Qual o espaço que a libido e o prazer ocupam na sua vida? Em meio a rotina cheia de compromissos, longas jornadas de trabalho e várias preocupações, como os boletos e as contas a pagar, encontrar tempo para se dedicar ao relacionamento e à sexualidade se torna mais um desafio.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo site Sexlog, a lista de inimigos do desejo sexual é extensa e inclui desde fatores ligados ao dinheiro até comportamentos irritantes dos parceiros.
Para 37,75% dos entrevistados, pensar nas contas no fim do mês é o maior vilão do prazer. Em seguida, vêm as preocupações com o trabalho (18,14%) e com os filhos (12,7%).
Mais de dois terços dos entrevistados (67,91%) afirmaram que o ambiente influencia diretamente no desejo sexual. Ou seja, não adianta tentar esquentar o clima em um cenário cheio de distrações ou em um ambiente estressante. Outros 25,95% citaram a falta de tempo livre como um fator determinante para a queda do tesão.
De acordo com o psicólogo especialista em relacionamentos Thomas Schultz-Wenk, o estresse é inerente à vida, e vai ocorrer em diversos momentos. Por isso, o importante é reconhecer situações em que isso atrapalhe a relação.
“Quando você tem estresse na relação, e acredito que todas têm em algum momento, isso pode sim influenciar a libido, porque você tem uma liberação de hormônios que fazem com que você tenha menos motivação e até vontade de transar”, salienta.
Para Thomas, lidar com isso eventualmente é normal, para todo mundo. Para solucionar, a chave é a comunicação. “No fim das contas, é essencial colocar para fora o que está incomodando e que a outra pessoa consiga escutar sem se sentir atacada.”
O especialista acrescenta que não tem como “passar por cima” desses incômodos sem uma conversa produtiva e realista. “Os problemas não resolvidos dentro da relação se acumulam, tornando-se ressentimentos.”
A Geração Alpha, formada por crianças nascidas entre 2010 e 2024, está prestes a dar lugar à chamada Geração Beta, composta por pessoas que nascerão entre 2025 e 2039. Essa transição marca o início de uma era em que a tecnologia desempenhará papéis centrais na formação de valores e comportamentos.
O termo Geração Beta foi cunhado pelo demógrafo, pesquisador social e futurista Mark McCrindle, conhecido por sua contribuição na definição dos rótulos geracionais. De acordo com o especialista, a nova geração de crianças “herdará um mundo lutando com grandes desafios sociais”.
“Com as mudanças climáticas, as mudanças populacionais globais e a rápida urbanização em primeiro plano, a sustentabilidade não será apenas uma preferência, mas uma expectativa”, escreveu McCrindle em uma postagem no seu blog.
Mark McCrindle acredita que a Geração Beta viverá para ver o século 22
McCrindle acredita que, até 2035, a Geração Beta representará 16% da população mundial e viverá em um mundo movido pela inteligência artificial. “Eles viverão em uma era em que a IA e a automação estarão totalmente incorporadas à vida cotidiana – da educação e locais de trabalho à saúde e entretenimento.”
Outra previsão do pesquisador social é que os pais da Geração Beta podem adotar uma abordagem diferente em relação ao uso das mídias sociais. Enquanto os pais das gerações anteriores costumam utilizar as redes sociais para documentar a vida de seus filhos, a nova era é mais propensa a limitar o tempo de tela dos filhos.
“Prevemos que a Geração Beta incorporará o equilíbrio entre hiperconectividade e expressão pessoal. Eles redefinirão o que significa pertencer, misturando relacionamentos presenciais com comunidades digitais globais”, afirmou Mark McCrindle.
As festas de fim de ano costumam ser marcadas por reencontros familiares e por comidinhas deliciosas e caseiras. Contudo, mesmo diante da correria das festividades e das expectativas para o jantar de Natal, há quem arrume um tempinho para encaixar o sexo na agenda. Uma pesquisa revelou que mais da metade dos brasileiros escapam das festas de fim de ano para uma rapidinha.
Em uma pesquisa realizada pelo Sexlog com 4.379 respondentes, a plataforma descobriu que o clima natalino e a virada de ano, entre uma uva passa e outra, também oferecem espaço para encontros apimentados.
