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Categoria: Brasil

Ministro de Lula: ato terrorista foi “alimentado” por bolsonaristas

FOTO: EBC

O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, disse que as explosões na Praça dos Três Poderes não foi um ato isolado, e afirmou que o homem bomba que estremeceu Brasília na noite de quarta-feira (13/1) foi alimentado por um discurso de ódio propagado por bolsonaristas nos últimos anos.

“Eu não acho que a gente deve tratar como um caso isolado”, disse Pimenta em um vídeo publicado no X. “Tem um ditado popular que fala que quem planta vento colhe tempestade. O Brasil tem sido alimentado por um discurso de ódio, de intolerância, contra a democracia e as instituições. O episódio da Carla Zambelli, o ataque do Roberto Jefferson no dia da eleição, o ato que aconteceu em Brasília no dia da diplomação, 12 de dezembro, a tentativa de explosão do aeroporto, o 8 de janeiro, com todas as suas conexões criminosas”.

Apesar de as investigações sobre o caso ainda estarem em curso, o ministro da Secom disse não acreditar que Francisco Wanderley Luiz queria se suicidar durante a ação.

 “Analisando os vídeos e o contexto todo, eu não encontro elementos para justificar qualquer tese de suicídio. Na minha opinião está muito claro que ele tinha um método e tinha um objetivo. Tentou invadir o Supremo Tribunal Federal, tinha material explosivo no carro, no trailer e na casa. Ninguém aluga uma casa pelo Airbnb para vir se suicidar”, declarou Pimenta.

As declarações do ministro da Secom vão ao encontro com a principal tese da Polícia Federal, que afirmou que a ação não foi um fato isolado e se conecta a outros casos de extremismo no Brasil, como os atos golpistas do 8 de janeiro.

Pela manhã, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse que o objetivo do homem bomba de Santa Catarina, que chegou a concorrer às eleições de 2020 pelo Partido Liberal (PL), era matar ministros do STF. O alvo principal de Francisco Wanderley seria Alexandre de Moraes.tro de Lula: ato terrorista foi “alimentado” por bolsonaristas.

Metrópoles

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos antes de atentado no DF

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Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, gastou mais de R$ 1,5 mil em fogos de artifício nos dias 5 e 6 de novembro em uma loja de Ceilândia, no Distrito Federal. Ele, que morreu após realizar um ataque com explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de 13 de novembro, teria modificado os fogos de forma caseira para torná-los mais potentes.

A inteligência da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) identificou que Francisco realizou duas compras consecutivas: uma de R$ 295 no dia 5 de novembro e outra de R$ 1.250 no dia seguinte, 6 de novembro. Os pagamentos foram feitos com cartão de débito. Câmeras de segurança da loja registraram a presença de Francisco, que aparece com uma caixa de fogos sobre o balcão antes de deixar o estabelecimento.

A loja não está sendo investigada por vender produtos de maneira ilegal, uma vez que os fogos adquiridos eram autorizados. Os comerciantes prestaram depoimento à polícia e estão colaborando com a investigação. Francisco alterou os fogos de artifício para aumentar seu potencial explosivo, sugerindo que o atentado foi cuidadosamente planejado.

Planejamento do atentado

Francisco Wanderley Luiz havia se mudado para o Distrito Federal há cerca de três meses, vindo de Santa Catarina. Ele alugou um imóvel na QNN 7, em Ceilândia, onde residia desde junho de 2024, embora já pagasse o aluguel desde 2023.

Durante esse período em Brasília, Francisco parecia viver de forma tranquila, mas com indícios de insatisfação. Antes do atentado, ele fez uma série de publicações nas redes sociais, nas quais deixava claro seu plano de ataque. Em uma dessas mensagens, postada na véspera do atentado, ele escreveu: “Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc. Início 17h48 horas do dia 13/11/2024… O jogo acaba dia 16/11/2024. Boa sorte!!!”.

