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Categoria: Saúde

A pedido do MPRN, Justiça agenda audiência para discutir desabastecimento de medicamentos

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Com o objetivo de garantir a regularidade nos processos de aquisição e armazenamento de medicamentos e insumos na rede pública de saúde de Parnamirim, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) requereu à Justiça a realização de uma audiência com a Prefeitura Municipal, representantes das Secretarias Municipais de Saúde, de Administração e de Finanças, do hospital maternidade Divino Amor e do Departamento de Assistência Farmacêutica. A tentativa de conciliação foi agendada para o dia 30 de agosto, às 8h30, na 1ª Vara da Fazenda Pública de Parnamirim.

Os problemas decorrentes da falta de estoque e das falhas nos procedimentos licitatórios se agravaram a tal ponto que atualmente os principais serviços de saúde de Parnamirim, como a Maternidade Divino Amor, estão colapsando e prejudicando a saúde dos pacientes que necessitam dos equipamentos públicos, em razão de não disporem de insumos, material médico-hospitalar e medicamentos para o funcionamento e atendimento dos pacientes.

Conforme constatado no decorrer do processo, inexiste um estoque de segurança de medicamentos e insumos no Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF), que torne o abastecimento seguro e compatível com o tempo necessário para o processamento de novos processos licitatórios de aquisição, inclusive, considerando os prazos de entrega dos itens, com o fim de abarcar tanto as oscilações de consumo quanto eventuais atrasos na obtenção de medicamentos e correlatos.

Em julho deste ano, a diretora clínica da Maternidade Divino Amor, após requisição do MPRN, relatou os transtornos vivenciados pela equipe do HMDA em função do desabastecimento hospitalar, o que fragiliza a segurança técnica ofertada ao profissional como meio de trabalho e põe em risco a vida do usuário. Ela esclareceu, na oportunidade, que, de forma regular, encaminha mensalmente com antecedência os pedidos de insumos, materiais e medicamentos à Central de Abastecimento do Município, bem como, anualmente, remete a padronização de todos os itens que devem ser submetidos aos processos de aquisição.

Todavia, anualmente ocorre o desabastecimento, sendo alegada como dificuldades para aquisição dos itens débitos anteriores com os fornecedores, eventos de desertos e fracassos em processos licitatórios, além da falta de dotação orçamentária.

O MPRN participou de reunião com alguns médicos do hospital maternidade Divino Amor, após solicitação de audiência pelo Sindicato dos Médicos, que pediram providências no sentido de fazer com que o município adote medidas enérgicas para abastecer as unidades de saúde e a rede hospitalar municipal, especialmente a maternidade Divino Amor, instituição de referência materno infantil e que possui uma UTI neonatal.

Entretanto, o município não providenciou as medidas administrativas e orçamentárias para garantir a regularidade nos processos de aquisição e armazenamento de medicamentos e insumos, com a celeridade e a regularidade necessária.

Diante disso, o MPRN requereu à justiça uma audiência de conciliação com a participação do prefeito de Parnamirim, dos secretários municipais de Saúde, de Administração e de Finanças, do procurador geral do Município, da diretora-geral do hospital maternidade Divino Amor (HMDA), da diretora clínica do HMDA, dos coordenadores de Pediatria, Obstetrícia e Farmácia do HMDA, além da farmacêutica do Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF).

Prefeitura do Assú atua em melhorias dos serviços ofertados pelo CRI

O OBJETIVO DO CRI É PROMOVER ASSISTÊNCIA EM SAÚDE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS E DE TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS

As ações realizadas pelo Centro de Reabilitação Integrado (CRI) do Assú foram tema de encontro na manhã desta terça-feira (9). Em reunião com os funcionários do órgão, a gestão municipal abriu um diálogo sobre o balanço dos atendimentos, as demandas e os resultados obtidos dos serviços ofertados aos pacientes da cidade.

O objetivo do CRI é promover assistência em saúde para pessoas com deficiências e de todas as faixas etárias através de atividades de reabilitação realizadas pela fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e serviço social. Para isso, é necessário sempre a atualização de tarefas e atividades que tragam melhorias ao atendimento; nesse viés, a Prefeitura do Assú segue trabalhando com diálogo e organização para oferecer sempre os melhores serviços e com a qualidade cada vez mais avançada.

A reunião desta terça-feira contou com a presença dos funcionários do CRI, do prefeito Gustavo Soares, da vice-prefeita Fabielle Bezerra, de Débora Cavalcante e Ivan Pinheiro (secretários de saúde e governo), da vereadora Karielle Medeiros e Luís Eduardo (assessor em saúde).

