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Dos cerca de 200 candidatos a governador no Brasil, apenas 34 são mulheres e só três são favoritas em seus estados

MARÍLIA ARRAES, CANDIDATA COMPETITIVA EM PERNAMBUCO, E TERESA SURITA, COM CHANCES EM RORAIMA ARTE

As mulheres são maioria do eleitorado (52,6%) e pouco menos da metade das filiações a partidos(46%), segundo dados deste ano do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas só 16 das 32 siglas terão candidatas a governadora.

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro — que tenta atrair o voto feminino para sua campanha de reeleição —, não lançou nenhuma mulher para o comando de Executivos estaduais, tampouco outras siglas da base bolsonarista, como PP, Republicanos e PTB. O PSB, partido que ocupa a vice na chapa do ex-presidente Lula (PT) na eleição presidencial, também não. Completam a lista PSD, Cidadania, Rede, Novo, PV, DC, Avante, Patriota, PRTB e Agir.

Pré-candidatas, líderes políticas, ativistas e pesquisadoras ouvidas pelo GLOBO atribuem o cenário à falta de representação feminina na mesa de decisões dos partidos. Só seis das 32 siglas são comandadas por mulheres: PT, Podemos, Rede, PMB, PCdoB e PRTB.

A maioria das legendas diz haver dificuldade de articular chapas e de encontrar mulheres que queiram concorrer. Dizem que elas preferem os pleitos proporcionais, para deputada estadual ou federal.

As mulheres são maioria do eleitorado (52,6%) e pouco menos da metade das filiações a partidos(46%), segundo dados deste ano do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas só 16 das 32 siglas terão candidatas a governadora.

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro — que tenta atrair o voto feminino para sua campanha de reeleição —, não lançou nenhuma mulher para o comando de Executivos estaduais, tampouco outras siglas da base bolsonarista, como PP, Republicanos e PTB. O PSB, partido que ocupa a vice na chapa do ex-presidente Lula (PT) na eleição presidencial, também não. Completam a lista PSD, Cidadania, Rede, Novo, PV, DC, Avante, Patriota, PRTB e Agir.

Pré-candidatas, líderes políticas, ativistas e pesquisadoras ouvidas pelo GLOBO atribuem o cenário à falta de representação feminina na mesa de decisões dos partidos. Só seis das 32 siglas são comandadas por mulheres: PT, Podemos, Rede, PMB, PCdoB e PRTB.

Nas últimas duas eleições, só uma governadora foi eleita em cada pleito: Suely Campos (PP) em 2014, em Roraima, e Fátima Bezerra (PT) em 2018, no Rio Grande do Norte. O máximo foi em 2010, quando três venceram a disputa. O Brasil teve a primeira governadora eleita em 1994: Roseana Sarney (PFL) no Maranhão. Mais de 20 anos depois, oito venceram as disputas estaduais.

GLOBO.COM

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