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Categoria: Brasil

Mãe é presa suspeita de mandar matar filha de 24 anos para ficar com herança

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Polícia Civil prendeu, em Caruaru (PE), a mãe de Allani Rayanne Santos e um homem apontado como executor da morte da jovem de 24 anos. Ambos vão responder por homicídio duplamente qualificado e tortura. A Delegacia de Homicídios continua apurando o caso.

As prisões ocorreram após o principal suspeito – que mantinha um relacionamento amoroso com a mãe da vítima – confessar que assassinou Allani a mando da companheira. Ele relatou ter atuado sozinho na execução, mas atribuiu à mulher o planejamento do crime. “Ele diz que a execução foi somente dele, mas a autoria intelectual foi junto com a mãe da vítima, que entra como mandante”, afirmou o delegado Eric Costa, responsável pela investigação.

Antes da confissão, o homem havia negado qualquer envolvimento. Segundo o delegado, ele e a mãe da jovem teriam planejado o assassinato para ter acesso a uma quantia depositada em banco, referente à herança que Allani recebeu do avô materno, além de bens da família no litoral de Pernambuco. O objetivo seria usar o dinheiro para deixar o estado. “Eles teriam combinado o crime para conseguir uma quantia que ela tem depositada em banco… Depois, eles sairiam do estado para viver a vida em outro lugar”, explicou Eric.

Mesmo estando presa, a mãe de Allani negou participação na morte da filha, mas apresentou, segundo a polícia, uma “versão inverossímil” e entrou em contradição durante o depoimento.

Allani foi encontrada morta ontem dentro de casa. Ela estava com as mãos amarradas, apresentava marcas de agressão e morreu após ser ferida por arma branca. A polícia descarta a participação do ex-namorado da jovem, hipótese inicialmente cogitada como motivação passional.

Correio 24h

Câmara impõe nova derrota a Lula e aprova projeto antifacção por 370 a 110 votos

FOTO: LULA MARQUES

A Câmara dos Deputados aprovou, por 370 votos favoráveis e 110 contrários, o projeto conhecido como “antifacção”, que amplia os instrumentos legais para reforçar o combate ao crime organizado no país. A proposta cria a figura penal da facção criminosa e aumenta as penas para quem integra, financia ou exerce liderança nessas organizações. O texto estabelece punições que variam de oito a quinze anos para participação em facções e prevê penas de até trinta anos em casos de homicídios cometidos por determinação dessas organizações, considerados crimes hediondos.

Veja o que muda:

sentenças de 20 a 40 anos para crimes cometidos por facções ultraviolentas;

criminaliza e endurece penas contra o “novo cangaço”, o domínio territorial e ataques com explosivos, armas pesadas e drones;

estabelece regras para que líderes de facções cumpram pena obrigatoriamente em presídios federais de segurança máxima;

mecanismos de monitoramento audiovisual de parlatórios, inclusive no contato com advogados em hipóteses excepcionais;

medidas de confisco mais amplas, com bloqueio e alienação antecipada de bens, contas e criptoativos;

possibilidade de intervenção judicial em empresas usadas pelas facções.

o projeto aprovado ainda prevê que criminosos não podem se beneficiar com redução de penas ou “progressão de regime, sem cumprir 70%, 75%, 80% ou 85% da sentença, dependendo do caso.

Deputado e secretário de Segurança Pública licenciado de São Paulo, Guilherme Derrite – Foto: Lula Marques/ABr

O projeto também autoriza a infiltração de agentes de segurança em estruturas do crime organizado, além de permitir o acesso, mediante autorização judicial, a dados de localização e registros de conexão de investigados. Outro ponto é a criação de um banco nacional dedicado ao registro de informações sobre facções criminosas, complementado por bancos estaduais que reunirão dados sobre atuação, integrantes e estrutura financeira dessas organizações.