RN tem 2ª maior taxa de obesidade infantil do Nordeste e 3ª do Brasil

04-08-2022 – Natal – Obsidade Infantil ( Sayonara Brasil, Mãe de João ) foto/adriano abreu/h/selecionadas

O Rio Grande do Sul, com uma taxa de 24,64%,  é o campeão do Brasil. O índice no RN ficou acima das médias nacional (17,8%)  e do Nordeste (17,29%). Os dados se referem a situações de obesidade e obesidade grave e indicam que, em 10 anos (de 2011 a 2021), os números no RN cresceram seis pontos percentuais. Segundo o Sisvan, o Estado saiu de um índice de 16,45% de crianças obesas em 2011 para os 22,51% de 2021. 


As estatísticas levam em conta o Índice de Massa Corporal (IMC) dos pequenos que foram pesados e medidos, sendo que o problema é considerado grave quando o IMC é maior que 40 kg/m².  Em 2011, das 47.240 crianças acompanhadas no RN, 4.303 tinham quadro de obesidade, enquanto 3.467 tinham obesidade grave (total de  7.770). No ano passado, dos 55.259 pequenos avaliados, 7.098 estavam obesos e 5.346 tinham obesidade grave (total de 12.444 crianças). 


As estatísticas foram colhidaS pelos atendimentos realizados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o que reflete prioritariamente a situação de crianças em situação de vulnerabilidade social. Estefhany Alice, de 8 anos, “sempre foi gordinha”, segundo a dona de casa Edna Pereira, mãe da menina.


Estefhany vive com a família no bairro Bom Pastor, na zona Oeste da capital e é acompanhada, há dois anos, pelo Núcleo de Tratamento de Obesidade Infantil do Hospital Varela Santiago. De acordo com Edna, a menina, hoje com 40 kg e 1,10 m, está bem, embora o colesterol esteja alterado. A criança pesava 50 kg quando iniciou o tratamento. 


“Ela adora salpicão, cachorro-quente, bauru, mas eu estou sempre controlando a alimentação. Preciso ser mais cuidadosa com o sorvete, mas, de resto, seguimos tudo direitinho. Quando ela vai à festinha de aniversário a gente toma cuidado com os doces”, conta Edna.


A dona de casa confessa que a filha não costuma seguir a dieta recomendada durante o tratamento. A estratégia é melhorar a qualidade da alimentação e ficar de olho, principalmente, na quantidade. “Do que é pedido no tratamento, a gente só compra pão integral e manteiga light. O resto é comida normal, porque alimento integral é muito caro e ela não gosta de jeito nenhum”, conta.

Sayonara Brasil, mãe de João, garante que controla a qualidade da alimentação do menino, mas admite que ele sempre foi “bom de garfo”. O aumento de peso, de acordo com ela, chegou em 2020, junto com o isolamento social em razão da pandemia. “Ele só ficava em casa, com pouco acesso a exercícios físicos”, relata. 


Além do ganho de peso, Sayonara conta que outros indicativos começaram a ser notados. “João começou a dar sinais de que estava com problemas de glicose e glicemia, porque ficou com a pele na região do pescoço mais escura e começou a cansar muito facilmente”, descreveu. Ao perceber as mudanças, a professora decidiu levar o menino ao endocrinologista.


“Ele não consome besteira, mas, em compensação, come muito bem e parou de fazer natação”, afirma. A busca por uma alimentação mais saudável, no entanto é um desafio. Quando perguntado sobre qual a comida preferida, João é direto ao responder: “Pizza, mas eu como pouco”, revela.


Estados com maior taxa de obesidade no Brasil em 2021*

Fonte: Sisvan
Rio Grande do Sul: 24,64%Ceará: 22,77%Rio Grande do Norte: 22,51%Paraná: 22,5%
*Os dados se referem à soma dos números de obesidade e obesidade grave.

TRIBUNA DO NORTE

Um em cada cem nascidos tem cardiopatia congênita em todo o mundo

FOTO-AUQUIVO-AG~ENCIA BRASIL

Em todo o mundo, um em cada cem nascidos tem cardiopatia congênita, segundo a American Heart Association, chegando a 1,35 milhão de doentes por ano. O acompanhamento pré-natal e o diagnóstico precoce são fundamentais para o tratamento adequado de bebês com o problema.

Segundo o diretor acadêmico da Escola Brasileira de Medicina (Ebramed), Leonardo Jorge Cordeiro, a cardiopatia congênita é uma malformação ou incompleta formação do coração e do sistema circulatório, que pode ocorrer nas primeiras oito semanas de gestação, fase do desenvolvimento embrionário cardíaco.

