SELO BLOG FM (4)

Categoria: Artigo

ARTIGO: Seis anos sem Agnelo Alves, o eterno “Neco”

FOTO: DIVULGAÇÃO

Por JORGE LUIZ DA CUNHA DANTAS

Contrariando o curso da natalidade da família Alves em Angicos, ele nasceu em Ceará Mirim. Veio para Natal, onde foi aluno interno do Marista, até uma tuberculose sinalizar que sua vida seria curta. Tinha apenas 14 anos, lutou e venceu este primeiro desafio pela vida.

Foi respirar o ar puro de Belo Horizonte. Curado, foi morar no Rio de Janeiro, onde seu irmão Aluízio era Deputado Federal e sócio do Jornal Tribuna da Imprensa.

Anos dourados no Rio, ao lado de grandes nomes do jornalismo brasileiro, abraçou a profissão, onde aprendeu a brincar com as palavras em prosa e verso de forma articulada, irônica e certeira.

O destino conspirou para seu retorno a Natal, na condição de Secretário de Governo do seu Irmão Aluízio Alves, eleito em 1960, realizando grandes missões, entre elas a construção da Cidade da Esperança.

Outra casualidade o levou a ser candidato a Prefeito de Natal em 1965, eleito, começou a trilhar seu calvário político, até sua prisão e cassação. Parecia um nocaute, mas ele resistiu, com uma máquina de datilografia na sua trincheira da Tribuna do Norte. Subindo e descendo as ladeiras da velha Ribeira, criou o personagem NECO, para quem escrevia cartas em artigos diários, que com recados certeiros, norteavam a resistência do seu grupo político-familiar.

Com a eleição de Tancredo Neves, reaparece como Diretor do BNB, retomando seus sonhos e projetos e elege seu filho Carlos Eduardo, deputado estadual  – 1986.

Deixou o BNB em junho de 1990, já no Governo Collor de Melo, volta para ao jornalismo na Tribuna e TV Cabugi.

Em 1996, participa da eleição para prefeito de Parnamirim, não obtendo sucesso. Seus amigos custaram a acreditar, quando quinze dias depois, convocou a todos para realizarem juntos a primeira festa natalina para crianças de Parnamirim. Era o início de nova resistência. Vem a eleição de 1998 e ele concorre como primeiro suplente na chapa de Fernando Bezerra, eleitos trocaram um telefonema onde o Jornalista Agnelo Alves diz: “Fernando seu destino termina em tério, ou o ministério ou o cemitério “ – risos, Agnelo já sabia que Fernando Bezerra seria Ministro e ele assumiria o Senado.

Na condição de Senador, pavimentou sua eleição para Prefeito de Parnamirim. Eleito com grande maioria, troca o Senado pela Prefeitura de Parnamirim, onde realizou um mandato revolucionário de oito anos, projetando a cidade com grandes obras nas áreas social, educação, saúde e infraestrutura. Saiu consagrado com uma aprovação popular de 92 por cento. Candidatou-se a Deputado Estadual, eleito descobriu um câncer, resistiu e foi eleito para um segundo mandato em 2014, aos 82 anos. Faleceu no dia 21/06/2015, em uma UTI no hospital Sírio Libanês em São Paulo, lutando pela vida.

Os males da democracia Tupiniquim

FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

A se confirmar uma declaração atribuída ao Ministro Luiz Fachin, do STF, dada no Jornal Folha de São Paulo, de 10 de fevereiro de 2021, podemos afirmar que estamos numa situação incrível de desmandos republicanos por parte de um membro da Alta Corte. Talvez ele esteja lendo a história antiga, quando das Sete Pragas do Egito, sem querer entender sobre o respeito aos votos obtidos por muitos políticos, de forma democrática e republicana.

Teria afirmado o Ministro que “o bolsonarismo corrompeu a democracia brasileira” e atribuiu que foram criados “Sete Males”, os quais com a máxima vênia ao nobre Magistrado passamos a citar e responder, imbuídos da responsabilidade do cargo recebido por mais de 5% dos eleitores do Estado do Rio Grande do Norte nas eleições de Outubro de 2018:

1)            Remilitarização do governo civil: ora vejam, numa democracia não deve existir governo civil ou militar. A formação do governo cabe ao Presidente eleito, no caso atual, nos orgulha que seja um Capitão da Reserva do Exército Brasileiro. Numa democracia republicana, os cargos do poder executivo devem ser ocupados por decisão do Presidente e Ministros, de acordo com méritos obtidos quanto à capacidade de gestão, honestidade, probidade e justiça. Talvez o nobre magistrado esteja se referindo a problemas ocorridos em governos passados, quando muitos dos gestores foram e ainda respondem por atos de improbidade e corrupção.

