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Categoria: Saúde

Não é só câncer de próstata: conheça quatro doenças urológicas que afetam homens

CONSULTAS COM O UROLOGISTA, ESPECIALMENTE PARA HOMENS ACIMA DOS 40 ANOS, É ESSENCIAL PARA MANTER A SAÚDE EM DIA. IMAGEM: ISTOCK

Quando falamos em “doenças de homem”, é comum que o câncer de próstata seja o primeiro problema a aparecer na mente. E não é por menos, afinal, a cada ano cerca de 68 mil indivíduos descobrem ter esse tipo de tumor, que é o segundo mais frequente na população masculina, atrás apenas do câncer de pele, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer).

Porém, o câncer não é o único problema que atinge a próstata e outros órgãos dos sistemas reprodutivo e urinário masculino — que estão todos aí, juntos e misturados na parte de baixo do seu corpo.

  1. Hiperplasia benigna da próstata (HPB): É o aumento da próstata devido à ação da testosterona, que atinge principalmente homens a partir dos 45 anos. O problema pode causar obstrução parcial ou total da uretra, prejudicando a vida sexual e também o dia a dia da pessoa. O indivíduo pode apresentar dificuldades para urinar — jato fraco de xixi, necessidade de fazer força para urinar ou terminar a micção —, aumento do tempo para esvaziar a bexiga, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, necessidade de ir várias vezes ao banheiro para fazer xixi, urgência urinária (necessidade de urinar para não ter o risco de fazer nas roupas) e necessidade de levantar à noite para a micção. Alguns pacientes chegam até sentir dor ou desconforto na hora do xixi.

Além do avanço da idade, outros fatores que influenciam o desenvolvimento da hiperplasia benigna da próstata são diabetes, hipertensão, obesidade, baixo nível de HDL (o popular colesterol bom), inflamação na próstata, sedentarismo e genética.

O diagnóstico normalmente é feito pela história clínica do paciente e outros exames, como o toque retal e a ultrassonografia da próstata. Para o tratamento da hiperplasia benigna da próstata são indicados medicamentos que atuam na dilatação e no relaxamento da próstata, o que diminui a resistência ao fluxo de urina, além de outros remédios que servem para diminuir o tamanho da glândula e aliviar o esvaziamento da bexiga. Caso os sintomas permaneçam, os procedimentos cirúrgicos podem ser recomendados.

  1. Prostatite Processo inflamatório ou infeccioso na glândula prostática, que interfere no funcionamento do órgão, na liberação do PSA (antígeno prostático específico) e impacta no funcionamento do trato urinário, repercutindo na qualidade da micção. Normalmente, essa doença atinge os homens na faixa dos 20 aos 40 anos e também depois dos 60 anos, que tenham a imunidade baixa. Existem vários tipos de prostatites, mas as mais comuns são: aguda e crônica.

A aguda é causada por bactérias e frequentemente está relacionada à infecção urinária, isso porque o xixi passa no meio da próstata, então, a infecção da urina pode levar o mesmo problema na glândula. Além disso, em situações em que ocorre a manipulação da próstata, por conta da biópsia, por exemplo, pode ocorrer a doença.

Os indícios da prostatite aguda são: febre alta, mal-estar geral, calafrios, dores nas costas, nos músculos, nas articulações e no períneo (região que fica entre o ânus e o escroto). Já os sintomas urinários são dor ao urinar, necessidade frequente de fazer xixi durante o dia e a noite e urgência miccional. Há também uma dificuldade em esvaziar completamente a bexiga. O tratamento é feito com antibióticos e geralmente dura, pelo menos, 14 dias.

a prostatite crônica é uma doença que pode ter causa bacteriana ou por infecção de micro-organismos e permanecer no corpo por meses e até anos. Normalmente, tem como sintomas uma dor ou desconforto na região pélvica, que é persistente ou recorrente e pode ou não estar associada com sintomas urinários e sexuais.Outros sinais desse tipo da doença é a dor na região do períneo, do abdome inferior, nos testículos e no pênis, principalmente durante ou após a ejaculação.

