O Carnaval no município de Pendências, na região do Vale do Açu, encerrou de forma violenta na noite desta terça-feira (4). Um homem foi morto a tiros durante o evento e duas pessoas ficaram feridas.
De acordo com a polícia, era por volta das 20h, quando o bloco Pendências Folia passava pela comunidade quatro bocas. O suspeito, teria se infiltrado no meio dos foliões e atirado pelo menos cinco vezes contra o homem até o momento identificado como Chagas.
Houve correria e pânico e outras duas pessoas também foram baleadas. Os feridos foram socorridos para o hospital do município.
Policiais militares chegaram rapidamente ao local e conseguiram prender o principal suspeito de envolvimento no crime. Ele foi identificado Franklin Michael de Oliveira e conduzido para a delegacia.
A Polícia Rodoviária Federal prendeu, nessa terça-feira(4), um homem, de 57 anos, por embriaguez ao volante durante a Operação Carnaval. O caso aconteceu na BR-101 Norte, em Natal, durante uma fiscalização. Ao perceber a presença dos policiais, o condutor, que pilotava uma “cinquentinha” e não possuía habilitação, tentou fugir.
No entanto, a situação dele só piorou. Na tentativa de se livrar da PRF, ele acabou colidindo com outro veículo que trafegava na rodovia. Com o impacto, o homem caiu e sofreu escoriações leves. O teste do etilômetro apontou valor de 1,06 mg/l, valor muito acima do limite considerado crime de trânsito, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Diante dos fatos, o condutor foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Plantão da Zona Norte para os procedimentos cabíveis.
A Operação Carnaval 2025 da PRF reforça a fiscalização em rodovias federais para combater infrações como embriaguez ao volante, excesso de velocidade e ultrapassagens proibidas, buscando reduzir acidentes e preservar vidas.
O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), por meio do Batalhão Rodoviário, realizou na madrugada da terça-feira (4), a prisão de um homem de 35 anos, na cidade de Extremoz, na região metropolitana de Natal.
O infrator, a bordo de automóvel, colidiu com outro veículo e tentou empreender fuga, sendo contido pelos policiais. Ele se recusou a realizar o teste de alcoolemia, mas diante dos visíveis sinais de embriaguez, recebeu voz de prisão.
O condutor foi apresentado à Central de Flagrantes e se encontra a disposição da justiça.
O tradicional “Bloco dos Garis” anima as ruas na manhã desta quarta-feira de cinzas desde às 7h30 na praia da Redinha. João Mendonça acorda turistas, veranistas e moradores da praia com muita música e energia, seguido por Debinha Ramos, Pagode da Limpeza (com a tradicional turma que realizou a operação de limpeza pública no Carnaval), Gasparzinho e a banda A Pegada.
O bloco chega a 20ª edição e sai tradicionalmente na quarta-feira de cinzas, todos os anos, para dar o direito à folia aos garis que passam os quatro dias de carnaval garantindo a limpeza e organização nas vias e eventos da cidade.
Em seguida o Bloco Baiacú na Vara chega com Tony Farra, no Pranchão, às 11h30. Mas, bem antes disso, às 7h30, João Mendonça acorda turistas, veranistas e moradores da praia com muita música e energia, seguido por Debinha Ramos, Pagode da Limpeza (com a tradicional turma que realizou a operação de limpeza pública no Carnaval), Gasparzinho e a banda A Pegada.
O Carnaval de Assú terminou nesta terça-feira (04) com um público recorde de mais de 25 mil pessoas. A banda Grafith encerrou a programação, trazendo um repertório diversificado, incluindo axé, reggae, swingueira, arrocha e outros estilos que marcaram a festa. O hit “Vai no Trem” foi um dos momentos mais celebrados pelos foliões, que acompanharam a apresentação tradicional da banda no último dia da nossa folia na terra da poesia.
Além do Grafith, o palco central também recebeu os shows de Pricyla Arrazo e Chris & Elly. Durante cinco dias, milhares de pessoas lotaram as ruas e participaram das atrações em diferentes polos do município, onde tivemos festa para famílias, idosos, crianças, jovens, adultos, comunidade LGBTQIA+ e abraçou todos os gostos e públicos.
A folia também foi prestigiada pelo deputado federal Robinson Faria, pela senadora Zenaide Maia e pelo ex-prefeito Gustavo Soares, que foram recebidos pelo prefeito Lula Soares e pela vice-prefeita Isabela Morais. Antes dos shows noturnos, a festa começou com o arrastão dos Blocos no Carnaval das Antigas, reunindo grupos que mantêm viva a tradição da festa relembrando os melhores tempos do Carnaval e sendo uma inovação deste ano. No Rio Assú, a programação teve início com Samba A7, seguido de Acho É Pouco.
