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Categoria: Brasil

União Brasil expulsa Celso Sabino, ministro de Lula

FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM

A Comissão Executiva Nacional do União Brasil decidiu nesta segunda-feira (8) expulsar o ministro do Turismo, Celso Sabino, por descumprir a determinação da sigla que, desde setembro, orientava todos os filiados a deixarem cargos no governo Lula após o anúncio do rompimento político. A decisão confirma, por unanimidade, o parecer do Conselho de Ética emitido em 25 de novembro.

Segundo nota divulgada pelo partido, Sabino permaneceu no cargo “em atitude contrária” à diretriz partidária. O ministro chegou a afirmar que entregara sua demissão ao presidente Lula, mas que o chefe do Executivo pediu sua permanência por causa das tratativas da COP30, em Belém (PA). Mesmo assim, sua continuidade na pasta levou ao afastamento do partido em outubro e à abertura do processo disciplinar.

Deputado federal licenciado pelo Pará e atualmente em seu segundo mandato, Sabino assumiu o Ministério do Turismo em julho de 2023. A expulsão não deve afetar seu mandato, e, conforme entendimento do TSE, ele poderá se filiar a outra legenda.

O ministro planeja disputar uma vaga ao Senado em 2026. A Executiva Nacional também decidiu intervir no diretório estadual do Pará, que passa a ser comandado por uma comissão interventora.

Diário do Poder

Assessor de deputado do PT é flagrado se masturbando em janela de prédio

FOTO: REPRODUÇÃO

Um assessor parlamentar do gabinete de um deputado estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) foi flagrado por moradores de um prédio no Jardim Goiás, área nobre de Goiânia, no sábado (6), se masturbando na janela. A informação é do Metrópoles.

Um assessor parlamentar do gabinete de um deputado estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) foi flagrado por moradores de um prédio no Jardim Goiás, área nobre de Goiânia, no sábado (6), se masturbando na janela.

Identificado como Camilo Bueno Rodovalho, de 34 anos, ele é advogado e atua no gabinete do deputado Mauro Rubem. O comportamento ocorreu dentro do quarto da própria residência de Mauro, mas foi testemunhado por diversos moradores do prédio, gerando desconforto, principalmente por haver risco de exposição a crianças e adolescentes.

Assustados e indignados, os moradores registraram imagens do ocorrido e denunciaram o caso à Polícia Civil de Goiás. A investigação inicial trata o episódio como ato obsceno, definido como conduta contrária à moral e ao pudor, capaz de ofender a sensibilidade pública por seu caráter vulgar e indecente.

A coluna Na Mira enviou mensagem ao assessor pelo Instagram, tentou entrar em contato pelo telefone que está no site dele e mandou e-mail. O espaço segue aberto para posicionamentos.

O que diz o deputado

Em nota, a assessoria do deputado Mauro Rubem informou que, no sábado, dia em que tomou conhecimento do caso, realizou reunião com Camilo Rodovalho.

Após o encontro, o servidor, que está em tratamento psiquiátrico há algum tempo, foi afastado de todas as suas atividades no gabinete.

O deputado lamentou o ocorrido e ressaltou que, durante o período em que trabalhou no gabinete, o servidor nunca apresentou conduta inadequada ou incompatível com suas funções.

Soldado que confessou matar colega integra guarda de Lula

FOTO: EFE

O soldado do Exército Kelvin Barros da Silva, que confessou o assassinato da cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos, atua na segurança da Presidência da República, hoje ocupada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Kelvin é lotado no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), conhecido como Dragões da Independência. O RCG, unidade criada em 1808 no aniversário do então príncipe-regente Dom João VI, surgiu originalmente como a tropa encarregada de proteger membros da família real portuguesa. A unidade tornou-se com tempo guarda de honra do Imperador e, hoje, atua na segurança do presidente da República.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Kelvin relatou que mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima e que o crime ocorreu após uma discussão.

Segundo o delegado Paulo Noritika, Maria de Lourdes teria cobrado que o soldado terminasse seu relacionamento atual e a assumisse, conforme promessa feita anteriormente. Durante o conflito, ela teria sacado a própria arma de fogo.

Ainda conforme o depoimento, Kelvin segurou a pistola para impedir que a cabo a carregasse. Nesse momento, ele conseguiu alcançar a faca militar que ela carregava na cintura e desferiu um golpe profundo em seu pescoço. A arma branca, segundo a investigação, foi encontrada exatamente no local da lesão. O crime ocorreu na última sexta-feira (5).

O soldado teria usado álcool e um isqueiro para provocar um incêndio no setor onde funciona a fanfarra do batalhão, na tentativa de encobrir o ato. Ele fugiu levando a pistola da vítima e, posteriormente, teria se desfeito dela.

O delegado informou ainda que Kelvin não possuía antecedentes criminais. O militar de 21 anos está detido no Serviço de Guarda do Exército e deverá responder por feminicídio, furto de arma, incêndio e fraude processual. Somadas, as penas podem chegar a 54 anos de prisão.

