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Categoria: Saúde

Comer carne mais de duas vezes por semana pode causar doenças cardíacas

NOVO ESTUDO REVELA QUE PROTEÍNAS VINDAS DE PEIXES E DE PLANTAS SÃO SAUDÁVEIS, MAS OUTRAS FONTES PODEM SER PREJUDICIAIS À SAÚDE. FOTO: PIXABAY

De acordo com um estudo publicado nesta segunda, 3, no periódico científico JAMA Internal Medicine, o consumo de carne pode ser muito prejudicial à saúde. Segundo a pesquisa, feita por cientistas das universidades Northwestern e Cornell (ambas nos EUA), ingerir carne vermelha, processada ou de frango duas vezes por semana resulta em chances de 3% a 7% maiores do indivíduo desenvolver doenças cardiovasculares.

Ainda consta no artigo que a carne vermelha está intimamente ligada a uma maior incidência de mortes por qualquer causa. O consumo desse tipo de proteína, afirmam os cientistas, tem sido constantemente relacionado ao aparecimento de males como o câncer.

Dessa forma, sugerem os pesquisadores, deve-se atentar às alternativas. Peixe, frutos do mar e proteínas vindas de plantas são excelentes opções para quem busca fugir dos riscos trazidos pela carne vermelha.

O estudo se baseou nos hábitos alimentares de quase 27 000 participantes, com idade média de 53 anos. Os cientistas lhes pediam que listassem aquilo que ingeriram no último mês e ano, e então fizeram a análise.

Apesar do espanto que pode ser causado pelas descobertas da pesquisa, é importante notar que há ressalvas. Primeiramente, vale destacar o fato de que os participantes relataram suas dietas aos pesquisadores apenas uma vez — ou seja, o estudo desconsidera possíveis mudanças em hábitos ao longo do tempo.

Além disso, os métodos de cocção das carnes não foram considerados. Isto é: aqueles que ingeriam frango frito e os que consumiam frango grelhado foram colocados no mesmo grupo, desconsiderando o fato de que alguns tipos de fritura contribuem para o desenvolvimento de graves doenças crônicas.

Veja

Brasil deve ter mais de 600 mil novos casos de câncer por ano até 2022

O CÂNCER DE PELE NÃO MELANOMA DEVE CONTINUAR COM MAIOR INCIDÊNCIA. FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

O Brasil deve registrar cerca de 625 mil novos casos de câncer por ano de 2020 a 2020. A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer (Inca), e foi divulgada nesta terça-feira, 4. Segundo o órgão, a população infantojuvenil deve concentrar quase 9 mil novos casos da doença no período.

De acordo com os dados da Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil, o câncer de pele não melanoma deve continuar com maior incidência. A expectativa é de 177 mil novos caos por ano. Ele é seguido pelo câncer de mama e próstata, com 66 mil casos cada; cólon e reto, com 41 mil casos; traqueia, brônquio e pulmão, com 30 mil; e estômago, com 21 mil.

Os casos associados a condições socieconômicas desfavoráveis estão em declínio, segundo o relatório, mas algumas regiões seguem registrando ocorrências. Esse é o caso do câncer de colo de útero na região norte, que continua crescendo. Se retirarmos o câncer de pele não melanoma na estatística, ele fica atrás apenas do câncer de mama em incidência.

Estudos do Inca apontam que um a cada três casos de câncer poderiam ser evitados com a redução dos fatores de risco – tabagismo e obesidade, por exemplo. A mudança de rotina com a inclusão de atividades físicas no dia a dia, além do aumento dos cuidados com a exposição ao sol e a alimentação também podem ajudar a evitar a doença.

Jovem Pan

Walfredo Gurgel está com 127 pacientes no corredor e 18 ambulâncias ‘presas’

SEM MACAS, VIATURAS FICARAM PARADAS NO HOSPITAL WALFREDO GURGEL, EM NATAL, NESTA SEGUNDA-FEIRA. FOTO: DOUGLAS LEMOS/G1 RN

Sem leitos disponíveis no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, o maior do Rio Grande do Norte, 18 das 53 viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no estado estavam sem prestar atendimento no estado na manhã desta segunda-feira (3). O motivo é a superlotação do hospital, já que os pacientes ficam nas macas de viaturas do Samu aguardando leitos, o que prejudica a liberação das ambulâncias. Na manhã de segunda, 127 pacientes estavam internados nos corredores da unidade.

Segundo o Samu Natal, das 13 viaturas que atendem a capital potiguar, dez estavam paradas no hospital. As nove para casos considerados de atendimento básico e uma do atendimento avançado, direcionada para acidentes mais graves, aguardavam liberação no hospital.

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‘Pode causar dano’, dizem especialistas sobre promover abstinência sexual

MÉDICAS AFIRMAM QUE O FOCO DA MINISTRA DAMARES DEVERIA SER OUTRO. GOVERNO LANÇA NA SEGUNDA CAMPANHA PARA PREVENIR A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA. FOTO: EBC

Na próxima segunda-feira, dia 3, o governo do presidente Jair Bolsonaro lançará uma campanha publicitária de alerta contra a gravidez na adolescência, um problema que assola o Brasil há anos e o coloca em pé de igualdade com países como Somália, Haiti e Egito. Entre os pilares da nova propaganda, idealizada pelo ministério de Damares Alves, está o apelo a abstinência, além dos tradicionais métodos contraceptivos – o que gerou bastante debate entre especialistas da área da saúde.

Após a repercussão negativa sobre o assunto, a ministra foi a público dizer que a ação em prol da abstinência deve ser “complementar” e “não a principal política”. “Mas espere, essa nunca foi nossa proposta. Sempre colocamos que seria algo complementar. Que seria uma informação a mais. Que retardar o início da relação é um direito do jovem. E saber disso é um direito dele também”, disse Damares a VEJA.

Médicas discordam da visão da ministra. A chefe do ambulatório de ginecologia da Adolescência do Hospital das Clínicas da USP, Albertina Duarte Takiuti, cuida frequentemente de meninas gestantes – contou até já ter atendido uma avó de 27 anos (a paciente teve uma filha com 13 que, por sua vez, ficou grávida com 14). Coordenadora do programa Saúde do Adolescente do governo de São Paulo, Takiuti afirmou que a maior parte das pesquisas científicas já feitas comprovam que os programas voltados a abstinência são “ineficazes”, e que em países, como Japão e Canadá, que ostentam taxas baixissímas de mães adolescentes, essa tese nem é aventada.

“Há ainda uma preocupação que, com essa orientação, o adolescente, já tendo uma vida sexual ativa, sinta-se culpado e ainda minta para os pais e profissionais. Ainda mais neste momento, em que há uma volta de doenças sexualmente transmissível, como a sífilis, é preciso frisar a prevenção. Ao invés de falar em abstinência, deveria se priorizar uma roda de conversas no qual cada um fala sobre sua saúde e futuro”, diz a médica, que acabou de lançar o livro “Maternidade e Adolescência”.

Ministério da Saúde confirma 9 casos suspeitos de coronavírus em 6 estados, inclusive no NE

OS CASOS SUSPEITOS FORAM NOTIFICADOS NOS ESTADOS DE SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, CEARÁ, SANTA CATARINA, MINAS GERAIS, PARANÁ E CEARÁ. FOTO: LIGHTROCKET/GETTY IMAGES

O Ministério da Saúde confirmou, nesta quarta-feira (29) novos casos suspeitos de coronavírus no país nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Ceará. De acordo com o Ministério da Saúde, já foram notificados 33 casos suspeitos de coronavírus no país, mas apenas nove estão em investigação. Os demais já foram descartados ou excluídos, por não se enquadrarem nos pré-requisitos definidos pela OMS.

Veja

Ministério da Saúde confirma primeira suspeita de coronavírus no Brasil

ESTE É O ÚNICO CASO NO BRASIL QUE É CONSIDERADO SUSPEITO DO NOVO VÍRUS. FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

O Ministério da Saúde confirmou, nesta terça-feira (28), um caso suspeito de coronavírus no Brasil. A suspeita é de uma estudante de 22 anos que esteve na cidade de Wuhan, na China, e retornou ao Brasil na última sexta-feira (24). De acordo com a pasta, este é o único caso no Brasil que é considerado suspeito do novo vírus.