“Com a complexidade do sistema cardiocirculatório, as alterações podem ser as mais diversas, pois podem se dar pela formação errática ou mesmo não desenvolvimento tanto de cavidades do coração, como problemas nas válvulas, veias e artérias relacionados com o coração”, explicou.

As cardiopatias congênitas são divididas em cianóticas e acianóticas. Assim como os demais tipos de doenças cardíacas, há diferentes graus de comprometimento. Assim como há diferentes tipos de tratamentos, procedimentos e cirurgias. Para descobrir se um bebê já desenvolve o problema, o diagnóstico é feito por um ecocardiograma transtorácico, com doppler colorido, preferencialmente por um médico especializado em patologias congênitas.

O coração de um bebê já está com a formação completa por volta de 20 semanas de gravidez, momento no qual costuma ser realizado o ultrassom morfológico pelo pré-natal. De acordo com o cardiologista, sociedades ligadas à obstetrícia e cardiologia pediátrica e congênita são favoráveis a realização de ecocardiograma fetal, ou seja, com a criança dentro do útero, de forma rotineira nas gestações em geral, mesmo quando não há uma suspeita forte de problemas cardíacos durante o ultrassom morfológico.

Segundo Cordeiro, não há um fator específico associado ao desenvolvimento de uma cardiopatia congênita. Há fatores que aumentam a chance de problemas de desenvolvimento cardíaco, como doenças crônicas maternas, como diabetes mellitus e lúpus eritematoso sistêmico, assim como a infecção por rubéola, podem afetar o desenvolvimento do coração fetal nessas primeiras oito semanas do feto. Também medicações como o lítio, certos anticonvulsivantes e mesmo drogas ilícitas podem levar a mal formação.

Também são considerados fatores de risco a gravidez gemelar e a fertilização in vitro. Além dessas condições, histórico de cardiopatia congênita prévia ou em parentes de primeiro grau, também se mostram como fatores para maior incidência de alterações cardíacas nos bebês.

De acordo com especialista, qualquer doença cardíaca que seja diagnosticada mais tardiamente, e não tenha relação com o desenvolvimento embrionário do coração, recebe o nome de cardiopatia adquirida.

Os sintomas podem ser divididos de acordo com a manifestação da doença no bebê. Em casos de recém-nascidos, há dificuldade de mamar, cansaço, coração acelerado, suor excessivo na cabeça e nos pés. No primeiro ano de vida, há dificuldade de ganho de peso, problemas com o crescimento e aparecimento de sopro no coração, cianose (quando a criança fica com aparência roxa), desmaio, dor no peito e palpitações.

Para o tratamento pode não haver a necessidade de intervenção cirúrgica, ou até precisar de três ou mais cirurgias para correção dos fluxos sanguíneos do paciente. Além disso, há possibilidade de as cirurgias serem curativas, ou seja, reestabelecem o sistema cardíaco habitual, levando a cura do indivíduo, ou paliativas.

“A vida de um cardiopata congênito depende tanto do diagnóstico do tipo de cardiopatia, quanto da precocidade do diagnóstico e do tratamento realizado. Existem algumas condições que sequer necessitam de cirurgia, de forma que a vida segue totalmente normal, mas temos também casos de cardiopatias bastante complexas que foram precocemente diagnosticadas e passaram por todos os procedimentos necessários nos momentos adequados”, explicou o cardiologista.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 130 milhões de crianças no mundo têm algum tipo de cardiopatia congênita. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano – dessas, cerca de 23 mil precisarão de cirurgia para tratar o problema. Nas regiões Sul e Sudeste, aproximadamente 80% das crianças cardiopatas são diagnosticadas e tratadas. O cenário no Norte e Nordeste é o oposto, no qual até 80% dessas crianças não conseguem diagnóstico nem tratamento.

Em muitos casos, as famílias só identificam que o bebê tem algum problema no coração após o nascimento, quando o teste do coraçãozinho é realizado. Realizado nos primeiros dias de vida, ainda na maternidade, o exame é feito com um oxímetro, que mede o nível de oxigênio no sangue do bebê e seus batimentos cardíacos. O teste é de baixo custo, rápido, não invasivo, indolor e obrigatório, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

AGÊENCIA BRASIL

Confirmado 1° caso de Varíola dos Macacos em Mossoró 

FOTO-DIVULGAÇÃO

Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou no início da tarde desta sexta-feira (5) que confirmou um caso de varíola dos Macacos na cidade de Mossoró/RN. Uma amostra havia sido enviada na quinta-feira (4) para Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o resultado foi positivo para Monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos.