O tratamento da prostatite crônica leva mais tempo, com duração de três meses ou mais com o uso de antibióticos.

  1. Bexiga hiperativa A doença é caracterizada por problemas de micção característicos, como a urgência, muitas vezes súbita, em fazer xixi. Geralmente, o sintoma é acompanhado do aumento na frequência de idas ao banheiro, inclusive durante à noite. Homens a partir dos 50 anos já podem desenvolver a bexiga hiperativa, mas ela é mais comum depois dos 75 anos, pois a partir dessa idade ocorrem mudanças fisiológicas associadas ao envelhecimento, como a diminuição da capacidade da bexiga em segurar a urina e o enfraquecimento muscular na região pélvica.

Na hora de realizar o diagnóstico da doença, o urologista leva em consideração se o paciente apresenta os sintomas mencionados, além de prescrever exame de urina e ultrassom das vias urinárias para descartar outras condições. O tratamento inclui fisioterapia para fortalecer a região pélvica e medicamentos.

  1. Estenoses de uretra As uretrites (infecções da uretra) — que geralmente decorrem de doenças como tuberculose, do uso de sonda ou de manipulações cirúrgicas da uretra — podem causar cicatrizes no canal por onde passa a urina e o sêmen. Então, esse tecido fibroso acaba por entupir de forma parcial ou totalmente a uretra, gerando as chamadas estenoses.

Como resultado dessa doença surgem os problemas de micção. Entre eles, o fluxo reduzido de urina é o primeiro sintoma. Depois, aparecem a dificuldade em fazer xixi (como o jato duplo), o gotejamento de urina após a micção, a necessidade de urinar mais vezes que o habitual, vontade maior de ir ao banheiro durante à noite, a ardência no momento da micção e, em alguns casos, incontinência urinária.

O tratamento depende da extensão do estreitamento na uretra. É possível que o urologista indique uma uretrotomia interna, na qual, com a ajuda de um endoscópico, se faz um corte no ponto obstruído para abri-lo. Também podem ser determinadas as chamadas uretroplastias, que são técnicas diferentes de plástica do canal uretral, que vão depender não só da extensão, como também da localização da lesão.

Com informações: UOL Saúde

PROTESTO: Servidores da Saúde do RN anunciam suspensão de atividades por 24h durante as sextas

SERVIDORES COBRAM PAGAMENTO DE SALÁRIOS ATRASADOS, REAJUSTE SALARIAL, CONCURSO, INCORPORAÇÃO DE GRATIFICAÇÕES NA APOSENTADORIA E MELHORIAS DE HOSPITAIS REGIONAIS. FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Em assembleia realizada na última quinta-feira, dia 29, os servidores da saúde do Rio Grande do Norte, aprovaram a realização de paralisações de 24h todas as sextas-feiras, a partir do dia 20 de setembro, Dia Nacional de Luta, até que a pauta de reivindicações da categoria seja atendida.

Com três folhas salarias em atraso, os servidores da saúde cobram o pagamento dos salários atrasados do calendário de pagamento de 2019, reajuste salarial, concurso público, o direito a incorporação das gratificações na aposentadoria e melhorias nos hospitais regionais.

Além das paralisações, também foram aprovadas por unanimidade as seguintes atividades:

