13 de junho de 2022 às 15:15
13 de junho de 2022 às 16:00
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Rio Grande do Norte registrou o abate de 18.252 bovinos (bois, vacas, novilhos, novilhas, vitelos e vitelas) no primeiro trimestre de 2022. Esse foi o quarto trimestre seguido em que a quantidade de bovinos abatidos aumenta no estado.
Além disso, o abate bovino norte-rio-grandense apresenta a maior sequência de aumentos consecutivos no país. Entre os primeiros trimestres de 2021 e 2022, o estado acumula um crescimento de 28% no abate bovino. Por outro lado, o RN tem a terceira menor quantidade de bovinos abatidos do Brasil.
Número de ovos produzidos e galinhas caem no Rio Grande do Norte
No primeiro trimestre de 2022, o Rio Grande do Norte produziu 9,4 milhões de dúzias de ovos de galinha, o que representa uma diminuição de 5,6% em relação ao trimestre anterior. Os únicos estados que apresentaram crescimento foram Piauí, Goiás e Minas Gerais.
Mesmo assim, o estado potiguar registrou a segunda maior quantidade produzida para um primeiro trimestre de toda a série histórica. A marca só é superada pelo primeiro trimestre de 2021, quando o estado registrou 500 mil dúzias a mais.
O somatório do número de galinhas poedeiras nesse período ficou em cerca de 1,474 milhão, uma redução de 5% em comparação ao último trimestre.
Número de suínos abatidos diminui no estado
O número de suínos abatidos no Rio Grande do Norte nos meses de janeiro, fevereiro e março foi de 4.134. Esse foi o melhor resultado para o trimestre inicial de todos os anos desde o início da série histórica em 1997. Apesar disso, em comparação com o trimestre anterior, houve uma redução de 10%.
No Nordeste, foi observada uma tendência de diminuição, com destaque para o Ceará que registrou a maior queda (12%). O único estado da região que apresentou aumento foi o Maranhão (11%).
13 de junho de 2022 às 15:00
13 de junho de 2022 às 15:53
FOTO: PIXABAY
No Nordeste, o Rio Grande do Norte foi o estado que apresentou maior redução (9,7%) na produção de leite quando comparado ao último trimestre de 2021, Maranhão (-4,9%) e Piauí (-2,9%) vêm em seguida.
O RN produziu, nos meses de janeiro a março deste ano, 16,7 milhões de litros de leite industrializado. Em comparação aos dois trimestres anteriores, houve uma diminuição no volume de leite. Foram 17,7 milhões de litros no terceiro trimestre de 2021 e 18,5 milhões de litros no trimestre seguinte.
Entre todas as unidades da federação, o Rio Grande do Norte teve a quinta menor produção de leite industrializado do Brasil no período.
13 de junho de 2022 às 07:15
13 de junho de 2022 às 07:29
ALMOÇAR NOS RESTAURANTES FICOU MAIS CARO. FOTO: SHUTTERSTOCK
Almoçar nos restaurantes de Natal ficou até 25% mais caro em um ano. O tradicional prato feito, que custava entre R$ 16 e R$ 17 em 2021, já é encontrado por R$ 20, conforme constatou a reportagem da TRIBUNA DO NORTE, que percorreu estabelecimentos em diferentes regiões da cidade. A alta acompanha a subida dos preços dos ingredientes que compõem o famoso “PF”, como feijão, arroz, macarrão, legumes e carne. Na capital potiguar, em doze meses, a cesta básica ficou 24,4% mais cara, segundo apurou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), em abril deste ano.
Para tentar sobreviver na crise, os proprietários de restaurantes populares se desdobram criando promoções, mudando cardápio, trocando ingredientes, oferecendo opções mais baratas e pesquisando cada vez mais nos supermercados e atacadões. O grande desafio é reduzir os custos, mas sem perder a qualidade do serviço e da comida. A manutenção do padrão de atendimento e a transparência com o cliente são aliados na hora de, inevitavelmente, repassar reajustes no preço final. “Conversamos com o cliente, explicamos o porquê dos aumentos e ele entende porque sabe como as coisas estão caras”, relata Márcia Cabral, que trabalha em um restaurante na Cidade Alta.
