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Categoria: Saúde

Venda de antidepressivo cresce 17% durante a pandemia, diz CFF

ANTIDEPRESSIVOS ESTÃO EM ALTA NO BRASIL THINKSTOCK/VEJA/VEJA

Um levantamento feito pela InterPlayers apontou que as vendas de antidepressivos no Brasil tiveram um aumento de 11% no primeiro bimestre de 2022 em comparação com igual período de 2021.

A pesquisa do hub de negócios da saúde e bem-estar também identificou um crescimento de 13% nos 12 meses entre março de 2021 e fevereiro de 2022, considerando o período entre março de 2020 e fevereiro de 2021.

No primeiro bimestre deste ano, a InterPlayers identificou que São Paulo (17%), Rio de Janeiro (9%) e Minas Gerais (8%) foram os estados que lideraram as vendas deste tipo de medicamento. Já o Acre foi o único estado que registrou um recuo, de 13%.

Veja

SMS Natal promove dia D contra o sarampo

FOTO-DIVULGAÇÃO

(Da redação do BLOG do FM) – Neste domingo (12), das 9h às 17h, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal vai promover o Dia D contra o sarampo para crianças de seis meses a menores de cinco anos. Os pontos de vacinação serão o Via Direta e o Nélio Dias e terá programação voltada para o público infantil incluindo artistas circenses e surpresas.

De acordo com as últimas campanhas de vacinação, apenas 65% das crianças estão vacinadas, quando o ideal é que 95% das crianças desta faixa etária estejam imunizadas contra o vírus que está circulando no país.

“O sarampo é um vírus altamente contagioso, e temos quatro casos na capital que estão em investigação para saber se temos ou não pessoas contaminadas, por isso, peço aos pais que levem suas crianças para se vacinarem”, explica o secretário de Saúde de Natal, George Antunes.

Para receber o imunizante é necessário que os pais levem o cartão de vacina da criança.

Estudo descobre células que ajudam coração a se regenerar após infarto

A PESQUISA PODE CONTRIBUIR PARA ESTUDOS FUTUROS E O DESENVOLVIMENTO DE MELHORES TRATAMENTOS PARA PROBLEMAS CARDIOVASCULARES. FOTO: GETTY

Pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, conseguiram identificar quais células ajudam o coração humano a se regenerar após um ataque cardíaco. A descoberta, descrita em uma pesquisa publicada este mês na revista científica Journal of Clinical Investigation, pode contribuir para estudos futuros que visem desenvolver melhores tratamentos para problemas cardiovasculares.

O principal ponto do levantamento é o papel dos macrófagos, células conhecidas por destruir bactérias e iniciar respostas inflamatórias favoráveis para o corpo humano.

Segundo os pesquisadores, após um ataque cardíaco, essas células correm para o coração para “comer” o tecido danificado ou morto, em um processo conhecido como eferocitose, necessário para que o coração se recupere completamente.

“Descobrimos que os macrófagos também induzem o fator de crescimento endotelial vascular C (VEGFC), que desencadeia a formação de novos vasos linfáticos e promove a cura”, disse o patologista e autor do estudo, Edward Thorp.

O desafio dos pesquisadores agora é encontrar uma maneira de provocar os macrófagos a induzir mais VEGFC e acelerar o processo de reparo do coração, ou formas de administrar o fator de crescimento diretamente ao tecido danificado.

A descoberta é importante pois a insuficiência cardíaca após infarto do miocárdio é uma importante causa de morbidade e mortalidade — entender como ela acontece pode evitar mortes e melhorar a qualidade de vida do paciente que se recupera do ataque cardíaco.

Metrópoles

Saúde investiga seis mortes por suspeita de hepatite misteriosa em crianças e adolescentes

TESTES DE HEPATITE MISTERIOSA.FOTO-DIVULGAÇÃO

O Ministério da Saúde investiga 69 casos suspeitos de hepatite misteriosa em crianças e adolescentes de até 16 anos, dos quais seis resultaram em óbitos. O número é desta sexta-feira. Documento obtido pelo GLOBO mostra que 27 desses infectados tiveram que ser internados.

Ao todo, são cinco casos suspeitos a mais desde a última atualização de dados divulgada pela pasta, que notificou 64 suspeitas na última segunda. Uma análise do ministério aponta que a maior parte dos registros se concentra na região Sudeste, com 27 em São Paulo e 10 em Minas Gerais. O documento não aponta o número exato de casos no Rio de Janeiro, mas estima que o estado possui entre quatro e nove casos suspeitos. Outros 15 casos já foram descartados.

