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Oposição na Câmara decide convocar ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, após fuga de presos no RN

FOTO: ISAAC AMORIM

O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, Ubiratan Sanderson (PL-RS), vai impor ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, seu primeiro desgaste no Congresso.

O deputado vai colocar em votação, na próxima semana, a convocação do titular da pasta após a fuga inédita de dois detentos de uma penitenciária federal de segurança máxima, em Mossoró.

A oposição se organiza para convocar Lewandowski ainda neste mês, antes da rodada de negociações das presidências das comissões, quando o grupo pode perder o controle do colegiado. A base governista se organiza para blindar o novo ministro e tentará colocar um aliado de confiança no comando da comissão.

“A Comissão de Segurança da Câmara vem denunciando essa omissão governamental, irresponsável e premeditada, desde meados do ano passado. O antigo ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), foi convocado três vezes para falar sobre as políticas de enfrentamento às facções criminosas e não compareceu. Tomara que o novo ministro tenha uma postura condizente com a função que ocupa”, afirma Sanderson.

Lewandowski assumiu o cargo de ministro da Justiça no dia 1 de fevereiro, após Flávio Dino ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF).

No último ano, os parlamentares antagonistas ao Planalto tiveram uma relação tensa com Dino. Ele chegou a comparecer a uma convocação, mas houve confusão, gritaria e xingamentos. Depois, o então ministro se recusou a comparecer às novas convocações e chegou a alegar temeridade pela própria integridade física, diante do clima de hostilidade com os parlamentares.

Portal 98 FM

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1 Comentário

  • Nem oposição esses caras sabem fazer. Não se come um prato de feijoada retirando a comida do centro do prato. Segue-se pela “beirada” do recipiente até se alcançar o centro. Guardadas as devidas proporções, nesse caso, deve-se iniciar as apurações in loco, lá no presídio, promovendo investigação para se identificar os responsáveis diretos, até se chegar lá “em riba”. O ministro simplesmente irá dizer- “somente posso prestar informações detalhadamente, após receber o resultado do inquérito que foi instaurado”. Pronto. Esses camaradas deveriam estar se preocupando com o rombo de bilhões nas contas públicas, com o avanço imoral dos danos ecológicos na Amazônia, com a criminosa doutrinação que está sendo costurada no sistema educacional, com a desvalorização que um grupelho de oficiais generais vêm impondo as nossas valorosas FFAA, com o protagonismo exarcebado, imoral e arbitrário do STF, entre tantos outros disparates. E não focar esforços para convocar ministro por fuga de preso. Isso é problema de delegado de polícia. Viu?

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