12 de outubro de 2025 às 19:30
5 de novembro de 2025 às 15:27
A Prefeitura de Extremoz, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou mais uma edição do programa UBS Itinerante na manhã deste sábado (11), beneficiando os moradores do Bairro Santo Amaro. A ação levou diversos serviços de atenção básica à comunidade, totalizando mais de 200 atendimentos.
Durante a atividade, foram ofertados serviços como consultas médicas e de enfermagem, aferição de pressão arterial e glicemia, atualização do cartão de vacinas, atendimentos odontológicos, testes rápidos, pequenas cirurgias e orientações de saúde.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Mary Oliveira, o programa tem o objetivo de levar os serviços da Atenção Primária para mais perto da população, principalmente em áreas mais distantes das unidades fixas. “Com o UBS Itinerante, conseguimos garantir que todos os moradores tenham acesso aos cuidados básicos de saúde, sem precisar se deslocar até outras regiões”, destacou a secretária.
A comunidade de Santo Amaro recebeu a equipe com entusiasmo. Para muitos moradores, a ação representa uma oportunidade de atualizar exames e receber orientações preventivas de forma prática e gratuita.
O programa UBS Itinerante segue com cronograma em outros bairros do município nas próximas semanas, ampliando o acesso da população aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
1 de outubro de 2025 às 10:45
1 de outubro de 2025 às 06:23
FOTO: DIVULGAÇÃO
O número de idosos cresce de forma acelerada no Rio Grande do Norte e especialistas reforçam que a alimentação equilibrada é fator decisivo para preservar a saúde, prevenir doenças e garantir autonomia nessa fase da vida.
Crescimento rápido da longevidade
Dados do IBGE mostram que a população brasileira com mais de 60 anos passou de 22,3 milhões em 2012 para 31,2 milhões em 2021, um aumento de quase 40%. No estado, o percentual de idosos também avançou, saltando de 7,6% para 10,5% em 12 anos, segundo o Censo 2022.
O cenário reforça a importância do Dia Internacional das Pessoas Idosas e do Dia Nacional do Idoso, celebrados em 1º de outubro, datas que chamam atenção para as necessidades dessa parcela da população.
Mudanças no corpo e no metabolismo
A nutricionista e professora da Estácio, Marcella Tamiozzo, explica que o envelhecimento provoca alterações fisiológicas significativas. Entre elas, está a queda de até 30% na taxa metabólica, causada pela perda de massa muscular e aumento da gordura corporal.
“Com menos tecido muscular, o corpo passa a gastar menos energia, caracterizando o metabolismo lento”, ressalta a especialista.
Para enfrentar essas mudanças, a orientação é reduzir o consumo de ultraprocessados, priorizar proteínas magras, incluir fibras e fontes de ômega-3, mastigar bem os alimentos e evitar refeições pesadas à noite.
Alimentação como aliada da saúde
Além da prevenção de doenças, alguns alimentos podem auxiliar em problemas específicos. Para amenizar a insônia, Marcella recomenda leite, banana, aveia, queijo branco, kiwi, nozes e amêndoas, que são ricos em triptofano.
Em casos de digestão lenta, refeições leves com vegetais cozidos e proteínas magras são a melhor escolha.
A especialista reforça que ajustes na dieta também ajudam no controle de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, já que reduzir açúcar, sódio e gorduras se torna essencial nessa fase da vida.
4 de setembro de 2025 às 10:42
4 de setembro de 2025 às 10:42
Já se encontra em funcionamento em Natal um dos mais modernos centro de fisioterapia da capital potiguar: Trata-se do “Vida Ativa”, localizado na rua José Farache, em Lagoa Nova, que entra em cena focado em disponibilizar serviços de fisioterapia e outras terapias voltadas para promover a saúde, a qualidade de vida e a autonomia dos pacientes, idosos ou não, por meio de atividades e tratamentos focados no movimento e no bem-estar físico e mental.
A clínica, que é comandada pelas fisioterapeutas Milena Queiroz e Vânia Silva, desenvolve uma metodologia focada em manter ou melhorar a qualidade de vida, a funcionalidade e a independência das pessoas, inclusive da população idosa.