Na zona Sul, o almoço com preço fixo, que era de R$ 13 no período pré-pandemia, em 2019, é vendido a R$ 20. O prato com preço fixo passou por seguidos reajustes diante do constante aumento dos insumos nos supermercados, afirma Silvana Carvalho, uma das proprietárias do Coronel Mostarda, restaurante popular de Neópolis. No estabelecimento, que fica na Avenida Ayrton Senna, o PF era comercializado por R$ 16 no ano passado, mas passou para R$ 18 no início deste ano, até chegar aos R$ 20 atuais.
“É muito difícil porque o nosso restaurante é um restaurante popular, não podemos fugir disso. Nós aumentamos R$ 2 há uns três meses, mas não fez nem efeito. Não segura. Antes, a gente aumentava por ano, a cada oito meses, hoje não tem mais como. Como nosso estilo é esse [popular], a gente não consegue repassar porque senão afasta o cliente, mas está absolutamente difícil. Todos os dias é um preço diferente no supermercado, não tem mais aquilo de época, antigamente tinha aquilo de que se tivesse na safra baixava, se não tivesse, subia”, comenta a empresária.
Silvana afirma que uma das saídas encontradas para tentar driblar a alta inflacionária é pesquisar mais. “Eu saio daqui e faço uma rota por Mineirão, Sam’s Clube, Atacadão, Assaí, Superfácil, aí onde for mais barato eu compro. Fico rodando que nem barata tonta”, brinca. “O problema dessa rota é a gasolina. É isso e tirar coisas mais caras do buffet, como um corte mais nobre de carne, por exemplo”, complementa.
Silvana divide a administração com o marido Maurício. Os dois decidiram mudar o cardápio e criar opções menores de pratos feitos e quentinhas. “É uma alternativa, criamos uma ‘mini’ de R$ 9 para quem não tem condições de pagar os R$ 20 e temos o meio-termo, que são as quentinhas de R$ 16, R$ 18. Antigamente vinha a família comer aqui no espaço e aí cada um pagava pelo seu prato. Agora é comum que uma pessoa da família venha aqui faça uma ou duas quentinhas e leve para casa e aí lá faz a divisão. A gente percebe isso demais”, comenta.
Do outro lado da cidade, no bairro de Pajuçara, os funcionários de um restaurante, localizado na Avenida Dr. João Medeiros Filho, zona Norte de Natal, também tiveram que se adaptar à carestia para manter o funcionamento do estabelecimento sem afastar a clientela. Maria Fernanda, que trabalha na churrascaria há quatro anos, diz que de 2020 para cá, o preço do PF subiu de R$ 15 para R$ 20. O último reajuste ocorreu neste ano, quando o antigo preço de R$ 17, praticado em 2021, deu lugar aos atuais R$ 20.
“É muito caro, é absurdo porque está tudo aumentando. Todo mundo sente, a gente, o cliente, supermercado, aí não tem como manter”, diz a profissional. Ela explica que o estabelecimento passou por uma recente mudança no cardápio por causa da inflação. “A gente oferecia o churrasco e as carnes no buffet, mas agora tiramos as carnes e deixamos só o churrasco. Só colocamos as proteínas junto com o churrasco para o cliente nos fins de semanas. A situação está complicada”, comenta Fernanda, da Beniccio’s Grill.
A crise também afeta comportamento do cliente. A autônoma Clenilda Andréia diz que passou a frequentar menos o restaurante perto de casa, ela conta que prefere comprar uma quentinha por um valor menor do que comer dentro do estabelecimento. “O prato aqui está R$ 20, mas tem essas opções mais em conta de quentinhas por R$ 17. Colocando na ponta do lápis vale mais a pena, minha rotina como autônoma é assim, então nem sempre tenho tempo de fazer comida. A solução muitas vezes é essa”, pontua.
11 de junho de 2022 às 09:15
11 de junho de 2022 às 11:15
FOTO: JOSÉ ALDENIR
As vendas do Comércio Varejista Ampliado no Rio Grande do Norte, que inclui as atividades de veículos, motos e material de construção, registraram alta de 9,9% em abril, quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira, 10, pelo IBGE.
Este é o segundo mês seguido de variação positiva. Em março deste ano, as vendas tiveram uma alta de 2,3% sobre o mesmo mês em 2021. O resultado chegou depois de as vendas do comércio no estado terem ficado durante sete meses – de agosto de 2021 a fevereiro de 2022 – com índices negativos.