Pleno News

Governo amplia ‘puxadinhos’ fiscais e exceções já passam de R$ 170 bilhões

FOTO: BRENNO CARVALHO

A política fiscal do governo Lula segue abrindo brechas no arcabouço aprovado em 2023, e o volume de gastos que ficam fora das metas oficiais deve ultrapassar R$ 170 bilhões até o fim de 2026. Só no último mês, cerca de R$ 15 bilhões em novas exceções foram incorporadas, beneficiando estatais em crise — como os Correios — e ampliando despesas ligadas às Forças Armadas, em um movimento que especialistas consideram corrosivo para a credibilidade das regras fiscais.

As deduções têm permitido ao governo registrar resultados melhores do que os números reais das contas públicas. Para 2026, a meta é atingir superávit primário de 0,25% do PIB, cerca de R$ 34 bilhões, mas cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI) mostram que o objetivo poderia ser “cumprido” até com um déficit de até R$ 40 bilhões, caso novas despesas como saúde e educação via Fundo Social também sejam retiradas da conta. Só no próximo ano, quase R$ 90 bilhões devem ficar fora do cálculo fiscal — quase o dobro do volume de 2024.

Na prática, o governo gasta mais e contabiliza menos, enquanto a dívida pública segue crescendo. Para economistas, o acúmulo de brechas transforma a meta fiscal em indicador cada vez menos útil para medir o esforço do governo, empurrando analistas a acompanhar exclusivamente a trajetória da dívida. O impacto também atinge o bolso dos brasileiros, já que juros mais altos são usados para conter pressões inflacionárias decorrentes do aumento do gasto.

As exceções incluem despesas emergenciais, compensações do INSS, investimentos militares, dívidas judiciais e até socorro bilionário a estatais, como os Correios — que podem ter até R$ 10 bilhões fora da meta. Para especialistas, a situação abre um precedente perigoso: cada área tenta blindar seus gastos de cortes em ano eleitoral, enfraquecendo o arcabouço antes mesmo de completar três anos de vigência.

Com informações do O Globo

Toffoli viajou em jatinho com advogado de diretor preso do Master

FOTO: TON MOLINA

O ministro do STF Dias Toffoli, torcedor do Palmeiras, viajou para Lima na semana passada em um jato privado do empresário Luiz Oswaldo Pastore para assistir à final da Copa Libertadores. A informação foi publicada pela coluna de Lauro Jardim, em O Globo.

No mesmo voo estava o advogado Augusto Arruda Botelho, ex-secretário nacional de Justiça do governo Lula, que defende Luiz Antonio Bull, ex-diretor de Compliance do Banco Master, preso em operação da PF junto com o banqueiro Daniel Vorcaro.

Dias após a viagem, Toffoli determinou sigilo máximo no caso do Banco Master e concentrou todas as decisões judiciais no STF, retirando a competência da Justiça Federal de Brasília.

Outro passageiro do jato foi o ex-deputado Aldo Rebelo, também palmeirense e conhecido crítico do STF, a quem já acusou de atuar como “poder paralelo” no Brasil.

Diário do Poder

Facções são principal preocupação do Judiciário para eleições de 2026

FOTO: DIVULGAÇÃO

A influência de facções criminosas no processo eleitoral é uma preocupação central das autoridades para as Eleições 2026. Nos últimos dias, operações da Polícia Federal e decisões judiciais têm demonstrado tentáculos de políticos, inclusive para blindar envolvidos com facções, como o Comando Vermelho.

A informação é do portal Metrópoles. Em 2024, em eleições de proporções menores, as municipais, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia e a Organização dos Estados Americanos (OEA) já demonstravam essa preocupação, tanto pelo capital político de rede de contatos, quanto pelo financiamento das organizações criminosas nas eleições brasileiras.

Cármen Lúcia ressaltou em diferentes ocasiões sobre a necessidade de se debruçar sobre o tema e acerca da seriedade da ameaça que ele consiste. A ministra ressaltou que a tentativa do crime organizado de se infiltrar e influenciar o processo eleitoral “não pode ser subestimada”.

Ainda em 2024, a magistrada alertou para o “risco real” de que essas facções alcancem as esferas estaduais e nacionais do poder. E ainda frisou em entrevistas que essas organizações criminosas poderiam buscar até formular leis que beneficiem suas atividades.

Em relatório sobre as eleições municipais de 2024, a Missão de Observação da OEA apontou ações do crime organizado. Entre os pontos citados foram incluídos a coerção de eleitores e o uso de recursos financeiros do tráfico em campanhas eleitorais. A OEA alertou para a escalada da violência política e a necessidade de medidas para mitigar esses riscos para 2026.

Há uma preocupação real, por exemplo, em casos fáticos sobre o atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV) a fim de patrocinar candidaturas locais. Além de atuar no financimento de contratos públicos e lavar dinheiro do tráfico de drogas.

Prisão e afastamento do presidente da Alerj

Em 3 de dezembro, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil-RJ), foi preso. A determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes citou o envolvimento de Bacellar nos “fundados indícios do vazamento de informações sigilosas que frustraram o cumprimento de operação em face de Thiego Raimundo dos Santos Silva, vulgo TH Joias, no âmbito das Operações Zargun, em 3 de setembro de 2025”.

