1 de dezembro de 2025 às 04:08
30 de novembro de 2025 às 15:17
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Neste domingo (30), a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, esteve no Ceará e criticou a aliança entre seu partido e o ex-ministro de Lula Ciro Gomes (PSDB), que deve disputar o cargo de governo em 2026.
Michelle afirmou que não aceita o acordo com Ciro e cobrou direção política dentro do partido, mesmo demonstrando todo carinho aos articuladores dessa aliança política, como o deputado federal André Fernandes (PL-CE) e o deputado estadual Carmelo Neto (PL).
– Se o meu presidente apoia outro candidato, é ele. Ele não me representa, ele não fala por mim – disse.
Ela também criticou declarações de Ciro contra Jair Bolsonaro e sua família, incluindo a notícia de que ele teria celebrado a inelegibilidade do líder da direita. Segundo Michelle, o PL não pode caminhar com alguém que considera ligado à esquerda.
– Fazer aliança com um homem que é contra nossos valores… Não tem como – declarou.
A ex-primeira-dama pediu mobilização das mulheres do PL e ressaltou que o movimento feminino cresceu no país e as convidou para que, juntas, façam campanha para o senador Eduardo Girão (Novo-CE), que é pré-candidato ao Governo do Ceará, disputando com Ciro Gomes.
– Nós vamos nos levantar e trabalhar para eleger o Girão – afirmou.
1 de dezembro de 2025 às 04:07
30 de novembro de 2025 às 15:12
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O deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) afirmou ser “maconheiro” e classificou a criminalização da maconha no Brasil como “racista”.
“Eu não fumo cannabis, eu fumo maconha. Não sou canabizeiro, sou maconheiro. A planta é maravilhosa e a criminalização dessa planta na história de nosso país se demonstrou de caráter absolutamente racista”, declarou em entrevista à revista on-line Breeza, concedida durante a ExpoCannabis, evento realizado de 14 a 16 de novembro em São Paulo.
O parlamentar afirmou ainda que já cultivou a planta em casa.
Renato destacou que plantou “umas sementinhas”, que vingaram, mas que precisou realizar viagens e que a mãe dele as deixou “escondidinhas” no banheiro.
“Aí o bagulho não ajudou muito”, disse Freitas.
O deputado afirmou ainda que planeja abrir uma associação de plantio de cannabis medicinal.
“Vamos poder fumar nossa maconha na cara da classe média, branca, hipócrita, de Curitiba. Isso vai ser uma vitória. A gente tem que começar a ganhar dinheiro com o plantio da maconha, eventos como este daqui [a ExpoCannabis] têm de ser mais negro, enegrecido, denegrido. Enquanto isso não ocorrer, a maconha que fumamos vai enriquecer outros bolsos e outras políticas”, destacou.
Renato e as polêmicas
O deputado é o mesmo que se envolveu recentemente em uma briga registrada no dia 19 deste mês, no Centro de Curitiba (PR).
Em 2016, durante campanha como vereador na capital paranaense, foi detido pela Guarda Municipal no Largo da Ordem por ouvir música alta no carro e, segundo a corporação, desacatar agentes.
No ano seguinte, foi novamente detido após filmar policiais militares.
Já como vereador, em 2020, Freitas voltou ao centro das discussões ao ser flagrado pichando um supermercado durante protesto contra a morte de João Alberto Silveira Freitas, em Porto Alegre.
Em 2024, o Tribunal de Justiça o condenou a três meses de prisão em regime aberto pelo ato. O deputado, porém, não recuou e afirmou ser alvo de perseguição política.
Em 2022, Freitas teve seu mandato de vereador cassado pela Câmara Municipal de Curitiba após participar de um ato antirracista dentro da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.
A Casa entendeu que houve perturbação de culto e realização de ato político no local. Mais tarde, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a cassação, apontando indícios de irregularidade no processo.
