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Categoria: Economia

Após redução do ICMS, diesel comum cai cinco centavos em duas semanas

FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

Principal combustível da cadeia logística brasileira, o diesel pouco sentiu o efeito da redução do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Enquanto a gasolina e etanol baixaram aos menores valores desde o ano passado, o diesel comum (S-500) registrou uma queda de apenas R$ 0,05 no preço médio.

O Ministério de Minas e Energia (MME) havia estimado que a redução do ICMS acarretaria em uma queda de R$ 0,13 em média (-1,7%) no custo do litro do combustível. Mas, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel no Brasil, entre 3 e 9 de julho, foi de R$ 7,52. Há duas semanas, antes da implementação da medida, esse valor era de R$ 7,57.

Neste ano, foi a primeira vez desde o início da série histórica da ANP, em 2004, que o preço médio do diesel ficou mais alto que o da gasolina. A redução do ICMS afetou menos o diesel porque os estados já trabalhavam com alíquotas menores para o produto, quando comparadas às de outros combustíveis.

Em conversa com a CNN, Lauro Valdivia, assessor técnico da Associação Nacional de Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística), explica que, além dos aumentos no preço do combustível, o intervalo entre os reajustes afeta o orçamento de empresas do setor e caminhoneiros autônomos.

“É difícil negociar reajuste nos contratos, então as empresas não conseguiram nem repassar o primeiro, já vem outro”, afirma. Ainda segundo Valdivia, o custo com combustível representa cerca de 30% dos gastos do setor. O insumo consome ainda cerca de 50% do faturamento dos autônomos.

O especialista pontua que a margem de lucro das empresas é 10% a 15% e que, além do combustível, gastos com pneu e outras peças dos veículos também apresentaram aumento de preço.

Segundo dados da ANP, o diesel S-500 acumula uma alta de 65% em 12 meses. Em junho de 2021, o preço médio do litro no Brasil estava em R$ 4,54. O último reajuste de preços da Petrobras, em junho deste ano, subiu o valor do combustível nas refinarias em 14,26%.

Entidades representantes de motoristas, como a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), questionam a paridade de importação com o mercado internacional, adotada pela Petrobras desde 2016.

Para Nelson Junior, diretor da Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga Geral do Rio de Janeiro (Fecam-RJ), a solução para reduzir o preço do diesel seria uma revisão na política de preços da Petrobras.

“Se o ICMS é o grande vilão, por que que não abaixou o diesel? Nós sabemos que daqui a dois ou três meses os aumentos vão continuar, e logo vão engolir essa redução no ICMS”, opina o representante dos caminhoneiros.

A CNN questionou o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras sobre os apontamentos e aguarda um retorno. De acordo com dados do site de preços da estatal, a empresa é responsável, no caso do diesel S-10 por exemplo, por 66% do valor nos postos de combustíveis, conforme valores levantados entre 26 de junho e 2 de julho.

CNN Brasil

Metade dos empregos com carteira assinada no Brasil está concentrada em 65 cidades

FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O maior número de profissionais ocupados no Brasil desde 2012 não reflete na chegada das vagas formais para todos os trabalhadores. Entre os 41,7 milhões de posto de trabalho com carteira assinada contabilizados em maio, pouco mais da metade está presente em 65 dos 5.571 municípios registrados no país.

Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) coloca a cidade de São Paulo (SP) como o destaque da lista, com 10,7% dos vínculos celetistas no Brasil. Na sequência, aparecem o Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Curitiba (PR). Juntas, as cinco capitais respondem por um de cada cinco postos formais do Brasil.

Por outro lado, são necessárias 5.098 cidades entre as que menos empregam formalmente para preencher a mesma quantidade das cinco líderes do ranking. Todas elas têm menos de 0,03% do estoque total de vagas com carteira assinada.

Há, inclusive, municípios com saldo negativo de postos CLT. Segundo o Ministério do Trabalho, os casos “podem ocorrer em cidades com baixos estoques de emprego formal quando empresas registram desligamentos de trabalhadores que não tiveram admissão registrada previamente”.