“Ajudar os pacientes a ter uma “vida ativa”, retardando o avanço de doenças, recuperando a mobilidade, prevenindo quedas e promovendo o bem-estar geral é o nosso foco”, explica Milena Queiroz.
A clínica “Vida Ativa” vem se destacando no mercado local pelos resultados positivos que obtém com pacientes idosos, geralmente com mobilidade reduzida, déficit funcional, doenças relacionadas ao envelhecimento ou os que buscam envelhecer com dignidade e propósito. “Pacientes em reabilitação, com lesões, disfunções ou que necessitam de acompanhamento para recuperar a saúde, também são um dos nossos principais foco”, revela.
Localizada nas imediações do shopping Midway, a “Vida Ativa” oferece serviços de fisioterapia, terapia ocupacional, Pilates, terapia manual e acupuntura. Também mantém convênios com planos de saúde e parcerias com 20% de desconto para clubes, sindicatos, empresas e colégios.
18 de agosto de 2025 às 11:45
18 de agosto de 2025 às 07:14
FOTO: REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Barata tem cheiro? Para muita gente, sim — e é inconfundível. A diferença não é frescura nem imaginação: ciência e anatomia ajudam a entender por que um mesmo ambiente pode “cheirar a barata” para uns e permanecer neutro para outros.
Parte da explicação está nas moléculas que a própria barata libera e na maneira como cada organismo detecta esses sinais. O nariz reage de forma única: fatores genéticos, hormonais, idade e até pequenas diferenças na anatomia nasal determinam se os receptores olfativos captam ou não essas substâncias.
Receptores no fundo do nariz captam as substâncias voláteis e enviam informações ao cérebro, mas nem todo mundo tem a mesma sensibilidade ou o mesmo “caminho livre” para que o odor chegue aos sensores. Isso significa que duas pessoas na mesma sala podem ter experiências completamente diferentes com o mesmo cheiro.
O que define quem sente ou não o cheiro de barata
Segundo Priscila de Freitas, professora de biologia do colégio Marista Águas Claras, a responsável pelo chamado “cheiro de barata” é uma molécula chamada trimetilamina.
“As baratas liberam naturalmente a substância, presente em seu corpo e utilizada na comunicação entre elas. Esse composto tem um odor forte e característico, que é associado ao cheiro de barata”, explica Priscila. Entre quem sente o odor, é comum associá-lo ao de peixe podre, mofo ou comida em decomposição — a trimetilamina também é encontrada em peixes.
A percepção do cheiro depende da presença de receptores específicos no nariz. Algumas pessoas nascem com variações genéticas que impedem a detecção da molécula; outras possuem a versão do gene que mantém essa capacidade.
Como o cheiro de barata chega ao cérebro
As moléculas liberadas pela barata entram pelas narinas ou pela via retronasal, que conecta a boca à cavidade nasal.
Ao alcançar o epitélio olfativo, localizado no topo da cavidade nasal, elas se ligam a receptores específicos nas células olfatórias.
Essa ligação gera impulsos elétricos que percorrem o nervo olfatório até o bulbo olfatório, estrutura na base do cérebro responsável por interpretar os sinais recebidos.
Do bulbo, os impulsos são enviados para o córtex olfativo e para o sistema límbico, regiões que processam o cheiro e o associam a emoções e memórias. Por isso, certos odores podem despertar sensações de prazer, nojo ou até lembranças antigas.
Além da genética, fatores hormonais também influenciam a chance de sentir o odor. As mulheres costumam ter maior sensibilidade olfativa, especialmente no período fértil. Crianças e jovens tendem a perceber mais cheiros do que idosos, já que o envelhecimento reduz a função dos receptores olfativos.
“Isso ocorre principalmente pelo envelhecimento dos receptores olfativos e pela perda de neurônios olfativos, assim como de outros nervos, associados ao envelhecimento”, explica Thiago Zago, otorrinolaringologista de Campinas.
Entenda por que nem todos percebem o odor
Algumas espécies de barata podem viver até um mês sem comida e resistir a altos níveis de radiação
Fatores físicos e fisiológicos que impedem sentir o cheiro de barata
Nem sempre a ausência do cheiro está ligada à genética. Em muitos casos, o problema é físico: obstruções no nariz, como desvio de septo, pólipos ou inflamações crônicas, podem impedir que as moléculas odoríferas cheguem ao epitélio olfativo, região responsável por detectar os cheiros.