1 de dezembro de 2025 às 04:05
30 de novembro de 2025 às 15:08
FOTO: REPRODUÇÃO
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou o recurso apresentado pelo Conselho Federal da OAB contra a decisão que autorizou a quebra de sigilo bancário de um dos advogados de Adélio Bispo, autor do ataque a faca contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018. A determinação foi tomada nesta sexta-feira (28).
De acordo com o site Poder360, o arquivamento teria acontecido pelo fato de o inquérito que motivava o pedido de quebra de sigilo já havia sido encerrado. Em um comunicado do dia 10 de novembro, a OAB informou ao ministro Joel Ilan Paciornik, responsável pelo caso, que não havia mais investigação ativa, o que tornava o processo sem utilidade prática.
O caso chegou a ser incluído na pauta da 5ª Turma do STJ, mas foi adiado pela ausência do relator e posteriormente foi retirado de vez. Paciornik então reconheceu que o recurso estava prejudicado, já que não havia mais como analisar o mérito sem qualquer medida pendente que justificasse a quebra de sigilo.
A polêmica sobre a origem dos honorários da defesa de Adélio surgiu desde o início do caso. Os advogados que o defenderam inicialmente afirmaram que teriam sido contratados por um suposto fiel da igreja Testemunhas de Jeová de Montes Claros, em Minas Gerais. A instituição, porém, desmentiu a informação e declarou que nem ele nem seus familiares eram membros da igreja.
O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que atuou na defesa de Adélio, disse à Polícia Federal que aceitou o caso buscando visibilidade e que, por isso, reduziu seus honorários para R$ 25 mil, muito abaixo dos R$ 150 mil que ele costumava cobrar. Segundo ele, porém, apenas a primeira parcela, de R$ 5 mil, foi paga antes de o suposto contratante sumir.
Em 2023, a Folha de S.Paulo noticiou que o inquérito da PF mencionava possíveis vínculos entre a facção PCC e advogados de Adélio. Havia, por exemplo, registros de pagamentos no valor de R$ 315 mil em 2020 à empresa do advogado Fernando Magalhães. Também foi identificado um grupo na plataforma WeChat com o nome “Adélio PCC”, após verificação no celular de Zanone.
Magalhães afirmou que os honorários eram responsabilidade de Zanone e disse que o nome do grupo de mensagens foi apenas uma “galhofa impensada”. Em 2024, ele foi alvo de uma operação da PF, que apreendeu um avião e um Porsche, mas a corporação concluiu que não havia provas de que o PCC financiou a defesa de Adélio.
O recurso da OAB tratava especificamente da decisão do TRF-1 que autorizou a quebra do sigilo bancário de Zanone e buscas em seu escritório, referentes ao período entre 6 de setembro e 1° de dezembro de 2018. A 3ª Vara Federal de Juiz de Fora considerou que, diante da resistência do advogado em revelar quem o contratou, o interesse público da investigação deveria prevalecer.
A OAB contestou a decisão alegando violação da prerrogativa da advocacia. O TRF-1, porém, manteve a determinação da primeira instância em 2021, afirmando que era necessário identificar quem financiou a defesa, sobretudo porque Adélio não teria contratado pessoalmente o advogado.
Enquanto o caso tramitava, o Ministério Público Federal inicialmente defendeu a manutenção cautelar das provas diante da suspeita de envolvimento do PCC. Posteriormente, em 2024, o MPF mudou de posição e apoiou a tese da OAB, afirmando que, como o advogado não era investigado, não havia justificativa para a quebra de sigilo.
Em agosto do ano passado, o processo foi atribuído ao ministro Paciornik, que negou pedido de liminar da OAB. Agora, com o encerramento do inquérito e a perda de objeto, o STJ encerra a discussão sem analisar o mérito da questão.
1 de dezembro de 2025 às 04:04
30 de novembro de 2025 às 15:07
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Um homem morreu após ser atacado por leoa depois de invadir a jaula do animal no Parque Arruda Câmara, conhecido como Bica, em João Pessoa, na manhã deste domingo (30). As informações foram confirmadas pela administração do parque à TV Cabo Branco.
