SELO BLOG FM (4)

Categoria: Comportamento

Capacitação das escolas Sesc dá voz às pautas de inclusão e diversidade

A programação vai até esta quinta-feira (09) e conta com oficinas ministradas por pessoas de referência nos debates acerca desses temas

Nesta terça-feira (07), os educadores das Escolas Sesc do Rio Grande do Norte, iniciaram as discussões e aprendizados proporcionados na Jornada Pedagógica do Sesc, que este ano chega a sua 15ª edição reunindo mais de 130 profissionais de todas as sete unidades educacionais do Sesc no estado. Com o tema “Educação, Inclusão e Diversidade”, o evento possibilitará discussões relacionadas não só a inserção da pessoa com deficiência nas salas de aula, mas, também da cultura afro-brasileira, da cultura indígena, e das diversidades de gênero.

A programação vai até esta quinta-feira (09) e conta com oficinas ministradas por pessoas de referência nos debates acerca desses temas. Uma delas, é a Aliã Guajajara, indígena piauiense, especialista em Educação Profissional pelo Instituto Federal do Piauí (IFPI), e vice cacica da Aldeia Indígena Ukair em Teresina, convidada a coordenar a oficina de “Inclusão à cultura indígena na escola”, colaborando com seus conhecimentos técnicos de formação e de suas vivências. Já a “Oficina formativa para a educação multiétnica”, será conduzida pela doutora em Estudos Étnicos Africanos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Stéphanie Moreira, que atua há 17 anos como pesquisadora e consultora nas temáticas de diversidade étnico-racial.

Outra oficina terá a participação da doutora em Educação e Inclusão Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Conceição Varela, na oficina “Inclusão (permanência e aprendizagem) e deficiência em sala de aula”, em que serão tratados como políticas de educação especial inclusiva, acessibilidade e aplicações na formação docente. A quarta oficina oferecida na programação será conduzida pela Andressa Morais, doutora em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UNB), que tratará da temática “Gênero e diversidade nas práticas educacionais”.

Na abertura do evento, realizada na manhã de terça-feira, o jornalista e palestrante Fernando Paiva Campos, produtor de conteúdo para web sobre inclusão de pessoas com deficiência, e causa motivadora da criação da Casa Durval Paiva, trouxe reflexões acerca do capacitismo estrutural e como podemos combate-lo no dia a dia.

“O capacitismo é o preconceito contra pessoas com deficiência, então eu trago um pouco da minha trajetória, exemplificando situações capacitastes que acabam permeando a vida de toda a pessoa com deficiência, invariavelmente, pois é algo que está arreigado na sociedade. Eu acredito ser de extrema importância trazer essas discussões para o campo da educação, pois temos muito ainda a discutir e evoluir nessas questões de inclusão na prática e no dia a dia, desmistificando esses ‘pré-conceitos’ que as pessoas têm sobre o que a pessoa com deficiência é capaz de fazer ou não”, enfatizou Fernando.

Para Gedson Nunes, diretor regional do Sesc RN, o tema escolhido para a 15ª Jornada Pedagógica das Escolas do Sesc RN foi pensado visando construir cada vez mais uma educação de todos e para todos. “Temos muito orgulho de realizar este momento com toda a nossa equipe do pilar educacional do Sesc RN, proporcionando além das oficinas, momentos de trocas entre as equipes de cada escola sobre os seus cases de sucesso ao lidar com temáticas de inclusão e diversidade dentro das salas de aula. Contamos também com a presença de representantes do Departamento Nacional do Sesc que irão participar de toda a programação e levar os aprendizados e reflexões gerados para os demais regionais do país”, conta o diretor.FacebookTwitter

No Brasil, existem mais assexuais do que bis, gays e lésbicas juntos

FOTO: GETTY

A cada dia que passa, mais visibilidade as letras menos conhecidas da sigla LGBTQIAPN+ ganham. E, apesar do senso comum, muitas delas são voltadas a comportamentos específicos, e não a questões de atração por determinado gênero.

Uma delas é a assexualidade, em que a pessoa não sente vontade de fazer sexo com outras. O que pode ser novidade é que essa orientação sexual é mais comum do que se imagina.

De acordo com pesquisa recente da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), dos 12% de brasileiros adultos que se identificaram como LGBTQIA+, 5,76% são assexuais, 2,12% bissexuais, 1,37% gays, 0,93% lésbicas, 0,68% trans e 1,18% não-binários. Ou seja, existem mais brasileiros assexuais do que bis, gays e lésbicas. O estudo foi divulgado em outubro deste ano.