“Cabe ressaltar que os óbitos seguem em investigação e que estas são informações preliminares”, diz o documento. O ministério não informou os detalhes da faixa etária das vítimas dos óbitos.

Metade dos casos investigados no país ocorreu em crianças de até seis anos. O maior risco acomete bebês de 1 a 2 anos, o que representa 23,2% das infecções em investigação. Meninas correspondem a 36 notificações e meninos, a 33.

Os principais sintomas apresentados foram febre, icterícia, vômito e dor abdominal. Os pacientes também relataram colúria, conhecida como urina escura, diarreia e acolia fecal, que são fezes brancas.

O documento também aponta que há 614 casos notificados e 14 mortes no mundo por hepatite misteriosa. Do total, seis ocorreram na Indonésia e cinco, nos Estados Unidos. Irlanda, México e Palestina registraram um óbito cada. Os dados são de redes de hepatite e organizações clínicas, como Associação Europeia para o Estudo do Fígado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID) e a Sociedade Europeia de Gastroenterologia Pediátrica, Hepatologia e Nutrição (ESPGHAN).

A origem dessa hepatite ainda é desconhecida para cientistas, que já descartaram uma possível relação com a vacinação contra a Covid-19 — uma razão é que a maioria dos casos acomete crianças que ainda não podem ser imunizadas. O ministério monitora a doença a partir da sala de situação, coordenada Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).

“A etiologia dos casos atuais de hepatite aguda permanece desconhecida e sob constante investigação. A OMS segue monitorando a situação de casos semelhantes em parceria com os Estados Membros e recomenda esforços conjuntos para identificar, investigar e comunicar casos potenciais”, diz o documento.

O Globo

Argentina confirma 1º caso de varíola dos macacos da América Latina

FOFO-ARQUIVO INTERNET

O Ministério da Saúde da Argentina confirmou, nesta sexta-feira (27/5), o primeiro caso da varíola dos macacos no país, que também é o primeiro da América Latina. A informação foi divulgada pelo jornal Clarín.

paciente voltou de uma viagem à Espanha no último dia 16 de maio e procurou atendimento em um hospital de Buenos Aires no domingo (22/5), com lesões pelo corpo e febre.

Nesta sexta, a chefe da Divisão Global de Preparação para Riscos Infecciosos da Organização Mundial da Saúde (OMS), Sylvie Briand, pediu que as autoridades internacionais reajam rápido para conter a propagação da varíola dos macacos.

Cerca de 300 casos tiveram confirmação em 22 países desde 7 de maio, quando o primeiro paciente foi diagnosticado com a doença no Reino Unido.

Metrópoles

Brasil registra mais de 13 mil novos casos de câncer de tireoide, segundo INCA

ATÉ MAIO DE 2022, O NÚMERO DE EXAMES REALIZADOS JÁ CHEGOU A 11.791. FOTO: DIVULGAÇÃO

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados, no Brasil, 13.780 novos casos de câncer de tireoide (1.830 em homens e 11.950 em mulheres). Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) — gestora de serviços de diagnóstico por imagem na rede pública — aponta que, de 2020 para 2021, os exames de ultrassom de tireoide cresceram cerca de 30% na rede pública onde FIDI atua (foram 22.677 exames em 2020 e 30.473 em 2021). Até maio de 2022, o número de exames realizados já chegou a 11.791.

“O câncer de tireoide é responsável por aproximadamente 1% de todos os tumores malignos do corpo. No entanto, suspeita-se que sua incidência seja maior pelo fato de ser um tumor geralmente pouco agressivo, que pode passar despercebido ao longo da vida. O câncer de tireoide é três vezes mais comum nas mulheres do que nos homens. Dois em cada três casos ocorrem com pessoas na faixa etária entre 20 e 55 anos de idade”, explica a oncologista Andréa Barros, médica membro da plataforma Doctoralia.

Sintomas e diagnóstico

Os primeiros sintomas da doença começam como um tumor pequeno que se manifesta como um nódulo assintomático. “Estima-se que 65% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida e não significa que sejam malignos. Apenas 6,5% deles são câncer”, esclarece a oncologista.

A abordagem inicial do paciente consiste no exame físico, na avaliação do hormônio estimulador da tireoide (TSH) e das características ultrassonográficas dos nódulos tireoidianos e eventual linfadenopatia, que é quando os nódulos linfáticos aumentam de tamanho.