Fonte: R7

Preço médio da gasolina recua 8,9% no Brasil, diz ANP

O VALOR É O MENOR REGISTRADO PELA PESQUISA DESDE A SEMANA DE 17 A 23 DE OUTUBRO DE 2021. FOTO: FDR

O preço médio da gasolina comum recuou 8,9% esta semana no Brasil, registrando o valor de 6,49 reais o litro, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

O valor é o menor registrado pela pesquisa desde a semana de 17 a 23 de outubro de 2021 (em termos nominais) e representa uma queda de 12,2% na comparação com a semana de 19 a 26 de junho, antes da desoneração tributária aprovada pelo governo no Congresso e seguida por alguns Estados, no caso do ICMS.

O etanol hidratado registrou o preço médio de 4,52 reais o litro, o que representa um recuo semanal de 4,2% e de 7,2% na comparação com a semana pré-desoneração.

Já o diesel S-10 teve preço médio de 7,63 reais, mantendo-se praticamente estável em relação à semana anterior, com queda de só 0,5%. O combustível não foi afetado pela redução dos impostos porque já tinha isenção de tributos federais desde março e na maior parte dos Estados já contava com ICMS abaixo do teto de 17% fixado pelo Congresso Nacional.

GNV está 22 centavos mais barato no RN, diz Potigás

FOTO: DEMIS ROUSSOS

A Companhia Potiguar de Gás (Potigás) informa que o Gás Natural Veicular (GNV) ficou R$ 0,22 mais barato no Rio Grande do Norte desde o dia 23 de junho após a vigência da Lei Complementar 194 de 2022, que zerou os impostos PIS e COFINS até o dia 31 de dezembro de 2022.

A redução do ICMS dos combustíveis não afetou o gás natural que já era tributado em 18% no estado.

A diminuição do preço deverá chegar integralmente aos consumidores.

Preço da gasolina em Natal fica abaixo dos R$ 7 após Estado reduzir ICMS

PREÇO DOS COMBUSTÍVEL EM 2022 CHEGOU A ULTRAPASSAR R$ 8 EM ALGUNS POSTOS DA CIDADE. FOTO: REPRODUÇÃO

Desde o início desta quarta-feira (06), postos de Natal baixaram o preço da gasolina, com o menor valor ficando entre R$ 6,99 e R$ 6,94.

Segundo levantamento semanal feito pela ANP, o preço médio da gasolina na capital potiguar entre os dias 26 de junho e 2 de julho estava em R$ 7,51, que é 57 centavos mais caro do que o atual valor mínimo encontrado na cidade.

A baixa no preço do combustível aconteceu devido o reajuste aplicado na alíquota do ICMS, que foi reduzida para 18% pela Secretaria Estadual de Tributação do RN (SET/RN).

Com informações de g1 RN

Natal tem o segundo maior aumento na cesta básica entre as capitais do NE no ano

O LEITE INTEGRAL, A MANTEIGA E O FEIJÃO CARIOQUINHA, FORAM OS PRODUTOS QUE REGISTRARAM O MAIOR AUMENTO, FOTO: DIVULGAÇÃO

Natal teve a segunda maior alta percentual no preço da cesta básica nos 12 últimos meses entre as capitais do Nordeste do Brasil. É o que aponta a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta quarta-feira (6), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Nos primeiros seis meses de 2022 a capital potiguar teve uma alta acumulada de 15,53%. Segundo o Dieese, das 17 capitais pesquisadas, nove registraram aumento no valor do conjunto dos alimentos básicos. Além de Natal, Aracaju (15,03%), Recife (15,02%) e João Pessoa (14,86%), também registraram aumento entre as capitais do Nordeste.

O leite integral, a manteiga e o feijão carioquinha, foram os produtos que registraram o maior aumento em todas cidades onde a pesquisa foi realizada. Já o quilo do pão francês apresentou aumento de 3,21% em Natal. Café e farinha de trigo também apresentaram aumentos nas demais capitais. O único produto com preço em queda é a batata em razão da intensificação da colheita da safra de inverno.

Para o DIEESE, com base na cesta mais cara, que, em junho, foi a de São Paulo (R$ 777,01), o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.527,67, ou 5,39 vezes o valor atual de R$ 1.212,00.

