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Categoria: Brasil

Correios cancelam leilão por cheque sem fundo de ONG de pai de santo

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A venda de uma propriedade avaliada em R$ 280 milhões, em Brasília (DF), foi anulada pelos Correios. O motivo foi o recebimento de um cheque sem fundo como pagamento.

O cheque veio de uma ONG chamada CPM Intercab, que arrematou o terreno após ser a única participante da licitação. No local funcionava uma escola de gestão e um clube para funcionários da empresa.

Com sede em Taguatinga (DF) a ONG tem como dirigente Jorge Luiz Almeida da Silveira. Ele é um líder religioso do candomblé conhecido como Pai Jorge de Oxossi.

Segundo os Correios, uma nova licitação será realizada.

Já o pai de santo afirmou que não sabia das irregularidades e que ainda pretende comprar o imóvel.

As informações são do Estadão.

Zanin nega habeas corpus de influenciador fitness e mantém ação por tráfico na Justiça de SP

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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nessa segunda-feira (10) o pedido da defesa do influenciador fitness Renato Cariani para suspender a ação penal que o investiga por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de capitais na Justiça de São Paulo.

No habeas corpus, os advogados de Cariani alegavam incompetência da Justiça Estadual, sustentando que a participação da Polícia Federal (PF) na investigação tornaria o caso de competência da Justiça Federal.

Zanin, porém, rejeitou o argumento. Em sua decisão, destacou que a atuação da PF não implica automaticamente competência federal, e que os crimes atribuídos ao influenciador “são, primariamente, de competência da Justiça Estadual”, conforme a jurisprudência do Supremo.

O ministro ainda afirmou que eventuais mudanças na classificação dos crimes ou na competência jurisdicional poderão ser analisadas mais adiante, pelo próprio juízo responsável pelo caso.

O pedido foi apresentado ao STF após decisão desfavorável à defesa no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também havia rejeitado a suspensão do processo.

BZN

STF julga nesta terça kids pretos acusados de planejar matar Lula e Moraes

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar, a partir desta terça-feira (11), a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra dez acusados de participar da tentativa de golpe de Estado em 2022.

O grupo integra o chamado núcleo 3 da trama golpista e, segundo as investigações, teria planejado ataques a autoridades, pressionado comandantes militares e monitorado alvos para tentar impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Além do dia 11, o STF reservou sessões nos dias 12, 18 e 19 de novembro para analisar o caso.

A denúncia foi apresentada pela PGR em fevereiro deste ano e virou ação penal em maio.

Quem são os réus

São dez acusados, todos apontados pela PGR como integrantes do núcleo operacional — entre eles militares da ativa e da reserva:

general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira

tenente-coronel Hélio Ferreira Lima

tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira

tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo

Wladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal

coronel Bernardo Romão Corrêa Netto

coronel Fabrício Moreira de Bastos

coronel Marcio Nunes de Resende Júnior

tenente-coronel Sérgio Cavaliere de Medeiros

tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior

Segundo a acusação, vários dos envolvidos fazem parte dos chamados “kids pretos”, expressão utilizada para identificar grupos de “forças especiais” treinados para operações de alta complexidade.

G1

Suzane von Richthofen celebra 100 mil seguidores em loja de chinelos e diz: ‘Cuido de tudo com amor’

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A trajetória de Suzane von Richthofen ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (10). A loja online de chinelos personalizados administrada por ela ultrapassou 100 mil seguidores no Instagram, refletindo o crescimento do interesse do público após o sucesso da série Tremembé, disponível na Prime Video.

Conhecida mundialmente pelo crime que chocou o Brasil em 2002, Suzane, hoje com 42 anos, tenta reconstruir a vida longe dos holofotes. Sua marca, Su Entrelinhas, comercializa chinelos decorados com pedrarias, strass e estampas, com preços que giram em torno de R$ 150 o par.

“Sou eu mesma quem cuida de cada atendimento, com todo amor e atenção. Por isso, às vezes posso demorar um pouquinho”, escreveu em uma publicação de agradecimento aos seguidores. A declaração reforça o caráter artesanal e pessoal que Suzane procura manter em seu negócio.

O perfil da loja já havia chamado atenção anteriormente, mas a empresária intensificou as postagens após a estreia de Tremembé, o que ampliou a visibilidade da marca e impulsionou as vendas dos produtos feitos à mão.

