SELO BLOG FM (4)

Trajetória: Conheça em primeira mão os caminhos percorridos pelo novo secretário da Justiça e Cidadania, até chegar ao RN

Imagem do então delegado após apreensões feitas pela Polícia Civil no Estado da Paraíba (PB). Foto: Reprodução/ Imprensa PB

Imagem do então delegado após apreensões feitas pela Polícia Civil no Estado da Paraíba (PB). Foto: Reprodução/ Imprensa PB

O paraibano Wallber Virgolino da Silva Ferreira, delegado de Polícia Civil, foi anunciado como novo secretário da Justiça e Cidadania (Sejuc) no Estado do Rio Grande do Norte. O governador Robinson Faria determinou novas mudanças na equipe de auxiliares.

Assim, Cristiano Feitosa deixa a Sejuc para assumir a Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (Searh), em substituição a Marcelo Marcony Leal de Lima. Na sexta-feira (29), o governador já havia anunciado os nomes das novas secretárias de Educação (Cláudia Santa Rosa) e Saúde (Eulália Albuquerque Alves).

Breve Currículo, Formação e Trajetória Pessoal

Wallber Virgolino da Silva Ferreira tem 37 anos e é formato em Direito pelo UNIPÊ de João Pessoa. É delegado da Polícia Civil da Paraíba há 11 anos, especialista em segurança pública, em ciências criminais, gestão pública e prisional e especialista em inteligência policial. Atuou no Grupo de Operações Especiais – GOE da PC/PB.

Foi advogado militante da OAB/PB, professor da Escola Penitenciária da PB, Tutor Senasp, Corregedor Geral do Detran-PB, delegado da DHPP-PB, Secretário de Administração da Prefeitura de Coremas-PB, Secretário de Justiça e Cidadania da PB e Delegado Seccional de Polícia Civil da Região do Brejo na PB.

‘Virgolino’: Governador do RN aposta em Secretário ‘Linha Dura’ para mudar segurança do Estado

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O governador Robinson Faria, vai nomear o novo secretário de Justiça e Cidadania do RN, Walber Virgolino, que é conhecido como linha dura, que não contemporiza com bandidos. Durante uma escalada de assassinatos de policiais na Paraíba, ele chegou a mandar um recado à bandidagem: “Quem atirar em algum policial meu, Civil ou Militar, aqui no Brejo, a ordem é pra matar. Ninguém vai admitir “insujeita” à polícia. Eu quero que um criminoso dessa região atire em um policial para ver o que acontece.”

Walber Virgulino está na Polícia Civil da Paraíba há 10 anos, já ocupou durante dois anos o cargo de Secretário da Administração Penitenciária do Estado da Paraíba e pela sua exitosa passagem no comando da pasta, o delegado ficou conhecido por suas ações enérgicas, que imprimiram a marca de um comando duro, porém equilibrado, que o fez literalmente “cair nas graças do povo”.

O Curriculum de Virgolino é bastante amplo, ele já foi corregedor do Departamento Estadual de Trânsito – Detran, delegado do Grupo de Operações Especiais da Secretaria da Segurança e Defesa Social. É Especialista em explosivos, Segurança Pública pela PM/UFPB, ciências criminais pelo LFG, Direito Penal e Processo Penal pela UFCG.

Conhecido e respeitado pela povo da Paraíba, atualmente Walber Virgolino responde pela 8ª Seccional de Polícia Civil em Guarabira e este ano, pelo menos 30 pessoas já foram presas em quatro operações desencadeadas na região do Brejo Paraibano, sob o seu comando.

Imagens: Reprodução/ Arquivo

Imagens: Reprodução/ Arquivo

 

Dentro da própria cela: Preso da João Chaves também é encontrado morto

Imagem: Ilustração

Imagem: Ilustração

Um detento do regime fechado, identificado como Fabiano de Araújo foi encontrado morto, na madrugada deste domingo (01), no interior da cela 12 da triagem do complexo penal doutor João Chaves. De acordo com a polícia o preso foi enforcado com um lençol.

Segundo informações dos agentes da unidade por volta das 3h da manhã ouve uma gritaria e imediatamente a equipe de deslocou até o setor de triagem e já encontrou a vítima sem vida pendurada na grade.

A DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa), foi acionada para dar início aos procedimentos de investigação. Na cela onde ocorreu o fato existem cerca de 20 presos, nenhum deles assumiu a responsabilidade da morte.