2)            Intimidação de fechamento de Poderes: convém recordar ao Ilustre Ministro que a ida da população às ruas, gritando por democracia e respeito aos poderes, quanto à independência e harmonia, já vem ocorrendo desde a década passada, quando escândalos de corrupção envolvendo figuras políticas ocupantes dos altos cargos dos governos da época mostraram uma podridão de fazer nojo. Mesmo assim, o sistema democrático foi mantido pela força das Leis e pelo papel moderador exercido pelas Forças Armadas, especialmente na pessoa do Gen. Eduardo Villas Boas, na oportunidade, Comandante do Exército.

3)            Declarações acintosas de depreciação do valor do voto: na verdade, salvo melhor juízo, é exatamente o contrário que pregamos em relação ao processo eleitoral. Executamos uma audiência pública na Câmara dos Deputados no ano de 2019, oportunidade que foi mostrado por diversos participantes que o processo de voto eletrônico é passível de fraudes. Naquele momento fechamos questão em apoiar o cumprimento de uma Lei, no caso, a Lei do Voto Impresso, número 13.165, de 29 de setembro de 2015. Oportunizamos que devem ser contabilizados os votos eletrônicos, bem como que seja implantado um sistema de impressão desse voto, permitindo que possa ser feita uma auditoria desse sufrágio.

4)            Por serem expressas palavras e ações que atentam contra a liberdade de imprensa: lamentamos que o Ministro Fachin pense em induzir um pensamento errôneo à população. Em nenhum momento houve ou há de nossa parte a ideia de censurar ou intimidar a imprensa. Na verdade, algo nesse sentido foi tentado por governos passados, quando foi tentado implantar o “controle social da mídia”. O próprio Congresso Nacional protegeu nossa democracia, impedindo tal absurdo. Infelizmente, no momento atual de nosso país, vivemos uma divisão entre vários segmentos da sociedade, sendo clara a posição adotada por grande parte da mídia, contrárias ao que vem sendo feito pelo Governo Bolsonaro. Campanhas de difamação têm sido feitas, contra ele e seus apoiadores, mas, mesmo assim, sempre está mantida a liberdade da imprensa.

Ao tempo, merece ser comentado que parte dos Deputados que apoiam o Presidente Bolsonaro estão sendo cerceados em sua Liberdade de Expressão e Inviolabilidade (art. 53 da Constituição Federal), quando por ato de Ministro do STF foram citados em investigação.

5)            Por Incentivo às Armas, e por consequência a violência: a promessa de campanha do Presidente Bolsonaro foi a favor do Direito de defesa. Ao longo dos últimos anos da “falida Nova República”, foi observada que a criminalidade ultrapassou a capacidade do Estado em defender o cidadão, sendo necessário que o direito à vida e à defesa própria, de seu lar ou de seus bens, possa existir. Assim sendo, foi pautada no Congresso Nacional uma alteração no Estatuto do Desarmamento, permitindo esses direitos. O tema foi debatido democraticamente, aprovado e sancionado pelo Presidente da República.

6)            Recusa antecipada de resultado eleitoral adverso: nesse mister, confessamos que o douto Ministro, eleitor declarado de uma presidente do PT, deve ter divagado demais. Em nenhum momento, foi identificada por parte de políticos da base do Governo Federal alguma ideia de resultado adverso nas eleições. O que se pretende é aperfeiçoar o sistema eleitoral, garantindo que haja a possibilidade do voto ser “auditável”. A urna eletrônica pode sim receber a implantação de um sistema que permita a impressão do voto, sem que o eleitor tenha acesso ao papel desse voto. Ao final do uso da urna, as mesmas podem vir a ser conferidas, contabilizando os votos impressos, armazenados em local lacrado, com os votos eletrônicos contabilizados. Isso dará mais transparência ao resultado final.