  • Todas às sextas-feiras a partir do dia 20 de setembro, Dia Nacional de Luta, serão realizadas paralisações de 24h nos serviços de saúde, com atos nos Hospitais do Estado, até que a pauta de reivindicações da categoria seja atendida.
  • Participação dos Servidores da Saúde em mobilização e cobrança dos Deputados Estaduais na Assembleia Legislativa do Estado na terça-feira, 3 de setembro, às 10h.
  • Os servidores da saúde irão acompanhar a audiência entre o Sindsaúde RN e o TCE para discutir o ataque do órgão e o governo à incorporação das gratificações nas aposentadorias dos servidores da saúde. Audiência está marcada para o dia 6 de setembro às 10h no TCE.
  • A próxima Assembleia da Saúde Estadual acontecerá no dia 11 outubro às 9h. Em breve, o local será informado.
  • Convocação de uma plenária unificada com os demais sindicatos e suas bases com a intenção de chamar para a luta e para o enfrentamento aos ataques do Governo de Fátima Bezerra.
  • Mobilizações de todos os servidores nos locais de trabalho para fortalecimento da luta da saúde.
  • Encaminhamento para o Governo da proposta para que o dinheiro arrecadado com a Venda da Folha ao Banco do Brasil seja utilizado no pagamento dos salários atrasados.

O governo ainda não se pronunciou sobre as reivindicações dos servidores. 

 

Ação educativa de manobras de reanimação cardiopulmonar acontece em Shopping de Natal

A Resgate das Dunas e a Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência (ABRAMURGEM), em parceria coma a Unimed Natal, realizam neste sábado, dia 31, no Shopping Via Direta, das 11h às 20h, uma ação educativa sobre manobras de reanimação e primeiros socorros em caso de parada cardiorrespiratória.  As demonstrações serão realizadas em bonecos – adultos e crianças – para que a população possa conhecer os procedimentos e aplicá-los.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 250 mil brasileiros morrem por ano vítimas de infarto agudo do miocárdio. Mais da metade nem chegam ao hospital. A parada cardíaca é um evento súbito e imprevisível. Pode acontecer a qualquer momento, com qualquer pessoa e em qualquer lugar. Grande parte das paradas ocorre fora do ambiente hospitalar, principalmente em residências, podendo acometer familiares e amigos.

A cada minuto sem as manobras de Reanimação Cardiopulmonar, a pessoa em parada perde 10% das chances de sobreviver. Colocar o paciente no carro e levar para o hospital sem realizar a RCP é contraindicado. Cerca de 3 minutos após a parada, neurônios começam a morrer.

Uma reanimação cardiopulmonar imediata pode dobrar, ou mesmo triplicar, as chances da vítima sobreviver. QUANTO MAIS PESSOAS SOUBEREM realizar a reanimação cardiopulmonar, MAIS VIDAS SERÃO SALVAS.  São técnicas simples que exigem o cumprimento de uma sequência de procedimentos de primeiros socorros a partir do momento em que é verificada a falta de pulso no paciente.

RN recebe 22 mil doses extras de vacina contra Sarampo; Estado teve três casos confirmados da doença em 2019

OBJETIVO É GARANTIR IMUNIZAÇÃO CONTRA O SARAMPO A TODAS AS CRIANÇAS DE SEIS MESES A 11 MESES E 29 DIAS

O Ministério da Saúde anunciou envio de 22.387 doses extras de vacina tríplice viral ao Rio Grande do Norte. O objetivo é garantir imunização contra o sarampo a todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. O público da campanha estimado para o estado é de 20.352 pessoas. A Secretaria Estadual de Saúde confirmou três casos da doença neste ano.

Segundo o Ministério da Saúde, 1,6 milhão de doses extras da vacina tríplice viral foram enviadas a todos os estados. Só para as 13 unidades federativas que estão em situação de surto ativo de sarampo – entre elas, o Rio Grande do Norte – são 960.907 mil doses.

Foram adquiridas 28,7 milhões de doses adicionais de vacinas contra sarampo, que, de acordo com o Ministério da Saúde, irão garantir o abastecimento do país até 2020. As novas aquisições foram anunciadas nessa quarta-feira, dia 28, pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber, durante reunião com laboratórios produtores de vacinas.