O levantamento mostrou que apesar de 73,49% dos participantes passarem o Natal e Ano-Novo com a família, isso não significa que o clima seja só de amor fraternal. A pesquisa revelou que 55,99% dos usuários já escaparam de alguma comemoração de fim de ano para uma rapidinha.
Nos últimos anos, a geração Z tem promovido significativas mudanças nas formas de se relacionar. Muitas tendências estão emergindo, entre elas a rejeição ao casamento e a decisão de não ter filhos. Este comportamento, que pode parecer incomum ou até mesmo radical para as gerações anteriores, reflete um afrouxamento das normas sociais tradicionais relacionadas ao compromisso, surgindo a agamia.
De acordo com pesquisas recentes, o Brasil apresenta um número cada vez maior de pessoas optando por permanecer solteiras. Em 2023, dados do IBGE revelaram que o país contava com 81 milhões de solteiros, superando os 63 milhões de pessoas casadas. Este fenômeno, porém, não está restrito ao solo brasileiro, pois tendências semelhantes podem ser observadas em diversas partes do mundo.
Como Funciona a Agamia?
Um dos novos estilos de vida que têm chamado atenção entre os jovens é a agamia. A palavra “agamia” deriva do grego, sendo composta por “a” (não ou sem) e “gamos” (união íntima ou casamento). Este conceito se refere à escolha de algumas pessoas de não formar uniões românticas ou matrimoniais. A agamia se distingue do estado de estar solteiro, pois representa uma escolha consciente de evitar qualquer tipo de relacionamento.
Heloisa Buarque de Almeida, professora de Antropologia da USP, destaca que, enquanto os solteiros podem acabar nessa situação independentemente de seus desejos, os agâmicos fazem uma escolha deliberada de não buscar relacionamentos românticos. Este movimento reflete uma busca por novas formas de conexão que não implicam em laços legais ou compromisso tradicional.
Por Que a Agamia Está se Popularizando no Mundo?
A agamia não se restringe ao Brasil; ela é uma tendência crescente em várias partes do mundo, como nos Estados Unidos, Japão e em outras Nações da América Latina. Para muitos, a mudança na forma de se relacionar é uma resposta às imagens romantizadas do amor perpetuadas pela mídia, que muitas vezes não condizem com a realidade vivida.
Além disso, uma nova consciência social e ambiental está contribuindo para esta tendência. Ao abdicar de relações que visam a procriação, muitos jovens agâmicos expressam preocupações com questões globais, como aquecimento global e sustentabilidade, que acreditam ser incompatíveis com a criação de uma nova geração.
Como a Tecnologia Influencia esse Tipo de Relacionamento?
A tecnologia desempenha um papel importante na disseminação de estilos de vida como a agamia. As redes sociais e o mundo digital oferecem variadas formas de interação que substituem ou complementam as relações presenciais, atrasando ou mesmo evitando o envolvimento romântico tradicional entre os jovens.
Dessa maneira, surgem novos modelos de família e relacionamento, como casais vivendo em lares separados ou estruturas familiares alternativas com dois pais ou duas mães. Mesmo com essas transformações, os conceitos de amor e família continuam a evoluir, mantendo a essência dos laços emocionais, mas com estruturas diferentes das tradicionais.
O estilo de vida agâmico reflete mudanças mais amplas observadas na sociedade contemporânea, representando um desejo de escapar das estruturas tradicionais e buscar formas de viver que ressoem mais autenticamente com os valores pessoais e coletivos de cada indivíduo. A geração Z, com sua tendência a desafiar o convencional, continua a redefinir o que significa amar e se conectar em um mundo em constante evolução.
O swing, prática consensual que envolve troca de casais em busca de novas experiências sexuais, está deixando de ser tabu no Brasil. De norte a sul, de grandes capitais a cidades menores, o estilo de vida está ganhando espaço. Para entender melhor essa revolução comportamental, o aplicativo Ysos, especializado em conectar pessoas interessadas na prática, realizou um levantamento revelador. Com mais de 2 milhões de usuários, o app traçou o perfil dos adeptos em cada estado, revelando os três municípios com maior concentração de “swingueiros”.