Segundo o terapeuta sexual André Almeida, o que não existe em pessoas assexuais é a vontade de transar. Logo, não é uma questão de escolher não fazer sexo. “A assexualidade é inerente ao indivíduo e é muito diferente do celibato, que seria a escolha consciente de não transar. Os assexuais têm pouquíssima ou mesmo nenhuma atração sexual, de uma forma geral”, afirma o especialista.

Vale ressaltar que a orientação também se diferencia da síndrome do desejo sexual hipoativo, que é uma disfunção de saúde em que a libido desaparece por motivos psicológicos ou físicos.

Assexuado?

Outra confusão comum em relação aos aces — como são chamados os assexuais dentro da comunidade — é que muitos ainda se referem a eles como assexuados. Contudo o termo é usado para designar organismos que não têm divisão clara de sexo nos órgãos sexuais ou que se reproduzem de maneiras em que a mistura de material genético não ocorre.

Assexuais na mídia

Apesar de muitas orientações estarem ganhando espaço na mídia, ainda não se vê grandes menções aos assexuais em filmes, séries ou mesmo na literatura. Para mudar isso, a autora Virginia P. Pagliarin traz em Um mundo de cores, sua nova obra literária, a história da ace Camila.

A protagonista é uma jovem brasileira que termina um namoro de longa duração por não se sentir confortável em manter relações sexuais. Contudo, ela sempre deixa claro que não se trata de nenhum problema relacionado ao ex, muito pelo contrário.

Em sua jornada de autoconhecimento, Camila vai fazer novas amizades e iniciar um relacionamento novo e diferente após começar a ter contato com outros assexuais. Vale ressaltar, inclusive, que a restrição dos assexuais é apenas em relação ao sexo, o que significa que eles se envolvem emocionalmente com outras pessoas.

Metrópoles

Para 86% dos brasileiros, medo de ter celular roubado supera temor por roubo da carteira

FOTO: GETTY

Quase nove em cada dez brasileiros (86%) sentem mais medo de terem os celulares roubados que a carteira, segundo pesquisa do Instituto Locomotiva/Banco24Horas.

A mudança de perspectiva está vinculada ao avanço da tecnologia. Com as informações financeiras e aplicativos de bancos no celular, as pessoas passaram a temer mais pela perda do aparelho.

João Paulo de Resende, diretor da pesquisa, aponta que esse temor não possui exceções: está em todas as camadas da sociedade brasileira.

“Entre todas as classes econômicas, todas as regiões, gênero idade… esse medo dos golpes vinculados ao celular é generalizado na sociedade”, afirma Resende.

O estudo apontou que o medo é um pouco mais comum entre a população mais abastada: 92% entre as pessoas das classes A e B, e 79% entre as classes D e E.

R7

Homens com pênis pequeno são neuróticos e ruins de cama? Estudo explica

NOVO ESTUDO AVALIA A PRIMEIRA IMPRESSÃO DAS PESSOAS DE ACORDO COM O VISUAL PENIANO DOS HOMENS, E COMO ISSO PODE AFETAR NO SEXO. FOTO: ILUSTRAÇÃO

“O que seu pênis diz sobre você?”. Essa pergunta foi a premissa de um estudo feito por um grupo de estudantes da universidade New Mexico Highlands, que tinha como objetivo entender como o visual de genitália masculina era capaz de interferir na hora do sexo.

Para isso, os cientistas mostraram fotos de 24 pênis com diferentes tamanhos, circunferências e quantidade de pelos pubianos. Após os participantes observarem, respondiam a algumas perguntas, como “este é um pênis atraente?” ou “Essa pessoa é extrovertida?”.

Ao final do estudo, os homens com um tamanho ou circunferência menor de pênis foram avaliados como neuróticos, menos abertos a novas experiências e piores na cama; enquanto os mais “bem dotados” foram vistos como extrovertidos, sexualmente ativos e mais conscientes.

Contudo, a pesquisa mostra o que o visual peniano pode trazer como primeira impressão — o que não exprime, necessariamente, a realidade. No Brasil, por exemplo, a média dos pênis é entre 12 e 16 centímetros, e especialistas afirmam que, na hora H, pouco importa o tamanho do órgão, mas sim saber usá-lo.

“O tamanho importa? Não necessariamente. Saber usar é mais importante. Claro que isso não leva em consideração homens que tenham o pênis atrofiado ou coisas do gênero. Mas, a partir dos 10 cm já é uma boa medida”, afirma a educadora sexual Karol Rabelo em entrevista anterior ao Metrópoles.

Sem contar que, em média, o canal vaginal tem entre 8 e 10 centímetros. Ou seja, a não ser que a intenção seja atravessar a parceira, um pinto de mais de 20 centímetros pode ser altamente superestimado.