Na rotina do Sistema Único de Saúde (SUS) a tríplice viral está disponível em todos os postos de vacinação do país. A vacina previne também contra rubéola e caxumba. Neste ano, o governo federal enviou 17,7 milhões de doses da vacina tríplice viral para os estados. Esse quantitativo é para atender a vacinação de rotina, conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, em todos os estados do país, bloqueio vacinal e para intensificar a vacinação de crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias de idade. A vacina é a principal forma de tratamento do sarampo.

De acordo com o ministério, é importante esclarecer que a chamada “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Assim, além dessa dose que está sendo aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ª dose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral + varicela, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as doses.


Johnson & Johnson é condenada a pagar mais de R$ 2 bilhões por viciar população em analgésicos

O LABORATÓRIO JANSSEN, A DIVISÃO FARMACÊUTICA DA J&J, ADOTOU PRÁTICAS DE “PROPAGANDA ENGANOSA NA PROMOÇÃO DE OPIOIDES”. FOTO: ISTOCK

Em decisão histórica nos Estados Unidos (EUA), a multinacional americana Johnson & Johnson foi condenada nessa segunda-feira (26) a pagar US$ 572 milhões (mais de R$2 bilhões de reais) por danos ao estado de Oklahoma, devido à crise dos opioides.

A decisão pode afetar os rumos de quase mais de 2 mil processos apresentados contra fabricantes de opioides em várias regiões do país. O valor, no entanto, ficou abaixo da expectativa de alguns analistas, que imaginavam que a multa pudesse chegar a US$ 2 bilhões.

O juiz Thad Balkman disse que os promotores demostraram que a J&J promoveu de forma enganosa o uso de analgésicos legais, que são altamente viciantes.

“Essas ações comprometeram a saúde e a segurança de milhares de pessoas em Oklahoma”, disse o juiz.

Balkman afirmou que o laboratório Janssen, a divisão farmacêutica da J&J, adotou práticas de “propaganda enganosa na promoção de opioides”, o que levou a uma crise de dependência desses analgésicos, mortes por overdose e a um aumento das síndromes de abstinência neonatal no estado americano.

Primeira morte ligada a doença pulmonar por uso de cigarro eletrônico é registrada nos EUA

A MORTE ACONTECEU APÓS O CENTRO DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS DOS EUA (CDC) ANUNCIAR QUE MAIS DE UMA CENTENA DE CASOS SEMELHANTES FORAM REGISTRADOS. FOTO: SCYTHER5 / SHUTTERSTOCK

Uma pessoa morreu nos Estados Unidos depois de sofrer uma doença pulmonar misteriosa ligada a cigarros eletrônicos, segundo informaram autoridades de saúde na última sexta-feira (23). A morte aconteceu após o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) anunciar que mais de uma centena de casos semelhantes foram registrados em todo o país.

O Departamento de Saúde Pública de Illinois (IDPH) relatou que uma pessoa havia sido hospitalizada com uma doença respiratória severa depois de usar cigarros eletrônicos, falecendo posteriormente. Eles não publicaram detalhes adicionais sobre a pessoa que faleceu, nem indicaram quantos anos tinham ou qual era o seu gênero.

No mesmo relato, eles anunciaram que 22 pessoas no estado foram confirmadas com doenças respiratórias dias ou semanas após utilizarem cigarros eletrônicos ou vapers, e que outros 12 possíveis casos estão sendo investigados. Essas vítimas possuem entre 17 e 38 anos. A maioria apresentou piora gradual dos sintomas como tosse, falta de ar e cansaço, enquanto algumas também tiveram vômito e diarreia.

Os primeiros casos deste conjunto foram registrados no Wisconsin, começando no final de junho; Illinois foi o segundo estado onde os casos foram registrados. No começo de agosto, o CDC enviou uma notificação a médicos e autoridades da saúde em outros estados para procurar e relatar quaisquer casos similares. Até a última quarta-feira (21), a agência disse que foram encontrados mais do que 150 possíveis casos em 15 estados.

