SELO BLOG FM (4)

Categoria: Saúde

Varíola dos macacos: OMS anuncia resposta unificada contra doença

VARIOLA DO MACACOS- FOTO- CDC BRIAN . W, J MAHY

A Organização Mundial da Saúde (OMS) comunicou hoje (18) que vai suprimir de suas estatísticas a distinção entre países endêmicos e não endêmicos quanto ao vírus monkeypox, conhecido como varíola dos macacos. Segundo a organização, a medida pretende facilitar uma resposta unificada ao vírus.

“Estamos eliminando a distinção entre países endêmicos e não endêmicos, informando sobre os países juntos sempre que for possível, para refletir a resposta unificada necessária”, diz o comunicado divulgado neste sábado no site da OMS.

Antes de a doença se espalhar por diversos países, a varíola dos macacos era considerada endêmica (que circula o ano todo em um país, com volume esperado de casos e óbitos) em países da África Central e da África Ocidental. Mas nos últimos meses houve relatos da doença em diversos outros países não endêmicos, especialmente na Europa, que já responde por 84% dos casos notificados, segundo a OMS.

Somente neste ano, entre os dias 1º de janeiro e 15 de junho, disse o órgão, 2.103 casos confirmados da varíola do macaco foram relatados em 42 países, assim como um caso provável e uma morte. A OMS, no entanto, considera que o número de casos seja ainda maior. “É provável que o número real de casos permaneça subestimado. Isso pode ocorrer em parte devido à falta de reconhecimento clínico precoce de uma doença infecciosa que se pensava ocorrer principalmente na África Ocidental e Central, uma apresentação clínica não grave para a maioria dos casos, vigilância limitada e falta de diagnósticos amplamente disponíveis”, disse a organização.

A varíola causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) causa uma doença mais branda do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 80. Há duas cepas endêmicas da monkeypox em circulação no planeta atualmente. A cepa endêmica na África Ocidental, que tem uma taxa de letalidade de 1% a 3%, é a que tem sido responsável pelo surto atual em outros países. A outra cepa de monkeypox também endêmica em alguns países africanos, originária do Congo, é considerada mais perigosa com taxa de letalidade de até 10%, de acordo com a OMS.

Por enquanto, a OMS avalia a doença como de risco moderado, por ser a primeira vez que se dão focos de contágio em países não endêmicos, e muito distantes entre si. No dia 23 de junho, a organização deve se reunir para avaliar se o surto atual representa uma “emergência de saúde pública de importância internacional”, escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em sua rede social. A pandemia do novo coronavírus, por exemplo, foi declarada emergência de saúde pública de importância internacional pela OMS em janeiro de 2020.

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

AGÊNCIA BRASIL

Com Hospitais públicos e privados  lotados saúde do RN entra caos

FACHADA UPA CIDADE SATÉLITE.FOTO-DIVULGAÇÃO

(Da redação do BLOG do FM) – Na noite desta segunda-feira (13) três hospitais particulares de Natal fecharam suas portas, no momento em que ambulâncias com pacientes esperavam atendimento fora das unidades. Segundo o setor de  vigilância em saúde de Natal, em natal todos os leitos destinados para adulto e crianças, esta ocupado por paciente com suspeita de Dengue, Zica, chikungunya e Covid-19.

Hoje Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou o mais recente boletim e apontou que nos primeiros meses do ano já foram registrados mais de quase 24 mil notificações.

Os dados são relativos às semanas epidemiológicas 1 a 22, com informações até 04 de junho.

Os casos prováveis de dengue desde o início do ano somam 23.240. Já foram confirmados dois óbitos pela doença e outros 10 ainda estão em investigação. Para a chikungunya foram contabilizados 7.609 casos prováveis, sem óbitos confirmados e três óbitos em investigação. Já a zika tem 2.129 casos prováveis, sem óbitos confirmados. Os casos confirmados de zika em gestantes somam 9.

Em 19 de maio deste ano o Governo do RN publicou o decreto Nº 31.526 que declarou situação de emergência em relação às arboviroses. Desde então, diversas ações estão sendo feitas para fortalecer o enfrentamento à dengue, zika e chikungunya no estado.

Uma série de oficinas de integração entre agentes de combate às Endemias e Agentes Comunitários de Saúde foram iniciadas no mês de junho, na sede da 1º região de saúde para 13 municípios, na sede da 6º região de saúde para 18 municípios e no município de São Gonçalo do Amarante (7º região de saúde). Até o final do mês os encontros acontecerão para todos os municípios da 5° região de saúde e nos demais municípios da região metropolitana.

A Sesap fornece ainda capacitação nos sistemas de notificação e apoio aos municípios na realização do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa/LIAa). No dia 27 de maio foi realizado o Dia D de combate às arboviroses em parceria com os municípios, com mutirões de limpeza, blitz educativa, além de inspeção em prédios públicos e privados abandonados ou fechados e borrifação com UBV Portátil. A equipe de controle vetorial da Sesap já realizou a operação de UBV pesado (carros-fumacê) em 31 municípios do RN.

Venda de antidepressivo cresce 17% durante a pandemia, diz CFF

ANTIDEPRESSIVOS ESTÃO EM ALTA NO BRASIL THINKSTOCK/VEJA/VEJA

Um levantamento feito pela InterPlayers apontou que as vendas de antidepressivos no Brasil tiveram um aumento de 11% no primeiro bimestre de 2022 em comparação com igual período de 2021.

A pesquisa do hub de negócios da saúde e bem-estar também identificou um crescimento de 13% nos 12 meses entre março de 2021 e fevereiro de 2022, considerando o período entre março de 2020 e fevereiro de 2021.

No primeiro bimestre deste ano, a InterPlayers identificou que São Paulo (17%), Rio de Janeiro (9%) e Minas Gerais (8%) foram os estados que lideraram as vendas deste tipo de medicamento. Já o Acre foi o único estado que registrou um recuo, de 13%.

Veja

SMS Natal promove dia D contra o sarampo

FOTO-DIVULGAÇÃO

(Da redação do BLOG do FM) – Neste domingo (12), das 9h às 17h, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal vai promover o Dia D contra o sarampo para crianças de seis meses a menores de cinco anos. Os pontos de vacinação serão o Via Direta e o Nélio Dias e terá programação voltada para o público infantil incluindo artistas circenses e surpresas.

De acordo com as últimas campanhas de vacinação, apenas 65% das crianças estão vacinadas, quando o ideal é que 95% das crianças desta faixa etária estejam imunizadas contra o vírus que está circulando no país.

“O sarampo é um vírus altamente contagioso, e temos quatro casos na capital que estão em investigação para saber se temos ou não pessoas contaminadas, por isso, peço aos pais que levem suas crianças para se vacinarem”, explica o secretário de Saúde de Natal, George Antunes.

Para receber o imunizante é necessário que os pais levem o cartão de vacina da criança.

Estudo descobre células que ajudam coração a se regenerar após infarto

A PESQUISA PODE CONTRIBUIR PARA ESTUDOS FUTUROS E O DESENVOLVIMENTO DE MELHORES TRATAMENTOS PARA PROBLEMAS CARDIOVASCULARES. FOTO: GETTY

Pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, conseguiram identificar quais células ajudam o coração humano a se regenerar após um ataque cardíaco. A descoberta, descrita em uma pesquisa publicada este mês na revista científica Journal of Clinical Investigation, pode contribuir para estudos futuros que visem desenvolver melhores tratamentos para problemas cardiovasculares.

O principal ponto do levantamento é o papel dos macrófagos, células conhecidas por destruir bactérias e iniciar respostas inflamatórias favoráveis para o corpo humano.

Segundo os pesquisadores, após um ataque cardíaco, essas células correm para o coração para “comer” o tecido danificado ou morto, em um processo conhecido como eferocitose, necessário para que o coração se recupere completamente.

“Descobrimos que os macrófagos também induzem o fator de crescimento endotelial vascular C (VEGFC), que desencadeia a formação de novos vasos linfáticos e promove a cura”, disse o patologista e autor do estudo, Edward Thorp.

O desafio dos pesquisadores agora é encontrar uma maneira de provocar os macrófagos a induzir mais VEGFC e acelerar o processo de reparo do coração, ou formas de administrar o fator de crescimento diretamente ao tecido danificado.

A descoberta é importante pois a insuficiência cardíaca após infarto do miocárdio é uma importante causa de morbidade e mortalidade — entender como ela acontece pode evitar mortes e melhorar a qualidade de vida do paciente que se recupera do ataque cardíaco.

Metrópoles

Saúde investiga seis mortes por suspeita de hepatite misteriosa em crianças e adolescentes

TESTES DE HEPATITE MISTERIOSA.FOTO-DIVULGAÇÃO

O Ministério da Saúde investiga 69 casos suspeitos de hepatite misteriosa em crianças e adolescentes de até 16 anos, dos quais seis resultaram em óbitos. O número é desta sexta-feira. Documento obtido pelo GLOBO mostra que 27 desses infectados tiveram que ser internados.

Ao todo, são cinco casos suspeitos a mais desde a última atualização de dados divulgada pela pasta, que notificou 64 suspeitas na última segunda. Uma análise do ministério aponta que a maior parte dos registros se concentra na região Sudeste, com 27 em São Paulo e 10 em Minas Gerais. O documento não aponta o número exato de casos no Rio de Janeiro, mas estima que o estado possui entre quatro e nove casos suspeitos. Outros 15 casos já foram descartados.

“Cabe ressaltar que os óbitos seguem em investigação e que estas são informações preliminares”, diz o documento. O ministério não informou os detalhes da faixa etária das vítimas dos óbitos.

Metade dos casos investigados no país ocorreu em crianças de até seis anos. O maior risco acomete bebês de 1 a 2 anos, o que representa 23,2% das infecções em investigação. Meninas correspondem a 36 notificações e meninos, a 33.

Os principais sintomas apresentados foram febre, icterícia, vômito e dor abdominal. Os pacientes também relataram colúria, conhecida como urina escura, diarreia e acolia fecal, que são fezes brancas.

O documento também aponta que há 614 casos notificados e 14 mortes no mundo por hepatite misteriosa. Do total, seis ocorreram na Indonésia e cinco, nos Estados Unidos. Irlanda, México e Palestina registraram um óbito cada. Os dados são de redes de hepatite e organizações clínicas, como Associação Europeia para o Estudo do Fígado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID) e a Sociedade Europeia de Gastroenterologia Pediátrica, Hepatologia e Nutrição (ESPGHAN).

A origem dessa hepatite ainda é desconhecida para cientistas, que já descartaram uma possível relação com a vacinação contra a Covid-19 — uma razão é que a maioria dos casos acomete crianças que ainda não podem ser imunizadas. O ministério monitora a doença a partir da sala de situação, coordenada Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).

“A etiologia dos casos atuais de hepatite aguda permanece desconhecida e sob constante investigação. A OMS segue monitorando a situação de casos semelhantes em parceria com os Estados Membros e recomenda esforços conjuntos para identificar, investigar e comunicar casos potenciais”, diz o documento.

O Globo

Argentina confirma 1º caso de varíola dos macacos da América Latina

FOFO-ARQUIVO INTERNET

O Ministério da Saúde da Argentina confirmou, nesta sexta-feira (27/5), o primeiro caso da varíola dos macacos no país, que também é o primeiro da América Latina. A informação foi divulgada pelo jornal Clarín.

paciente voltou de uma viagem à Espanha no último dia 16 de maio e procurou atendimento em um hospital de Buenos Aires no domingo (22/5), com lesões pelo corpo e febre.