Com o caso em Mossoró, o Rio Grande do Norte já tem 4 casos confirmados da doença. 2 casos em Natal/RN, 1 caso em Parnamirim/RN e, agora, 1 casoem Mossoró.

Além dos casos confirmados, o Estado tem ainda 18 casos suspeitos em sete cidades, segundo o relatório do Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde, emitido no dia 3 de agosto.

A Sesap não informou o estado de saúde do paciente.

Varíola dos macacos: governo negocia antecipação da chegada de vacinas

VARÍOLA DOS MACACOS- FOTO-  BYMURATDENIZ/GETTY

Ministério da Saúde realiza tratativas para antecipar a chegada de doses da vacina contra a varíola dos macacos ao Brasil. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (3/8) por interlocutores do órgão.

A pasta negociou a compra de 50 mil doses do imunizante. A aquisição será feita por intermédio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Na última semana, o órgão informou que as primeiras doses chegariam em setembro. O ministério, no entanto, dialoga com a Opas para que uma remessa das vacinas chegue ainda em agosto.

Na Europa, os casos já ultrapassam 50. Os países com maior número de diagnósticos são Portugal (20), Espanha (23) e Reino Unido (7), de acordo com a agência de notícias AFP. Os EUA também confirmaram um paciente com a doença.

Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano.

A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a

Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), “qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados.

Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na histórias.

METRÓPOLES

Criança com bolhas com cascas na cabeça - Metrópoles
Pessoa com blusa verde sentada tomando injeção - Metrópoles

Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação. Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizadosNatalia Gdovskaia/ Getty Images

Ilustração do vírus da varíola - Metrópoles

Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixoROGER HARRIS/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty ImagesBanner Denakop numero 4

Criança com bolhas vermelhas espalhadas pelo corpo - Metrópoles

Na Europa, os casos já ultrapassam 50. Os países com maior número de diagnósticos são Portugal (20), Espanha (23) e Reino Unido (7), de acordo com a agência de notícias AFP. Os EUA também confirmaram um paciente com a doençammpile/ Getty Images

Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africanoGetty Images1De acordo com secretários da pasta, as vacinas não serão aplicadas

Na manhã de segunda-feira (1º/8), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, em uma rede social, que o Brasil receberá o antiviral tecovirimat, medicamento usado contra a varíola dos macacos.

Cientistas alertam para novos sintomas da varíola dos macacos: inchaço do pênis e dor no reto

IMAGEM DE PESSOA INFECTADA PELA VARÍOLA DOS MACACOS — FOTO: REPRODUÇÃO/TV ANHANGUERA

O vírus Monkeypox causa uma doença com sintomas semelhantes à varíola comum, mas menos graves. Uma das características principais da varíola dos macacos é a manifestação na pele, na forma de bolhas ou lesões que podem aparecer em diversas partes do corpo, como rosto, mãos, pés, olhos, boca ou genitais.

No entanto, no surto atual da doença que atinge múltiplos países pela primeira vez, cientistas têm descrito novos sintomas associados à infecção. Pesquisadores do Reino Unido divulgaram, em um estudo publicado no periódico BMJ, dois novos sinais da doença dor na região do ânus e inchaço do pênis.

Os especialistas do Serviço Nacional de Saúde (NHS, em inglês) sugerem que as manifestações clínicas devem ser incluídas nas orientações de saúde pública e aos profissionais para auxiliar no diagnóstico precoce e reduzir a transmissão da doença.

Fonte: CNN Brasil

Ministro diz que Brasil terá antiviral para tratar varíola dos macacos

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta segunda-feira (1º), pelo Twitter, que o Brasil receberá, por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o antiviral Tecovirimat para “reforçar o enfrentamento ao surto” de varíola dos macacos.

“Serão contemplados casos mais graves em um primeiro momento”, adiantou. O Tecovirimat tem sido oferecido como opção de “uso compassivo [autorização de uso de medicamento novo por agência reguladora, ainda sem registro definitivo]” nos Estados Unidos. Entretanto, ainda não há dados que demonstrem a eficácia do antiviral para o tratamento da varíola dos macacos.

Segundo dados do Ministério da Saúde, até ontem (31), 1.342 casos de varíola dos macacos foram registrados no país. Na última sexta (29) a pasta confirmou a primeira morte pela doença no Brasil.

A vítima era um homem, de 41 anos. Ele estava internado em Belo Horizonte (MG) e tinha comorbidades que podem ter prejudicado o quadro clínico. O Ministério da Saúde investiga as circunstâncias da morte.

A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos.

Uma erupção geralmente se desenvolve de um a três dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés.

Em alguns casos, pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola. A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.

Agência Brasil