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Categoria: Saúde

“Sedentarismo é a porta de entrada para doenças crônicas”, alerta educador físico do RN

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Com aumento dos casos de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, associadas ao sedentarismo, as academias desempenham um papel fundamental na promoção da saúde, objetivando amenizar os impactos dessa comorbidade, evitar o desenvolvimento dessas patologias e promover uma qualidade de vida melhor para a população.

Em entrevista ao programa Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal, o CEO da Stylo Academias, Wescley Garcia, ressalta o papel neste cenário, não somente das academias, mas também dos profissionais de educação física em cuidar da saúde das pessoas, que estão inseridos na saúde primária, objetivando a prevenção.

 “As pessoas que praticam atividade física regularmente tendem a procurar menos hospitais, farmácia para comprar remédio, e consequentemente o impacto no SUS (Sistema Único de Saúde). A gente sabe que tem pessoas que faltam ao trabalho porque não estão com a saúde em dia, e praticar exercício físico, trazer a prática regular vai ajudar a trabalhar mais, render mais e consequentemente, ganhar mais dinheiro e anos de vida”, detalhou.

Wescley alerta que o sedentarismo atua como porta de entrada para o desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, que estão entre as principais patologias que aparecem. “A gente que o sedentarismo, você que não pratica 30 minutos, um adulto por exemplo, 30 minutos cinco vezes por semana atividade física leve ou moderada, que não faz isso é sedentária”, apontou.

O profissional de educação física elenca aponta dicas como por a prática de exercícios físicos como prioridade em algum momento do dia, e assim, optar por academias não apenas por questão de status ou amigos, mas aquela que proporcione um bem estar durante a prática das atividades físicas.

Tribuna do Norte

‘Doença do Vampiro’: distúrbio raro pode até levar à morte por ingestão de alho’

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Phoenix Nightingale , mulher de 32 anos que mora em Minnesota, EUA, sofre com porfiria aguda intermitente – condição rara e grave conhecida como “doença do vampiro.” Ela não pode comer alho e nem nenhuma substância rica em enxofre.

“Posso vomitar até 30 vezes por dia, sentir dores extremas e até parar de respirar,” disse. Ela também pode ter enxaquecas, dores insuportáveis durante dias, constipação e colapsos no sistema imunológico, como contou ao Surrey Live. “Em um ataque, meu corpo entra em choque e pode parar de funcionar, o que pode ser fatal”,

Nesta doença, as porfirinas do corpo são afetadas. Essas são substâncias essenciais para a transmitir oxigênio perto das hemoglobinas, célula sanguínea. Na porfiria, há uma produção exagerada da enzima, causando diversos problemas.

Doença do vampiro

A porfiria é há muito associada a vampiros, porque as pessoas não conseguem consumir alho, são mais pálidas e tem maior sensibilidade à luz.

Para Phoenix, a maior questão é a alimentação. Ela contou que tem muita dificuldade para comer em restaurante, pois são grandes as chances de contaminação – e pequenas as de inclusão.

“Às vezes, olho para o cardápio e choro, porque não sei o que posso comer. Prefiro ficar com os alimentos que sei que são seguros”, desabafou. Além do alho, a mulher precisa evitar uvas vermelhas, café, soja ou qualquer tipo de álcool.

Dificuldade do diagnóstico

A mulher contou que só descobriu aos 31 anos o que ela tinha e como as crises eram desencadeadas. Ela tem sintomas desde bebê (a doença é genética), mas ninguém desconfiou de porfiria.

“Passei por mais de 480 ataques na vida, e eles são mais dolorosos que o parto”, relatou. “Tive um ataque que durou 40 horas e não fui ao hospital. Era uma dor tão intensa que os analgésicos mal faziam efeito. Levei 31 anos para ser diagnosticada e tive que pagar do meu bolso por exames. Quando vou ao hospital, os médicos precisam pesquisar minha condição no Google.”

A mulher, agora, decidiu compartilhar o que passou na esperança que, assim, outras pessoas com a condição dela não precisem passar pelo que ela passou. “Tem que haver mais pessoas por aí sofrendo com isso e sendo chamadas de loucas”, concluiu.

Polêmica Paraíba

Conheça a cerveja que não engorda e ainda cria músculos

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Imagine obter os benefícios nutricionais dos shakes de proteína em um copo de cerveja. Essa é a promessa das chamadas cervejas proteicas, como a alemã Joybrau Protein Beer e a brasileira Beer Protein. Com versões que possuem até 21g de proteínas na composição, as bebidas garantem ajudar na recuperação do corpo após as atividades físicas, podendo ser consumidas como pré-treino.

Mas será que as cervejas proteicas são saudáveis e podem substituir os shakes com o objetivo de ganho de massa muscular? Esse é um debate crescente entre especialistas e entusiastas do fitness. Para entender melhor, vamos analisar os diferentes aspectos dessa bebida inovadora e ver se realmente vale a pena incluí-la na sua rotina alimentar.

Se comparadas a uma cerveja tradicional, as cervejas proteicas possuem um teor maior de proteínas em sua composição. No entanto, a nutricionista Amanda Jhessy destaca que a bebida não pode ser considerada tão saudável, já que não possui outros nutrientes de importante valor nutricional.

“Comparando o rótulo da cerveja proteica com o da cerveja tradicional, é possível notar que a quantidade de álcool é a mesma e, além disso, a cerveja proteica é mais calórica e possui até mais carboidratos que a cerveja tradicional”, informa Amanda.

Quais São os Benefícios da Cerveja Proteica?

As proteínas são nutrientes essenciais para o ganho de massa muscular e o processo de hipertrofia. Apesar do seu teor proteico, a cerveja pode trazer álcool em sua composição e gerar impactos graves à saúde, como a dependência.

