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Categoria: Brasil

Ex-empacotador de supermercado que criou empresa de TI do zero e hoje fatura R$ 11 milhões por ano

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Juarez Araújo começou a trabalhar ainda na adolescência, empacotando compras em um supermercado de São Paulo. Filho de um servente de pedreiro e de uma vendedora de cocadas, ele cresceu em meio a desafios, mas nunca perdeu a vontade de mudar o próprio destino. Décadas depois, transformou uma paixão pela tecnologia em um negócio milionário. Hoje, é fundador da DBACorp, empresa de tecnologia da informação que fatura mais de R$ 11 milhões por ano.

Natural do interior do Paraná, Juarez se mudou com a família para São Paulo em busca de melhores oportunidades. O primeiro emprego veio aos 13 anos e trouxe mais do que um salário: lições de liderança e trabalho em equipe que ele levaria por toda a vida. “Meu chefe me dava responsabilidades e me ensinava sem saber. Aprendi o que é ser líder e como lidar com pessoas”, contou em entrevista à Exame.

Mesmo com uma rotina cansativa, Juarez decidiu que o estudo seria o caminho para crescer. De office boy, passou a técnico em processamento de dados, numa época em que a computação ainda engatinhava no Brasil. A decisão mudou tudo. “Foi uma mistura de sorte e oportunidade”, diz.

A experiência na área o levou a trabalhar com o banco de dados Oracle, tecnologia ainda pouco explorada no país nos anos 1990. Em 1998, ele e o colega Reynaldo Ajauskas fundaram a DBACorp, empresa especializada em consultoria para bancos de dados. Com o tempo, o negócio expandiu e passou a atuar também em infraestrutura de servidores e computação em nuvem.

De uma sala pequena e dois funcionários, a empresa cresceu para uma equipe com mais de 70 pessoas. Hoje, a DBACorp presta serviços para grandes companhias e mantém políticas internas que incentivam a inovação e o desenvolvimento dos próprios colaboradores.

Correio 24h

Ministro Padilha promete ação contra médicos que questionam vacina

FOTO: MS

O Ministério da Saúde prepara medidas em quatro frentes contra médicos que têm postado conteúdos considerados pela pasta como “antivacina” nas redes sociais. Também segundo a pasta, os médicos têm lucrado com a venda de cursos, consultas e tratamentos “sem comprovação científica”. Entre as ações, está a representação criminal na Justiça contra esses profissionais.

Na manhã deste domingo (16), o ministro Alexandre Padilha já havia ido às redes sociais anunciar que, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), adotaria “medidas cabíveis” contra a difusão do que esses médicos chamam de “síndrome pós-spike” ou “spikeopatia”, em relação à vacina de RNA mensageiro (mRNA), usada durante a pandemia de Covid-19.

Em conversa com o Estadão, Padilha afirmou que a conduta desse profissionais é a “mistura do negacionismo com a ganância” e que a partir desta segunda-feira (17), a pasta iniciará os procedimentos legais.

– Primeiro, ao lado da AGU, vamos entrar com uma representação junto ao Conselho Regional de Medicina. Segundo, entraremos com ação civil pública, porque esses profissionais afrontam o direito à saúde por propagar desinformação. Isso pode levar a indenizações por ferir direitos coletivos – afirmou Padilha.

E completou:

– Terceiro, vamos entrar com ação criminal em face da venda de tratamentos falsos, a partir do que é considerado crimes de saúde pública. Quarto, a AGU já está analisando notificação extrajudicial junto às plataformas digitais, para retirar de imediato conteúdos de venda de cursos, venda de materiais, propagação de informação mentirosa sobre vacinas e sobre saúde.

Pleno News

Filha mais velha de Lula é internada às pressas

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Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha mais velha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi internada em um hospital de Niterói (RJ) após passar mal no fim de semana. Ela apresentou um desconforto na região do peito e foi encaminhada para avaliação na ala de cardiologia, onde permanece em observação.

Segundo pessoas próximas à família, Lurian sofreu um abalo emocional no sábado (15), o que teria desencadeado o mal-estar. Apesar do susto, ela está consciente, conversa normalmente com familiares e segue acompanhada por uma cardiologista responsável pelo caso.