Fabiano de Araújo foi enforcado com um lençol, diz a polícia. (Imagem: Reprodução/ Portal BO)

Fabiano de Araújo foi enforcado com um lençol, diz a polícia. (Imagem: Reprodução/ Portal BO)

Execução: Suspeito de integrar grupo de extermínio é morto em Natal

Imagem: Divulgação

Imagem: Divulgação

Um homem de 33 anos identificado como Cícero Henrique Carlos foi executado na noite deste sábado (30), na rua Max Santana, no bairro Nova Cidade, zona Oeste de Natal. A vítima, que segundo a polícia, era suspeita de integrar um grupo de extermínio, foi surpreendida por atiradores encapuzados.

De acordo com a equipe da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa) “Riquinho”, como era mais conhecido, caminhava próximo a um campo de futebol quando uma dupla armada e encapuzada se aproximou atirando, “foram vários tiros”, afirmou um agente que preferiu não ser identificado.

O policial ainda relatou que contra Cícero existem alguns procedimentos investigativos relacionando a vítima com grupos e extermínio. No local onde ocorreu a execução nenhuma testemunha foi encontrada para alimentar com mais informações o relatório circunstanciado do delegado de plantão.

Cícero Henrique foi morto por homens encapuzados em via pública. (Imagem: Reprodução BO)

Cícero Henrique foi morto por homens encapuzados em via pública. (Imagem: Reprodução BO)

Guerra de Gigantes: América e ABC na batalha pelo título do estadual 2016

'Boaventura e Nando se olham no olho num momento mais pesado do Clássico-Rei'. Foro: (Reprodução Novo Jornal)

‘Boaventura e Nando se olham no olho num momento mais pesado do Clássico-Rei’. Foro: (Reprodução Novo Jornal)

Esses dois vão se encarar o jogo inteiro. Onde um estiver, o outro também estará como uma sombra. Na entrada da área, no círculo central, até fora do campo se for preciso.

Apesar de posições e funções distintas, ambos têm a cara de suas torcidas. A final de hoje, às 16h na Arena das Dunas, colocará o zagueiro Flávio Boaventura, do América, e o atacante Nando, do ABC, frente a frente. Um não dará sossego ao outro.

A raça nunca faltou a ambos. E, apesar, de toda polêmica sobre ingressos e do festival de farpas trocadas entre dirigentes de maneira desnecessária na semana, ambos vão na contramão de toda essa incitação pública.

O respeito impera até mesmo quando Boaventura e Nando se olham no olho num momento mais pesado do Clássico-Rei. Eles têm a quem respeitar. Um ao outro. E às camisas de ABC e América, que são muito mais importantes que qualquer picuinha que se prezou.

A única motivação que eles querem dar ao torcedor é a do título. Os dois se conhecem de longa data, inclusive. Jogaram juntos, em 2010, no Mogi Mirim-SP. Hoje, se enfrentam como adversários numa importante final num palco de Copa do Mundo, mas, principalmente, sem nunca deixar a essência esportiva de lado.

No América, o momento é delicado. Com o treinador interino Moura e vindo de um segundo turno abaixo do esperado, Boaventura representa uma consistência no setor defensivo, uma aposta do América nesta final. Além do poder de decisão que possui – e que definiu o título do ano passado.

O contraponto está no atacante abcedista: a boa fase de Nando dá luz ao sonho do torcedor de recuperar a hegemonia do Campeonato Potiguar. O Alvinegro não vence um Estadual desde 2011.

E o camisa 9 tem sido o melhor remédio em todos os momentos do ano no clube. Vice-artilheiro do Brasil no ano com 14 anos, ele é a esperança para barrar a defesa americana. O atacante tem levado bom retrospecto contra a defesa do Dragão. Nos dois Clássicos-Rei deste ano, Nando balançou a rede em ambos.

No primeiro duelo, em janeiro, na Arena das Dunas, que será o palco do duelo de hoje, anotou um dos tentos mais bonitos do Estadual, quando arrematou de voleio para o gol defendido por Pantera. No Frasqueirão, manteve sua boa média no ano – e diante do rival, balançando as redes de pênalti.

Assim, ajudou ao Alvinegro a manter uma escrita nesta temporada: segue invicto diante do rival americano, o que deseja manter.