Doenças como rinite alérgica e rinossinusite também reduzem a passagem de ar, dificultando que os odores alcancem os receptores, inclusive o da barata. Mesmo com receptores normais, o nariz pode não conseguir “captar” o cheiro devido a esses bloqueios.
Outro fator importante é o limiar olfativo, que indica a menor concentração de uma substância capaz de ser detectada pelo olfato. Esse valor varia de pessoa para pessoa e de odor para odor. Assim, algumas pessoas só perceberiam a presença de um cheiro se ele estivesse em alta concentração.
Além disso, existe a adaptação olfatória: quando uma pessoa é exposta de forma constante a um cheiro, os receptores olfativos reduzem a resposta e o cérebro deixa de registrar o estímulo. No caso das baratas, quem convive em ambientes infestados pode parar de notar o odor, mesmo que ele continue presente.
17 de agosto de 2025 às 11:05
17 de agosto de 2025 às 11:05
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou, neste sábado (16/8), exames laborais e de imagem para investigar um quadro recente de febre, tosse, persistência de episódios de refluxo gastroesofágico e soluços.
O boletim divulgado pelo Hospital DF Star mostra que os exames evidenciaram imagem residual de duas infecções pulmonares recentes, possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração.
“A endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensa, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo. Deverá seguir com o tratamento da hipertensão arterial, do quadro de refluxo e medidas preventivas de broncoaspiração, sendo liberado às 13h58”, diz o boletim.
Bolsonaro deixou o hospital após mais de quatro horas fazendo exames no local. Ele chegou ao hospital por volta das 9h. Agora, o ex-presidente retornará para a sua residência no Condomínio Solar de Brasília, onde cumpre prisão domiciliar.
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto por ordem de Moraes, e esta é foi a primeira vez que ele deixa sua casa para exames externos.
O quadro de saúde do ex-presidente se agravou três dias após a prisão, e os advogados pediram visitas frequentes de médicos.
Um dos médicos de Bolsonaro, o cardiologista Leandro Echenique, destacou a bateria intensa de exames realizada e que o tratamento agora é medicamentoso, sem necessidade de cirurgia. “[Bolsonaro] Teve quadro de esofagite, mas exige tratamento contínuo, permanente”, disse.
EXAMES REALIZADOS
coleta de sangue para realização de exames bioquímicos diversos;
coleta de urina;
endoscopia digestiva alta em função de CID 10 K20;
tomografia computadorizada de tórax, para controle evolutivo de CID 10 J15;
tomografia computadorizada de abdome para controle evolutivo de CID K46.9;
tomografia computadorizada de pelve para controle evolutivo de CID 10 K56;
ecocardiograma transtorácico para controle evolutivo de CID 10 I10;
ultrassonografia doppler de carótidas para controle evolutivo de CID 10 I65.2; e
ultrassonografia de próstata e vias urinárias para controle evolutivo de CID10 N40.
Bolsonaro deixou a residência, no Jardim Botânico (DF), por volta das 8h30, com monitoramento eletrônico no tornozelo e autorização do ministro Alexandre de Moraes.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) acompanhou o deslocamento para certificar que não houve descumprimento de medida cautelar.
5 de agosto de 2025 às 13:15
5 de agosto de 2025 às 08:58
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O mundo pode enfrentar sérios desafios de saúde caso o avanço da obesidade não seja controlado. Um estudo publicado na noite desta segunda-feira (3/3), na conceituada revista científica The Lancet, estima que seis em cada dez adultos (60%) e quase um terço das crianças e adolescentes viverá com sobrepeso ou obesidade até 2050.
“A epidemia global de sobrepeso e obesidade é uma tragédia profunda e um grande fracasso social”, afirma a principal autora do estudo, Emmanuela Gakidou, professora do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, em comunicado.
Em 2021, o número de adultos com sobrepeso ou obesidade já havia ultrapassado os 2 bilhões, enquanto cerca de 493 milhões de crianças e adolescentes estavam nas mesmas condições. O novo estudo aponta que a obesidade infantil e adolescente deve crescer ainda mais rápido do que o sobrepeso, com aumentos expressivos esperados até 2030.