Antes de viajar para Brasília, Francisco informou a um dos filhos que estava indo a trabalho, alegando “problemas pessoais com a mãe”. A mesma justificativa foi dada ao caseiro de sua residência em Rio do Sul (SC), que relatou que o patrão havia dito que iria “passar um tempo na praia” para “dar uma descansada”. Tanto o filho quanto o caseiro confirmaram que Francisco estava visivelmente abalado e enfrentava dificuldades emocionais.

Metrópoles

Site do PT rotula “homem-bomba” como “bolsonarista”

FOTO: REPRODUÇÃO

Texto do site oficial do PT (www.pt.org.br) afirma que o “homem-bomba” responsável pelo atentado em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) é bolsonarista.

A matéria, publicada às 17h05 desta quinta-feira (14), cita que “Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o homem-bomba que morreu ao detonar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de quarta-feira (13), não só era filiado ao Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, como fazia postagens com ameaças terroristas em suas redes sociais”.

Numa das mais recentes ele escreveu que o dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República, seria “especial para iniciar uma revolução”, avisou que poderia haver bombas em diversos locais e advertiu que o “jogo” acabaria dia 16 de novembro, citou a reportagem.

“Tudo converge para as digitais do ex-presidente na sequência de atentados à democracia que a extrema-direita assume o protagonismo no Brasil. Impunes, o ex-presidente e generais golpistas seguem inspirando ações terroristas e ataques à estabilidade do país e suas instituições”, acrescentou o texto.

Ao classificar como gravíssimos os fatos ocorridos em Brasília, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann apontou que eles repetem o cenário, os alvos e a violência do 8 de janeiro. “São muitos elementos que nos alertam para permanecer vigilantes em defesa da democracia. Sabemos quem são seus inimigos e saberemos defendê-la mais uma vez”, sentenciou Gleisi.

Com informações do portal 96 FM

Dono da Havan critica fim da escala 6×1: “brasileiro não quer trabalhar menos”

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O empresário Luciano Hang , proprietário da rede de lojas Havan, se manifestou nas redes sociais contra a proposta que discute o fim da escala 6×1 , em que os trabalhadores têm uma folga semanal remunerada . Em publicação no Instagram na noite de quinta-feira (14), Hang chamou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de “populismo” e afirmou que ela cria uma “polêmica onde não precisa”.

“O brasileiro não quer trabalhar menos, ele quer, acima de tudo, viver melhor, com mais conforto, mais segurança, saúde, educação e independência. Quer ter uma melhor condição de vida e não viver de esmolas do Estado”, escreveu Hang em seu post.

A opinião do empresário reflete a posição de entidades do comércio e da indústria, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que também se mostram contrárias à proposta.

Hang argumenta que a medida impactaria negativamente as empresas, aumentaria os custos para os consumidores e poderia reduzir salários, indo contra o desejo da população. “Recentemente, na inauguração de uma loja Havan no Rio Grande do Sul, uma colaboradora me disse: ‘Prefiro trabalhar aos domingos do que pedir emprego na segunda-feira’. Esse comentário reflete aquilo que as pessoas querem, que é a segurança de uma renda fixa e um ambiente de trabalho estável”, afirmou.

Além disso, o empresário destacou que a mudança na jornada de trabalho traria um custo adicional de 70% para a Havan, segundo cálculos do setor de recursos humanos da empresa. “Isso de uma hora para outra. O que não afetaria apenas as empresas, mas também os consumidores, que enfrentariam preços mais altos. Na realidade, empresários são meros repassadores de custos e isso recai sobre a população que perde parte do valor real dos salários”, completou.

Luciano Hang, que é um notório apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, expressou seu posicionamento contrário à proposta, embora a oposição à PEC 6×1 não seja unânime entre os partidos de direita. Alguns parlamentares, como Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e Fernando Rodolfo (PL-PE), ambos aliados de Bolsonaro, divergiram de seus pares e se manifestaram a favor da proposta.

A PEC, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL), conseguiu reunir o número mínimo de 171 assinaturas em apoio à proposta na quarta-feira (13). Após a conferência das assinaturas, o texto será encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, que analisará a admissibilidade da proposta.