Portal da Tropical

Intenção de Consumo das Famílias em Natal é a maior para o mês de junho desde 2019

FOTO: ILUSTRAÇÃO

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) natalenses alcançou 84,2 pontos em junho, o índice vem apresentando alta ao longo de sete meses consecutivos, e o melhor desempenho desde maio de 2020, quando ficou em 84,6 pontos.

Comparando apenas os meses de junho, o deste ano foi o melhor dos últimos três. Em 2019, o ICF alcançou 93,6 pontos. A Intenção de Consumo das Famílias é medida mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio, em todas as capitais do país.

Os dados, analisados pelo Instituto Fecomercio RN, apontam que entre as famílias com rendimentos de até 10 salários mínimos, a intenção de consumo de junho (80,9 pontos) aumentou tanto em relação a maio, quando marcou os 73,3 pontos. O mesmo comportamento pode ser percebido entre as famílias que ganham acima de 10 salários mínimos, cuja intenção de consumo de junho atingiu 120,3 pontos, contra 117,5 pontos de maio.

Neste ano, entre os componentes analisados pelo ICF, apenas “Perspectiva de Consumo” apresentou queda em junho (70,3 pontos) em relação a maio (71,6 pontos). Os demais elementos tiveram desempenho melhor, registrando alta.

Emprego Atual

Junho – 121,4 pontos

Maio – 118,6 pontos

Perspectiva Profissional

Junho – 60,4 pontos

Maio – 53,9 pontos

Renda Atual

Junho – 108,9 pontos

Maio – 106,8 pontos

Acesso ao Crédito

Junho – 65,3 pontos

Maio – 58,5 pontos

Nível de Consumo Atual

Junho – 66,2 pontos

Maio – 64,8 pontos

Momento para Duráveis

Junho – 96,9 pontos

Maio – 90,6 pontos

Falta de dinheiro obriga os brasileiros a renegociar dívidas de serviços básicos

BOLETOS DE CONTAS DE ÁGUA E LUZ. FOTO-DIVULGAÇÃO

A falta de dinheiro está obrigando os brasileiros a renegociar dívidas de serviços básicos, como água e luz.

É para não deixar de comer que se escolhe a conta que vai ser paga. “Você prioriza sobreviver, com essa dificuldade você deixa pra trás as coisas menos importantes”, conta o motorista Eduardo Zamba.

É para voltar a ter luz em casa que se quita o que está atrasado. O Ronaldo é motorista de aplicativo e, nos últimos dias, conseguiu finalmente juntar o dinheiro que precisava. Neste sábado (2), acordou cedo e procurou a distribuidora de energia para regularizar a situação.

As histórias têm o peso e o tamanho do desafio que tem sido pagar uma conta no Brasil. São pessoas que tentam negociar, tentam chegar a um acordo e tirar da frente uma das preocupações que vieram com o agravamento da crise econômica.

Diante de uma inflação alta e persistente e da queda na renda, o essencial para viver pesa mais para as famílias mais pobres, fazendo com que mais brasileiros enfrentem dificuldades na hora de quitar contas de serviços básicos.

Em São Paulo, a distribuidora de energia registrou um aumento de quase 77% nas negociações de parcelamento de dívida, nos cinco primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Juntando os outros estados atendidos pela distribuidora (SP, RJ, GO e CE), a alta foi de mais de 50%. Mais de 193 mil pessoas já tiveram que renegociar o valor da conta de luz, este ano.

É boleto de luz, de água. “Tô com a água cortada. Mas vou receber essa semana, se deus quiser”, espera Evani Maria Lima, dona de casa.

É tanta gente carregando dívidas que a fila começa a se formar ainda na madrugada. Foi o que aconteceu nesta semana em São Gonçalo (RJ), com um mutirão de renegociação organizado pela prefeitura.

O economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) diz que é preciso facilitar o pagamento para não aumentar ainda mais a fatura de quem está endividado.

“Para as famílias de menor renda, alternativa que elas têm, dado que a inflação já reduziu sua renda, comprometeu boa parte do orçamento, é sim o parcelamento, é a negociação. O que é importante é que o controle financeiro é, e principalmente esse planejamento das parcelas, ele seja mantido em dia para que lá na frente não haja novos problemas que venham comprometer aí, não só a oferta desses serviços, como também a questão de restrição aos nomes dessas famílias”, ressalta Joelson Sampaio, professor de economia da FGV.

G1