“O orgasmo feminino geralmente é clitoriano, o que significa que elas nem precisam da penetração para ter satisfação. Além disso, costuma-se reclamar de um pênis muito grande, já que pode ser desconfortável”, explica, em entrevista anterior, o coordenador do departamento de sexualidade da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Carlos Teodósio Da Ros.

Metrópoles

Mulheres preferem não transar com pessoas do trabalho; entenda

PESQUISA MOSTRA QUE HOMENS SE SENTEM MAIS CONFORTÁVEIS EM TER CASOS NO TRABALHO, ENQUANTO MULHERES PREFEREM SEPARAR AS COISAS. FOTO: GETTY

Não é novidade que, por mais que desaconselhado em algumas empresas, não é difícil ver relacionamentos — sérios ou não — entre pessoas do mesmo ambiente de trabalho. O que muita gente não sabe é que as mulheres se sentem bem menos confortáveis em engatar esse tipo de relação do que os homens.

De acordo com um levantamento do site Ashley Madison, enquanto 60% dos homens gostam da ideia de ter um relacionamento no trabalho, 50% das mulheres preferem deixar a vida pessoal e a profissional separadas.

De acordo com a psicóloga e sexóloga Alessandra Araújo, apesar de acontecer muito, esse tipo de situação é um verdadeiro “campo minado”.

“Principalmente hoje em dia, que o assédio está muito em pauta, e diferenças hierárquicas podem deixar as coisas e os limites confusos. Sem contar com os possíveis conflitos que podem ocorrer, colocando até o emprego de um dos dois em risco”, explica.

Mas fica a dúvida: mesmo se tratando de um assunto sensível, o que poderia explicar o fato dos homens lidarem tão melhor com a ideia de matches no ambiente profissional? Para Alessandra, os resquícios de uma sociedade patriarcal ficam claros nesse movimento.

“Enquanto a mulher solteira que toma a iniciativa e fica com vários é estigmatizada como ‘piranha’, o homem que faz o mesmo torna-se o ‘alfa’, o ‘gostosão’. Não é diferente no ambiente de trabalho, principalmente em um mundo onde diretorias e cargos maiores ainda são mais ocupados por homens”, afirma.

A pesquisa do site de encontros trouxe alguns dos motivos pelos quais as mulheres preferem separar as coisas: 60% acha que não é inteligente fazer isso; 49% acha que não é profissional; 46% não quer arriscar que surjam boatos e fofocas; e 30% afirmou apenas não ter interesse.

Metrópoles

Lula ou Bolsonaro? 52% das pessoas preferem transar com quem tenha mesma opinião política

PESQUISAS APONTAM QUE, PARA BRASILEIROS, POSICIONAMENTO POLÍTICO INTERFERE NA HORA DE DECIDIR FAZER SEXO COM O CRUSH. FOTO: ILUSTRAÇÃO

Em tempos de polarização ideológica e às vésperas das eleições, fica o questionamento: você se incomodaria de transar com alguém que tivesse um posicionamento político diferente do seu? De acordo com um levantamento feito pela Sexlog, 52,18% das pessoas afirmam que sim.

Quando os resultados são separados por gênero, esse número difere ainda mais. Enquanto 69,23% das mulheres acredita que posicionamento político atrapalha na hora do sexo, apenas 44% dos homens tiveram a mesma opinião.

Uma outra pesquisa – o Censo do Sexo da Pantynova – apontou que, quando se trata de relacionamento e não apenas de sexo, o peso da ideologia é ainda maior. Segundo o levantamento, 88% dos brasileiros preferem se relacionar com pessoas que compartilham do mesmo posicionamento.

De acordo com a psicóloga e sexóloga Alessandra Araújo, sempre que se busca alguém para se relacionar, olha-se para o outro buscando coisas em comum, que despertem o desejo de estar ao lado dela.

“Assim também acontece quando o assunto é política, ainda mais quando estamos num momento tão discutido no momento. Mas lembrando que não é fator determinante para sentir tesão, até porque na hora H ninguém vai pensar no partido X ou Y”, explica.

Contudo, como “a primeira impressão é a que fica”, é provável que discordar de certos pontos de vista não só interfere na atração, como pode interferir na qualidade do sexo em si. “Sexo tem a ver com química, desejo, tesão; então se eu olho para uma pessoa que não me desperta absolutamente nada, bem provável que seja um sexo meia boca ou ruim mesmo”, diz.

Polarização nos apps

A preferência em flertar com semelhantes é tão real que já dá para encontrar aplicativos de encontro específicos para pessoas de esquerda e de direita. O Lefty, por exemplo, é uma plataforma que funciona como o Tinder, mas apenas com esquerdistas. Para a direita ainda não existe um aplicativo no Brasil, mas nos Estados Unidos é possível dar matches no The Right Stuff.