Sem uma reforma política e ações urgentes, prevê-se que cerca de 3,8 bilhões de adultos (60%) e 746 milhões de crianças e adolescentes (31%) viverão com excesso de peso ou obesidade em 25 anos.
A pesquisa analisou dados de 204 países e territórios entre 1990 e 2021, utilizando 1.350 fontes de informação, incluindo pesquisas nacionais e multicontinentais. O estudo faz parte do Global Burden of Disease BMI Collaborators.
Os autores classificaram o sobrepeso e a obesidade com base no índice de massa corporal (IMC). Em adultos, o sobrepeso corresponde a um IMC entre 25 e 29,9, enquanto obesidade se refere a valores iguais ou superiores a 30. Para menores de 18 anos, os critérios seguem os padrões dos critérios da International Obesity Task Force.
Entre os países mais afetados atualmente, oito nações concentram mais da metade dos adultos com sobrepeso ou obesidade: China (402 milhões), Índia (180 milhões), Estados Unidos (172 milhões), Brasil (88 milhões), Rússia (71 milhões), México (58 milhões), Indonésia (52 milhões) e Egito (41 milhões).
Até 2050, China, Índia e EUA continuarão liderando essa lista, mas o crescimento mais significativo será registrado na África Subsaariana, onde os casos devem aumentar mais de 250%, chegando a 522 milhões de adultos.
Sobrecarga nos sistemas públicos de saúde
O avanço da obesidade terá consequências graves para a saúde pública e a economia global. Segundo o estudo, quase um quarto dos adultos com obesidade em 2050 terá 65 anos ou mais, o que deve sobrecarregar ainda mais os sistemas de saúde, especialmente em países de baixa renda.
Os pesquisadores destacam que as novas gerações estão ganhando peso mais rapidamente do que as anteriores e em idades cada vez mais precoces. Isso aumenta o risco de desenvolver doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares e diversos tipos de câncer ainda na juventude.
“As taxas de obesidade estão disparando na África Subsaariana, com mais de 200 milhões de jovens projetados para 2050. Isso impõe uma carga dupla aos sistemas de saúde já sobrecarregados, que não estão preparados para lidar com a ascensão das doenças relacionadas à obesidade”, alertou o coautor do estudo, Awoke Temesgen, professor clínico associado do IHME.
Necessidade de ações urgentes
Os autores do estudo reforçam que, sem políticas públicas eficazes, o avanço da obesidade poderá ter impactos irreversíveis. A falta de estratégias concretas nas últimas décadas contribuiu para o aumento expressivo da condição, tornando urgente a adoção de medidas de prevenção.
“Governos e a comunidade de saúde pública podem usar nossas estimativas específicas por país para identificar populações prioritárias que enfrentam os maiores impactos da obesidade e necessitam de intervenção e tratamento imediato”, destacou Gakidou.
Entre as principais recomendações estão políticas para incentivar a alimentação saudável, regulamentação da indústria alimentícia, programas de educação nutricional e estímulo à prática de atividades físicas. Especialistas alertam que, sem mudanças estruturais, o mundo pode enfrentar uma crise de saúde pública sem precedentes nas próximas décadas.
21 de julho de 2025 às 13:00
21 de julho de 2025 às 09:06
FOTO: DIVULGAÇÃO
Uma vacina experimental de mRNA desenvolvida por cientistas da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, conseguiu potencializar os efeitos da imunoterapia e eliminar tumores em testes com camundongos. A descoberta, publicada na quinta-feira (18) na revista Nature Biomedical Engineering, é considerada um passo importante rumo à criação de uma vacina universal contra o câncer. Com informação do g1.
O diferencial do estudo está no fato de que a vacina testada não foi desenvolvida para atingir um tumor específico, mas sim para estimular o sistema imunológico de forma ampla, como se o corpo estivesse respondendo a um vírus. Esse estímulo provocou uma reação robusta das células de defesa, que passaram a reconhecer e atacar as células tumorais.
“A grande surpresa é que uma vacina de mRNA, mesmo sem ter como alvo um câncer específico, conseguiu gerar uma resposta imune com efeitos anticâncer bastante significativos”, explicou o oncologista pediátrico Elias Sayour, líder do estudo e pesquisador da UF Health.