Correio 24h

Eduardo Bolsonaro reage a governador que o chamou de louco: “Bosta”

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O deputado federal por São Paulo Eduardo Bolsonaro (PL) reagiu neste domingo (9/11) às críticas do governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União) – ele disse que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro enlouqueceu. Em vídeo postado em suas redes, Eduardo chamou o governador de “político bosta” e o acusou de “frouxidão”.

Eduardo começa seu vídeo reagindo à fala de Mendes e cita que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que o tarifaço se deve ao que classifica como perseguição a Jair Bolsonaro (PL) e seus familiares.

“Senhor Mauro Mendes, se o senhor não tem coragem de chamar as coisas pelo nome, não me culpe pela sua frouxidão, porque se estou hoje vivendo no exílio é por causa de políticos bostas igual ao senhor, com essa opiniãozinha que vende para o público a responsabilização dos outros pela sua falta de coragem. E aí nossos inimigos, os ditadores, ficam confortáveis para expandir o seu poder”, disse.

O deputado termina desafiando o governador a movimentar sua base pela anistia de Jair Bolsonaro. “Não vai adiantar ficar com esse discursinho dizendo ‘sou fiel ao Bolsonaro’, quando a sua não condiz com o que você fala”, completou.

Metrópoles

Ameaça, invasão e briga por fazenda: vereador morto na Bahia acumulava registros policiais

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Gleiber da Mota Fernandes, vereador de Santo Amaro que era mais conhecido como Gleiber Júnior (Avante) e foi executado a tiros na madruga de domingo (9), acumulava rixas e registros policiais. De acordo com processos judiciais movidos contra ele no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o parlamentar municipal foi investigado por crimes de ameaça, invasão de propriedade privada e receptação, crime pelo qual foi preso.

No caso de ameaça, o vereador foi denunciado por perseguir, ameaçar e bater de maneira proposital seu carro no veículo de um homem, que o denunciou a polícia. Na época, a vítima teria alegado que Gleiber teria ameaçado também duas mulheres. Apesar do relato e da investigação, o caso foi arquivado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) por falta de provas no ano de 2022.

Já em 2024, Gleiber virou alvo de um processo de reintegração de posse e acusado de invadir uma fazenda entre Euclides da Cunha e Canudos. Na ação de invasão, inclusive, a denunciante afirmou que o vereador teria ameaçado o caseiro do local para expulsá-lo. Gleiber chegou a afirmar que seria dono da propriedade, mas teve todos os documentos que sustentavam a versão rejeitados pelo juiz do caso.

Em 2019, o vereador foi preso em flagrante, na cidade de Feira de Santana, pelo crime de receptação. Gleiber pagou fiança de R$ 7 mil para ser liberado. Não há, no entanto, detalhes do que motivou a prisão do parlamentar municipal neste caso.

Política

Gleiber Júnior foi reeleito vereador nas eleições de 2024, com cerca de 956 votos, garantindo um novo mandato para o período 2025–2028. O político também se preparava para disputar uma vaga de deputado federal nas próximas eleições, tendo divulgado sua pré-candidatura.

A Câmara de Vereadores de Santo Amaro divulgou nota oficial lamentando profundamente o falecimento do colega. “Gleiber Júnior exerceu seu mandato com dedicação, compromisso e zelo pelo povo santoamarense, deixando um legado de trabalho, respeito e amor por nossa cidade”, diz o texto.

A Câmara também prestou solidariedade pela morte do assessor Diego Castro Reis, que trabalhava na Casa. “Diego dedicou-se com responsabilidade, ética e compromisso ao trabalho desempenhado. Neste momento de dor, a Câmara de Vereadores se solidariza com os familiares, amigos e colegas de trabalho, expressando sinceros sentimentos de pesar e gratidão por sua trajetória e convivência”, afirma a nota.

O partido Avante também se pronunciou após a execução do político. “Desejo força aos seus familiares e amigos, e que encontrem conforto neste momento de dor. Seu legado permanecerá vivo para sempre”, publicou a legenda.

Correio 24h

Boulos acusa governadores de direita de “traição à pátria”

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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), criticou nesta sexta-feira (7) a articulação de governadores de direita que, segundo ele, atuam contra as medidas do presidente Lula (PT) na área de segurança pública.

Em entrevista ao Valor Econômico, o ministro afirmou que, ao defender o enquadramento de facções criminosas como organizações terroristas, esses líderes estaduais “montam um consórcio de traição à pátria”.

