11 de novembro de 2025 às 14:45
11 de novembro de 2025 às 11:40
FOTO: DIVULGAÇÃO
A venda de uma propriedade avaliada em R$ 280 milhões, em Brasília (DF), foi anulada pelos Correios. O motivo foi o recebimento de um cheque sem fundo como pagamento.
O cheque veio de uma ONG chamada CPM Intercab, que arrematou o terreno após ser a única participante da licitação. No local funcionava uma escola de gestão e um clube para funcionários da empresa.
Com sede em Taguatinga (DF) a ONG tem como dirigente Jorge Luiz Almeida da Silveira. Ele é um líder religioso do candomblé conhecido como Pai Jorge de Oxossi.
Segundo os Correios, uma nova licitação será realizada.
Já o pai de santo afirmou que não sabia das irregularidades e que ainda pretende comprar o imóvel.
11 de novembro de 2025 às 14:30
11 de novembro de 2025 às 09:29
FOTO: DIVULGAÇÃO
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nessa segunda-feira (10) o pedido da defesa do influenciador fitness Renato Cariani para suspender a ação penal que o investiga por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de capitais na Justiça de São Paulo.
No habeas corpus, os advogados de Cariani alegavam incompetência da Justiça Estadual, sustentando que a participação da Polícia Federal (PF) na investigação tornaria o caso de competência da Justiça Federal.
Zanin, porém, rejeitou o argumento. Em sua decisão, destacou que a atuação da PF não implica automaticamente competência federal, e que os crimes atribuídos ao influenciador “são, primariamente, de competência da Justiça Estadual”, conforme a jurisprudência do Supremo.
O ministro ainda afirmou que eventuais mudanças na classificação dos crimes ou na competência jurisdicional poderão ser analisadas mais adiante, pelo próprio juízo responsável pelo caso.
O pedido foi apresentado ao STF após decisão desfavorável à defesa no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também havia rejeitado a suspensão do processo.
11 de novembro de 2025 às 13:30
11 de novembro de 2025 às 09:22
FOTO: EBC
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar, a partir desta terça-feira (11), a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra dez acusados de participar da tentativa de golpe de Estado em 2022.
O grupo integra o chamado núcleo 3 da trama golpista e, segundo as investigações, teria planejado ataques a autoridades, pressionado comandantes militares e monitorado alvos para tentar impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Além do dia 11, o STF reservou sessões nos dias 12, 18 e 19 de novembro para analisar o caso.
A denúncia foi apresentada pela PGR em fevereiro deste ano e virou ação penal em maio.
Quem são os réus
São dez acusados, todos apontados pela PGR como integrantes do núcleo operacional — entre eles militares da ativa e da reserva:
general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira
tenente-coronel Hélio Ferreira Lima
tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira
tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo
Wladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal
coronel Bernardo Romão Corrêa Netto
coronel Fabrício Moreira de Bastos
coronel Marcio Nunes de Resende Júnior
tenente-coronel Sérgio Cavaliere de Medeiros
tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior
Segundo a acusação, vários dos envolvidos fazem parte dos chamados “kids pretos”, expressão utilizada para identificar grupos de “forças especiais” treinados para operações de alta complexidade.
11 de novembro de 2025 às 12:00
11 de novembro de 2025 às 05:57
FOTO: REPRODUÇÃO
A trajetória de Suzane von Richthofen ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (10). A loja online de chinelos personalizados administrada por ela ultrapassou 100 mil seguidores no Instagram, refletindo o crescimento do interesse do público após o sucesso da série Tremembé, disponível na Prime Video.
Conhecida mundialmente pelo crime que chocou o Brasil em 2002, Suzane, hoje com 42 anos, tenta reconstruir a vida longe dos holofotes. Sua marca, Su Entrelinhas, comercializa chinelos decorados com pedrarias, strass e estampas, com preços que giram em torno de R$ 150 o par.
“Sou eu mesma quem cuida de cada atendimento, com todo amor e atenção. Por isso, às vezes posso demorar um pouquinho”, escreveu em uma publicação de agradecimento aos seguidores. A declaração reforça o caráter artesanal e pessoal que Suzane procura manter em seu negócio.
O perfil da loja já havia chamado atenção anteriormente, mas a empresária intensificou as postagens após a estreia de Tremembé, o que ampliou a visibilidade da marca e impulsionou as vendas dos produtos feitos à mão.
