10 de novembro de 2025 às 14:15
10 de novembro de 2025 às 14:03
FOTO: REPODUÇÃO
A mossoroense Isaura Luzia de Oliveira, de 24 anos, morreu na manhã deste domingo (9) após ser atropelada por uma motorista embriagada na Avenida Ede, na Vila Medeiros, Zona Norte de São Paulo.
O acidente ocorreu por volta das 7h40. Isaura caminhava pela calçada e se preparava para atravessar na faixa de pedestres quando foi atingida por um carro em alta velocidade. O impacto arremessou a jovem, que morreu ainda no local. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento da colisão.
A motorista, também de 24 anos, fugiu sem prestar socorro. O veículo foi encontrado a cerca de 1,6 km do local. A condutora foi localizada em seguida e presa em flagrante pelos crimes de embriaguez ao volante, homicídio e omissão de socorro, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
O Samu confirmou o óbito e o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML).
Isaura era natural de Mossoró (RN) e havia se mudado para São Paulo em busca de oportunidades.
10 de novembro de 2025 às 13:45
10 de novembro de 2025 às 09:01
FOTO: HUGO BARRETO
A escolha do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de indicar Guilherme Derrite (PL-SP) como relator do PL Antifacção abriu um racha imediato entre situação e oposição. Recién de volta ao mandato após deixar a Secretaria de Segurança paulista, o deputado divulgou seu primeiro parecer horas após a indicação — e já colocou holofotes sobre o texto.
Derrite decidiu não incorporar ao relatório a proposta defendida pela direita que equipara facções criminosas a organizações terroristas, ponto mais explosivo da discussão. Ainda assim, sugeriu que ações armadas e domínio territorial praticados por facções recebam punições equivalentes às aplicadas ao terrorismo, com penas previstas entre 20 e 40 anos.
A indicação gerou reações opostas. Parlamentares da oposição, como Eduardo Bolsonaro, celebraram a escolha e afirmaram que o projeto estaria “em boas mãos”. Já lideranças governistas viram provocação. O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), classificou a decisão de Motta como desrespeitosa ao presidente Lula, alegando que entregar a relatoria a um aliado de Tarcísio de Freitas coloca em risco uma das prioridades do governo na área de segurança pública.
O debate sobre o PL começa nesta terça-feira (11), mas a votação deve ser adiada por causa do esvaziamento da Casa durante a COP30, em Belém. Enquanto isso, a articulação do governo — liderada pela ministra Gleisi Hoffmann — tentará preservar o texto original do Executivo, após Derrite apontar “fragilidades” na proposta encaminhada pelo Planalto.
10 de novembro de 2025 às 13:30
10 de novembro de 2025 às 08:57
FOTO: DIVULGAÇÃO
A Polícia Civil prendeu uma mulher em Governador Valadares, Minas Gerais, por matar o próprio irmão e o cunhado. Segundo as investigações, ela contou com a ajuda de um amigo para executar o crime, motivado por um seguro de vida de R$ 380 mil e por um patrimônio superior a R$ 1 milhão. A informação é do SBT News.
As vítimas, Everaldo Gregório de Souza, de 60 anos, e Thomas Stephen Lydon, de 65, viveram por décadas nos Estados Unidos. Eles se apaixonaram e, depois da aposentadoria, voltaram para o Brasil para morar na cidade natal de Everaldo, no interior mineiro.
Os dois morreram em junho deste ano, com apenas seis dias de diferença. Thomas faleceu no dia 20 e Everaldo no dia 26. A princípio, a família acreditou em causas naturais, mas passou a desconfiar quando percebeu que não havia sido informada sobre a internação e o enterro.
Após a denúncia, a Polícia Civil pediu a exumação dos corpos. Os exames apontaram a presença de fenobarbital, um sedativo potente, no organismo das vítimas. A substância, em doses elevadas, causa depressão respiratória e parada cardíaca.
As investigações revelaram que a irmã de Everaldo se tornou beneficiária vitalícia dele apenas um mês antes das mortes. O amigo envolvido também possuía uma procuração que o autorizava a representá-lo legalmente.
A dupla se apresentava como cuidadora e auxiliar, o que lhes garantia livre acesso à casa das vítimas. Com isso, conseguiram aplicar o veneno sem levantar suspeitas. A polícia afirma que o crime teve motivação exclusivamente financeira.