De acordo com o head de marketing do app, Gustavo Ferreira, os dados mostram que o swing já não é mais exclusividade de grandes centros urbanos. “Em todos os estados brasileiros, há cidades liderando a adesão ao movimento. No Acre, por exemplo, as cidades de Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Acrelândia concentram os maiores números de adeptos. Já no Rio de Janeiro, o trio de destaque é formado pela capital, Niterói e Nova Iguaçu”, conta.
De Oiapoque (AP) ao Chuí (RS), o swing parece estar conectado por um único fio condutor: a busca por experiências que transcendam as convenções tradicionais.
Mapeando o Swing: os Destaques
O levantamento do Ysos mostrou que os dados vão além da geografia. O perfil dos usuários também oferece um retrato diverso da prática. No quesito gênero, 45% dos adeptos são casais, enquanto 38% são homens e 14% são mulheres. Outras identidades, como crossdressers e travestis, correspondem a 3% da base do Ysos.
Já em termos de preferências, as declarações de interesse selecionadas pelos usuários ao configurar seus perfis reforçam a pluralidade do swing. Casais “ele/ela” lideram as preferências (45,03%), seguidos por mulheres (27,61%) e homens (23,54%). Interesses como “casais ela/ela” (10,37%) e “mulheres trans” (10,33%), indicam uma abertura crescente para novas possibilidades dentro do universo do swing.
O Top 3 pelo Brasil
Os números também ajudam a identificar tendências regionais. No Nordeste, por exemplo, cidades como Salvador, Fortaleza e Recife lideram em número de usuários. Já no Sul, capitais como Curitiba e Porto Alegre dividem o espaço com cidades interioranas como Caxias do Sul e Londrina.
No Centro-Oeste, Brasília, Goiânia e Cuiabá são os principais polos. No Norte, além de Manaus e Belém, cidades menores como Manacapuru (AM) e Parauapebas (PA) mostram que a prática vai além das capitais. E no Sudeste, São Paulo, Belo Horizonte e o Rio de Janeiro destacam-se como os grandes epicentros.
Faixa Etária e o Futuro do Swing
A faixa etária dos praticantes também chamou atenção. A maioria (37,40%) está entre 25 e 34 anos, seguidos por usuários de 35 a 44 anos (28,63%). Apesar de menos expressivos, jovens de 18 a 24 anos (10,54%) e pessoas acima de 55 anos (7,50%) também mostram interesse no swing, provando que a prática não tem idade.
O Swing na Era Digital
Para Gustavo, o Ysos desempenha um papel crucial na normalização do swing no Brasil. “Nosso papel é conectar pessoas, facilitando diálogos abertos sobre o tema. O levantamento é apenas um reflexo de como a sexualidade está se transformando, incorporando novas práticas e derrubando tabus”, diz.
Confira a lista das três cidades com mais adeptos do swing em cada estado
Acre: Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Acrelândia
Alagoas: Maceió, Arapiraca e Marechal Deodoro
Amapá: Macapá, Santana e Amapá
Amazonas: Manaus, São Paulo de Olivença e Manacapuru
Bahia: Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista
Ceará: Fortaleza, Juazeiro do Norte e Caucaia
Distrito Federal: Brasília, Águas Claras e Valparaíso de Goiás
Espírito Santo: Vitória, Vila Velha e Serra
Goiás: Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis
Maranhão: São Luís, Imperatriz e São José de Ribamar
Mato Grosso: Cuiabá, Rondonópolis e Sinop
Mato Grosso do Sul: Campo Grande, Dourados e Três Lagoas
Minas Gerais: BH, Uberlândia e Contagem
Pará: Belém, Ananindeua e Parauapebas
Paraíba: João Pessoa, Campina Grande e Patos
Paraná: Curitiba, Londrina e Maringá
Pernambuco: Recife, Jaboatão dos Guararapes e Caruaru
Piauí: Teresina, Parnaíba e Picos
Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu
Rio Grande do Norte: Natal, Mossoró e Parnamirim
Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Caxias do Sul e Canoas
Rondônia: Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena
Roraima: Boa Vista, Rorainópolis e Caracaraí
Santa Catarina: Florianópolis, Joinville e Blumenau
São Paulo: São Paulo, Campinas e Guarulhos
Sergipe: Aracaju, Itabaiana e Nossa Senhora do Socorro
A infidelidade tem sido uma questão complexa e intrigante nos relacionamentos há muito tempo, mas pesquisas apontam que os brasileiros parecem estar bem acostumados com o assunto.