Até a última atualização, o presidente Lula ainda não havia comentado publicamente o episódio. A expectativa é que Lurian permaneça em monitoramento até que haja estabilidade completa do quadro e liberação médica.

Com informações do G1

Metade das ‘bets’ é ilegal e fatura até R$40 bilhões por ano

FOTO: DIVULGAÇÃO

Continua ilegal metade do mercado de apostas no Brasil, 51% do total, e fatura entre R$26 e R$40 bilhões por ano. Essas “bets” ilegais, que nem sequer têm CNPJ, sonegam ao menos R$10,8 bilhões em impostos, segundo dados do Ministério da Fazenda citados em estudo da LCA Consultoria para o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável. Apesar disso, em vez de regularizar ou fechar “bets” ilegais, o governo Lula (PT) planeja aumentar a carga tributária daquelas que já pagam impostos. A informação é da Coluna Claudio Humberto, do Diário do Poder.

Bets legais pagam bem mais que os 12% que têm sido alegados. Na verdade, diz o IBJR, a carga tributária chega a 24,5%.

O governo abre mão de cerca de R$1 bilhão de receita para cada 5 pontos percentuais de participação dos ilegais no mercado de apostas.

Pesquisa do Instituto Locomotiva aponta que 8 em cada 10 brasileiros não conseguem distinguir entre plataformas de apostas legais e ilegais.

Diário do Poder

Deputada tenta barrar ideia de Lula de privatizar hidrovias na Amazônia

FOTO: ISAC NOBREGA

Integrante da esquerda e constante defensora do governo petista, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) oficializou na semana passada sua tentativa de barrar a iniciativa do presidente Lula (PT) de privatizar hidrovias na Amazônia. Em seu Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 942/2025, Sâmia propõe que a Câmara dos Deputados suste os efeitos do Decreto nº 12.600/2025, assinado em agosto pelo petista para incluir rios amazônicos no Programa Nacional de Desestatização (PND).

O decreto de Lula é tratado pela parlamentar como ameaça direta aos territórios de povos originários, que tiveram violado o direito à consulta prévia. E é o mesmo que motivou protestos de indígenas Munduruku, na sexta-feira (14), na conferência climática global da COP30, em Belém.

“Estamos falando da entrega dos grandes rios amazônicos a setores que têm como histórico o desmatamento, a grilagem e a pressão permanente sobre terras indígenas. O Decreto 12.600 ignora princípios constitucionais, atropela o direito à consulta prévia e tenta impor um modelo de desenvolvimento que transforma um bem comum, os rios, em corredores de lucro. Não há justificativa técnica, ambiental ou social para privatizar hidrovias que são fundamentais para a vida, a cultura e o equilíbrio ecológico da Amazônia”, reagiu a deputada Sâmia.

A concessão prevê intervenções como dragagens, derrocamento de pedrais sagrados que afetam a pesca, a circulação e a qualidade da água, para dar lugar a portos privados nos rios Tapajós, Madeira e Tocantins para serem exploradas objetivando lucros. E a deputada justifica sua iniciativa como um ato para proteger o controle público sobre decisões que afetam diretamente povos e territórios originários da Amazônia.

“O PDL 942 funciona como um freio democrático. Ele impede que o governo federal entregue a gestão dos nossos rios sem debate, sem transparência e sem ouvir quem mais será impactado. Defender os rios é defender o futuro do clima, da floresta e das comunidades que a protegem”, concluiu a parlamentar do PSOL.

PSOL vê lucro acima da vida

O PDL 942/2025 de Sâma Bomfim recebeu o apoio de outros membros da bancada do PSOL na Câmara: Fernanda Melchionna (RS), Glauber Braga (RJ), Tarcísio Motta (RJ), Chico Alencar (RJ), Célia Xakriabá (MG) e Luiza Erundina (SP).

A assessoria da deputada ainda compartilhou o posicionamento da vereadora de Belém, Vivi Reis (PSOL), pela defesa concreta dos povos da Amazônia contra o decreto de Lula, que a paraense considera ser resultado de uma visão desenvolvimentista que coloca o lucro acima da vida.

“É inadmissível que, além de querer explodir o rio Tocantins, no Pedral do Lourenção, ainda queiram entregar o rio nas mãos do capital privado, num verdadeiro processo de financeirização daquilo que não tem preço”, disparou a vereadora Vivi Reis.