10 de novembro de 2025 às 11:30
10 de novembro de 2025 às 07:50
FOTO: REPRODUÇÃO
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse no sábado (8) que o Congresso Nacional está “de joelhos em frente ao Supremo Tribunal Federal” e que o Judiciário governa o País. Ela também defendeu o nome do marido, Jair Bolsonaro, como “única opção” para 2026, ignorando o fato de ele estar inelegível.
– A gente tem visto um Congresso de joelhos em frente ao STF, isso é uma tristeza para a gente, porque, hoje, só quem governa é o Judiciário – disse Michelle em um evento do PL Mulher em Londrina (PR).
– Os nossos deputados aprovam leis e se não tiver em concordância, eles anulam – concluiu.
No dia anterior, a Primeira Turma do STF recusou o recurso da defesa do líder da direita e manteve a condenação do ex-presidente por tentativa de golpe de Estado. Ele deve começar a cumprir a pena de 27 anos e três meses de prisão ainda neste ano.
HERANÇA POLÍTICA DE BOLSONARO AINDA INDEFINIDA
Michelle está cotada para ser candidata a presidente da República em 2026, mas Bolsonaro ainda não bateu o martelo sobre quem será seu herdeiro político. Dentro da família, Michelle sofre a concorrência do senador Flávio Bolsonaro, um dos filhos do ex-presidente.
Com a disputa interna da direita indefinida, a ex-primeira-dama preferiu dizer que “a única opção para presidente da República da direita chama-se Jair Messias Bolsonaro”. Ela disse que, se isso não acontecer, será “o verdadeiro golpe que o Judiciário está dando no povo de bem, no povo brasileiro”.
No mesmo evento, Michelle disse que o marido “tem vivido dias muito difíceis”. Segundo ela, Bolsonaro sofre de soluços desde que passou pela última cirurgia.
– Ele chega a exaustão, ele tem vários problemas de saúde decorrente dessa última cirurgia, por ele não ter tido tempo para se recuperar, paz de espírito para se recuperar, um ambiente favorável – afirmou.
Apesar dos lamentos, Michelle demonstrou no discurso esperança com dias melhores.
– Um abismo foi puxando o outro. Ele tem vivido dias muito difíceis, tendo todos os seus direitos violados. Mas essa injustiça vai acabar, eu creio – declarou.
10 de novembro de 2025 às 10:30
10 de novembro de 2025 às 07:02
FOTO: DIVULGAÇÃO
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reduziu o papel da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) no ECA Digital ao vetar sua participação direta na aplicação da lei e transferir, por decreto, a responsabilidade para a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados). A mudança reacendeu a disputa sobre quem deve fiscalizar big techs e regular o uso de inteligência artificial no país.
Setores de telecomunicações afirmam que o governo cometeu um “jabuti” regulatório ao enfraquecer uma agência consolidada, com mais de 1.300 servidores e estrutura nacional, em favor de uma autoridade mais nova e ainda em adaptação. “É um golpe na Anatel”, criticou Vivien Suruagy, presidente da Feninfra. O Congresso havia concedido à Anatel o protagonismo no bloqueio de plataformas infratoras, mas o dispositivo foi vetado sob alegação de inconstitucionalidade.
A decisão também tem impacto em debates futuros, já que a ANPD pode ganhar relevância na fiscalização de IA e fake news caso projetos em tramitação avancem. O governo enviou ao Congresso uma MP que transforma a ANPD em agência reguladora e cria carreiras específicas. Enquanto aliados do Planalto afirmam que a autarquia terá condições de se estruturar, especialistas como Ricardo Campos, da Universidade de Frankfurt, veem retrocesso e dizem que nenhum país atribui à autoridade de dados o papel de regular big techs.
A Secom nega que tenha havido restrição à Anatel e afirma que a reorganização ocorre sem aumento de despesas. A própria Anatel diz respeitar a decisão presidencial, mas pondera que a ANPD, criada há apenas cinco anos, enfrentará desafios operacionais. Já plataformas representadas pela câmara-e.net afirmam que, independentemente da configuração escolhida, será essencial garantir capacidade técnica e diálogo equilibrado para a implementação do ECA Digital.
