24 de fevereiro de 2021 às 09:33
24 de fevereiro de 2021 às 09:33
A MEDIDA FOI TOMADA DIANTE DO AUMENTO EXPONENCIAL NAS INTERNAÇÕES EM TODA A REDE HOSPITALAR. FOTO: DIVULGAÇÃO
Desde terça-feira, a Unimed Natal suspende em toda sua rede própria e credenciada as cirurgias eletivas a fim de evitar o a falta de leito para o tratamento de pacientes com COVID-19.
É fundamental salientar que esta decisão não atinge os
procedimentos de urgência, oncológicos, obstétricos, de diálise e hemodiálises
e aqueles com risco iminente à vida ou que agrave o quadro do paciente.
A medida foi tomada diante do aumento exponencial nas
internações em toda a rede hospitalar que, Em menos de 20 dias, teve um crescimento de 89%.
Para dar suporte a esta demanda, no Hospital Unimed, até o
fim desta semana amplia ainda mais sua capacidade de atendimento aos pacientes
com Covid.
É importante destacar que a Unimed Natal, possui ciência da
difícil decisão acima publicada e, já postergada em outros momentos, mas
adotada por algumas operadoras, com a finalidade de conter superlotação.
A cooperativa segue com seu compromisso de reavaliar
diariamente a decisão , sempre com
vistas a melhor atender a todos os clientes.
23 de fevereiro de 2021 às 17:25
23 de fevereiro de 2021 às 17:25
O UROLOGISTA É O ESPECIALISTA INDICADO PARA ENCONTRAR A CAUSA DOS PROBLEMAS E TRATAR DO COMEÇO AO FIM. FOTO: DIVULGAÇÃO
Incontinência e infecção urinária são problemas comuns em
mulheres e devem ser tratados por um especialista. Você faz parte da turma que
acredita que urologista é médico exclusivo para homens? Segundo a urologista
potiguar Karla Avelino, esses dois problemas de saúde, com causas distintas,
atingem muito as mulheres.
“São duas doenças do trato urinário fáceis de se tratar se
forem bem acompanhadas por especialista. Em alguns casos, as pacientes só
chegam ao consultório do urologista quando o caso já é mais grave. O urologista
é o especialista indicado para encontrar a causa dos problemas e tratar do
começo ao fim”, explica. “A falta de conhecimento e às vezes até vergonha,
acabam tardando o diagnóstico correto e o tratamento adequado”, complementa.
As mulheres também são muito suscetíveis a problemas de
saúde urológicos, seja por conta da gestação e do parto, chegada da menopausa
ou até mesmo por conta da anatomia do órgão genital feminino. O que pouca gente
sabe é que alguns problemas no trato podem ser tratados por um urologista.
Parte da população acredita que essa especialidade médica trata apenas de
problemas relacionados à saúde masculina. De acordo com a Sociedade Brasileira
de Urologia, a incontinência urinária atinge 72% das mulheres ao redor do mundo.
Cerca de 20% dos casos de incontinência são em mulheres adultas, e em idosas
pode chegar a 50%.
A doença se caracteriza pela perda involuntária de urina e
conta com três tipos: a de esforço, quando há perda de urina em atividades que
contraem a região do abdômen (tossir, espirrar, rir e fazer atividade física de
alto impacto); a de urgência, quando há súbita vontade de urinar e a pessoa não
consegue chegar a tempo no banheiro e a mista (caso de idosos e diabéticos, ou
pessoas com lesões na coluna/medulares), que associa os dois tipos anteriores.
“O problema não está só na bexiga, mas também na musculatura
pélvica, que sustenta os órgãos da região”, diz a urologista dra Karla Avelino.
Entre as causas mais comuns para não conseguir “segurar” o xixi estão a
alteração da parte hormonal e a perda de massa muscular com a chegada da
menopausa, gestação e o parto, tabagismo, lesões, e até mesmo a anatomia do
órgão genital feminino aumenta as chances de desenvolver o problema duas vezes
mais do que nos homens. O problema, principalmente na forma mais grave, pode
causar impacto na qualidade de vida da mulher, comprometendo aspectos sociais,
físicos e sexuais da paciente.
Popularmente chamada de infecção urinária, a Cistite tem 80%
dos casos causados pela bactéria Escherichia coli (E. Coli) e é uma doença que
acomete mais as mulheres. Estima-se que metade da população feminina no mundo
terá pelo menos um episódio na vida, com chances do quadro se repetir
futuramente. A Sociedade Brasileira de Urologista estima que 50% das mulheres
apresentam recorrência. “A necessidade de se procurar um urologista está em
investigar a causa do problema, já que mulheres que já tiveram a infecção,
tendem a ter mais chances do problema voltar. Em boa parte dos casos, chegam a
ter até três episódios de cistite em um ano por não tratar a causa da doença”,
esclarece a urologista.
As mulheres são mais atingidas por causa da anatomia do
órgão feminino. A maioria dos casos é causada por bactérias que já estão no
organismo, e descem para a uretra, mais curta do que a dos homens, por onde sai
a urina e que é muito próxima da vagina e do ânus. Entre os sintomas estão
ardência ao urinar, urgência para fazer e segurar o xixi, e ter vontade de
correr para o banheiro mesmo com a bexiga vazia. A maioria das mulheres tem o
primeiro diagnóstico dessa infecção na juventude, quando são sexualmente
ativas. Pessoas com diabetes, retenção de urina ou incontinência urinária e
bexiga “caída” têm mais chances de desenvolver a doença.
Nos casos mais graves, a infecção pode atingir os rins,
denominada pielonefrite, e causar febre e dores nas costas, e até mesmo levar a
infecção generalizada. A escolha do melhor tratamento leva em consideração os
sintomas apresentados pela paciente, bem como a sensibilidade das bactérias aos
antibióticos.
23 de fevereiro de 2021 às 15:15
23 de fevereiro de 2021 às 14:50
ALÉM DISSO, O DESEMPREGO, A INCIDÊNCIA DE MORTES PELA COVID-19 E O CONFINAMENTO NA QUARENTENA AUMENTARAM A DA ANSIEDADE NA POPULAÇÃO. FOTO: ILUSTRAÇÃO
A venda de antidepressivos e estabilizadores de humor
tiveram um aumento expressivo durante o ano passado. Um levantamento, obtido
com exclusividade pela CNN, do Conselho Nacional de Farmácias mostra que quase
100 milhões de caixas de medicamentos controlados foram vendidos em todo o ano
de 2020 – um salto de 17% na comparação com os 12 meses anteriores.
“A pesquisa parece mostrar uma relação entre os
determinantes sociais de saúde e o aumento do consumo de medicamentos. Há uma
tendência de que as pessoas considerem que vários aspectos da vida social podem
ser tratados com medicamentos”, explica o consultor da entidade,
Wellington Barros.
Por região, há estados em que o consumo de antidepressivos
foi ainda maior que a média brasileira. O Amazonas e o Ceará, que vivem uma
crise na saúde pública, lideraram o consumo durante pandemia (29%). Na
sequência, Maranhão (27%) e Roraima ( 26%). Em quinto lugar, aparece o estado
do Pará (25%). Entre as principais capitais econômicas do país, São Paulo
aparece em 18º lugar e o Rio de Janeiro na 20ª colocação.
Especialistas afirmam que o aumento no uso ou a dependência
de medicamentos para o controle da ansiedade também podem estar ligados ao
desenvolvimento socioeconômico de cada região do país. Além disso, o
desemprego, a incidência de mortes pela Covid-19 e o confinamento na quarentena
aumentaram a da ansiedade na população.
“Era de se esperar”, afirma o psiquiatra e pesquisador
da Universidade de São Paulo (USP), Márcio Bernik. “Na literatura médica
ao longo do ano de 2020, todos falavam de uma terceira onda de adoecimento como
secundário à Covid-19. Seria o adoecimento mental secundário ao stress imposto
pelo isolamento social, pelo temor da morte de entes queridos, pela perda de
renda, pela perda de perspectiva de emprego”, detalha.
Para o especialista, pacientes com sintomas de depressão e ansiedade deixaram de procurar ajuda na pandemia e os dados mostram que só uma parte da população recebeu tratamento necessário. “Que bom que algumas pessoas conseguiram ter essa receita na mão, porque a imensa maioria não chegou nesse ponto”, diz Bernik.
15 de fevereiro de 2021 às 18:00
15 de fevereiro de 2021 às 17:12
O HOSPITAL É REFERÊNCIA NO ATENDIMENTO OBSTÉTRICO NA REGIÃO AGRESTE E ATENDE A POPULAÇÃO DE 27 MUNICÍPIOS. FOTO: ELISA ELSIE
Como parte das ações de fortalecimento dos
hospitais regionais do Estado, a governadora do Rio Grande do Norte, professora
Fátima Bezerra, inaugurou, na manhã desta segunda-feira de carnaval (15), a
reforma do Pronto Socorro Obstétrico do Hospital Regional Monsenhor Antônio
Barros, em São José de Mipibu.
O hospital é referência no atendimento obstétrico
na região Agreste e atende a população de 27 municípios. O investimento na
reforma física e aquisição de equipamentos é de R$ 3,6 milhões, com recursos do
empréstimo contratado ao Banco Mundial dentro do programa Governo Cidadão.
Para o pronto socorro obstétrico, foram investidos
R$ 1.889.070. A ampliação da porta de urgência e emergência também foi
reformada e reequipada com investimento de R$ 1.761.947. Os investimentos
permitirão que seja seguido o padrão SUS de atendimento com equidade,
integralidade, universalidade e humanização.
“Estamos inaugurando a reestruturação do setor
de obstetrícia e maternidade deste hospital que é referência para São José de
Mipibu e região. Esta obra significa cidadania, cuidado com a população e vida,
garantindo assistência à saúde de qualidade. Nosso governo cuida das pessoas
olhando para quem mais precisa. Damos
hoje mais um passo importante para a assistência materno no RN”, afirmou Fátima
Bezerra.
O setor de obstetrícia do Hospital Regional de São
José de Mipibu passa a atender agora com 16 leitos, dos 58 disponibilizados na
unidade. A partir do próximo mês de abril realizará cirurgias eletivas
ginecológicas e há previsão de inaugurar cinco UTI’s neonatal até o final deste
ano. “Além da reforma física e aquisição de equipamentos, vamos contratar
mais enfermeiros e técnicos de enfermagem e montar o laboratório de assistência
reprodutiva, o que vai dotar a maternidade de atendimento integral até o final
deste semestre”, anunciou a secretária adjunta de Saúde, Maura Sobreira.
Secretário de Gestão de Projetos e coordenador
do programa Governo Cidadão, Fernando
Mineiro disse: “vir numa segunda-feira de carnaval inaugurar este
serviço mostra o compromisso do Governo
do Estado com a saúde pública. Corrigimos erros de projeto, destravamos
processos e agora inauguramos o setor com instalações adequadas e equipado que
vai servir às mulheres do município e da região com total qualidade”.
O prefeito de São José de Mipibu, José Figueiredo, ressaltou o empenho da administração estadual na execução das melhorias no hospital e lembrou que “há muito tempo a população de São José e região esperava por isso. Agradeço ao Governo e tenho certeza que a partir de agora a população será melhor atendida”.
?? Pronto Socorro obstétrico do Hospital Regional Monsenhor Antônio Barros, em São José de Mipibu, devidamente inaugurado!
3 de fevereiro de 2021 às 12:00
3 de fevereiro de 2021 às 10:52
HOSPITAL INFORMOU QUE MANUTENÇÃO ACONTECE NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA (5) E QUE PACIENTES ESTÃO SENDO LEVADOS PARA OUTRA UNIDADE DE SAÚDE. FOTO: ISAIANA SANTOS
Exames de tomografia não estão sendo realizados no Hospital
Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró. A denúncia foi feita na tarde desta
terça-feira (2) por pacientes que aguardam há mais de 24 horas.
Os pacientes foram informados pelos funcionários da unidade
que o equipamento está quebrado. O hospital atende pessoas de Mossoró e de toda
Região Oeste.
A assessoria do HRTM confirmou que o equipamento quebrou no
fim de semana e que a manutenção acontecerá na sexta-feira (5), quando o
técnico conseguirá trocar a peça necessária do tomógrafo.
Enquanto isso, alguns pacientes aguardam exame, como é o
caso da artesã Missilene Alves. Na tarde da última segunda-feira (1), ela
sofreu um acidente de moto no trecho da Avenida Rio Branco em Mossoró, depois
de cair dentro de um buraco na via.
Ela contou que está com dores pelo corpo e no maxilar e
ainda com a visão comprometida. Missilene disse que o médico recomendou que ela
fizesse três tomografias em partes diferentes do corpo, mas até agora ela não
conseguiu realizar o exame.
“Cheguei por volta de umas 14h30 na segunda-feira (1). Me
disseram que eu era a primeira na fila da prioridade, só que como já era tarde,
me disseram que não ia conseguir marcar, ia ficar pra terça. Passou a manhã
inteira nesse vai e vem. Por Deus que eu tenho muitas amizades e amigos
resolveram fazer uma rifa com minhas peças pra eu fazer o exame particular”,
contou Missilene. Ela precisou arrecadar R$1.040 para realizar o exame que está
agendado para esta terça-feira.
Outra paciente na mesma situação é a supervisora de
manutenção Jéssica Pinheiro. Ela também estava de moto, quando foi atingida por
um caminhão em um retorno na BR-304. Ela foi levada ao HRTM por uma ambulância
do Samu na tarde desta segunda-feira (1).
“Estou aqui dependendo de uma tomografia que está difícil,
porque o tomógrafo está quebrado e eles estão fazendo marcação para outro
hospital. Só que tem muita gente na fila, na frente que está em estado mais
grave do que eu. Aí é complicado por isso. Ninguém sabe qual é o dia que vai
ser marcado”, contou Jéssica.
Segundo a assessoria do Hospital Regional Tarcísio Maia, o
serviço não foi paralisado, apesar da quebra do tomógrafo. Assim, os exames
estão sendo realizados no Instituto de Mama de Mossoró. De acordo com o HRTM,
os casos urgentes são os prioritários.
26 de janeiro de 2021 às 14:30
26 de janeiro de 2021 às 13:40
COM PROTÓTIPOS PROMISSORES, O PASSO SEGUINTE DO DESENVOLVIMENTO É ATESTAR A SEGURANÇA DO SISTEMA E COMPROVAR SUA ATOXIDADE EM TESTES. FOTO: CÍCERO OLIVEIRA
Fonte de vitamina C e capaz de fornecer 1,1 g de fibra, 28
mg de magnésio, 51 mg de fósforo e 338 mg de potássio em uma porção de 100
gramas do alimento, são características que gabaritam o maracujá como fonte de
alimento e suplemento dietético, haja vista sua concentração de vitaminas,
carboidratos e minerais. Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),
cientistas desenvolveram mais uma aplicação a partir das sementes da fruta,
desta vez para além da questão alimentar.
Já com pedido de patente depositado, a invenção trata da
composição e métodos de obtenção de um sistema carreador, em formato líquido
(microemulsão), para a veiculação do óleo de sementes de passiflora, planta que
tem como fruto o maracujá. Um dos inventores envolvidos, Daniel Torres Pereira
destacou que a nova tecnologia é propícia para uso farmacêutico, veterinário,
cosmético e alimentício. Para isso, ele destacou as propriedades terapêuticas
própria das sementes, tais como antioxidante, cicatrizante, anti-inflamatória,
antibacteriana, antitumoral, cardioprotetora; propriedades cosméticas, também
associadas ao potencial antioxidante; e propriedades nutricionais, por ser
fonte de ácidos graxos essências, vitaminas e minerais.
