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FBI vai investigar tripulação que bateu e causou queda de ponte nos EUA

FOTO: REUTERS

A tragédia que abalou Baltimore no final de março, com a queda da ponte Francis Scott Key após a colisão com um navio, ganha um novo capítulo: o FBI, a agência federal de investigação dos Estados Unidos, assume as investigações para determinar se a tripulação do navio Dali, de Singapura, agiu com negligência ao partir do porto mesmo ciente de problemas no sistema do cargueiro.

O foco da investigação estará nos sistemas do Dali, buscando evidências que indiquem se a tripulação tinha conhecimento de falhas mecânicas que comprometeram a manobra do navio, ocasionando a colisão com um dos pilares da ponte.

Já nesta segunda-feira (15), agentes do FBI embarcaram no navio Dali para iniciar a coleta de provas e depoimentos da tripulação. A presença dos agentes no navio foi confirmada pela própria agência, e a expectativa é de que as investigações avancem rapidamente.

O acidente aconteceu na madrugada do dia 26 de março, quando o navio Dali, ao sair do porto de Baltimore, perdeu energia e colidiu com a ponte Francis Scott Key. A colisão provocou o desabamento da estrutura, lançando cerca de 20 pessoas e veículos no rio.

Até o momento, três corpos foram encontrados entre os destroços da ponte e do navio. O governador de Maryland, estado onde fica Baltimore, decretou estado de emergência após a tragédia, e as buscas por possíveis vítimas ainda desaparecidas continuam.

Moradores da região que presenciaram o acidente descrevem a cena como “aterrorizante”, comparando o estrondo do colapso ao de um trem. A ponte Francis Scott Key, inaugurada em 1977 e nomeada em homenagem ao autor do hino nacional dos EUA, era um importante elo na malha rodoviária local, com quase 3 quilômetros de extensão e uma ponte elevadiça.

Causas ainda obscuras: As investigações do FBI buscam esclarecer as causas do acidente e determinar se houve negligência por parte da tripulação do Dali. A tragédia levanta questionamentos sobre a segurança das operações marítimas e a necessidade de medidas mais rigorosas para evitar futuros desastres.

Notícias ao Minuto

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