. Foi por isso que nos posicionamos para que não houvesse aumento da alíquota de ICMS, pois acreditamos que era o melhor caminho.

Entendemos que a classe produtiva não deve ser exposta como vilã ou opositora ao desenvolvimento do Estado. Não aceitamos qualquer acusação neste sentido. Entendemos que somente em um contexto de união de forças e diálogo poderemos transformar a situação atual. A instituição se mantém aberta e disponível ao bom debate em prol do nosso RN, sempre pautada em análises técnicas e no compromisso com a verdade.

NOTA FIERN

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) vem a público diante das inverdades divulgadas em rede social neste sábado (17) pelo Secretário Estadual da Administração, Sr. Pedro Lopes, autoridade responsável por tão importante pasta do Governo que deveria, por dever de ofício, primar pela verdade no que diz respeito às informações econômicas do Estado.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) é um indicador fundamental para compreender a inflação no município de Natal, sendo publicado mensalmente desde o ano 2000 pelo IDEMA – Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente. É importante ressaltar que o IPC é um índice referente apenas à capital, e não abrange outras regiões do Estado. Na história do indicador nunca houve um mês de janeiro em que se pôde constatar deflação (redução abaixo de zero).

Neste sentido, o IPC divulgado pelo IDEMA em 06 de fevereiro de 2024, informando a inflação de janeiro para a capital potiguar em 0,46% significou, não só uma variação abaixo da média histórica do indicador, atualmente em 0,76%; como também, representa a menor variação desde o ano de 2020 e a 4º menor da série histórica iniciada nos anos 2000.

Ao detalhar o IPC de janeiro de 2024, apurou-se que o grupo alimentos e bebidas tiveram a maior contribuição para a inflação, impulsionando a média para cima. Essa tendência é compreensível, não só pela sazonalidade do indicador, mas também por questões intrínsecas ao período como aumento do movimento turístico e, consequentemente, maior circulação financeira e consumo neste grupo do IPC.

O Secretário de Administração usou de má-fé ao dizer que “os empresários ficaram com o dinheiro do ICMS”, induzindo conclusão falsa acerca da causa desta inflação do mês de janeiro. Vale lembrar que quem paga o imposto é o consumidor, a indústria arrecada e repassa aos entes públicos.

Indignada diante da manipulação dos números, a FIERN reforça a importância da precisão na divulgação de informações econômicas, obrigação tanto da indústria quanto das autoridades do nosso Estado. Aliás, a missão maior desta Federação é a defesa da indústria potiguar e o compromisso com o desenvolvimento econômico, social e ambiental do RN. Desta missão a FIERN não esmorecerá – ainda mais diante de críticas infundadas.

Diretoria da FIERN

3R aumenta preço da gasolina em 33 centavos por litro a partir desta quinta (15) no RN; diesel também sobe

FOTO: JOSÉ CRUZ

A 3R Petroleum anunciou um aumento no preço dos combustíveis nesta quinta-feira (15) na refinaria Clara Camarão, em Guamaré.

No caso da gasolina, o litro passou de R$ 2,933 para R$ 3,268, um aumento de 33 centavos (+ 11,4%).

Já no caso do diesel, o litro passou de R$ 3,488 para R$ 3,588, um aumento de 11 centavos (+ 2,8%).

A 3R é uma empresa privada que assumiu, em junho do ano passado, os campos de exploração de petróleo que eram operados pela Petrobras no Rio Grande do Norte.

Os valores comercializados pela 3R são atualizados semanalmente, todas as quintas-feiras.

Portal 98 FM

Faturamento de bares e restaurantes no Carnaval em Natal teve alta de 20%, diz Abrasel

FOTO: SECOM

Um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indica que o faturamento do setor de bares e restaurantes na capital potiguar chegou a 20% no período do Carnaval. Ainda segundo a Associação, o Carnaval de 2024 foi o melhor da história para os bares e restaurantes do país. Números preliminares revelam que a expectativa de crescimento de 15% feita pelo setor em relação a 2023 foi superada em muitas capitais.

De acordo com o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, as prefeituras investiram muito para o Carnaval deste ano e isso ajudou bastante o setor. No caso de Natal, o investimento da Prefeitura na maior festa popular do país foi significativo. Outro ponto positivo foi a organização dos shows nos sete Polos carnavalescos espalhados nas quatro regiões da cidade sem problemas graves que pudessem atrapalhar o funcionamento dos bares e restaurantes.

“Em Natal, a alta pode ter chegado a 20%”, avalia Solmucci, citando ainda Salvador, com crescimento de 15% ou mais, São Luís do Maranhão, que teria registrado o melhor Carnaval em termos de crescimento de vendas nesse setor, além de Recife, com faturamento chegando a mais de 30%.

Em termos de economia para a cidade, seguindo a linha dos últimos anos, a expectativa é de que a movimentação do Carnaval em Natal 2024 tenha superado os R$ 126 milhões registrados no ano passado, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (Fecomércio/RN).

“Estamos muito contentes com o saldo do Carnaval em Natal 2024. Mostramos que é possível sim realizar uma festa bonita, com shows gratuitos e com a participação popular, inclusive dos turistas, que abrilhantaram ainda mais o sucesso do nosso Carnaval. Ganhou a população, os artistas, os empresários que investiram e o município”, avaliou o prefeito Álvaro Dias, que afirma ainda que este ano a festa superou as expectativas. “O Carnaval de Natal só foi possível graças ao empenho de todos. Superamos as expectativas. Podemos dizer, sem dúvida, que esse foi o maior carnaval de todos os tempos realizado na nossa capital”, assinalou.