Ao menos é o que revela a plataforma de encontros extraconjugais Gleeden, que apontou o Brasil como o país com a maior quantidade de “infiéis” da América Latina, tendo São Paulo como a cidade com a maior quantidade de pessoas que pulam a cerca.
A pesquisa também mostrou outras localidades que lideram no ranking da infidelidade brasileira: Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.
Esses lugares, com grandes oportunidades de interação social e profissional, apresentam um alto número de usuários de aplicativos de relacionamento, o que contribui para o aumento dos casos de traição, de acordo com os pesquisadores.
Não monogamia em alta
Uma outra pesquisa recente, realizada pelo aplicativo de relacionamentos voltado a quem quer um(a) amante, o Ashley Madison, divulgou a lista das 20 principais cidades do Brasil nas quais as pessoas têm maior interesse na não monogamia.
Pela primeira vez, a lista é encabeçada pela cidade de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina; seguida por Porto Alegre, Joinville, Contagem e Londrina fechando o top 5.
Graças a um aumento na positividade sexual nos últimos anos, está mais fácil que nunca, para muitos casais, se sentirem confortáveis compartilhando seus desejos mais íntimos dentro do quarto.
Para ter uma ideia das preferências na hora do rala e rola, um aplicativo de relacionamento entrevistou mais de 4.000 usuários ao redor do globo para seu relatório anual de tendências.
A pesquisa apontou as cinco principais preferências de todos os entrevistados. Em primeiro lugar, ficou “continuar transando após o orgasmo”, seguido por “sexo na sacada” e “fazer sexo enquanto joga videogame”.
Fechando o top cinco apareceram, ainda, as respostas “acordar um ou outro com sexo oral” (lembrando que isso precisa estar combinado previamente, caso contrário, configura abuso) e “malhar juntos enquanto estão nus”.
Os dados, coletados pelo Bumble, também revelaram uma divisão interessante entre a geração Z (nascidos entre 1997 e 2010), os millennials (nascidos entre 1981 e 1996) e a geração X (nascidos entre 1965 e 1980.).
Por exemplo, quando se trata de sexo kink, a gen Z mostrou-se muito mais dócil, preferindo atividades sexuais como tomar banho juntos, sexo no chuveiro e dias de SPA em casa.
Os entrevistados da gen Z também estavam mais hesitantes em introduzir brinquedos no quarto, com apenas 43% dizendo que estão abertos a isso; em comparação com 54% dos casais da geração Y e da geração X.
Os millennials e a geração X também são mais aventureiros quando se trata de suas posições sexuais favoritas, revelando que têm metade da probabilidade de preferir a posição papai e mamãe em comparação à geração Z.
Se sentir amado (a) é o desejo de muitas pessoas. Porém, nem todo mundo anda satisfeito nesse quesito. Isso porque, resultados recentes da pesquisa Global Happiness 2024, conduzida pelo Instituto Ipsos, apontam que os brasileiros estão entre os que menos se sentem amados.
A pesquisa realizada pela Ipsos entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 ouviu 24.269 entrevistados on-line, em 30 países. No Brasil, foram feitas mil entrevistas. De acordo com a análise, o Brasil ocupa a 27ª colocação no aspecto de sentir-se amado, com 68% dos entrevistados expressando esse sentimento.
Esta pontuação coloca o país empatado com a Suécia. Além deles, outras nações com baixa satisfação neste tema incluem Japão (51%), Itália (63%) e Coréia do Sul (63%). Enquanto Colômbia (86%), Índia (84%), Nova Zelândia (82%), México (81%) e Indonésia (81%) lideram a lista.
Satisfação com vida sexual
Além da questão em sentir-se amado, a pesquisa também avaliou a satisfação dos entrevistados com vida sexual. Segundo o estudo, 60% dos brasileiros afirmam estar satisfeitos nesse ponto.
No entanto, o Brasil fica atrás de países como Índia (76%), México (76%) e Tailândia (75%) que estão mais contentes nesse aspecto, enquanto os menos realizados incluem Japão (37%), Coréia do Sul (45%) e Canadá (52%).
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