“Com ultrassonografia, a detecção de nódulos da tireoide tornou-se cada vez mais frequente e, o grande desafio na prática clínica consiste em identificar quais dessas lesões são realmente relevantes e precisam ser diagnosticadas. As informações obtidas servirão como base para proceder ou não a exames mais específicos para confirmar a gravidade daquele nódulo”, complementa Igor Santos, médico radiologista e superintendente de FIDI.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a maioria dos nódulos (cerca de 90%) são benignos (não-cancerosos), mas aqueles que são cancerosos podem espalhar por todo o corpo e colocar a vida em risco.

Fatores de risco e tratamento

Doenças hereditárias como síndrome de Gardner, polipose familiar e doença de Cowden, também podem ser consideradas fatores de risco. “Além disso, crianças que fizeram tratamento com radiação na região da cabeça e do pescoço ou radioterapia para câncer, como linfoma de Hodgkin, também correm maior risco de ter câncer de tireoide mais tarde”, complementa a oncologista.

Os especialistas indicam que é fundamental fazer os exames de rotina e procurar o médico sempre que tiver algum tipo de mudança na região onde está localizada a tireoide: nódulo no pescoço, dor na parte da frente do pescoço, que pode irradiar para os ouvidos, rouquidão ou mudança no timbre de voz que não passa com o tempo, dificuldade para engolir, dificuldade para respirar e tosse que não passa e não é causada por gripe devem ser considerados sinais de alerta.

Os tratamentos podem ser realizados por meio de cirurgia, terapia com iodo radioativo, radiação externa e quimioterapia.

Pesquisador diz que acordar entre 3h e 4h da madrugada é sinal de estresse e um fenômeno coletivo

“DOOMSCROLLING”, O ATO DE GASTAR UMA QUANTIDADE EXCESSIVA DE TEMPO DE TELA DEDICADO À ABSORÇÃO DE NOTÍCIAS NEGATIVAS, TAMBÉM É PREJUDICIAL AO SONO. FOTO: FREEPIK

O mundo moderno é tão marcado por divisões políticas acentuadas e desinformação desenfreada que levou à criação de um novo termo para descrever o fenômeno: a “lacuna da realidade”. Mas mesmo que não as pessoas não concordem sobre assuntos como governos e vacinas, uma coisa é quase unânime: entre 3 e 4 da manhã é o pior horário para estar acordado.

– Como terapeuta cognitivo, às vezes eu brinco que a única coisa boa de acordar às 3 da manhã é que isso nos dá um exemplo vívido de catastrofização – escreveu Greg Murray, diretor do Centro de Saúde Mental da Swinburne University of Technology, na Austrália – Acordar e se preocupar às 3 da manhã é muito compreensível e muito humano”, continuou ele em seu artigo de 2021 para The Conversation. “Mas, na minha opinião, não é um grande hábito para se adquirir, acrescentou.

Mas o que está por trás desse despertar coletivo de madrugada? Se você se vê regularmente olhando para o teto às 3 ou 4 da manhã, está em boa companhia: é um fenômeno relatado por cerca de um em cada três de nós e provavelmente mais desde o início da pandemia. Isso porque, de acordo com especialistas em sono, essas ruminações iniciais estão relacionadas ao estresse – embora não diretamente. Estar estressado não nos faz acordar mais à noite, explicou Murray, mas nos torna mais conscientes de que isso está acontecendo.

– Na verdade, acordamos muitas vezes todas as noites, e o sono leve é ​​mais comum na segunda metade da noite. Quando o sono está indo bem para nós, simplesmente não temos consciência desses despertares. Mas adicione um pouco de estresse e há uma boa chance de que a vigília se torne um estado totalmente autoconsciente – disse Murray.

E o estresse não é o único fator que pode nos acordar às 3 da manhã. Horários erráticos; doomscrolling (ato de gastar uma quantidade excessiva de tempo de tela dedicado à absorção de notícias negativas); e mesmo a falta de ar fresco pode atrapalhara higiene do sono o suficiente para nos acordar durante a noite.

Com informações de O Globo

RN investiga 1º caso suspeito de “hepatite misteriosa” em criança de Mossoró

PRIMEIRO CASO DE HEPATITE MISTERIOSA – FOTO: REPRODUÇÃO

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte notificou um caso em investigação da hepatite aguda de origem ainda desconhecida em criança, com características semelhantes aos relatados em diversos locais do mundo. O caso foi registrado em Mossoró.

A situação é acompanhada pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde da Sesap.

É importante reforçar junto à população a importância de estar atenta aos sinais como: sintomas gastrointestinais, como dor abdominal, diarreia e vômitos, e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Quando forem identificados tais sintomas, procurar imediatamente assistência médica.

A Sesap ressalta que é necessária a manutenção da tranquilidade, das medidas de prevenção e higiene, assim como a atenção permanente com os sinais da doença.

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