Reportagem: Novo Jornal

Desemprego: 11 milhões de pessoas padecem no Dia do Trabalho

Imagem: Divulgação

Imagem: Divulgação

O Brasil chega ao Dia do Trabalho, neste 1º de maio, com taxa de desemprego de 10,9%, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já os números de março do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social, mostram supressão de 1,85 milhão de vagas formais em 12 meses. O aprofundamento do desemprego atinge as economias emergentes em geral. Mas o caso brasileiro é agravado pelas crises política e fiscal.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) projeta aumento em 2,4 milhões no número de desempregados nas economias emergentes em 2016. Steven Tobin, do Departamento de Pesquisa da OIT, explica que a deterioração do mercado de trabalho nesses países está ligada à redução do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos em um país).
A população desocupada chegou a 11,1 milhões de pessoas, aumentando 22,2% (2 milhões de pessoas), em relação ao número de desempregados do período imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2015). Na América Latina e Caribe, a situação é considerada mais grave, com contração do PIB em 2015.

“Enquanto as economias emergentes navegaram pela primeira fase da recessão global relativamente bem, elas recentemente experimentaram marcada deterioração nas perspectivas econômicas e do mercado de trabalho. A situação é particularmente crítica na América Latina e Caribe. A região deve crescer significativamente abaixo da média mundial nos próximos anos”, destaca Tobin.

O pesquisador ressalta que, dadas as características de alguns países emergentes, os efeitos sociais do desemprego podem se tornar mais nefastos. “Desde que muitas dessas economias não têm um sistema de benefícios abrangente, ou políticas ativas para o mercado de trabalho, os efeitos de um aumento do desemprego nesses países pode afetar negativamente os padrões de vida e a qualidade dos empregos”, afirma citando com uma das consequências o aumento do emprego informal.
Particularmente no Brasil, Tobin cita a diminuição da demanda externa, em especial da China, e a queda nos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional) como fatores que contribuíram para o aumento da taxa de desemprego. No entanto, diz ele, esse cenário acabou revelando fraquezas estruturais do país, como a baixa produtividade. Segundo o pesquisador, o Brasil teve “excessiva confiança” na exportação de commodities durante os anos de prosperidade.

Informações: Novo Jornal

Crise: Indústria perde espaço na economia da maioria dos estados

Imagem: Divulgação

Imagem: Divulgação

A indústria perdeu importância na economia da maioria dos estados entre 2010 e 2013, segundo pesquisa divulgada neste domingo (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em todo o país, a participação do setor caiu de 27,4% do total do Produto Interno Bruto para 24,9% no período analisado.
A queda foi sentida em 22 estados e no Distrito Federal – apenas no Amapá, Maranhão, Espírito Santo e Rio de Janeiro a participação da indústria na economia mostrou crescimento.
O maior recuo foi registrado na Bahia, de 6,6 pontos percentuais: a indústria do estado “encolheu” de 27,1% do total do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 para 20,5% em 2013. Segundo a CNI, a perda está relacionada a quedas nos setores de informática, eletrônicos e ópticos (-46,9%), veículos automotores (-32,9%) e metalurgia (-23,9%).
Houve recuos acentuados também da participação da indústria no PIB no Amazonas (-5,7 pontos percentuais, para 37%), Tocantins (-4,3 pontos percentuais, para 16,7%) e São Paulo (-3,5 pontos percentuais, para 22,9%).
Já o Amapá liderou a expansão do setor dentro da economia do estado: a indústria, que representava 7,7% do PIB estadual em 2010, passou a 13,2% no último ano da pesquisa. A alta acompanhou a maior diversificação da indústria do estado que, em 2010, era a menor do país.
Altas foram vistas ainda no Maranhão (de 16,8% para 19%) – puxada principalmente pela alta de 106% na indústria da transformação –, no Espírito Santo (de 40% para 40,5%) e no Rio de Janeiro (de 28,7% para 30,5%), em ambos os estados influenciadas pelo setor extrativo.
Participação da Indústria na economia dos Estados em 2013. (Gráfico: Portal G1)

Participação da Indústria na economia dos Estados em 2013. (Gráfico: Portal G1)

“Lambendo as feridas”: A rotina melancólica de um presidente após o afastamento

 Collor procura livro na estante do pai - 29-11-1992 / Orlando Brito

Collor procura livro na estante do pai – 29-11-1992 / Orlando Brito

Na manhã do dia 2 de outubro de 1992, após 20 meses de um governo que sacudira o país, o casal Fernando e Rosane Collor, de mãos dadas e olhar altivo, se despediu do Planalto pela porta dos fundos. Na véspera, o Senado aprovara a admissibilidade do impeachment do presidente. Assim que o helicóptero decolou, quando sobrevoava o Lago Paranoá em direção à Casa da Dinda, o presidente afastado ordenou ao major comandante que desviasse o voo para que pudesse observar uma escola de tempo integral que construíra na Vila Paranoá e que era seu orgulho. Queria se despedir com a imagem do Centro Integrado de Atendimento à Criança (CIAC). O militar, então, disse-lhe:

— Excelência, sinto muito, mas o combustível e o plano de voo que temos só nos permitem ir até o destino previsto, a Casa da Dinda.