Testes eliminaram tumores em modelos resistentes
Nos experimentos, os pesquisadores combinaram a nova vacina de mRNA com medicamentos já usados na imunoterapia, os chamados inibidores de checkpoint imunológico, como o anti-PD-1. Esses fármacos “liberam o freio” das células T, parte essencial da defesa do organismo, para que elas consigam atacar o tumor.
A combinação foi testada em camundongos com melanoma, um tipo agressivo de câncer de pele, e apresentou resultados promissores, inclusive em tumores resistentes a tratamento. Em alguns modelos, os tumores desapareceram completamente. A equipe também obteve efeitos positivos em casos de câncer ósseo e cerebral.
A chave do sucesso, segundo os cientistas, foi forçar os tumores a expressarem a proteína PD-L1, que torna as células cancerígenas mais visíveis para o sistema imunológico. Essa “isca” aumentou a eficácia da imunoterapia.
Tecnologia similar à das vacinas da covid-19
A formulação da vacina experimental segue a mesma lógica das vacinas de mRNA contra a covid-19, como as da Pfizer e da Moderna. Ela usa uma molécula de RNA mensageiro envolta em nanopartículas lipídicas (pequenas partículas de gordura) para levar instruções às células e gerar uma resposta imunológica.
No ano passado, o grupo de Sayour já havia testado com sucesso, em humanos, uma vacina personalizada de mRNA para tratar glioblastoma, um tipo de câncer cerebral raro e agressivo. Na ocasião, a vacina foi feita a partir das células tumorais de cada paciente. Agora, a inovação é ir além: usar uma vacina genérica, de uso mais amplo, que dispense a personalização.
“Este estudo propõe um terceiro paradigma no desenvolvimento de vacinas contra o câncer”, disse Duane Mitchell, coautor da pesquisa. “Em vez de adaptar a vacina a um tumor específico ou buscar alvos comuns entre pacientes, podemos usar uma resposta imune forte e inespecífica como arma principal.”
PRÓXIMOS PASSOS: A expectativa agora é levar a nova formulação a testes clínicos com humanos. “Se conseguirmos replicar esses efeitos em humanos, isso abre caminho para uma vacina universal que prepara o sistema imunológico para reconhecer e destruir o câncer”, afirmou Mitchell.
Os cientistas trabalham para aprimorar a formulação e viabilizar os testes em pacientes nos próximos anos. A pesquisa foi financiada por diversas agências americanas, incluindo os Institutos Nacionais de Saúde (NIH).
“Poderíamos despertar a resposta imune do próprio paciente contra seu tumor. Se isso for validado em humanos, terá implicações profundas no tratamento do câncer”, disse Mitchell.
Essa nova abordagem representa uma promessa especialmente relevante para pacientes com tumores agressivos ou que não respondem bem aos tratamentos convencionais, como quimioterapia e radioterapia.
3 de junho de 2025 às 13:45
3 de junho de 2025 às 14:58
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O número de infartos entre jovens brasileiros disparou nos últimos anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, as internações por infarto em pessoas com menos de 40 anos aumentaram 180% entre 2000 e 2024, passando de menos de dois para quase cinco casos a cada 100 mil habitantes. O dado não inclui a rede privada, o que pode indicar uma realidade ainda mais grave.
Especialistas atribuem o aumento ao estilo de vida atual. Sedentarismo, obesidade, alimentação ultraprocessada, uso de anabolizantes, cigarro, drogas e estresse em excesso estão entre os principais gatilhos. Esses fatores aceleram o envelhecimento dos vasos sanguíneos, elevando o risco cardiovascular mesmo em idades precoces.
O cenário também preocupa entre mulheres de 15 a 49 anos. As mor:tes por inf:arto nessa faixa cresceram 62% entre 1990 e 2019, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Além do crescimento dos casos, o infarto em jovens é muitas vezes mais letal. Isso porque, ao contrário dos idosos, eles não desenvolveram vasos san:guíneos colaterais, que ajudam a irrigar o coração em emergências. Sem esse mecanismo compensatório, a chance de mo:rte súbita aumenta, especialmente se o socorro não ocorre na primeira hora.
Os sintomas mais comuns incluem dor no peito, falta de ar, dor no braço esquerdo, mandíbula ou estômago, tontura e palpitações.
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