A direção do zoológico não informou, até o momento, de que forma o homem conseguiu ter acesso à área restrita onde se encontra a leoa. Após o ataque, equipes da Polícia Militar da Paraíba e do Instituto de Polícia Científica realizam procedimentos periciais.
Segundo informações repassadas à TV Cabo Branco, o homem apresentava transtornos mentais. A identidade da vítima ainda não foi divulgada oficialmente.
Por medida de segurança, o Parque Arruda Câmara foi imediatamente fechado e a visitação está suspensa por tempo indeterminado, sem previsão para reabertura.
Imagens gravadas por visitantes mostram o momento em que o homem sobe por uma estrutura lateral da jaula, desloca-se até o topo e, utilizando o apoio de um coqueiro, entra no recinto do animal. Instantes depois, ele é atacado pela leoa. No momento da invasão, o parque estava aberto ao público, com visitantes circulando pelo local.
1 de dezembro de 2025 às 04:00
30 de novembro de 2025 às 14:58
FOTO: REPRODUÇÃO
Ataques de cães de grande porte têm preocupado cada vez mais especialistas. Embora qualquer animal possa ser agressivo, raças fortes, como pitbulls, exigem mais cuidado e supervisão. Falhas na socialização, no manejo ou na atenção diária aumentam o risco de acidentes graves. Por isso, profissionais reforçam a importância da guarda responsável e do treinamento adequado para evitar tragédias.
Foi nesse contexto que ocorreu o caso que levou à morte da ex-chacrete Neulizete de Souza Ferraz, conhecida como Lia Hollywood, aos 66 anos. Ela morreu no último sábado (29) após mais de um mês internada em Araruama, no Rio de Janeiro, em decorrência de um ataque sofrido em 23 de outubro, provocado pelo pitbull de seu próprio filho. A informação foi confirmada à pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.
Lia sofreu ferimentos gravíssimos e precisou ter um dos braços amputado. Mesmo após semanas de tratamento intensivo, ela sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. O óbito foi confirmado pela unidade de saúde.
Figura conhecida do entretenimento brasileiro, Lia Hollywood ganhou destaque como assistente de palco no Programa do Chacrinha, atuando como chacrete nas décadas de 1970 e 1980. Dividiu o palco com nomes marcantes da época, como Rita Cadillac, e integrou um dos grupos de dançarinas mais emblemáticos da televisão nacional.
O velório e o sepultamento de Lia ocorrerão amanhã no Cemitério Jardim Park da Saudade, em São Pedro da Aldeia. A família ainda não informou se a cerimônia será aberta ao público ou restrita a familiares e amigos.
Após a morte, o caso foi registrado na 118ª DP (Araruama). Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações estão sob responsabilidade da 125ª DP (São Pedro da Aldeia).
29 de novembro de 2025 às 04:04
28 de novembro de 2025 às 17:31
FOTO: DIVULGAÇÃO
Consta na declaração de bens do presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), à Justiça Eleitoral, 50% de um avião avaliado em R$100 mil, praticamente o valor de um carro popular no País. A coluna apurou detalhes que não aparecem na transparência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Registros na Agência Nacional de Aviação Civil revelam que é um modelo EMB-810D, mais conhecido comercialmente como Seneca III. Seu sócio no avião é a empresa AVPAR Participações Ltda.
Bala na agulha
Sites como aeronvaesavenda.com, avaliam o modelo entre R$1 milhão e R$3,5 milhões, mas a média do mercado se situa nos R$2,2 milhões.
Pra quem pode
O Seneca III foi projetado para piloto e mais cinco passageiros, e fabricado em 1983, pouco antes do nascimento de Motta, que é de 1989.
Funcionário rendido
Mês passado, bandidões tentaram roubar o avião do Clube Estância Ouro Verde, na Paraíba. Mas o calhambeque se negou a decolar.