Fernando Collor não disse coisa alguma. Mas, segundo auxiliares, ao ouvir a negativa do major, percebeu que não comandava mais nada e que jamais voltaria ao Planalto. Estava certo. Sessenta dias depois, em 2 de dezembro, o plenário do Senado aprovou o parecer da comissão especial pela procedência da acusação.

RARAS VISITAS PARA UM CAFÉ

No dia 29 de dezembro, mesmo com uma carta de renúncia lida durante a sessão, o julgamento prosseguiu, e os direitos políticos de Collor foram cassados em votação nominal, no plenário do Senado, em sessão presidida pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Sidney Sanches.

Durante esse prazo de menos de três meses entre a admissibilidade e o julgamento final no Senado, Collor e Rosane atravessaram um calvário. Isolado na Casa da Dinda, magro e deprimido, Collor se apegou à religiosidade, incluindo a realização de rituais de umbanda, na esperança de voltar ao Planalto.

O então presidente afastado, ao contrário da guerra jurídica capitaneada hoje pelo PT e aliados da presidente Dilma Rousseff, não bateu de frente contra o processo na Câmara ou no Senado. Inconformado com o afastamento, tentou, sem sucesso, manter a rotina de despachos como na Presidência da República. Aproveitou parte da estrutura da biblioteca do pai, Arnon de Mello, do outro lado da rua da Casa da Dinda, e adaptou o que ficou conhecido como “Planaltinho”.

Na tentativa de reverter a cassação, além de rezar na capela com imagens do milagreiro Frei Damião, um dos gurus durante sua campanha e mandato, Collor e Rosane participavam de rituais de magia negra no porão da Casa da Dinda, como ela revelaria anos depois em entrevista ao “Fantástico”.

Conta-se que no período de “freezer”, fora da Presidência, toda vez que alguém ligava e perguntava o tradicional “como vai?”; A resposta de Collor era sempre a mesma:

— Aqui, meu caro, lambendo as minhas feridas!

Reportagem: (MARIA LIMA/ O Globo)

Obama ironiza Trump em discurso para correspondentes da Casa Branca

Barack Obama fazendo caretas. (Imagem: Ilustração/ Arquivo Pessoal)

Barack Obama fazendo caretas. (Imagem: Ilustração/ Arquivo Pessoal)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, brincou neste sábado sobre sua vida fora da Casa Branca como “comandante do sofá”, e previu que Hillary Clinton será sua sucessora, aproveitando para criticar a inexperiência internacional e o mau humor nas redes sociais de Donald Trump.

“No próximo ano outra pessoa estará neste lugar, e é difícil saber quem será ela”, afirmou Obama em seu último discurso no tradicional jantar de correspondentes da Casa Branca, carregado de ironia, em referência à favorita para a candidatura democrata, Hillary Clinton.

“E eu”, acrescentou, “passarei de comandante em chefe a comandante do sofá”. Cerca de 3.000 convidados se reuniram no grande salão do Hotel Hilton para homenagear a Associação de Correspondentes da Casa Branca, em um evento que pretende aproximar os  jornalistas que cobrem o presidente e os funcionários da Administração dos EUA.

Como era de se esperar, Obama não pôde evitar falar do controverso empresário nova-iorquino Donald Trump, atual favorito à candidatura presidencial republicana, e que se tornou a sensação da campanha eleitoral. “Não quero gastar tempo demais com Donald. Seguindo seu exemplo, quero mostrar um pouco de contenção”, disse, em uma ironia para a imprensa americana sobre a ampla cobertura midiática dada a Trump.

Obama também se referiu às críticas ao favorito pré-candidato republicano e sua falta de experiência em política internacional. “Passou anos se reunindo com líderes de todo o mundo: Miss Suécia, Miss Argentina”, disse Obama, sobre o concurso Miss Universo administrado por Trump.

"Passarei de comandante em chefe a comandante do sofá", comenta Obama. (Foto: Divulgação / Casa Branca)

“Passarei de comandante em chefe a comandante do sofá”, comenta Obama. (Foto: Divulgação / Casa Branca)

(Foto: Michael  Snyder/AP)

(Foto/ Ilustração: Michael Snyder/AP)

Compartilhe