7)            Alega o Ministro que a corrupção da democracia é o arbítrio e que há um grave problema da naturalização da corrupção de agentes administrativos e, portanto, isso mostra que a corrupção da democracia está no presente momento associada às forças invisíveis da grande corrupção. Disse ainda que a grande corrupção no Brasil funciona como o corona vírus, provoca efeitos danosos imensos, não visíveis a olho nu: ora Senhor Ministro, decisões oriundas do STF, de forma monocráticas, são o quê? Arbítrios? V. Exa. sabe muito bem que algumas decisões oriundas individualmente de ministros do STF, envolvendo outros Poderes, Legislativo e o Executivo, deveriam ser evitadas em função do que prescreve a Constituição Federal, em relação à harmonia e independência dos mesmos. E ainda, merece ser destacado que desde o início do Governo do Presidente Bolsonaro, não houve nenhum caso de corrupção dentro dos órgãos federais.  

Caso atos dessa natureza não sejam bem esclarecidos podemos ter sérias dificuldades de convivência entre os Poderes. Mister se faz que cada um entenda e pratique a liturgia dos cargos.

GENERAL ELIÉSER GIRÃO MONTEIRO FILHO

DEP FED PSL RN

ARTIGO: 2021, as grandes oportunidades de negócios e o mercado Imobiliario em minha visão

VISTA AÉREA DO MUNICÍPIO DE NATAL. FOTO: CANINDÉ SOARES

Por Evilazio Crisanto

Quando um ano se aproxima os diversos setores econômicos  iniciam suas projeções, e nem todas são positivas.

O mercado imobiliario, em minha ótica,  em 2021 terá grandes oportunidades de negócios,  levando em consideração 2020, que já foi animador para algumas atividades empreendedoras.

O setor imobiliário já vem em crescimento de mais ou menos 0,6% em relação ao período de janeiro dos dois últimos anos. Sendo assim, deixa o mercado de investimentos variáveis em ALERTA, pois as taxas de juros nas aplicações a curto e médio prazo não conseguem acompanhar a rentabilidade da locação, nem a valorização e segurança do bem Imovel.

Outra variável importante é que no primeiro trimestre de 2020, houve uma elevação nas vendas de imóveis novos na faixa de 25%, em comparação o mesmo período do ano anterior. Com o reinício do crescimento econômico e passado o efeito devastador do furacão COVID-19, esperasse a retomada do emprego e a geração de novos negócios principalmente o mercado virtual, fazendo a roda da economia girar de forma crescente nos anos vindouros, na mesma velocidade do segundo trimestre de 2020, onde tivemos uma elevação de 10,5% em relação ao mesmo período de 2019, segundo dados da Associação brasileira de incorporadora Imobiliaria (ABRINC).

E todos nós sabemos que, quando a taxa Selic cai, automaticamente reflete na elevação das vendas no setor imobiliario.

Mesmo sabendo que a pandemia foi um freio brusco na economia como um todo, agora é levantar a cabeça e voltar a pensar em nosso negócio. Levando em conta o mercado local (Natal e seus arredores), devemos avaliar o momento do ciclo chamado de OFERTA e PROCURA. Onde a oferta está quase ZERO em todos os segmentos  da construção e a PROCURA  em grande expectativa!

Ou seja, há uma repressão financeira alta, mais em compensação um consumidor sedento e receptivo a novos investimentos.

Finalmente estou eufórico para um ano de 2021 e com grande esperança na volta do crescimento econômico do Brasil.

Evilazio Crisanto é empresário e gestor da ECM Participações

ARTIGO: O retorno da Covid-19, o legado da campanha e a cobiça pelo Fundo Partidário

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Por Osni Damásio

A Covid está voltando em vários estados. No Rio Grande do Norte o quadro não é diferente. Coincidência ou não, o avanço do vírus acontece logo depois das eleições .

Em plena campanha, no interior do RN  tinha festa todo dia com grandes aglomerações. Os candidatos vibravam com o povo sem máscara nas carreatas. Ninguém se lembrou que o vírus continua solto e fazendo vítimas.

 A piada , é que passada a eleição, tem político fazendo discurso contra qualquer tipo de aglomeração.

Como jornalista e acompanhando os fatos políticos do estado e da nação, vi, ao longo dos anos, muitos representantes do povo(?)  sair em defesa das eleições unificadas, ou seja, a votação para vereador, prefeito, deputado, senador e governador seria realizada no mesmo dia.

O argumento favorável é que eleição a cada dois anos tem um custo muito alto para a nação.