Diário do Poder

Governo Lula desembolsa R$ 344 mil em desfile com Janja em Paris

FOTO: DIVULGAÇÃO

O evento com estilistas brasileiras em Paris que contou com a presença da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, custou R$ 344,4 mil aos cofres públicos. A despesa foi bancada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

A informação, que foi divulgada pelo colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, foi enviada pela pasta em resposta a um requerimento do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), que pediu detalhes sobre os gastos do desfile “Brasil, Criativo por Natureza”. Segundo o governo, o valor foi desembolsado pela ApexBrasil, agência responsável por organizar o evento realizado em junho.

Janja esteve no desfile ao lado da primeira-dama francesa, Brigitte Macron. A apresentação aconteceu no Café de l’Homme, restaurante com vista privilegiada para a Torre Eiffel.

As duas acompanharam a exibição de peças assinadas por cinco estilistas brasileiras: Angela Brito, Flavia Aranha, Marina Bitu, Rafaella Caniello e Celina Hissa. Embora estivesse em Paris, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não participou.

Organização beneficiada

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) firmou um contrato de R$ 27,9 milhões com a Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) para realizar a cobertura jornalística da COP-30, em Belém.

A informação foi divulgada pela Coluna do Estadão.

Relator suspeita que mais R$90 bilhões foram roubados dos aposentados em consignados

FOTO: REPRODUÇÃO

O deputado Alfredo Gaspar (União-AL), relator da CPMI do INSS, revelou no podcast Diário do Poder que já se deparou com informações sobre o próximo grande escândalo no roubo aos aposentados: os empréstimos consignados, que representam um assalto monstruoso de mais de R$90 bilhões. Ele estima que o valor roubado com consignados deve superar o valor tomado de segurados do INSS através de “descontos associativos”, que chegam a R$10 bilhões. E mais “R$90 bilhões” em consignados.

Esperança

“Eu espero que a gente não encontre o desastre que encontramos nesses descontos associativos”, disse o deputado federal.

CPMI parte 2

O relator prevê um mergulho mais profundo das investigações nos empréstimos consignados a partir de fevereiro, após o recesso.

CPI dos Consignados?

Gaspar não descarta uma nova comissão parlamentar de inquérito, mas acredita não ser necessário caso a CPMI do INSS seja prorrogada.

A confirmar

“Eu tenho a expectativa do envolvimento dos bancos nessa falcatrua [dos empréstimos consignados]”, disse o relator da CPMI.

Diário do Poder

Governo do PT na Bahia vai gastar mais de R$ 20 milhões para formar médicos em Cuba

FOTO: RICARDO STUCKERT

O governo da Bahia, comandado por Jerônimo Rodrigues (PT), através da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), vai gastar cerca de R$ 21,5 milhões para financiar o estudo de 60 alunos de baixa renda que queiram cursar medicina em Cuba. O programa foi lançado pelo órgão estadual na última terça-feira (11) e, segundo o edital, os alunos terão todos os estudos e despesas pagas pelo Governo Estadual.

De acordo com o edital da Secretaria de Saúde do Estado, as vagas são destinadas a estudantes de baixa renda engajados em movimentos sociais.

“O investimento total é de R$ 21.584.142,90, a serem aplicados ao longo dos seis anos de execução do projeto, mediante seis parcelas anuais sucessivas, correspondentes a uma por exercício financeiro”, informou a Sesab, em nota.

Dessa forma, o governo estadual destinará, individualmente, o valor de R$ 4.976,85 por mês, que serão pagos para cada baiano que for fazer medicina em Cuba. Ou seja, mensalmente o Estado terá uma despesa de R$ 300 mil com os estudantes.

Ainda no comunicado, o órgão estadual revelou que, como forma de compensar o financiamento dos estudos em Cuba, os estudantes terão que exercer medicina em regiões remotas e de difícil acesso do Estado, por um período de 2 anos.

O governo da Bahia será responsável por cobrir os custos de: matrícula e mensalidades; hospedagem e alimentação; seguro saúde; passagens aéreas de ida e retorno; material didático essencial; bolsa mensal para despesas pessoais.

Com informações de Canal Paulo Mathias e Bahia.ba