Quando comparado a março deste ano, o desempenho das vendas em abril (+3,4%) também teve alta. Com isso, o fechamento do primeiro quadrimestre do ano registrou um crescimento de 0,2% no Varejo Ampliado.
Para o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, os números refletem a retomada dos setores e atividades econômicas após a pandemia. “Nestes quatro primeiros meses, há datas fortes para o comércio, como a Páscoa e o Dia das Mães. Este ano, as lojas estão funcionando a pleno vapor, diferente do que foi registrado em 2020”, explicou.
Brasil
O volume de vendas do Varejo Ampliado de abril em relação ao mesmo mês de 2021, cresceu 1,5%, terceira alta consecutiva. Em relação ao mês anterior – março – a alta foi de 0,7%.
Em termos setoriais, na passagem de março para abril deste ano, foram registradas taxas positivas em móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (1,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,4%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%).
Já outros setores da economia registraram queda nas vendas como combustíveis e lubrificantes (-0,1%), veículos, motos, partes e peças (-0,2%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,1%), material de construção (-2,0%), livros, jornais, revistas e papelaria (-5,6%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-6,7%).
9 de junho de 2022 às 17:15
9 de junho de 2022 às 16:51
DADOS REFERENTES A PRODUÇÃO DE LEITE NO RIO GRANDE DO NORTE FOI DIVULGADO NESTA QUINTA 9. FOTO: REPRODUÇÃO
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Norte foi o estado do Nordeste que apresentou maior redução na produção de leite no comparativo entre o primeiro trimestre de 2022 e o último trimestre de 2021, a produção caiu 9,7% no RN no primeiro trimestre deste ano.
Nos meses de janeiro a março deste ano, o estado produziu 16,7 milhões de litros de leite industrializado. Em comparação aos dois trimestres anteriores, houve uma diminuição no volume de leite. Foram 17,7 milhões de litros no terceiro trimestre de 2021 e 18,5 milhões de litros no trimestre seguinte.
Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada nesta quinta-feira 8 pelo instituto. Também apresentaram reduções, porém inferiores ao RN, os estados do Maranhão (-4,9%) e Piauí (-2,9%). Entre todas as unidades da federação, o Rio Grande do Norte teve a quinta menor produção de leite industrializado do Brasil no período.
8 de junho de 2022 às 05:45
8 de junho de 2022 às 05:51
O GRUPO TRANSPORTE TAMBÉM APRESENTOU AUMENTO NOS PREÇOS, NESTE CASO, UMA VARIAÇÃO DE 0,95%. FOTO: DIVULGAÇÃO
O Índice de Preços ao Consumidor – IPC, da cidade do Natal, registrou para o mês de maio de 2022 um aumento de 0,59% em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 4,62%. Nos últimos doze meses (Junho/2021 a Maio/2022) atingiu 10,52% e 601,05%, desde o início do Plano Real. O índice é calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – IDEMA, através da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos – CES.
O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 0,82% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Hortaliças e Verduras (6,28%), Aves e Ovos (3,63%), Farinhas, Féculas e Massas (2,69%), Frutas (2,68%), Açúcares e Derivados (2,66%) e Óleos e Gorduras (2,53%).
O grupo Transporte também apresentou aumento nos preços, neste caso, uma variação de 0,95%. Os itens com amior peso nesta elevação foram Veículo Próprio (1,30%), Combustível de veículos (0,90%) e Transporte Público (0,62%).
Já os Artigos de Residência apresentaram elevação de 0,79% em função dos aumentos de preços nos seguintes itens: Mobiliário (2,88%), Eletrodomésticos e Equipamentos (0,90%), TV, Som e Informática (0,49%) e Utensílios e Enfeites (0,18%).
Cesta Básica
O custo da Cesta Básica na cidade do Natal, em maio de 2022, teve um aumento de 1,01% em relação ao mês anterior. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a Alimentação por pessoa foi de R$ 523,20. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 2.092,80. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes etc., o dispêndio total seria de R$ 6.453,40.
Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, dez apresentaram aumento nos preços: Margarina (8,16%), Carne de Boi (5,27%), Farinha (4,05%), Frutas (3,18%), Pão (2,03%), Feijão (1,86%), Óleo (1,67%), Café (1,22%), Arroz (0,76%) e Tubérculos (0,63%).
Os produtos que integram a cesta do natalense e apresentaram queda nos preços negativas foram: Legumes (-16,72%), Leite (-5,74%) e Açúcar (-0,11%).