“A gravidade das doenças que as pessoas estão enfrentando é alarmante e devemos espalhar a mensagem de que usar cigarros eletrônicos ou vapers pode ser perigoso”, disse a diretora do IDPH, Ngozi Ezike, em um comunicado. “Solicitamos que um time do Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos ajuda a investigar esses casos e eles chegaram a Illinois na terça-feira”.

A única ligação clara entre todos os casos é o histórico recente de utilização de cigarros eletrônicos, enquanto causas alternativas como um surto infeccioso foram descartadas. Muitas das vítimas relataram o uso de produtos com tetrahidrocanabinol (THC), um químico presente na maconha, de acordo com o CDC.

Especialistas argumentam que os componentes químicos do THC em vapers – que podem incluir líquidos inflamáveis –, bem como o fabrico deficiente dos dispositivos de cigarro eletrônico, poderiam explicar as lesões por inalação observadas nestes casos.

Mas nem todos os casos parecem envolver THC ou canabinóides sintéticos mais potentes. Além disso, as vítimas relataram usar uma variedade de dispositivos.

Ainda não há um produto ou composto específico que está ligado a todos esses casos, disse o CDC na quarta-feira. E eles não descartaram a possibilidade de que esses casos possam ser de diferentes doenças com sintomas semelhantes, em vez de uma doença com causas comuns.

Embora a morte desse paciente possa ser a primeira relacionada com a utilização de vapers e cigarros eletrônicos em si (sem contar explosões de dispositivos), pesquisadores e médicos começaram a relatar uma série de efeitos sobre a saúde, incluindo convulsões, não relacionados a este conjunto de casos.

As evidências de que cigarros eletrônicos também fazem mal à saúde no longo prazo continuam a surgir, ainda que não tenha sido atestados os mesmos efeitos dos cigarros de tabaco.

Com informações: UOL

Natal recebe R$ 5,3 milhões para saúde

ÁLVARO DIAS FALOU DISSE QUE ESSA ERA UMA OPORTUNIDADE PARA O MINISTRO CONHECER DE PERTO A REALIDADE NA SAÚDE DE NATAL E DE TODO O RIO GRANDE DO NORTE

O prefeito de Natal, Álvaro Dias, assinou na manhã desta sexta-feira (16) diversas portarias administrativas entre a gestão municipal e o Ministério da Saúde, garantindo recursos para custeio e investimentos na rede pública da capital potiguar. Serão recursos anuais na ordem de R$ 5,3 milhões que serão aplicados na manutenção das quatro Unidades de Pronto Atendimento, ampliação dos serviços do Hospital Infantil Varela Santiago e do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (SAMU).

A solenidade de assinatura aconteceu no auditório da Governadoria e contou com as presenças da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mendetta, deputados federais, estaduais, prefeitos de diversos municípios, profissionais do SUS, lideranças políticas e comunitárias. Durante o evento, Mendetta anunciou a liberação de mais R$ 84 milhões do Ministério da Saúde para o Estado aplicar na atenção básica e em serviços de média e alta complexidade.

DURANTE O EVENTO, MENDETTA ANUNCIOU A LIBERAÇÃO DE MAIS R$ 84 MILHÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA O ESTADO

Álvaro Dias falou em nome dos prefeitos, agradeceu a visita do ministro e disse que essa era uma excelente oportunidade para ele conhecer de perto a realidade vivida na saúde de Natal e de todo o Rio Grande do Norte. O prefeito lembrou dos diversos investimentos que a sua gestão vem realizando para dotar a saúde municipal de um serviço eficiente e capaz de suprir as demandas crescentes.

Ele destacou que a administração municipal tem a obrigação constitucional de investir 15% de suas receitas na saúde, mas quase duplica essa índice, aplicando 27% do orçamento no setor: “Mesmo com essa contínua elevação na destinação de recursos, ainda temos dificuldades para atender as necessidades da população de Natal. Muito pelo desequilíbrio do nosso sistema, que recebe muitos pacientes oriundos do interior. Estamos aqui para reforçar ao ministro o apelo pela necessidade de mais recursos para oferecermos um serviço com mais qualidade. Já fizemos a solicitação para obter uma linha de crédito para construirmos um Hospital Municipal maior que tenha condições de abranger mais ações com o objetivo de desafogar a nossa rede. Confio na sensibilidade do ministro, que é médico, assim como eu, e acredito que o Governo Federal vai atender os nossos pedidos”, disse Álvaro Dias.