11 de novembro de 2025 às 09:30
11 de novembro de 2025 às 05:08
FOTO: REPRODUÇÃO
O deputado federal por São Paulo Eduardo Bolsonaro (PL) reagiu neste domingo (9/11) às críticas do governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União) – ele disse que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro enlouqueceu. Em vídeo postado em suas redes, Eduardo chamou o governador de “político bosta” e o acusou de “frouxidão”.
Eduardo começa seu vídeo reagindo à fala de Mendes e cita que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que o tarifaço se deve ao que classifica como perseguição a Jair Bolsonaro (PL) e seus familiares.
“Senhor Mauro Mendes, se o senhor não tem coragem de chamar as coisas pelo nome, não me culpe pela sua frouxidão, porque se estou hoje vivendo no exílio é por causa de políticos bostas igual ao senhor, com essa opiniãozinha que vende para o público a responsabilização dos outros pela sua falta de coragem. E aí nossos inimigos, os ditadores, ficam confortáveis para expandir o seu poder”, disse.
O deputado termina desafiando o governador a movimentar sua base pela anistia de Jair Bolsonaro. “Não vai adiantar ficar com esse discursinho dizendo ‘sou fiel ao Bolsonaro’, quando a sua não condiz com o que você fala”, completou.
11 de novembro de 2025 às 08:45
11 de novembro de 2025 às 05:07
FOTO: DIVULGAÇÃO
Gleiber da Mota Fernandes, vereador de Santo Amaro que era mais conhecido como Gleiber Júnior (Avante) e foi executado a tiros na madruga de domingo (9), acumulava rixas e registros policiais. De acordo com processos judiciais movidos contra ele no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o parlamentar municipal foi investigado por crimes de ameaça, invasão de propriedade privada e receptação, crime pelo qual foi preso.
No caso de ameaça, o vereador foi denunciado por perseguir, ameaçar e bater de maneira proposital seu carro no veículo de um homem, que o denunciou a polícia. Na época, a vítima teria alegado que Gleiber teria ameaçado também duas mulheres. Apesar do relato e da investigação, o caso foi arquivado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) por falta de provas no ano de 2022.
Já em 2024, Gleiber virou alvo de um processo de reintegração de posse e acusado de invadir uma fazenda entre Euclides da Cunha e Canudos. Na ação de invasão, inclusive, a denunciante afirmou que o vereador teria ameaçado o caseiro do local para expulsá-lo. Gleiber chegou a afirmar que seria dono da propriedade, mas teve todos os documentos que sustentavam a versão rejeitados pelo juiz do caso.
Em 2019, o vereador foi preso em flagrante, na cidade de Feira de Santana, pelo crime de receptação. Gleiber pagou fiança de R$ 7 mil para ser liberado. Não há, no entanto, detalhes do que motivou a prisão do parlamentar municipal neste caso.
Política
Gleiber Júnior foi reeleito vereador nas eleições de 2024, com cerca de 956 votos, garantindo um novo mandato para o período 2025–2028. O político também se preparava para disputar uma vaga de deputado federal nas próximas eleições, tendo divulgado sua pré-candidatura.
A Câmara de Vereadores de Santo Amaro divulgou nota oficial lamentando profundamente o falecimento do colega. “Gleiber Júnior exerceu seu mandato com dedicação, compromisso e zelo pelo povo santoamarense, deixando um legado de trabalho, respeito e amor por nossa cidade”, diz o texto.
A Câmara também prestou solidariedade pela morte do assessor Diego Castro Reis, que trabalhava na Casa. “Diego dedicou-se com responsabilidade, ética e compromisso ao trabalho desempenhado. Neste momento de dor, a Câmara de Vereadores se solidariza com os familiares, amigos e colegas de trabalho, expressando sinceros sentimentos de pesar e gratidão por sua trajetória e convivência”, afirma a nota.
O partido Avante também se pronunciou após a execução do político. “Desejo força aos seus familiares e amigos, e que encontrem conforto neste momento de dor. Seu legado permanecerá vivo para sempre”, publicou a legenda.
11 de novembro de 2025 às 04:05
10 de novembro de 2025 às 17:52
FOTO: EFE
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), criticou nesta sexta-feira (7) a articulação de governadores de direita que, segundo ele, atuam contra as medidas do presidente Lula (PT) na área de segurança pública.
Em entrevista ao Valor Econômico, o ministro afirmou que, ao defender o enquadramento de facções criminosas como organizações terroristas, esses líderes estaduais “montam um consórcio de traição à pátria”.