7 de junho de 2022 às 17:30
7 de junho de 2022 às 16:49
EM MOSSORÓ, O AUMENTO CHEGOU A QUASE 8% EM RELAÇÃO A 2021. FOTO: GETTY
Além dos festejos juninos, o comércio no mês de junho é movimentado pelo Dia dos Namorados. Para entender como o comércio potiguar irá se comportar no dia 12 de junho, o Instituto Fecomércio RN realizou uma pesquisa de intenção de consumo e gastos para a data, que registraram números superiores aos do ano passado.
Entre os consumidores natalenses, 48,7% irão às compras para comemorar a data. O índice é superior ao registrado nos últimos dois anos – 2020 (33,4%) e 2021 (45,7%). 51,3% não tem intenção de realizar compras nesta data comemorativa.
Os consumidores de Natal pretendem gastar, em média, R$ 128,06, aumento nominal de 4,6% em relação ao ano passado. Em 2021, o valor médio foi de R$ 122,45 e, em 2020, foi de R$ 109,16.
Os homens são a maioria dos que vão fazer compras para comemorar o Dia dos Namorados, presenteando esposas (64,3%), namoradas (30,6%) e noivas (2,7%). Os produtos mais procurados pelos consumidores serão peças de vestuário, com 50,9% da preferência, seguido por perfumes e cosméticos com 25%; joias, relógios ou acessórios com 14,3%; calçados com 9,8%; alimentos, cestas e chocolates com 9,4%. Mais de 80% (84,2%) devem adquirir apenas um item para presentear a pessoa amada, aumento de 4,3 pontos percentuais na comparação com o ano passado, quando 79,9% diziam que iriam comprar somente um produto.
O que irá determinar a escolha dos presentes, de acordo com os entrevistados, são as ofertas e promoções (42,8%), marca dos produtos (38,4%) e formas de pagamento (8,6%). Além disso, dois em cada três consumidores (64,5%) irão pesquisar os preços dos produtos e a compra deve acontecer esta semana para cerca de 80% dos compradores.
Além da compra do presente, 42,6% pretendem fazer uma comemoração especial, seja um almoço ou jantar em casa (23,3%) ou fazer uma das refeições em restaurantes (15,3%).
Mossoró
Quase 45% (44,4%) dos mossoroenses irão presentear os amados no dia 12 de junho. O dado teve uma queda de 1,4 ponto percentual em comparação a 2021 (45,8%). Mesmo com a redução, o ticket médio em Mossoró é maior do que em Natal. Na capital do Oeste, o valor gasto para a data é de R$ 131,05, um aumento de 7,9% em relação ao de 2021 que foi de R$ 121,51.
A intenção é de comprar um único presente (84,4%), e os produtos mais procurados são: roupas (25%); perfumes e cosméticos (19,2%); calçados e bolsas (16,1%); joias, relógios e acessórios (12,9%). O que irá garantir a compra são as ofertas e promoções (43,7%) e a marca do produto (28,4%).
Como bom brasileiro, cerca de sete em cada dez (69,2%) dos compradores pretendem buscar o presente na semana que antecede a data comemorativa e 71,9% dos mossoroenses irão pesquisar os preços antes de efetuar a compra.
Em Mossoró, 75,4% dos entrevistados relataram que não pretendem fazer comemoração especial no Dia dos Namorados deste ano.
As duas pesquisas do Instituto Fecomércio têm índice de confiança de 95% e um erro amostral de aproximadamente 4%.
7 de junho de 2022 às 12:51
7 de junho de 2022 às 12:51
PREÇO DA GASOLINA PETROBRAS VAI AUMENTAR APÓS AUMENTO DO DIESEL? SAIBA MAIS – FOTO: PETROBRAS
A nova proposta apresentada pelo governo para tentar baixar os preços dos combustíveis tem viés eleitoreiro, não é sustentável no longo prazo e pode até mesmo não garantir uma reversão da alta dos preços da gasolina e do diesel, apontam analisas ouvidos pela GloboNews.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira (6) que o governo federal aceitará ressarcir os estados pelas perdas de arrecadação com o projeto de lei que estabelece uma alíquota máxima para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis.
A nova proposta chega a quatro meses da eleição e em meio ao desgaste provocado pela disparada dos preços dos combustíveis e inflação persistente que há 9 meses segue rodando acima dos dois dígitos.
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