Eu pergunto: a Pandemia não seria um motivo muito justo para jogar as eleições municipais para 2022? Claro que não, pois os políticos  queriam botar a mão no milionário Fundo Partidário.

 Para eles, que se dane a Covid e a saúde do povo.

Tudo bem, os democratas descartavam qualquer possibilidade de adiar as eleições.

Vocês venceram.

Agora, não seria prudente ter feito a eleição e, pensando no bem estar e na saúde da população , ter proibido qualquer tipo de aglomeração?

 A campanha seria feita apenas no rádio e na televisão. Onde estavam as pessoas e os poderes que fecharam os olhos para essa situação?

Quem vai assumir a culpa pelo avanço do vírus?

Nessa hora , não aparece um cristão para dizer que errou. Vai terminar o povo sendo o culpado por que foi pra rua correr atrás de políticos.

*Osni Damásio é jornalista profissional

*As ideias e opiniões expressas por colaboradores são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Blog

ARTIGO: O ocaso do PT e as reformas para transformar o País

FOTO: DIVULGAÇÃO

Por Joaquim Pinheiro

O PT está se esfacelando, praticamente no País inteiro. Basta verificar os números da última eleição municipal para se fazer essa constatação. No Rio Grande do Norte o partido da bandeira vermelha elegeu apenas três prefeitos dos 167 eleitos e reeleitos, enquanto o MDB chegou a 39.

O partido da governadora Fátima Bezerra chega ao ocaso da sua trajetória sem nenhuma possibilidade de recuperação já que foi flagrado fazendo “astúcias” com o dinheiro público. Fundado com o propósito de defender os trabalhadores, o PT prostituiu-se e “naufragou” na corrupção através de negociatas escusas com empresários prostitutos e prostituídos.

 Foi um “festival” de propinas nunca visto na política brasileira. Logo ele, que era considerado o arauto da moralidade. Muitos dos seus integrantes foram presos, notadamente os mentores intelectuais, a exemplo de José Dirceu e Lula da Silva, um sertanejo retirante que traiu seu passado e o povo que nele acreditou. Lula, segundo promotores da Lava Jato, comandou o maior esquema de corrupção do mundo. Consta que o desvio de recursos públicos chegou a trilhões de reais, tanto dentro como fora do País.

Sucatearam estatais como a Petrobras e BNDES, que antes dos governos petistas eram exemplos de eficiência e lucro para o País. E essa gente ainda pensa em governar o País. Não se pode dizer que outros partidos estão isentos de malfeitos, mas o PT protagonizou o maior escândalo já visto no Brasil.

Foi parte integrante de um sistema apodrecido que precisa ser extinto e com ele o próprio PT. Que venham as reformas para transformar o Brasil no País que desejamos.

Joaquim Pinheiro é jornalista profissional

As ideias e opiniões expressas por colaboradores são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Blog

Economia: Do egoísmo à generosidade

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Amanhã, 19 de novembro, começa mais uma iniciativa do nosso querido Papa chamada “Economia de Clara e Francisco”. Trata-se de um movimento em que jovens do mundo inteiro se comprometem a projetar uma sociedade diferente na qual a economia seja fonte de vida. Ou seja, colaborativa, solidária, criativa, inovadora, ecológica e democrática. Um esforço para gestar uma economia includente e não excludente. Que humanize e não escravize. Do sorriso e não do choro. Da esperança e não do lamento.

Um evento para jovens de até 35 anos. Economistas, empresários e profissionais ligados à produção de bens e serviços. Devido à pandemia não se realizou na cidade de Assis, Itália, em maio passado. Será agora, dias 19, 20 e 21 de novembro, online, ao vivo e em streaming. Já se inscreveram 3 mil jovens de 120 países. Veja a programação em https://francescoeconomy.org/event-programme/ Serão conferências, grupos de trabalho, debates, apresentações culturais e surpresas oriundas dos cinco continentes.

Uma caminhada coletiva em que mulheres e homens sonham com uma economia fundada em novos paradigmas: da competição à colaboração. Do egoísmo à generosidade. Da exploração à sustentabilidade. Da acumulação à partilha. Do consumo desenfreado ao consumo consciente. Da ganância ao altruísmo.

Se você deseja um mundo diferente, junte-se a nós na construção de uma economia a serviço da vida. Sua adesão é muito importante. Sonhe! Sonhe muito! Pois, sonho que se sonha juntos… se empodera. Vira realidade.