ALERTA: RN tem quatro casos suspeitos de sarampo; no Brasil há 1.226 quadros confirmados

OS SINTOMAS INICIAIS APRESENTADOS PELOS PACIENTES SÃO: FEBRE ACOMPANHADA DE TOSSE PERSISTENTE, IRRITAÇÃO OCULAR, CORIZA E CONGESTÃO NASAL E MAL ESTAR INTENSO. FOTO: DIVULGAÇÃO: MINISTÉRIO DA SAÚDE

Depois de confirmar o primeiro caso de sarampo em 19 anos, o Rio Grande do Norte está com outras quatro suspeitas da doença. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN), um caso é considerado provável e outros três ainda estão sendo investigados. Até o momento, um caso foi confirmado no Estado. O paciente diagnosticado é do sexo masculino e tem 54 anos. Com histórico de viagem recente para o município de São Paulo – no período de 07 a 11 de julho – o paciente foi avaliado pelo médico infectologista e o material necessário foi coletado e encaminhado para análise, com a confirmação vindo dias depois.

O caso provável é de uma criança de um ano e seis meses, que está internada no Hospital Maria Alice Fernandes, na zona Norte de Natal, desde o último domingo (11). Segundo Alessandra Lucchesi, Subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Coordenação de Promoção à Saúde, o primeiro exame feito na menina atestou o vírus do sarampo. No entanto, a suspeita só será confirmada após o resultado de um segundo teste realizado no Rio de Janeiro.

“O caso provável ainda não é confirmado. Ele tem um dos exames reagentes para o sarampo, mas falta o outro procedimento relacionado as outras secreções que foram enviadas para análise no laboratório de referência nacional”, destacou Alessandra.

A menina é natural de Tibau do Sul, no litoral Sul potiguar, e não teve contato com o paciente do único caso confirmado até agora. No entanto, o pai dela, de 19 anos, está entre as pessoas investigadas, mas as amostras coletadas ainda estão em análise, conforme informou a Sesap. “A gente acredita que o pai foi o possível transmissor para a filha.”

Segundo a secretaria, ela não está mais no período em que pode transmitir a doença, mas ainda segue no hospital pois ainda necessita de acompanhamento médico.

Outros casos investigados

Os outros dois casos ainda em investigação foram relatados em Macaíba, em um menino de 6 anos, e em Extremoz, em uma moça de 19 anos. De acordo com a Sesap, em ambos os casos, os testes iniciais indicaram reagentes de sarampo e também de outros vírus.

“Todo caso suspeito demanda uma investigação. Então, casos em investigação são todos aqueles que apresentaram sintomatologia suspeita para sarampo. Foram pessoas que apresentaram manchinhas vermelhas na pele, associadas à febre e outros sintomas – coriza, conjuntivite, tosse ou manchinhas na mucosa da boca”, disse Alessandra.

Situação no Brasil

O Ministério da Saúde contabilizou até o momento 1.226 casos da infecção entre 12 de maio e 3 de agosto. Do total, 1.220 estão concentrados em SP, 4 no Rio, 1 na Bahia e outro, no Paraná. Há ainda 6.678 casos em investigação. Desde o início do ano, foram confirmados 1.322 pacientes com a infecção, 95% dos quais nos quatro Estados que atualmente estão em situação de surto. A estratégia atual do governo é realizar vacinações de bloqueio, em que pessoas que tiveram contato com suspeitos de ter a infecção são imunizadas.

Atenção aos sintomas!

Os sintomas iniciais apresentados pelos pacientes são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal e mal estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias.