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Categoria: Saúde

Sesap está atenta aos casos de esporotricose no RN

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As subcoordenadorias de Vigilância Ambiental (Suvam) e Vigilância Epidemiológica (Suvige) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reuniu, na manhã dessa sexta-feira, 20, representantes das Unidades Regionais de Saúde Pública (Ursap’s), Secretaria de Saúde de Natal, Laboratório Central do RN (Lacen) e subcoordenadorias da Coordenadoria de Promoção à Saúde, para discutir a Nota Técnica nº 09/2020, que orienta sobre a notificação compulsória da esporotricose.

Embora a doença tenha cura e não seja considerada grave em humanos, nos animais o tratamento tardio pode agravar e levar ao óbito, principalmente em gatos. Por isso a importância de notificar a doença, para que os órgãos de saúde possam entender como está sua ocorrência e tomar as medidas necessárias.

Os profissionais de saúde que suspeitarem da esporotricose em humanos devem inserir a informação no banco de dados Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde.

Em relação aos animais, a Nota Técnica orienta que clínicas veterinárias, profissionais médicos veterinários, abrigos de animais, organizações não governamentais (ONG), tutores ou qualquer cidadão que identifique animais suspeitos de esporotricose deverão comunicar a ocorrência à autoridade sanitária estadual através do preenchimento do formulário FormSUS, disponível no endereço eletrônico http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=59554.

“Discutimos a nota técnica com as Regionais e os municípios da Grande Natal sobre a implantação da notificação compulsória e comunicamos a realização do Webinar, evento online que será uma oportunidade para profissionais da área da saúde humana e animal poderem se qualificar sobre a doença e assim contribuir para seu controle através da notificação”, explicou a técnica da Suvam, Cíntia Higashi.

O Webinar “Esporotricose, uma doença emergente no RN” acontecerá dias 2 e 3 de dezembro, a partir das 19 horas, na plataforma online Go To Meeting. Duas especialistas, Eveline Pinpolo (médica infectologista) e Romeika Herminia (médica veteronária) irão apresentar a situação da doença em humanos e em animais. O formulário de inscrição estará disponível em breve.

Dados

De 2016 a setembro de 2020, foram registrados 172 casos da doença em humanos. Em relação à ocorrência em animais, no mesmo período o SINAN notificou 198 casos em animais de quatro municípios do RN. Entre 2016 e 2019 o Instituto de Medicina Tropical da UFRN identificou 224 animais contaminados na 1ª e 7ª Regiões de Saúde.

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Esporotricose

Esporotricose é uma micose causada por fungos do complexo Sporothrix schenckii que infecta a pele através de lesões, como arranhadura e mordedura por animais, em especial gato, ou contato da pele lesionada com a matéria orgânica presente na natureza (troncos de árvores, espinhos e solo).

A transmissão da doença dos gatos para o homem tem sido cada vez mais frequente, mas não é comum a transmissão entre pessoas. O gato, por seu hábito de enterrar as fezes, afiar as garras e disputar território, é o animal mais acometido pela doença. Os animais doentes podem ser tratados, mas é necessário o acompanhamento por um profissional médico veterinário.

A principal forma de prevenção é o cuidado ao manipular animais doentes ou matéria orgânica. Os sintomas que levam à suspeita de esporotricose são lesões na pele que começam com um pequeno caroço vermelho e que podem virar feridas abertas. Normalmente o paciente apresenta uma história epidemiológica de contato com gato doente ou manipulação de matéria orgânica previamente ao aparecimento das lesões.

Hospital Pediátrico Maria Alice realizou mais de 200 cirurgias eletivas em um mês

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“Sinto um verdadeiro alívio e uma felicidade em estar aqui, mudou nossa vida”. A fala é de Lília de Araújo, residente do município de Caicó ao ver a recuperação de sua filha de dois anos e quatro meses no Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes. Devido à pandemia, as cirurgias eletivas no Rio Grande do Norte foram suspensas por recomendação do Ministério Público para socorrer as pessoas acometidas em estado grave pelo Coronavírus.