É tempo de esperançar. Um novo mundo é possível…

Aracaju, 18 de novembro de 2020.

Juci e Otto Santana

O futuro político das oligarquias no Rio Grande do Norte é uma incógnita

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Por Joaquim Pinheiro

As oligarquias do Rio Grande do Norte poderão ter uma sobrevida após o governo Fátima Bezerra. O ciclo oligárquico do Estado foi interrompido com a ascensão da petista ao Poder na eleição de 2018, oportunidade em que ela derrotou o então candidato Carlos Eduardo, que é um dos integrantes da família Alves, e que foi deputado estadual e prefeito da capital duas vezes, e o então governador Robinson Faria.

 Essa é a primeira vez que acontece isso em 60 anos de revezamento no Poder das famílias Alves, Maia, Mariz, Rosado e agregados. Não se sabe, entretanto, se o ciclo das oligarquias no Rio Grande do Norte chegou ao fim.

 A hegemonia da petista no Poder parece ser efêmera, já que ela enfrenta dificuldades e não se encontra bem nas pesquisas de opinião pública. A sua “grande obra” tem sido pagar os salários do funcionalismo em dia, que na verdade é uma boa ação, mas não é obra nenhuma, e sim, uma obrigação de qualquer governante.

Um provável insucesso do governo do PT para o Governo do Estado em 2022 pode significar uma sobrevida para as oligarquias do Rio Grande do Norte, mas para que isso ocorra é preciso surgir uma nova liderança com sobrenome Alves, Maia ou Rosado, o que está sendo bastante difícil.

Se não surgir, realmente as oligarquias poderão desaparecer definitivamente do cenário político do Estado. A última eleição já sinalizou para isso com as surpreendentes derrotas de Garibaldi Filho para o Senado e José Agripino para a Câmara Federal. O grande desafio das famílias tradicionais é descobrir um nome que assuma essa liderança.

Do lado da família Alves tem o deputado Walter que parece não ter ainda assumido esse comando na sua plenitude, além do jovem Felipe, que é um bom vereador, mas ainda condicionado aos mistérios da política que ninguém entende.

Na família Maia a esperança era o também talentoso jovem Felipe, filho do ex-senador José Agripino,  que foi deputado federal, teve seu nome citado para prefeito de Natal em algumas oportunidades, a exemplo de Walter, mas abandonou a vida pública para se dedicar a iniciativa privada.

O futuro político das oligarquias no Rio Grande do Norte é realmente uma incógnita.

 Joaquim Pinheiroé  jornalista profissional

As ideias e opiniões expressas por colaboradores são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Blog

Carlos Eduardo Alves se transforma na “voz do silêncio” da campanha de Álvaro Dias

FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

*Por JOAQUIM PINHEIRO

Correligionários do prefeito Álvaro Dias não estão satisfeitos com Carlos Eduardo, porque o ex-prefeito não está participando da campanha eleitoral como devia, inclusive, não fez nenhuma postagem com Álvaro no seu Instagram, o que está deixando o pessoal do grupo do prefeito irritado.

Até agora, essa indiferença por parte de Carlos Eduardo tem silenciado o prefeito Álvaro Dias, mas não se sabe até quando, segundo revela uma voz próxima do prefeito de Natal.

Ainda segundo a fonte, “Álvaro não deve estar gostando do comportamento desatencioso de Carlos Eduardo, mas não tem externado nenhuma reação”.

Para alguns observadores da cena política, o comportamento deselegante de Carlos Eduardo, não surpreende ninguém, já que desatenção e descortesia sempre foram marcas registradas de Carlos Eduardo.

E mais: quando prefeito de Natal ele desagradou muita gente, inclusive Wilma de Faria, que foi a responsável pela maioria das vitórias que ele teve na política e que nunca reconheceu isso.

Nas suas passagens pela prefeitura de Natal, Carlos Eduardo tratava correligionários com desprezo, chegando, inclusive, a dizer que vereadores não valem um fósforo riscado.

Durante todo o período de prefeito de Natal, Carlos Eduardo portou-se como um “rei” absoluto, sem ouvir e sem dar atenção as pessoas.

Vivia às turras  com correligionários, principalmente com vereadores da sua própria base de apoio na Câmara Municipal de Natal.

 

*Joaquim Pinheiro é  jornalista profissional

*As ideias e opiniões expressas por colaboradores  são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Blog.