De 3 a 27 de janeiro, o Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional analisou 7063 rumores, sendo que 127 exigiram verificação por meio de exames.  “Não há evidências de que o vírus está circulando no Brasil”, informou o ministro em coletiva de imprensa.

No entanto, a pasta acompanha o caso de perto e afirma que 14 pessoas próximas da paciente estão sendo monitoradas. “É um monitoramento clínico, que acontece por telefone, WhatsApp e visitas para ver se há qualquer elevação de temperatura e sinal de sintoma”, explicou o ministro Luiz Henrique Mandetta.

De acordo com a pasta, a estudante disse que não esteve no mercado de peixes da cidade, não teve contato com nenhuma pessoa doente e não procurou nenhum serviço de saúde quando esteve na cidade. O ministério confirmou também que o nível de alerta do Centro de Operações de Emergência (COE), instalado na última quinta-feira (23/1), subiu. Até nessa terça, o COE trabalhava com o nível de alerta 1 e passou para 2, em uma escala de 1 a 3.

Diário de Pernambuco

Estudo aponta 1 morte e 131 infectados por esporotricose no RN

ESPECIALISTAS DA UFRN EXPLICAM QUE A MORTE DE HUMANOS É RARA, MAS ESTÃO PREOCUPADOS COM O AUMENTO NO NÚMERO DE PACIENTES. FOTO: CÍCERO OLIVEIRA

Uma pessoa morreu e pelo menos outras 131 já foram infectadas pela esporotricose – doença emergente provocada por fungos e transmitida por gatos – no Rio Grande do Norte desde 2016. Isso é o que indica um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Eles estão preocupados com o crescimento no número de pacientes e animais atingidos no estado.

Essa micose chegou em solo potiguar há cerca de cinco anos. Hoje, os pesquisadores alertam que o fungo, do gênero Sporothrix, tem se espalhado muito rápido por Natal e região metropolitana, principalmente Parnamirim, Extremoz e São Gonçalo. A doença também já foi encontrada em Santo Antônio.

A única morte no estado foi registrada em uma artesã de Parnamirim no ano de 2016. Ela contraiu a forma mais grave da doença, a pulmonar e, devido demora no diagnóstico, não resistiu. A probabilidade de óbito em humanos, no entanto, é baixa. Já nos animais, a esporotricose geralmente evolui para a morte, principalmente com a demora no início do tratamento.

A infectologista Evelin Pipolo, do Departamento de Infectologia da UFRN, foi responsável por diagnosticar o primeiro caso em humanos no estado, em outubro de 2016 – nos gatos, a confirmação aconteceu em 2015.

G1RN

Sesap disponibiliza formulário para pessoas expostas ao óleo nas praias do RN

SESAP JÁ DIVULGOU A RECOMENDAÇÃO JUNTO ÀS REGIONAIS DE SAÚDE E REFORÇA TAMBÉM A NECESSIDADE DA PARTICIPAÇÃO EFETIVA. FOTO: DIVULGAÇÃO

Diante da ocorrência do desastre ambiental provocado pelo derramamento de óleo nas praias do Litoral Nordestino e em razão da possibilidade de contaminação por hidrocarbonetos poliaromáticos (HPAs), a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Coordenadoria de Promoção da Saúde (CPS), disponibilizou um formulário online que pode ser preenchido por pessoas expostas ao óleo e também pelas equipes de Atenção Primária à Saúde.

Como forma de obter mais informações sobre os indivíduos que foram expostos, que apresentem sintomas ou exibam uma condição assintomática, a Sesap elaborou o formulário, a partir do qual será possível a construção de um banco de dados para subsidiar posteriores ações específicas, como por exemplo, investigação de possíveis casos de intoxicação exógena relacionados ao contato com o óleo.

Para preencher o formulário os profissionais de saúde e população em geral, podem acessar o link: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=53249

O Protocolo de Notificação-Investigação de Exposição ao Óleo na Costa Nordestina orienta para a realização da notificação e investigação de casos novos, através da busca ativa no território e alimentação de casos identificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde.

A Sesap já divulgou a recomendação junto às Regionais de Saúde e reforça também a necessidade da participação efetiva, principalmente dos profissionais Agentes Comunitários de Saúde (ACS), na realização desta atividade, uma vez que esses dados possibilitarão o monitoramento das pessoas expostas ao óleo nas praias.