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Eleições: veja as medidas tomadas pelas redes sociais contra fake news

FOTO:ARTE-PORTAL METRÓPOLES

A pouco mais de três meses das eleições de 2022, redes sociais se preparam para lidar com a disseminação de notícias falsas. Somente pelo WhatsApp, 5.229 alertas de irregularidades foram feitos nas últimas eleições municipais, em 2020, e a expectativa é de que o cenário seja ainda mais grave nesta ano.

“A divulgação de notícias falsas referente às eleições já começou. Muitos usuários estão usando o espaço que têm nas redes sociais para divulgar dados adulterados das pesquisas de opinião, por exemplo”, explica a especialista Carolina Martins, Top Voice no LinkedIn.

“Infelizmente, como em 2018, o mecanismo da criação de fake news, assim como as ‘fazendas de likes e compartilhamentos’, tiveram uma grande repercussão. E, de lá para cá, essas ‘estratégias’ continuam sendo muito usadas nas mídias sociais. A tendência é de que, conforme as eleições forem se aproximando, mais fake news vão surgir.”

No último dia 21, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou o Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições. A ferramenta permite que a população comunique à Justiça Eleitoral o recebimento de notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre as eleições.

Em fevereiro deste ano, o TSE trabalhou em outra frente, a das plataformas. A Corte fechou parceria com diversas redes para combater o alcance de notícias falsas na internet durante o pleito. Na ocasião, Google Brasil, YouTube, Facebook, Instagram, WhatsApp, Telegram, Kwai, TikTok, LinkedIn, Twitter e Spotify assinaram o acordo.

Decisão muito acertada, de acordo com Alek Maracaja, presidente da Associação Brasileira de Agentes Digitais da Paraíba. Maracajá explica que há um componente importante na diferença entre 2018 e 2022: a pandemia teve um papel grande no aumento da desinformação pelas redes.

“A gente veio de uma pandemia que acelerou demais o processo de tecnologia. Então, as redes sociais ficaram mais evidentes e o poder sobre informações está com as plataformas. É por isso que o TSE quis fazer essa parceria entre entre o tribunal e as plataformas, que detém todo o conhecimento do povo brasileiro”, diz.

METRÓPOLES

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