Nesta sexta, a chefe da Divisão Global de Preparação para Riscos Infecciosos da Organização Mundial da Saúde (OMS), Sylvie Briand, pediu que as autoridades internacionais reajam rápido para conter a propagação da varíola dos macacos.

Cerca de 300 casos tiveram confirmação em 22 países desde 7 de maio, quando o primeiro paciente foi diagnosticado com a doença no Reino Unido.

Metrópoles

Brasil registra mais de 13 mil novos casos de câncer de tireoide, segundo INCA

ATÉ MAIO DE 2022, O NÚMERO DE EXAMES REALIZADOS JÁ CHEGOU A 11.791. FOTO: DIVULGAÇÃO

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados, no Brasil, 13.780 novos casos de câncer de tireoide (1.830 em homens e 11.950 em mulheres). Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) — gestora de serviços de diagnóstico por imagem na rede pública — aponta que, de 2020 para 2021, os exames de ultrassom de tireoide cresceram cerca de 30% na rede pública onde FIDI atua (foram 22.677 exames em 2020 e 30.473 em 2021). Até maio de 2022, o número de exames realizados já chegou a 11.791.

“O câncer de tireoide é responsável por aproximadamente 1% de todos os tumores malignos do corpo. No entanto, suspeita-se que sua incidência seja maior pelo fato de ser um tumor geralmente pouco agressivo, que pode passar despercebido ao longo da vida. O câncer de tireoide é três vezes mais comum nas mulheres do que nos homens. Dois em cada três casos ocorrem com pessoas na faixa etária entre 20 e 55 anos de idade”, explica a oncologista Andréa Barros, médica membro da plataforma Doctoralia.

Sintomas e diagnóstico

Os primeiros sintomas da doença começam como um tumor pequeno que se manifesta como um nódulo assintomático. “Estima-se que 65% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida e não significa que sejam malignos. Apenas 6,5% deles são câncer”, esclarece a oncologista.

A abordagem inicial do paciente consiste no exame físico, na avaliação do hormônio estimulador da tireoide (TSH) e das características ultrassonográficas dos nódulos tireoidianos e eventual linfadenopatia, que é quando os nódulos linfáticos aumentam de tamanho.

“Com ultrassonografia, a detecção de nódulos da tireoide tornou-se cada vez mais frequente e, o grande desafio na prática clínica consiste em identificar quais dessas lesões são realmente relevantes e precisam ser diagnosticadas. As informações obtidas servirão como base para proceder ou não a exames mais específicos para confirmar a gravidade daquele nódulo”, complementa Igor Santos, médico radiologista e superintendente de FIDI.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a maioria dos nódulos (cerca de 90%) são benignos (não-cancerosos), mas aqueles que são cancerosos podem espalhar por todo o corpo e colocar a vida em risco.

Fatores de risco e tratamento

Doenças hereditárias como síndrome de Gardner, polipose familiar e doença de Cowden, também podem ser consideradas fatores de risco. “Além disso, crianças que fizeram tratamento com radiação na região da cabeça e do pescoço ou radioterapia para câncer, como linfoma de Hodgkin, também correm maior risco de ter câncer de tireoide mais tarde”, complementa a oncologista.

Os especialistas indicam que é fundamental fazer os exames de rotina e procurar o médico sempre que tiver algum tipo de mudança na região onde está localizada a tireoide: nódulo no pescoço, dor na parte da frente do pescoço, que pode irradiar para os ouvidos, rouquidão ou mudança no timbre de voz que não passa com o tempo, dificuldade para engolir, dificuldade para respirar e tosse que não passa e não é causada por gripe devem ser considerados sinais de alerta.

Os tratamentos podem ser realizados por meio de cirurgia, terapia com iodo radioativo, radiação externa e quimioterapia.