As medidas incluem ainda mecanismos para enfraquecer o poder econômico das facções, como apreensão de bens, bloqueio de transações financeiras e intervenção judicial em empresas utilizadas para lavagem de dinheiro. Há previsão para suspender contratos públicos mantidos por pessoas ou entidades associadas às organizações criminosas.

A aprovação do projeto foi considerada uma resposta firme ao avanço do crime organizado no país, resultado de negociações entre parlamentares, o governo e representantes das forças de segurança. O presidente da Câmara afirmou que a proposta não altera atribuições de órgãos federais de investigação e reforça a cooperação entre diferentes níveis de atuação no combate às facções.

Diário do Poder

Emenda que proíbe presos de votarem é aprovada na Câmara

FOTO: KAYO MAGALHÃES

O Plenário da Câmara aprovou, nesta terça-feira (18), uma emenda do deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) para proibir o alistamento de eleitor em prisão provisória e cancelar seu título de eleitor se já o possuir. O texto foi incorporado ao Projeto de Lei 5.582/2025, apelidado de PL Antifacção. O destaque da emenda do parlamentar gaúcho recebeu 349 votos a favor e apenas 40 contra.

– Não faz sentido a pessoa que está afastada do convívio social decidir nas urnas o futuro da sociedade. É um contrassenso! Chega a ser ridículo quando dizemos em outros países que no Brasil é possível um preso votar numa eleição – disse van Hattem, que classificou o direito ao voto a esses presos como uma regalia.

O texto final do projeto antifacção, aprovado de acordo com o relatório do deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), que recebeu 370 votos favoráveis e 110 contrários, endurece penas e cria tipos penais para crimes cometidos por integrantes de facções.

Na prática, Derrite criou o conceito de organização criminosa ultraviolenta, também chamada de facção criminosa, o “agrupamento, de três ou mais pessoas, que emprega violência, grave ameaça ou coação para impor controle territorial ou social, intimidar populações ou autoridades, atacar serviços, infraestrutura ou equipamentos essenciais”.

O relatório prevê a existência do crime de domínio social estruturado. Essa infração reúne condutas graves cometidas por facções, como o uso de violência para impor domínio territorial, ataques a forças de segurança ou sabotagem de serviços públicos.

A pena para esse crime é de 20 a 40 anos de prisão, com possibilidade de aumento de pena pela metade ou em até dois terços caso esse crime tenha sido cometido por uma liderança se houver conexão transnacional; ou se tiver o fim de obter vantagem econômica com a extração ilegal de recursos minerais; ou a exploração econômica não autorizada; ou ainda se houver violência contra autoridades ou pessoas vulneráveis.

O relator colocou no texto um trecho que permite que a Receita Federal, o Banco Central e outros órgãos fiscalizadores possam continuar executando suas medidas de perdimento imediato de bens. Além disso, o juiz poderá decretar o perdimento extraordinário de bens, independentemente de condenação penal.

Pleno News

Michelle surpreende ao revelar o apelido carinhoso que usa com Jair Bolsonaro

FOTO: REPRODUÇÃO

A ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, revelou o apelido carinho que ela usa para falar com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em uma postagem no seu perfil no Instagram, nesta segunda-feira (17), Michelle postou um vídeo com imagens do marido acompanhado de uma legenda.

No texto, ela escreveu: “Você é GRANDE, meu amor! Em apenas quatro anos, você se tornou uma referência de liderança para uma nação, algo que muitos não conseguiram alcançar nem em uma vida inteira. Deus conhece o seu coração, e o povo de bem também. Seguimos juntos até o fim. Te amo, galego!”.

Michelle é cotada como uma das opções para a corrida ao Palácio do Planalto. No último final de semana, o perfil do PL Mulher no Instagram, que ela preside, postou imagens com pesquisas que apontam a vatangem dela diante dos enteados e a colocam como principal sucessora de Bolsonaro.

Rumores também colocam o nome de Michelle como candidata a vice em uma chapa com Tarcísio de Freitas (Republicanos – SP). E que essa chapa teria o apoio do ex-presidente.