Além disso, um abaixo-assinado online em apoio à PEC já conta com mais de 2,9 milhões de assinaturas até as 17h de quinta-feira (14), demonstrando o apoio popular à medida.

Polêmica Paraíba

Governo Lula aumenta imposto sobre painéis solares pela 3ª vez

FOTO: EFE

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) anunciou, na última segunda-feira (11), mudanças nas tarifas de imposto de importação para insumos de vidro e células fotovoltaicas. As modificações afetam produtos de diferentes Nomenclaturas Comuns do Mercosul (NCMs) e têm prazos específicos: são 12 meses para consumo de vidro e até 30 de junho de 2025 para células fotovoltaicas.

O aumento das tarifas feitas pelo governo de importação busca reduzir a dependência de produtos importados e estimular a competitividade local.

As tarifas para insumos de vidro subiram de 10,8% para 20% (fios de fibra de vidro), de 9% para 25% (outras chapas de folha de vidro) e de 16,2% para 25% (outros copos de vidro) na NCM 7013.49.00. Já as células fotovoltaicas terão tarifa zero até um limite de cota, com tarifa de 25% para produtos que ultrapassarem esse limite.

As informações são do Poder360

Condenada por tráfico humano vence concurso de miss dentro da prisão

FOTO: REPRODUÇÃO

Kat Torres, ex-influencer e modelo que foi condenada por tráfico humano e escravidão, venceu o concurso de “Miss TB 2024”, realizado na última quinta-feira (14) no Complexo Prisional Feminino Talavera Bruce, em Bangu, Rio de Janeiro.

O concurso contou com a participação de cerca de 390 detentas com bom comportamento. Kat está atualmente presa no complexo e foi eleita Miss pela sua performance no evento dentro da prisão.

Quem é Kat Torres, influenciadora condenada a 8 anos por tráfico humano e exploração sexual

Tráfico humano, exploração sexual e estar ilegalmente nos Estados Unidos: essas são as principais acusações contra a influenciadora e ex-modelo Kat Torres, condenada a oito anos de prisão.

O nome da influencer voltou a circular após uma entrevista concedida à BBC. Kat passou a ser investigada pelo FBI (Polícia Federal dos EUA) em 2022, quando duas mulheres foram consideradas desaparecidas, e as investigações indicavam que elas estariam na casa da ex-modelo nos Estados Unidos.

“Guru espiritual” e clube de strip-tease

Kat Torres ganhou fama ao se apresentar nas redes sociais como “guru espiritual”. Ela oferecia cursos como “life coach” com valores que variavam de R$ 73 (mensal) a R$ 700 (anual) e era seguida por centenas de milhares de pessoas.

Se dizendo “guru espiritual”, Kat ameaçava as mulheres e dizia que iriam amaldiçoá-las caso não trabalhassem nesse negócio. Um gerente de um clube de strip-tease afirmou que as garotas trabalhavam muitas horas por dia, sete dias por semana.

SBT News

Homem-bomba tinha R$ 263 mil em bens enquanto recebia auxílio

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Ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), o chaveiro Francisco Wanderley Luiz declarou ter R$ 263 mil em bens. A prestação de contas informada ao Tribunal Superior Eleitoral foi feita no mesmo ano em que o homem-bomba recebia auxílio-emergencial disponibilizado pelo governo federal a pessoas vulneráveis, durante a pandemia de Covid-19.

Tiü França, como era conhecido, tinha na época um prédio de dois pavimentos – avaliado em R$ 200 mil, dois carros, sendo um Subaru SVX de 1991 e um Mitsubishi Colt de 1995. Os veículos estão avaliados em R$ 30 mil e R$ 10 mil, respectivamente.

Além dos dois automóveis, Francisco tinha uma van da marca Chevrolet, que estava avaliada em R$ 15 mil.

Para conferir transparência ao processo eleitoral, todo candidato é obrigado a declarar os bens que constam em seu nome. Na ocasião, ele recebeu apenas 98 votos e não conseguiu se eleger.

Francisco Wanderley Luiz ganhou o benefício de junho de 2020 até outubro de 2021, totalizando R$ 4.650. Desse montante, foram cinco parcelas de R$ 600, duas de R$ 300 e sete de R$ 150.