10 de novembro de 2025 às 10:15
10 de novembro de 2025 às 06:34
FOTO: RICARDO STUCKERT
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que não há “solução mágica para acabar com criminalidade”, e que a saída para o problema está em “reprimir o crime organizado e suas lideranças, estrangulando seu financiamento e rastreando e eliminando o tráfico de armas”.
A declaração ocorreu, neste domingo (9), durante participação do petista na 4ª Cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos), na Colômbia.
Na ocasião, Lula defendeu que a segurança é um dever do Estado e um direito humano fundamental. “Não existe solução mágica para acabar com a criminalidade”, disse.
“É preciso reprimir o crime organizado e suas lideranças, estrangulando seu financiamento e rastreando e eliminando o tráfico de armas. O alcance transnacional do crime coloca à prova nossa capacidade de cooperação”, afirmou o petista.
Lula ressaltou também que a “democracia também sucumbe quando o crime corrompe as instituições, esvazia os espaços públicos, destrói famílias e desestrutura negócios”.
A fala do presidente da República sobre segurança ocorreu pouco após ele citar “ameaça do uso da força militar” na América Latina e na Caribe. A declaração se dá em meio à escalada de tensão entre Estados Unidos e Venezuela.
“Velhas manobras retóricas são recicladas para justificar intervenções ilegais. Somos uma região de paz e queremos permanecer em paz. Democracias não combatem o crime violando o direito internacional”, disse Lula.
O discurso do petista ainda tratou da “crise do projeto de integração da América Latina” e que a região está deixando de cultivar a vocação de cooperação.
10 de novembro de 2025 às 10:00
10 de novembro de 2025 às 06:29
FOTO: DIVULGAÇÃO
O primeiro dia do Enem 2025 terminou com abstenção de 27% dos inscritos, índice semelhante ao de 2024. Segundo o ministro Camilo Santana, dos 4,8 milhões de estudantes que confirmaram participação, pouco mais de um quarto não compareceu neste domingo (9). As provas foram aplicadas em 1.804 municípios de todo o país, e o segundo dia está marcado para 16 de novembro.
Nesta etapa inicial, os candidatos enfrentaram 5h30 de prova, composta por 90 questões objetivas e a redação. O conteúdo abrangeu áreas de Linguagens e Ciências Humanas, incluindo português, literatura, língua estrangeira, história, geografia, filosofia, sociologia, artes, educação física e temas ligados às tecnologias da informação. A redação trouxe o tema “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”.
Três cidades do Pará — Belém, Ananindeua e Marituba — terão calendário diferenciado por causa dos impactos logísticos da COP30. Nessas localidades, o Enem será aplicado nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, em caráter excepcional, para garantir condições adequadas aos participantes durante o período do evento internacional.
Outro município com datas especiais é Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, que sofreu destruição generalizada após um tornado na última sexta-feira (7). Para os moradores afetados, o exame será reaplicado nos dias 16 e 17 de dezembro, assegurando que todos os candidatos tenham condições de realizar as provas.
10 de novembro de 2025 às 09:45
10 de novembro de 2025 às 06:27
FOTO: MARCELO CAMARGO
O governo Lula (PT) não divulga o número exato de pessoas que serão de fato beneficiadas pela tão alardeada “isenção do imposto de renda até R$5 mil por mês”. A conta é simples. A projeção do governo é que existem 10 milhões de pessoas na faixa de renda (R$3.001 a R$5.000) a beneficiadas pelo projeto de Lula e cia. Entretanto, o governo petista não revela quantas já têm deduções suficientes para já possuírem a “isenção na prática”. Especialistas como o Dr. Gabriel Vieira, advogado tributarista sócio do Grupo GSV, estimam que isso deve superar os 80% do total.
Para inglês ver
O tributarista Vieira estima que a maior parte dos que ganham até R$5 mil “de forma efetiva não sentirão financeiramente essa alteração”.
Muitas categorias
Deduções incluem contribuição previdenciária, dependentes, despesas médicas, odontológicas, planos de saúde, com instrução, entre outras.
Maioria se encaixa
A taxa real em renda de R$5 mil, sem deduções, é 6,7% (R$335,15), segundo a Receita. Dois dependentes, por exemplo, deduzem R$379,18.
Outro exemplo
Quem ganha R$5 mil/mês e paga pensão alimentícia de R$350 já tem, na prática, a isenção do IR; 100% da pensão é descontada do imposto.
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