O recorde de foliões reforça a importância do nosso Carnaval na região, consolidando o município como referência na festa popular no Vale. Além do impacto cultural, o evento movimenta a economia, atrai turistas e fortalece o vínculo da cidade com seus moradores.
O prefeito Lula Soares destacou a relevância do evento para o município. “Assú faz um Carnaval que valoriza nossa identidade e impulsiona o comércio local. É uma festa que atrai visitantes e potencializa nossas tradições por todo Rio Grande do Norte”, afirmou.
A programação contou com reforço na segurança, incluindo ampliação do efetivo policial em pontos estratégicos da cidade. A Patrulha Maria da Penha atuou para garantir a proteção das mulheres. Equipes de saúde estavam mobilizadas com ambulâncias preparadas para atendimentos urgentes, enquanto a UPA Dr. Milton Marques operou com estrutura reforçada. O Conselho Tutelar esteve presente para atender demandas envolvendo crianças e adolescentes.
A Prefeitura do Assú agradece a todos os foliões, bandas, equipe organizadora e grupos populares que fizeram do Carnaval de Assú um momento inesquecível onde valorizar nossa cultura é nossa festa.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), exortou o Congresso norte-americano a aprovar a pena de morte para quem matar policiais. A declaração foi dada pelo republicano durante seu discurso em sessão conjunta da Câmara dos Representantes e do Senado na 3ª feira (4.mar.2025).
“Eu já assinei um decreto pedindo a pena de morte obrigatória para qualquer um que assassinar um policial, e esta noite eu estou pedindo ao Congresso que torne essa política uma lei permanente”, afirmou Trump.
O presidente se referiu ao decreto “Restaurar a pena de morte e proteger a segurança pública”. O texto não exige a pena de morte, mas instrui o chefe do DOJ (Departamento de Justiça dos EUA) a, sempre que possível e em acordo com a lei, aplicar essa penalidade para assassinos de policiais.
O decreto, assinado por Trump em 20 de janeiro, inclui a defesa da pena de morte também para crimes capitais cometidos por “um estrangeiro presente ilegalmente” nos EUA.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou o descarte de 195.227 urnas eletrônicas do modelo UE 2009, que atingiram o fim de sua vida útil – estimada em cerca de dez anos ou seis eleições. O processo, que integra o Plano de Logística Sustentável (PLS), teve início em agosto do ano passado, com a retirada dos primeiros equipamentos.
A desmontagem das urnas envolve a separação de materiais como metais, plásticos e placas eletrônicas. Em seguida, os componentes são triturados para descaracterização. De acordo com o TSE, 98% dos materiais são reaproveitados, enquanto o restante é destinado a aterros sanitários certificados, seguindo as normas ambientais.
O descarte está sendo realizado pela empresa NGB Recuperação e Comércio de Metais, em Guarulhos (SP), sob auditoria de servidores do TSE para garantir segurança e transparência. Até o momento, aproximadamente 52% das urnas já foram processadas. A empresa tem até junho de 2025 para concluir o trabalho. Ao todo, as urnas descartadas somam 1.873.940 quilos, incluindo baterias e outros componentes.
– Esses procedimentos exigidos garantem uma destinação ambientalmente adequada. Também aprimoram os objetivos estratégicos de políticas e práticas de sustentabilidade da Justiça Eleitoral, que prima pela promoção da coleta seletiva, com estímulo à redução do consumo e da produção de resíduos, bem como ao reuso e à reciclagem de materiais – destaca a Justiça Eleitoral.
A urna eletrônica está em uso no Brasil desde 1996. Os equipamentos são armazenadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de cada uma das 27 unidades da federação.
Uma guerra comercial eclodiu no mundo, neste Carnaval, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a vigência de novas tarifas de importação para produtos do México, do Canadá e da China. Declarações e atos do republicano também ampliaram a lista de produtos que podem sofrer sobretaxa, entre eles alguns que afetam o Brasil.
Madeira
Um dos alvos são produtos de madeira. Ordem executiva assinada no sábado (1º/3) por Trump determinou o início de investigação sobre esses artigos, incluindo madeira serrada e seus derivados. A análise pode resultar na elevação de tarifas.
O republicano alegou que esse é um tema de segurança nacional dos EUA. Em nota, a Casa Branca informou: “A indústria de produtos de madeira, composta de madeira serrada e derivados (como produtos de papel, móveis e armários), é uma indústria de manufatura crítica, essencial para a segurança nacional, força econômica e resiliência industrial dos Estados Unidos”.