Boulos declarou que mudar o nome de “narcotraficante” para “terrorista” não altera o combate ao crime.
– Você vai combater o tráfico mudando o nome? Isso não muda um “A” – afirmou. Ele disse ainda que o discurso de endurecimento penal serve a uma “política baseada no medo e no sangue”.
As falas ocorreram após governadores de centro e direita se reunirem no Rio de Janeiro e anunciarem o “Consórcio da Paz”, que pretende unir esforços dos estados no enfrentamento à criminalidade.
O ministro também criticou a Operação Contenção, que resultou em mais de 120 mortes no Rio, e disse concordar com o presidente Lula, que classificou a ação como uma “matança”.
– Dizer que uma operação que matou mais de 120 pessoas não foi uma matança? Então precisamos ressignificar a língua portuguesa – declarou.
Boulos afirmou ainda que o governo federal não abandonou o Rio, citando a PEC da Segurança Pública e o PL Antifacção como exemplos de medidas para enfrentar o crime organizado. Segundo ele, a diferença entre o governo Lula e os governadores opositores é que “eles fazem política com o medo, enquanto nós queremos enfrentar de verdade o problema da segurança, pegando o peixe grande”.
Ao comentar pesquisas que mostraram apoio popular à operação no Rio, o ministro afirmou que esse tipo de reação precisa ser debatido.
– A população aplaudiu o banho de sangue, assim como aplaudiu o massacre do Carandiru em 1992. Se esse sentimento pautar decisões de governo, daqui a pouco estaremos defendendo câmara de gás – completou.
11 de novembro de 2025 às 04:03
10 de novembro de 2025 às 17:51
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), por meio da 7ª Vara Empresarial, decretou nesta segunda-feira (10) a falência do Grupo Oi. A operadora, que enfrentava dificuldades financeiras há anos, viu sua situação se deteriorar após as fusões com a Brasil Telecom (BrT) e a Portugal Telecom. Com informações do g1.
Com dívidas acumuladas e já em sua segunda recuperação judicial, a empresa teve a falência decretada após o administrador judicial, Bruno Rezende, pedir o reconhecimento da insolvência na última sexta-feira (7). Em outubro, o valor devido a fornecedores fora do processo de recuperação somava R$ 1,7 bilhão — meio bilhão a mais que em junho.
“Não há mais surpresas quanto ao estado do Grupo em recuperação judicial. A Oi é tecnicamente falida”, escreveu a juíza Simone Gastesi Chevrand, na decisão.
O tribunal entendeu que a Oi descumpriu compromissos previstos no processo de recuperação judicial, além de outras obrigações financeiras fora dele. Além disso, foi constatado que a companhia chegou a uma situação de esgotamento dos seus recursos — o que a lei chama de “liquidação substancial”.
O despacho ainda destacou que a operadora acumulou dívidas acima do que poderia pagar, enquanto seu patrimônio diminuía progressivamente com a venda de ativos e novas obrigações financeiras. Isso resultou em perda de valor sem trazer benefícios concretos à atividade da empresa.
Mesmo diante de uma situação considerada “falimentar”, a companhia não reconheceu oficialmente essa condição. Segundo a juíza, em vez disso, a empresa tentou aplicar “novas manobras gerenciais”, incluindo a proposta de uma terceira recuperação judicial.
De acordo com a decisão, a empresa tentou contornar sua insolvência combinando um complemento ao plano de recuperação e a abertura de um processo de proteção judicial nos Estados Unidos, conhecido como Chapter 11 (Capítulo 11, na tradução literal).
O Capítulo 11 da Lei de Falências norte-americana é um mecanismo que pode ser acionado tanto por empresas que estejam com dificuldades financeiras, quanto por seus credores. O instrumento é usado para suspender a execução de dívidas e permitir que a companhia proponha um plano de reestruturação financeira e operacional.
A sentença determinou a suspensão de todas as ações e cobranças em andamento contra a companhia e autorizou a convocação de uma assembleia geral de credores para formar o comitê responsável por acompanhar o processo.
Além disso, a magistrada decidiu pelo afastamento da diretoria e do Conselho de Administração da Oi, transferindo a administração da empresa para Bruno Rezende, que já atuava como gestor judicial.
Em julho, a empresa já havia reconhecido a dificuldade de quitar suas dívidas e de cumprir o plano de recuperação judicial em vigor.
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