“O uso do óleo de passiflora já é bem estabelecido. No
entanto, seu uso in natura traz características físicas e organolépticas
desagradáveis, como odor, espalhabilidade e viscosidade inadequada quando
aplicado na pele, por exemplo. Por isso, sistemas para sua veiculação são
empregados. Esses sistemas, como a microemulsão deste invento, melhoram essas
características, além de proteger o óleo de degradação, promover sua liberação
controlada, aumentar sua permeação cutânea, dentre outras vantagens”, listou o
mestrando no programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UFRN.
19 de janeiro de 2021 às 16:00
19 de janeiro de 2021 às 15:15
SEGUNDO O INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 16 MIL BRASILEIRAS SÃO DIAGNOSTICADAS COM A DOENÇA ANUALMENTE. FOTO: ESTADÃO CONTEÚDO
Mesmo sendo uma doença altamente prevenível, os dados ainda
são alarmantes: o tumor de colo de útero atinge mais de 16 mil mulheres por ano
no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, o Inca. Por ser uma
doença considerada silenciosa, 35% dos casos acaba levanto a morte de
pacientes. Esse tipo de câncer é causado pela infecção persistente por alguns
tipos do papaloma vírus humano, o HPV. Dados do Ministério da Saúde apontam que
75% das mulheres sexualmente ativa entrarão em contato com o HPV ao longo da
vida e cerca de 5% delas vão desenvolver o tumor maligno em um prazo de dois a
dez anos. Neste início de 2021, médicos e autoridades de saúde fazem a campanha
‘Janeiro Verde’, que defende a conscientização sobre o câncer de colo de útero,
considerado o terceiro tumor maligno mais presente nas mulheres.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, o médico oncologista e fundador do Instituto Vencer o Câncer, Fernando Maluf, conta que os sintomas do câncer de colo de útero são o sangramento vaginal, principalmente depois da relação sexual, dores pélvicas, desconforto abdominal e, nos casos avançados, inchaço na região pélvica. “Você tem mais de 80 subtipos do HPV, os mais perigosos são o 16 e 18, associados com a maior parte dos tumores de colo de útero e da área da vulva, canal anal, pênis dos homens e na região da faringe de homens e mulheres.”
15 de janeiro de 2021 às 14:15
15 de janeiro de 2021 às 15:12
MÉDICA COMPAROU RAIOS-X DE PACIENTE RECUPERADO DA COVID-19 COM OS DE UMA PESSOA QUE FUMA HÁ ANOS E RESULTADO FOI ASSUSTADOR. FOTO: REPRODUÇÃO
Exames de raio-X dos pulmões de pacientes recuperados da
Covid-19 mostraram danos muito piores do que os de pessoas que fumaram por
anos.
Especialista em trauma, a professora assistente do Centro de
Ciências da Saúde da Universidade Texas Tech, dra. Brittany Bankhead-Kendall,
compartilhou três imagens de raios-X: de um paciente saudável, de um fumante e
outra de um paciente de Covid-19.
O raio-X de pulmões saudáveis mostrou grandes quantidades
de espaços pretos, o que significa que a pessoa pode respirar normalmente e
inalar grandes quantidades de ar.
A nebulosidade que apareceu na radiografia de um fumante
indica danos nas paredes e bolsas de ar dos pulmões, além de alguma inflamação.
Mas, em contraste, a brancura do raio-X dos pulmões da pessoa com Covid-19
mostra evidências do que é conhecido como opacidades pulmonares.
Isso geralmente indica que os pulmões estão cheios de coisas
como fluido, bactérias ou células do sistema imunológico, que podem limitar a
quantidade de oxigênio que um paciente pode ingerir.
Cicatrizes intensas
Segundo a especialista, os pulmões de pessoas com
coronavírus podem ser quase completamente brancos, o que significa que houve
cicatrizes intensas e a falta de ar afetou os órgãos. Em contraste, os pulmões
dos fumantes mostraram menos danos, mesmo entre aqueles que fumaram por anos,
acrescentou Kendall, em entrevista à emissora de televisão CBS DFW.
Os pulmões afetados pelo novo coronavírus podem “entrar em
colapso”, segundo ela, e “coagular”. A falta de ar pode persistir indefinidamente.
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