TH Joias é investigado pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de armas e drogas, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi preso em setembro deste ano.

Segundo a PF, Rodrigo Bacellar também tinha conhecimento prévio da alteração do número de telefone de TH Joias e o orientou a remover objetos suspeitos de casa, o que indicaria um envolvimento para encobrir TH de investigações.

A PF argumenta que é “inequívoco o conhecimento prévio e o direcionamento das ações de TH pelo deputado estadual Rodrigo Bacellar, agente político anômalo na cadeia hierárquica em que transitam informações sigilosas oriundas dos órgãos estatais”.

Estado Democrático de Direito x facções

Em 17 de novembro, durante aula magna na abertura do Curso de Aperfeiçoamento da Magistratura Eleitoral, o procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, afirmou que “é impossível que haja um Estado Democrático de Direito no qual as facções [criminosas] concorram com o Estado para determinar o que pode ser feito na área” do direito eleitoral.

Durante a aula, Gonet ressaltou que, no campo eleitoral, a imposição de regras por grupos criminosos sobre quem pode entrar em determinados territórios, quem pode se manifestar e até em quem se pode votar configura um cenário de “ruína” do Estado.

“Não há Estado Democrático de Direito possível quando facções e milícias passam a disputar com o poder público a autoridade sobre direitos básicos da cidadania. Quando direitos elementares de cidadania deixam de ser protegidos, não há como sustentar um Estado Democrático de Direito”, analisou Gonet.

PL Antifacção

O Executivo tem trabalho também junto ao Congresso para coibir o avanço das facções. Nesta semana, o relator do Projeto de Lei 5.582/2025, conhecido como o “PL Antifacção”, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), apresentou um substitutivo ao texto em que retoma a criação do tipo penal de facção criminosa e equipara milícias a esses crimes. A proposta está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Vieira atendeu boa parte das reivindicações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – autor do projeto que foi alvo de embate na Câmara dos Deputados sob a relatoria do ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo Guilherme Derrite (PP-SP).

Além da criação do tratamento para facções criminosas, que poderão ter penas de 15 a 30 anos de prisão, o senador sergipano incorporou medidas assecuratórias que haviam sido estipuladas pelo governo. Vieira também retirou a vedação da concessão de auxílio-reclusão e a restrição ao voto para presos por esses crimes. Ambos os dispositivos foram considerados inconstitucionais pelo relator.

Deputada traída ‘caça’ amante do marido: ‘Cadê a vagabunda?’

FOTO: REPRODUÇÃO

A deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos-AC) causou tumulto na Casa de Apoio Pastora Terezinha Duarte Câmara, em Rio Preto da Eva, Amazonas, na quinta-feira (4). Ela acusa o marido, o também deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), de trai-la com uma vereadora.

Em imagens que circulam nas redes sociais, a deputada invade a casa de apoio, que leva o nome da sogra, e grita com funcionários. “Cadê a vagabunda da nossa querida vereadora?”, dispara.

Antônia Lúcia chega a empurrar uma segurança: “Cai fora daqui que eu chamei a Polícia Federal agorinha e tá chegando aqui o Exército todinho pra resolver qualquer problema”.

O ND Mais entrou em contato com os deputados Antônia Lúcia e Silas Câmara a respeito da polêmica. O espaço segue aberto para manifestação.

NDMais

Padre é encontrado morto em casa paroquial após faltar a missa

FOTO: DIVULGAÇÃO

O clima da cidade de Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas, ficou tomado pela comoção após a morte repentina do padre Júlio César Agripino, 38 anos, encontrada na noite de sexta-feira (5). Conhecido pela pontualidade rígida, o sacerdote não apareceu para celebrar a missa das 19h na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, o que acendeu o alerta entre funcionários e fiéis.

A equipe da igreja foi até a Casa Paroquial para saber o que tinha acontecido e encontrou o religioso caído no quarto, desacordado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi chamado imediatamente, mas o padre não resistiu. No sábado (6), a Igreja Matriz ficou lotada para as missas de corpo presente. Fiéis acompanharam em silêncio e oração a despedida, que seguiu em cortejo pela praça central até a saída do município.

Em nota oficial, a Paróquia Nossa Senhora do Carmo ressaltou o legado do sacerdote, lembrado como um líder acolhedor e dedicado à vida pastoral. “Sua vida foi um testemunho de fé e amor pela Igreja. Nossas orações estão com seus familiares e amigos, que ele pastoreou com carinho. Descansa, bom e fiel servo, na paz de Cristo”, diz o comunicado.

A Prefeitura de Carmo do Rio Claro também manifestou pesar pela morte repentina. Em publicação nas redes sociais, o município afirmou que a perda do sacerdote “deixa um vazio na comunidade”, destacando sua atuação e presença constante na vida dos moradores. O governo municipal prestou solidariedade à família, amigos e fiéis que acompanhavam de perto o trabalho de Júlio César, reforçando o impacto emocional que a notícia causou na cidade.

Integrantes da comunidade paroquial relataram que o padre era muito próximo dos fiéis e mantinha rotina ativa em projetos sociais e celebrações.

Correio 24h