Boulos declarou que mudar o nome de “narcotraficante” para “terrorista” não altera o combate ao crime.

– Você vai combater o tráfico mudando o nome? Isso não muda um “A” – afirmou. Ele disse ainda que o discurso de endurecimento penal serve a uma “política baseada no medo e no sangue”.

As falas ocorreram após governadores de centro e direita se reunirem no Rio de Janeiro e anunciarem o “Consórcio da Paz”, que pretende unir esforços dos estados no enfrentamento à criminalidade.

O ministro também criticou a Operação Contenção, que resultou em mais de 120 mortes no Rio, e disse concordar com o presidente Lula, que classificou a ação como uma “matança”.

– Dizer que uma operação que matou mais de 120 pessoas não foi uma matança? Então precisamos ressignificar a língua portuguesa – declarou.

Boulos afirmou ainda que o governo federal não abandonou o Rio, citando a PEC da Segurança Pública e o PL Antifacção como exemplos de medidas para enfrentar o crime organizado. Segundo ele, a diferença entre o governo Lula e os governadores opositores é que “eles fazem política com o medo, enquanto nós queremos enfrentar de verdade o problema da segurança, pegando o peixe grande”.

Ao comentar pesquisas que mostraram apoio popular à operação no Rio, o ministro afirmou que esse tipo de reação precisa ser debatido.

– A população aplaudiu o banho de sangue, assim como aplaudiu o massacre do Carandiru em 1992. Se esse sentimento pautar decisões de governo, daqui a pouco estaremos defendendo câmara de gás – completou.

Pleno News

Justiça decretada falência da operadora Oi, com R$ 1,7 bilhão em dívidas

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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), por meio da 7ª Vara Empresarial, decretou nesta segunda-feira (10) a falência do Grupo Oi. A operadora, que enfrentava dificuldades financeiras há anos, viu sua situação se deteriorar após as fusões com a Brasil Telecom (BrT) e a Portugal Telecom. Com informações do g1.

Com dívidas acumuladas e já em sua segunda recuperação judicial, a empresa teve a falência decretada após o administrador judicial, Bruno Rezende, pedir o reconhecimento da insolvência na última sexta-feira (7). Em outubro, o valor devido a fornecedores fora do processo de recuperação somava R$ 1,7 bilhão — meio bilhão a mais que em junho.

“Não há mais surpresas quanto ao estado do Grupo em recuperação judicial. A Oi é tecnicamente falida”, escreveu a juíza Simone Gastesi Chevrand, na decisão.

O tribunal entendeu que a Oi descumpriu compromissos previstos no processo de recuperação judicial, além de outras obrigações financeiras fora dele. Além disso, foi constatado que a companhia chegou a uma situação de esgotamento dos seus recursos — o que a lei chama de “liquidação substancial”.

O despacho ainda destacou que a operadora acumulou dívidas acima do que poderia pagar, enquanto seu patrimônio diminuía progressivamente com a venda de ativos e novas obrigações financeiras. Isso resultou em perda de valor sem trazer benefícios concretos à atividade da empresa.

Mesmo diante de uma situação considerada “falimentar”, a companhia não reconheceu oficialmente essa condição. Segundo a juíza, em vez disso, a empresa tentou aplicar “novas manobras gerenciais”, incluindo a proposta de uma terceira recuperação judicial.

De acordo com a decisão, a empresa tentou contornar sua insolvência combinando um complemento ao plano de recuperação e a abertura de um processo de proteção judicial nos Estados Unidos, conhecido como Chapter 11 (Capítulo 11, na tradução literal).

O Capítulo 11 da Lei de Falências norte-americana é um mecanismo que pode ser acionado tanto por empresas que estejam com dificuldades financeiras, quanto por seus credores. O instrumento é usado para suspender a execução de dívidas e permitir que a companhia proponha um plano de reestruturação financeira e operacional.

A sentença determinou a suspensão de todas as ações e cobranças em andamento contra a companhia e autorizou a convocação de uma assembleia geral de credores para formar o comitê responsável por acompanhar o processo.

Além disso, a magistrada decidiu pelo afastamento da diretoria e do Conselho de Administração da Oi, transferindo a administração da empresa para Bruno Rezende, que já atuava como gestor judicial.

Em julho, a empresa já havia reconhecido a dificuldade de quitar suas dívidas e de cumprir o plano de recuperação judicial em vigor.

G1