Hoje, com a retomada no programa Mais Cirurgias, Mais Saúde, o Maria Alice já realizou desde outubro, mais de 200 cirurgias, sendo em média 60 por semana. Para Lília, a vida agora tem outro sentido. Sua filha sofria de uma hérnia e as crises eram constantes.  “Devido à pandemia ficamos de mãos atadas, mas a espera acabou e hoje vamos retornar para Caicó com novos horizontes”, ressalta.

De acordo com a diretora geral do Hospital Maria Alice, Suyame Ricarte, os procedimentos retomaram no dia 21 de outubro com cirurgias eletivas que já estavam agendados antes a pandemia. “Iniciamos pelos pequenos procedimentos e até dia 16 de novembro já atendemos 181 pacientes e foram realizados 199 procedimentos já que tem crianças que se submetem a dois procedimentos ou mais”, explica.

Um desses pacientes é o filho de Gessyara Kelly, residente em Mossoró, mãe de um menino de dois anos. O menino fez três cirurgias de uma só vez: Fimose e duas hérnias: uma umbilical e outra na virilha. “A pediatra descobriu durante os exames pré cirúrgicos que não existia somente o problema da hérnia que ele sofria de dor, mas também os outros dois procedimentos. Para mim está sendo uma grande alegria poder voltar para casa com meu filho curado, não tem nada mais valioso no mundo e só tenho a agradecer a toda a equipe do hospital pelo atendimento tão especial”, disse a mãe.

Os procedimentos mais realizados no hospital pediátrico são postectomias, frenotomias e herniorrafias. É importante ressaltar que todas as crianças que estão sendo operadas hoje, já haviam passado por consulta com os cirurgiões antes da pandemia. Já as crianças que ainda não passaram por avaliação do cirurgião estão em fase de encaminhamento via regulação municipal e estadual. Além disso, as crianças que precisam de internação são encaminhadas para os leitos de clínica cirúrgica e são acompanhadas pela equipe multiprofissional até sua alta.

“Ver o Hospital Maria Alice funcionando em sua plenitude é gratificante, tendo em vista que a missão da unidade é prestar assistência às crianças do Estado do Rio Grande do Norte de forma integral, universal, regionalizada e com resolutividade”, afirma a diretora geral Suyame Ricarte. E complementa que são muitos os agradecimentos dos familiares que chegam até a direção e principalmente aos profissionais que estão na assistência direta.

Mais Cirurgias, Mais Saúde

As cirurgias eletivas que estavam suspensas desde março acontecerão através do Programa Estadual intitulado “Mais Cirurgias, Mais Saúde”. A proposta do programa, além da retomada imediata, é a expansão dos procedimentos para regiões onde a oferta não existia, visando realizar pelo menos mil procedimentos por mês até o fim do ano. Para isso, a Sesap intensificou as ações nos serviços próprios, estruturando com insumos e equipes para utilizar os espaços que receberam equipamentos pelo Governo Cidadão e de emendas. A primeira etapa do programa está orçada em R$ 6,1 milhões.

Além do Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, os procedimentos serão ampliados e inseridos no Hospital da Polícia Militar e nos hospitais regionais de Santo Antônio (1ª região de saúde), João Câmara (3ª região), Currais Novos (4ª região), São Paulo do Potengi (5ª região de saúde), Pau dos Ferros (6ª região de saúde), de Assú (na 8ª região), de Caraúbas e de Apodi (2ª região de saúde) e ainda no Hospital São Luís, em Mossoró.

Hospital Regional de Currais Novos, Hospital da Polícia e Hospital Cleodon retomaram as eletivas de rotina realizando mais de 350 procedimentos.

Fumantes com Covid-19 têm 3 vezes mais células infectadas, diz pesquisa

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Uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, publicada na revista científica Cell Stem Cell, mostra que fumantes com Covid-19 têm 3 vezes mais células contaminadas pelo coronavírus do que não-fumantes.

O estudo foi feito com pulmões artificiais criados a partir de células-tronco. Alguns pulmões foram expostos à fumaça de cigarro por três minutos por dia durante quatro dias. Todos foram infectados com o Sars-CoV-2. Ao final do experimento, os pulmões que simulavam os órgãos respiratórios de fumantes estavam mais infectados.

Os cientistas também perceberam que o cigarro atrapalha os interferons – mensageiros do sistema imune que alertam as células sobre uma invasão – funcionem corretamente. O resultado disso é que mais células ficam vulneráveis ao coronavírus.

“Se pensarmos nas vias aéreas como os muros altos que protegem um castelo, fumar é como criar buracos nessas paredes. O cigarro reduz as defesas naturais e permite que o vírus se instale”, explica Brigitte Gomperts, responsável pelo estudo.

O cigarro é responsável, ainda, por endurecer as artérias e aumentar o risco de doenças do pulmão e do coração, que são fatores de risco para a Covid-19. Ainda no início da pandemia, os tabagistas foram incluídos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) entre os grupos de risco para a infecção provocada pelo novo coronavírus.

Metrópoles

Novembro Azul: Casos de câncer de próstata no mundo podem aumentar em 80% até 2040

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Os dados de incidência e mortalidade por câncer de próstata no Brasil são alarmantes – excluindo o câncer de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais incidente nos brasileiros, e a segunda causa de morte por neoplasia nos homens. E um dos fatores que contribuem com esse cenário é a falha na detecção precoce da doença, especialmente no caso de pacientes brasileiros no sistema público de saúde – é o que aponta uma investigação conduzida pelo Instituto Vencer o Câncer (IVOC), com patrocínio da Bayer, entre novembro de 2019 e julho de 2020, chamada de Leitura Estratégica Integrada (LEI).

O estudo, que levantou dados sobre o atual cenário do câncer de próstata no Brasil e a linha de cuidado do paciente que está no sistema público de saúde, tem como objetivo auxiliar instituições da área, poder público, sociedades médicas e outras organizações no desenvolvimento de iniciativas que contribuam com a melhora desse cenário.

“Apesar de muitos esforços no desenvolvimento de políticas públicas e estratégias, a mortalidade por câncer de próstata continua crescendo no decorrer dos anos, e isso não pode ser ignorado. É momento de rever tudo o que foi feito até agora e identificar o que precisa ser melhorado e/ou adaptado. Enquanto essa revisão é feita, mais pacientes são diagnosticados tardiamente ou perdem a vida para a doença”, destaca Dr. Fernando Maluf, fundador do IVOC.

Rodolfo Ferreira, diretor de Oncologia da Bayer Brasil, complementa: “o apoio para a realização dessa leitura aprofundada sobre o câncer de próstata no país está em linha com o nosso propósito, já que os dados são essenciais para a construção de melhores políticas públicas, que poderão dar soluções em escala para problemas de saúde, como o acesso tanto à informação como a serviços e medicamentos inovadores. Isso contribuirá com avanços no sistema de saúde, além de trazer um impacto positivo na vida de milhões de pacientes e familiares que enfrentam o câncer”.

Quem corre mais risco?

Histórico familiar, alterações genéticas, obesidade, sedentarismo, tabagismo e principalmente a idade são importantes fatores de risco para o câncer de próstata. De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), cerca de 60% das mortes pela doença se concentram entre idosos de mais de 75 anos e 38% entre adultos e idosos de 55 a 74 anos. Juntas, essas faixas respondem pela quase totalidade das mortes (98%). “Por isso, a recomendação é que o acompanhamento médico e a realização de exames sejam feitos a partir dos 45 anos para homens que apresentem fatores de risco, e a partir dos 50 para os demais, contribuindo para uma possível detecção precoce”, explica. Caso contrário, o cenário tende a piorar, já que os idosos (60+) representam 12,4% da população masculina brasileira atual e, até 2030, passará a representar 16,9%; além disso, mais da metade da população tem excesso de peso e a obesidade alcançou a maior prevalência em adultos nos últimos treze anos, segundo o MS.

Documentário mostra como laboratório potiguar se reinventou para enfrentar pandemia de Covid-19

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Imagine encarar um inimigo desconhecido e ter que lidar, ao mesmo tempo, com milhares de vidas que estão em risco. Foi esse o cenário que a equipe do DNA Center encontrou quando explodiram os casos de covid-19 no Rio Grande do Norte, a partir do mês de abril. Foi preciso arregaçar as mangas e se reinventar em meio à adversidade. Um pouco dessa vivência está registrada no documentário “DNA Center no enfrentamento da Covid-19”, disponível no canal do laboratório no Youtube (LabDNACenter), por meio deste link https://www.youtube.com/watch?v=6t1s3RliRwI&t=643s .

O documentário, de pouco mais de 12 minutos, foi produzido pela equipe de comunicação e marketing do DNA Center e conta com depoimentos dos diretores e de funcionários. Eles relatam a experiência e os desafios enfrentados durante a fase mais crítica da doença aqui no estado, além das decisões que foram tomadas para garantir um atendimento que correspondesse à alta demanda, priorizando a responsabilidade social em salvar vidas.

Um dos momentos relembrados durante o filme foi a montagem, em tempo recorde, da estrutura de drive-thru para coleta e da Central de Cadastro exclusiva para os exames RT-PCR, no estacionamento do Banco do Brasil, da avenida Afonso Pena. “Esse drive foi planejado e montado em apenas seis dias e nós conseguimos entregar os resultados dos exames em 24 horas”, descreveu o diretor de Inovação e Negócios do DNA, Roberto Chaves.

No documentário, ainda é possível conferir a emoção e o sentimento de união e companheirismo que tomou conta de todos os colaboradores, ao ponto de produziram os seus próprios equipamentos de proteção individual diante da escassez desses produtos no mercado. “Nosso objetivo em produzir e disponibilizar esse documentário é compartilhar com a sociedade nossa vivência diante de uma crise sanitária que mudou totalmente nossa realidade. Esse filme é um registro da nossa contribuição para a sociedade”, destacou Andrea Fernandes, diretora técnica e de mercado do DNA Center.

Vacina da Pfizer contra Covid-19 é 95% eficaz, aponta estudo final

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A farmacêutica Pfizer anunciou, nesta quarta-feira, 18, que a sua vacina contra a Covid-19 produzida em parceria com a BioNTech é 95% eficaz. Este já é o estudo finalizado após a terceira fase de testes, apesar de ainda não ter sido revisado por pares ou publicado em uma revista científica. Na última semana, estudos preliminares divulgados na semana passada mostravam, pelo menos, 90% de eficácia. O novo resultado é baseado em 170 casos de Covid-19 confirmados entre os mais de 43 mil voluntários. Desse total, 162 infectados tinham tomado placebo — e não o imunizante. De todos os contágios, 10 foram mais agressivos — e só um dos voluntários tinha tomado a vacina.

Em idosos com mais de 65 anos, a taxa de proteção foi maior que 94%. De acordo com a empresa, o resultado foi similar nos voluntários independente da faixa etária, raça ou etnia. Também não teriam sido notados efeitos colaterais relevantes — apenas leves e moderados, que desapareceram rapidamente. Isso indica que o imunizante vai poder ser usado no mundo todo. O efeito mais grave, que atingiu 3,7% dos voluntários, foi a fadiga. Entretanto, os adultos mais velhos tiveram menos eventos adversos — quando existiam, eram mais brandos.

Agora, as farmacêuticas pretendem pedir ao FDA (equivalente à Anvisa nos Estados Unidos), nos próximos dias, uma autorização para uso emergencial da vacina. Os profissionais de saúde devem ser priorizados nesta primeira fase e implementação em grande escala ainda deve levar meses. A Pfizer e a BioNTech também disseram que planejam pedir autorização para outras agências reguladoras em todo o mundo. A Pfizer espera produzir até 50 milhões de doses da vacina em 2020. Para o ano que vem, são esperados 1,3 bilhões de doses. Esse imunizante vai custar, para os americanos, cerca de US$ 40 por pessoa imunizada — considerando as duas doses. O maior desafio, porém, está na logística de distribuição: a vacina precisa ficar armazenada, na maior parte do tempo, em -70º C.

O governo brasileiro tenta, agora, negociar a compra de algumas doses. Na última terça-feira, 17, o Ministério da Saúde disse que a compra “deve ocorrer à medida em que os ensaios clínicos apontarem a total eficácia e segurança dos insumos e o registro na Anvisa for realizado”. A previsão do governo é que, entre janeiro e março, a primeira remessa de vacinas esteja disponível e contemple inicialmente os grupos de risco. A farmacêutica trabalha com três faixas: um valor mais alto para países desenvolvidos; um intermediário, onde se encaixa o Brasil; e um mais baixo para países mais pobres.

Jovem Pan

Remédio para artrite reduz em 71% risco de morte em idosos com Covid-19

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Um medicamento para artrite reumatoide tem sido apontado como uma esperança no tratamento de idosos com Covid-19. Pesquisadores ligados ao Instituto Karolinska, da Suécia, observaram que o uso diário do baricitinibe reduziu em até 71% as mortes dos pacientes internados com a infecção provocada pelo novo coronavírus.

O estudo foi realizado por um grupo de cientistas europeus ligados à instituição sueca e foi publicado na sexta-feira (13/11), na revista Science Advances.

A pesquisa avaliou a resposta ao uso do baricitinibe no tratamento padrão de 83 pacientes com idade média de 81 anos, hospitalizados na Itália e na Espanha, com a pneumonia provocada pelo vírus Sars-CoV-2. Os cientistas também administraram um placebo para um grupo controle para que os resultados fossem comparados.

De acordo com o autor e líder do estudo, o professor Volker Lauschke, o medicamento pode bloquear a replicação viral e contribuir para a redução da inflamação desde os primeiros dias de tratamento, diminuindo a mortalidade pela doença em até dois terços.

Metrópoles

Novembro Azul: Prefeitura do Natal orienta prevenção ao câncer de próstata e cuidados com a saúde dos homens

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A campanha Novembro Azul foi criada em 2003 com a intenção de conscientizar sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Desde então, esse mês vem sendo também para promover o cuidado com a saúde dos homens. Diante disso, a Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS-Natal), dedica o penúltimo mês do ano para os cuidados com a saúde integral do público masculino do município, incentivando-os a procurar mais as unidades de saúde e alertando também sobre os riscos e prevenção do câncer de pênis e boca, que vem tendo aumento de casos em todo o país. 

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer com maior incidência nos homens. A estimativa é que até o ano de 2022, sejam registrados 65.840 novos casos de câncer de próstata por ano no Brasil, que corresponde a um risco estimado de 62,95 casos a cada 100 mil homens, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). É um câncer que pode não apresentar sintomas em suas fases iniciais, mas é importante ficar atento a alguns sinais, como dificuldade ao urinar, demora em começar e terminar de urinar, presença de sangue na urina, diminuição do jato de urina ou observar a necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.

Além do câncer de próstata, esse ano o Novembro Azul também vem chamando a atenção dos homens para os riscos e prevenção do câncer de pênis e o câncer de boca. “Os casos de câncer de pênis e boca têm aumentado no nosso país. São doenças crônicas que podem ter prevenção através do auto-cuidado e hábitos de vida saudáveis. Por isso, a importância do comparecimento na unidade de saúde para avaliação médica periódica”, comenta Ana Paula Magalhães, responsável técnica pelo núcleo de Saúde do Homem da SMS.

Durante todo o mês, serão desenvolvidas ações nas unidades básicas do município, que além de discutirem sobre o tema da campanha, têm a intenção de estimular o cuidado com a saúde integral dos homens. “Nós do núcleo de saúde da Mulher e do Homem do Departamento de Atenção Básica da SMS-Natal (DAB), orientamos a todas as unidades para criarem atrativos para que os homens do território criem o hábito de comparecer à unidade de saúde, não só neste mês de novembro, como durante todo o ano”, finaliza Ana Paula Magalhães, que afirma que todas as medidas de segurança contra a Covid-19 estão sendo tomadas para garantir que os usuários possam procurar as unidades.