Correio 24h

Pesquisa aponta que 22% dos brasileiros desistiram de ir aos estádios

FOTO: THIAGO BRAGA

O futebol brasileiro é uma paixão nacional evidente e notória, mas a presença do torcedor nas arquibancadas, embora significativa, está longe de ser unanimidade. Segundo pesquisa da Nexus, encomendada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), 22% dos brasileiros deixaram de frequentar os estádios.

A maioria, porém, 59%, nunca chegou a ocupar um assento no estádio. Entre esse público, 63% são jovens de dezesseis a vinte e quatro anos. O grupo também tem forte presença feminina (72%), além de pessoas entre quarenta e um e cinquenta e nove anos (62%), brasileiros com renda de até um salário mínimo (69%) e moradores do Nordeste (63%).

O levantamento aponta ainda que quase metade dos idosos (acima de sessenta anos) já foi ao estádio alguma vez, e 32% desse grupo afirma ter abandonado o hábito. A falta de interesse pelo futebol é o principal motivo para não frequentar partidas, citada por 41% dos entrevistados. Questões de segurança aparecem em 23% das respostas, enquanto 12% mencionam o preço dos ingressos.

— De maneira geral, o futebol segue sendo a paixão nacional. O mundo hoje oferece diversas formas, sejam as mais tradicionais ou as modernidades da tecnologia, para se acompanhar, se informar, viver esse esporte. Estamos buscando aperfeiçoar as experiências, conquistar o torcedor para que vá a campo acompanhar o espetáculo, se entreter, vivenciar a experiência social que é uma partida de futebol, que desperta paixões, emoções, une e agrega pessoas. Essa é a essência do esporte, que está na alma do brasileiro — analisa o presidente da CBF, Samir Xaud.

O Tempo

Paes chama chanceler alemão de “filhote de Hitler” e deleta post

FOTO: TOMAZ SILVA

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), deletou a postagem na qual chamou o chanceler alemão, Friedrich Merz, de “filhote de Hitler vagabundo” e “nazista”. O texto havia sido publicado nesta terça-feira (18), após o diplomata afirmar que os jornalistas alemães estavam felizes de ir embora de Belém do Pará, sede da COP30.

Na publicação excluída, o gestor carioca havia dito:

– Como meus amigos Igor Normando [prefeito de Belém] e Helder Barbalho [governador do Pará] são muito educados, eu digo aqui o que eles pensaram: filhote de Hitler vagabundo! Nazista – disparou.

Em seguida, o prefeito apagou o texto e fez uma nova postagem arrefecendo os ânimos e fazendo um aceno ao Itamaraty:

– Já dei minha desabafada de hoje. Fiquem tranquilos no Itamaraty. Viva a amizade Brasil e Alemanha que me emociona! – escreveu.

A fala polêmica foi proferida por Merz no Congresso Alemão do Comércio. Na ocasião, ele exaltou a Alemanha como “um dos países mais bonitos do mundo” e menosprezou Belém, capital paraense.

– Minhas senhoras e meus senhores, vivemos em um dos países mais bonitos do mundo. Eu perguntei a alguns jornalistas que estiveram comigo no Brasil, na semana passada: “Quem de vocês gostaria de ficar por lá?” Ninguém levantou a mão. Ficamos todos felizes por, especialmente daquele lugar onde estávamos, termos voltado para a Alemanha na noite de sexta para sábado – declarou.

Paes não foi o único a rebater o chanceler. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que Belém é melhor que Berlim, capital alemã, durante inauguração da ponte entre Xambioá (TO) e São Geraldo do Araguaia (PA) nesta terça.

– O primeiro-ministro da Alemanha esses dias se queixou: “Ah, eu fui ao Pará, mas voltei logo porque eu gosto mesmo é de Berlim”. Ele, na verdade, devia ter ido num boteco no Pará, deveria ter dançado no Pará, deveria ter provado a culinária do Pará, porque ele ia perceber que Berlim não oferece para ele 10% da qualidade que oferece o estado do Pará – criticou o petista.