Como explica?
A coluna procurou Motta para saber mais sobre essa diferença de preço entre o declarado e o praticado no mercado, mas ele ficou em silêncio.
29 de novembro de 2025 às 04:02
28 de novembro de 2025 às 17:28
FOTO: FREEPIK
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, na última quarta-feira (26), o projeto que determina a transferência preferencial para presídios federais de acusados ou condenados por homicídio de policiais, agentes penitenciários e outras autoridades. A proposta segue para votação no Plenário, em regime de urgência.
De acordo com o PL 5.391/2020, do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), presos provisórios ou condenados pelo homicídio de policiais federais, civis, militares, rodoviários, ferroviários ou penais, além de bombeiros e integrantes das Forças Armadas ou Força Nacional, deverão ser encaminhados preferencialmente para unidades federais de segurança máxima.
Além da transferência, esses detentos passarão a cumprir o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Nesse sistema, as celas são individuais, as visitas ocorrem quinzenalmente e sem contato físico, a saída da cela é limitada a duas horas por dia, e as audiências são realizadas, em regra, por videoconferência.
Regime disciplinar mais rígido
O senador Sergio Moro (União–PR), relator da proposta, afirmou que a medida aumenta a proteção aos profissionais de segurança e seus familiares.
“A prática desse tipo penal revela intensa ousadia do criminoso. Sua segregação em presídio federal de segurança máxima protege outros agentes públicos e os familiares da vítima”, disse o senador.
Pelas regras atuais, o detento pode permanecer até dois anos no RDD, com possibilidade de renovação no caso de novas faltas graves. O projeto também impede progressão de regime ou concessão de livramento condicional enquanto o preso estiver sob o regime disciplinar.
Emendas aprovadas
Uma das emendas apresentadas por Moro determina que todos os presos em presídios federais participem de audiências por videoconferência, salvo quando houver impossibilidade técnica. A mudança deve reduzir riscos de transporte de detentos e aumentar a agilidade processual.
Outra emenda esclarece a diferença entre reincidência e reiteração delitiva. Reincidência ocorre quando o condenado comete novo crime após sentença anterior. Já a reiteração delitiva é a repetição de crimes, mesmo sem condenação anterior. O texto deixa claro que o reconhecimento da reiteração não depende da configuração da reincidência.
29 de novembro de 2025 às 04:00
28 de novembro de 2025 às 17:09
FOTO: CARLOS MOURA
O senador Carlos Viana (Podemos-MG) informou, nesta quinta-feira (27), que o projeto que revoga trechos da Lei 14.197/2021 alcançou o número mínimo de assinaturas para seguir ao Plenário. Ele preside a CPMI do INSS e defende a mudança na legislação.
Viana apresentou na quarta (26) o pedido de urgência para o PL 5977/2025. O texto propõe derrubar partes da lei que trata dos crimes contra o Estado Democrático de Direito, usados nas condenações dos atos de 8 de janeiro de 2023.
A proposta pode reduzir penas previstas na legislação atual e influenciar processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O senador afirma que há “insegurança jurídica” nos dispositivos vigentes e que a revisão é necessária.
Aliados afirmam que Viana já conversa com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para que o projeto seja votado rapidamente. Com a urgência aprovada, o texto segue direto ao Plenário.
– URGENTE! 58 assinaturas. Fim dos exageros. Esse é o número oficial registrado hoje no requerimento de urgência do PL 5977/2025 no Senado Federal. O Senado reconhece a importância de revisar dispositivos da Lei 14.197 que geraram insegurança jurídica e interpretações questionadas por especialistas e pela sociedade – escreveu Viana no X.
E continuou:
– O objetivo é restabelecer clareza, limites e precisão no texto legal. Com o apoio consolidado, o requerimento segue agora para os próximos passos regimentais e deverá ser apreciado pelo Plenário com a celeridade que o Brasil espera. A esperança está viva!
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