Outras opções são as páginas que têm objetivo de unir essas pessoas. O PTinder, por exemplo, é uma página do Instagram para quem quer um crush de esquerda. Enquanto nisso, no Facebook existe um grupo chamado Bolsolteiros, com a mesma finalidade, mas para o outro viés.

Metrópoles

Estudo americano revela que aparência do pênis contribui para a primeira impressão pessoal

FOTO: PIXABAY

Pesquisadores da universidade New Mexico highlands fizeram um estudo detalhado com diferentes tipos de homens para responder a seguinte frase: “O que seu pênis diz sobre você?” E o resultado foi revelador. Segundo os cientistas, homens com pênis grandes e pelos pubianos aparados são vistos como mais atraentes, extrovertidos e abertos a novas experiências, enquanto aqueles com membros menores são marcados como neuróticos.

A equipe recrutou 106 participantes para o estudo, sendo 80% deles mulheres. Eles mostraram fotos de 24 pênis que variavam em circunferência, comprimento e quantidade de pelos pubianos. Após a visualização de cada imagem, os participantes foram convidados a responder a 11 perguntas, dentre elas: este é um pênis atraente?, essa pessoa seria boa na cama? essa pessoa é extrovertida, entusiasmada, confiável, autodisciplinada? ou ela é ansiosa, facilmente perturbada? E para finalizar, quantos parceiros sexuais você acha que essa pessoa já teve?

Em relação ao comprimento, homens com pênis mais curtos foram atrelados a neuróticos, piores na cama e menos abertos a novas experiências, enquanto os que tinham o membro sexual maior receberam elogios como sendo mais atrativo, sexualmente ativo, extrovertido e mais consciente.

Quando se trata da circunferência, a pesquisa mostra que homens com pênis mais largos são idealizados como mais sexualmente ativos, melhores na cama, mais extrovertidos, mais abertos a novas experiências, mais agradáveis e com mais parceiros sexuais.

Os pelos pubianos também foram analisados. E neste caso, os homens que aparam se saíram melhores, pois são vistos como mais prototípicos e atraentes. No geral, as descobertas da pesquisa sugerem que as impressões dos homens podem ser formadas apenas com base em seus pênis.

“Esta pesquisa demonstra que a aparência genital pode contribuir para teorias implícitas socialmente compartilhadas sobre as pessoas, independentemente de essas impressões refletirem a verdadeira personalidade da pessoa que está sendo avaliada”, escreveram os pesquisadores no estudo.

Os pesquisadores agora querem ir além e realizar mais estudos nos quais as personalidades dos homens são realmente avaliadas para ver se os participantes do estudo realmente acertaram em relação as percepções que tiveram ou não.

O Globo

VÍDEO: Adolescente precisa de escolta para deixar CEEP após ser acusado de assédio por colegas de turma

FOTO-REPRODUÇÃO

Um garoto de 15 anos precisou deixar o Centro Estadual de Educação Profissional Profª Lourdinha Guerra (CEEP), em Nova Parnamirim, acompanhado pelo avô e escoltado pela Guarda Municipal após ter sido acusado por duas colegas de turma de ter praticado assédio contra elas.

Imagens do momento em que o menino deixava o local, acompanhado pelo avô, mostram uma quantidade imensa de xingamentos dirigidos por outros jovens a ele.

A mãe do jovem usou as redes sociais para fazer um desabafo sobre as consequências que as condenações imediatas, principalmente nas redes, têm causado. São prejuízos muitas vezes irreparáveis. Infelizmente, parece que os exemplos já vistos recentemente não têm servido.

Em vídeo publicado nas redes, a mãe do garoto mencionou que havia jovens até com pedaços de pau aguardando a saída do jovem. “Foi uma cena horrível ver pessoas gritando palavras absurdas com meu filho”, disse a mãe.

“Eu só peço a Deus que ele tenha misericórdia dessas duas meninas. Talvez elas não tenham noção da proporção do que causaram na nossa família”, desabafou.

“Matriculei ele nessa escola com muita felicidade porque foi muito difícil conseguir uma vaga. Hoje, a gente vai ter que tirar meu filho da escola, apesar das notas ótimas e das participações dele das reuniões com professores e elogios”, lamentou a mãe.

“É feio saber que jovens estão ali gritando, desrespeitando a polícia, a guarda municipal. Cadê a educação?”, questiona. “Esses são os jovens que vão cuidar do nosso futuro?”, complementa.

Fonte: Portal Grande Ponto