As regras para receber o auxílio-emergencial não vedava ter imóveis. De acordo com a norma, a pessoa precisava ter mais de 18 anos, ter renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135), além de não ter tido rendimentos tributáveis, em 2018, acima de R$ 28.559,70.

Francisco também tem uma empresa desde 2019, que está registrada como MP Mercado Popular. Apesar do nome, o comércio se define como uma uma loja para serviços de chaveiro com tanto residencial quanto de automóveis com 15 anos de experiência. O nome do estabelecimento é Chaveiro França.

No WhatsApp comercial da loja, há uma homenagem para Francisco, com foto em preto e branco e escrito “luto”. O Metrópoles entrou em contato com o empreendimento, mas não teve resposta.

Doação em campanha

Francisco recebeu uma doação única durante a campanha, no valor de R$ 500. O valor foi pago por Maria das Graças Silva Luciano, 76 anos, em 13 de novembro daquele ano – há exatos quatro anos antes da morte dele e dois dias antes do primeiro turno daquele pleito.

A doadora é natural de Santa Catarina, já morou em Rio do Sul e em Balneário Camboriú. O Metrópoles entrou em contato com a Maria das Graças Silva Luciano, mas ela disse que estava ocupada no momento.

Aviso nas redes sociais

Nas redes sociais, Tiü França publicou uma série de ameaças ao STF. Ele divulgou prints que mandava a si próprio com os supostos recados. “Vocês poderão comemorar a verdadeira proclamação da República”, diz uma das mensagens. No post, ele alegou que o “jogo só acaba 16/11/2024”.

Metrópoles

Pastor “ex-travesti” é denunciado após morte de fiel em “destransição”

FOTO: REPRODUÇÃO

Um pastor evangélico que se identifica como “ex-travesti” foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) após a travesti Letícia Maryon, de 22 anos, tirar a própria vida. Ela era acompanhada pelo religioso e passava por um processo de “destransição”.

Em nota ao Metrópoles, o Núcleo de Direitos Humanos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) informou que recebeu representação da deputada federal Erika Hilton (PSol) abordando a situação.

A vereadora de São Paulo e correligionária de Hilton, Amanda Paschoal (PSol), também assinou o documento. Elas destacam que a jovem passava por um processo de “destransição” e “cura gay” promovido pelo líder religioso.

 “O MPDFT requisitou a instauração de inquérito policial à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para apurar, inclusive em relação às postagens do Instagram do pastor, em que há indícios de discurso de ódio contra as pessoas transexuais e LGBTs em geral”, diz a nota.

Tensão nas redes sociais

Após a representação, o Instagram do pastor foi desativado, mas, pelo buscador, é possível ver que sua bio na rede social dizia “Homem de Deus… vida transformada pelo poder do evangelho de Cristo”.

No Facebook, o líder religioso se identifica como “missionário e pastor, liberto da homossexualidade! Casado e muito bem casado”.

Na rede social, Flávio expõe outros casos de jovens trans que estão “destransicionando”. Ele chama esses jovens de “TRANSformados por Cristo”.

Hilton publicou sobre o tema no Instagram, dizendo que denunciou o religioso por LGBTfobia e tortura.

“O pastor, que diz ser capaz de fazer a ‘cura gay’ e a ‘destransição’ de pessoas trans, afirmou nas suas redes que ‘homossexualidade mata’, chamou pessoas trans de ‘abominações’ e assumiu que submeteu Letícia à situações degradantes, como jejum forçado”, disse a deputada.

Flávio repostou a fala de Hilton em seu Facebook, dizendo que a “destransição existe sim”. “Cura gay? Saiu da boca de vocês. A briga será feia na Câmara dos Deputados e nos tribunais, mas vamos pra cima. Eu não sou obrigado a nada. Deus me fez macho e graças a JESUS consegui sair dessa vida miserável”, respondeu o pastor.

O Metrópoles contatou parlamentares e o pastor para mais informações sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Metrópoles