Investigação
Agora, o Departamento de Comércio dos EUA vai realizar a apuração, levando em conta o impacto de subsídios estrangeiros, as práticas de comércio predatórias e a viabilidade de aumentar a produção doméstica. A análise deve ser concluída em até 270 dias e deve conter recomendações sobre as medidas a serem adotadas, como tarifas ou cotas de importação.
O comunicado da Casa Branca acrescentou que “a indústria de madeira desempenha papel vital nas principais indústrias civis, incluindo a construção”. Ainda de acordo com o documento, a investigação tem como respaldo a Seção 232 da Lei de Expansão do Comércio, de 1962.
Produtos agrícolas
Na segunda-feira (3/3), Trump prometeu aplicar tarifas de importação sobre produtos agrícolas a partir de 2 de abril. O presidente dos EUA pediu que os agricultores americanos que se preparem para vender seus produtos no mercado interno, suprindo possível queda de oferta de importados.
Na rede social Truth Social, o mandatário escreveu: “Aos Grandes Fazendeiros dos Estados Unidos: Preparem-se para começar a fazer muitos produtos agrícolas para serem vendidos DENTRO dos Estados Unidos. As tarifas serão aplicadas a produtos externos em 2 de abril. Divirtam-se!”.
Aço e alumínio
A Seção 232 da Lei de Expansão do Comércio, de 1962, citada pela Casa Branca para justificar a investigação sobre artigos de madeira, foi a mesma usada pelo governo americano para impor tarifas globais de 25% sobre aço e alumínio, o que também pode afetar a indústria brasileira. Em 10 de fevereiro, Trump assinou decretos estabelecendo sobretaxas para esses produtos a partir de 12 de março.
Na ocasião, o republicano afirmou que o objetivo é proteger a indústria americana, que estaria sendo prejudicada “pelas práticas comerciais desleais e a superprodução global” (os empresários brasileiros do setor também reclamam de superprodução, mas, nesse caso, por parte da China).
Brasil é 2º exportador
De acordo com o Departamento do Comércio americano, cerca de 25% do aço usado no país é importado. Em 2024, o Brasil foi o segundo maior fornecedor do produto para os EUA em volume, ficando atrás apenas do Canadá.
Os números do ano passado foram os seguintes: o Canadá exportou 6 milhões de toneladas de aço para os EUA, e o Brasil ficou na segunda posição, com 4,1 milhões de toneladas. O México ocupou o terceiro lugar, com 3,2 milhões de toneladas.
Note-se que o Brasil é o nono maior produtor de aço bruto do mundo, atrás de China, Índia, Japão, EUA, Rússia, Coreia do Sul, Alemanha e Turquia. Em 2023, os americanos compraram 18% de todas as exportações brasileiras de ferro fundido, ferro ou aço, segundo o governo brasileiro.
Esta não foi a primeira vez que Trump tentou taxar o aço e o alumínio importados para os EUA. Durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021, ele criou tarifas e outras restrições para a importação desses produtos, mas todas foram posteriormente retiradas.
Etanol
No dia 13 de fevereiro, Trump colocou o etanol brasileiro na mira de sua agenda de tarifas, ao anunciar seu plano para um comércio internacional “justo e recíproco”.
“A tarifa dos EUA sobre o etanol é de apenas 2,5%. Mesmo assim, o Brasil cobra das exportações de etanol dos EUA uma tarifa de 18%”, escreveu o republicano, num memorando sobre o tema. “Como resultado, em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, enquanto os EUA exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol para o Brasil”.
Críticas geral às tarifas brasileiras
A agência de representação comercial americana (USTR, na sigla em inglês) também cita as tarifas brasileiras como um exemplo do desequilíbrio nas relações com os EUA – contra os americanos. De acordo com a Agenda de Política Comercial 2025, a Organização Mundial do Comércio (OMC) tem sido “incapaz de reduzir disparidades e desequilíbrios” nas trocas internacionais.
O documento menciona que a tarifa consolidada nos EUA foi de 3,4%, e a aplicada, de 3,3% na média em 2023. No caso brasileiro, a consolidada ficou em 31,4%, e a aplicada, em 11,2%. Na Coreia, os números foram, respectivamente, 17% e 13,4%. No caso da Índia, 50,6% e 17%.
Promessa de campanha
A política tarifária de Trump é parte de suas promessas de campanha. Para “tornar a América grande novamente” — seu slogan eleitoral —, Trump prometeu aumento de tarifas em diversos produtos importados, para privilegiar as empresas americanas contra a concorrência internacional.
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