Pleno News

Lula responde crítica alemã e diz que Belém é melhor que Berlim

FOTO: REPRODUÇÃO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rebateu nesta terça-feira (18), durante inauguração da ponte entre Xambioá (TO) e São Geraldo do Araguaia (PA), a fala do primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, que disse que sua comitiva ficou aliviada ao deixar Belém após a COP30.

Lula afirmou que Merz deveria ter experimentado a cultura local antes de criticar o Pará.

– O primeiro-ministro da Alemanha esses dias se queixou: ‘Ah, eu fui ao Pará, mas voltei logo porque eu gosto mesmo é de Berlim’. Ele, na verdade, devia ter ido num boteco no Pará, deveria ter dançado no Pará, deveria ter provado a culinária do Pará, porque ele ia perceber que Berlim não oferece para ele 10% da qualidade que oferece o estado do Pará – declarou.

O presidente também destacou que Belém é uma cidade pobre, mas com um povo acolhedor. Ele citou pratos típicos e disse que sempre incentivou visitantes a experimentar a maniçoba.

Durante o discurso, Lula voltou a defender a escolha de Belém para sediar a COP30. Ele disse que o Pará deixou o “anonimato” e que o evento ajudou a mostrar a região ao mundo.

O petista ainda contestou as críticas sobre os preços de alimentos e bebidas durante a conferência.

– Nunca reclamam da água que pagam no aeroporto internacional – disse ele. Após repercussão negativa, os valores foram reduzidos, e a água passou a custar R$ 20.

A crítica de Merz ocorreu na semana passada. O líder alemão afirmou que nenhum jornalista de sua comitiva manifestou vontade de permanecer na cidade.

– Perguntei a alguns jornalistas que estiveram comigo no Brasil na semana passada: ‘Quem de vocês gostaria de ficar aqui?’ Ninguém levantou a mão. Todos ficaram contentes por termos retornado à Alemanha, na noite de sexta para sábado, especialmente daquele lugar onde estávamos. – disse o chanceler alemão.

Pleno News

Janja declara ser “grande demais” para caber na caixinha imposta

FOTO: MARCELO CAMARGO

A primeira-dama Janja da Silva afirmou nesta terça-feira (18), em entrevista à CNN, que enfrenta machismo e ataques pessoais no dia a dia e que não aceita o papel tradicional imposto a primeiras-damas. Ela comentou que críticas mais duras partem, muitas vezes, de outras mulheres.

Janja explicou que decidiu, há anos, não se limitar ao estereótipo esperado para quem ocupa a função. Segundo ela, o mundo é “grande demais” para que alguém seja reduzido a um único modelo.

– Eu acho que eu sei quando eu decidi que eu não cabia numa caixinha, que uma caixinha que sempre querem colocar uma primeira-dama não é uma caixinha que eu cabia. O mundo é grande demais pra uma caixinha. Acho que a minha visão de mundo é muito mais ampla do que aquela caixinha. Então eu segui fazendo o que eu fazia – afirmou.

Janja também disse que sempre recebeu apoio do presidente Lula para manter sua atuação pública. Ela comentou que críticas fazem parte da vida de qualquer mulher em posição de destaque, no Brasil ou fora dele.

A mulher de Lula reclamou ainda do machismo “que tá na nossa sociedade” e revelou que não liga para críticas, mas fica triste quando as palavras mais pesadas vêm de mulheres que também sofrem o mesmo tipo de violência que ela sofre.

Janja citou ainda seu trabalho ligado à COP30 e destacou que a presença de mulheres fortes em diferentes regiões reforça sua motivação. Para ela, ataques pessoais não devem ser confundidos com críticas legítimas.

– Crítica é sempre bem-vinda, a gente reflete sobre elas. Mas os ataques mostram que a sociedade precisa repensar a própria humanidade, a nossa convivência – concluiu.

Pleno News