  • Recuperação Muscular: As proteínas presentes na bebida podem auxiliar na recuperação muscular após os treinos.
  • Praticidade: Pode ser uma alternativa rápida e prática para quem tem uma rotina agitada.
  • Sabor: Para muitos, tomar uma cerveja é mais prazeroso do que consumir um shake de proteína.

A Cerveja Proteica é Mais Saudável do Que a Tradicional?

A resposta a essa pergunta é um tanto complexa. Se levarmos em consideração apenas o aumento de proteínas, sim, a cerveja proteica leva vantagem. No entanto, quando analisamos outros fatores como o teor alcoólico e a quantidade de carboidratos, a história muda.

Enquanto a cerveja tradicional é conhecida por ser uma bebida alcoólica com baixo valor nutricional, a cerveja proteica, apesar de adicionar proteínas à equação, ainda carrega consigo um teor alcoólico que pode ser preocupante.

Efeitos do Consumo Excessivo de Álcool

O consumo excessivo de álcool pode trazer vários problemas de saúde, incluindo:

  • Problemas hepáticos
  • Aumento de peso
  • Risco de dependência
  • Prejudicar a performance esportiva
  • Impacto negativo no coração

Conclusão: Vale a Pena Investir na Cerveja Proteica?

Embora a ideia de consumir proteína em um formato tão inovador quanto a cerveja seja tentadora, é essencial considerar todos os aspectos antes de incorporá-la em sua dieta. A cerveja proteica pode ser uma opção interessante para introduzir proteínas na alimentação, mas não deve ser vista como um substituto total aos shakes de proteína.

Consultar um nutricionista antes de fazer mudanças na dieta é sempre uma boa prática. Se você deseja experimentar a cerveja proteica, faça isso com moderação e consciência dos seus benefícios e limitações.

Para aqueles que buscam um estilo de vida saudável e desejam o aumento de massa muscular, é fundamental manter um equilíbrio e diversificar as fontes de proteína, sem ignorar os potenciais impactos negativos do consumo de álcool.

Terra Brasil Notícias

Fazer 1 ano de musculação preserva força até 4 anos depois, diz estudo

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Praticar pelo menos um ano de exercícios físicos de resistência, como a musculação, oferece benefícios duradouros ao corpo, preservando a função muscular mesmo em pessoas com mais de 70 anos. Isso é o que mostra um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.

À medida que os anos passam, as pessoas perdem naturalmente a força muscular, se tornando mais suscetíveis a quedas e lesões. O novo estudo mostra que o treinamento de resistência, que pode ser feito com pesos, com o próprio peso corporal ou com faixas elásticas, ajuda a preservar a força muscular por ao menos 4 anos ainda que haja interrupção.

 “Este estudo fornece evidências de que o treinamento de resistência com cargas pesadas na idade da aposentadoria pode ter efeitos de longo prazo durante vários anos”, escreveram os autores no artigo publicado na revista BMJ Open Sport and Exercise Medicine.

O estudo contou com a participação de 451 aposentados, com idade média de 71 anos. Eles foram separados em três grupos.

O primeiro deveria praticar um ano de treinamento pesado de resistência, três vezes na semana; o segundo, o mesmo período de treino com intensidade moderada, com circuitos incluindo exercícios com peso corporal e faixas de resistência; e o terceiro, nenhum exercício adicional além da atividade habitual, para comparação dos resultados.

Os exercícios do grupo de intensidade alta deveriam ser feitos com três séries de seis a 12 repetições, com carga de 70% e 85% do peso máximo que a pessoa conseguia levantar, para cada repetição.

  • Uma das principais dicas para conseguir massa muscular é ter equilíbrio energético, praticar musculação e se alimentar da forma correta
  • Ter uma boa rotina de sono também é imprescindível, pois noites bem-dormidas favorecem o processo metabólico e promovem a recuperação do corpo após os exercícios físicos
  • Para obter bons resultados, outra dica é contratar o acompanhamento de um personal trainer, pois ter a supervisão de um profissional capacitado para auxiliar no que de fato você precisa, dentro das limitações de seu corpo, é o segredo para alcançar êxito

As atividades físicas promovem um aumento da capacidade cardiorrespiratória e no bem-estar geral. Além disso, ajudam a evitar câncer e diabetes. Para quem tem mais de 50 anos e deseja conseguir massa muscular, o crossfit é uma ótima opção

Depois dos 40 anos, o corpo diminui a produção de hormônios, do tônus muscular e aumenta o acúmulo de gordura. Por isso, pessoas com idades mais avançadas apresentam mais dificuldades para começar a realizar atividades físicas, principalmente se têm histórico de sedentarismo no passado

 Resultados a longo prazo

A força óssea e muscular e os índices de gordura corporal de cada participante foram medidos no início da pesquisa e novamente após um, dois e quatro anos.

Os pesquisadores ficaram surpresos ao observar que os voluntários que treinaram pesado por um ano mantiveram a força das pernas ao longo do tempo. Em contrapartida, os que não fizeram nenhum exercício ou fizeram em intensidade moderada perderam força.

Os níveis de gordura visceral – a que se acumula na barriga, ao redor de órgãos vitais como fígado, pâncreas e intestinos – aumentaram nas pessoas que não praticaram exercícios e permaneceram estáveis nos dois outros grupos.

Ao final de quatro anos, os indivíduos dos três grupos havia perdido a força de preensão manual e a massa magra das pernas, mas os dois grupos que se exercitaram ainda mantinham a força e rapidez ao pedalar observado ao final do primeiro ano.

“Os resultados fornecem meios para os profissionais e os responsáveis por políticas públicas encorajarem os indivíduos mais velhos a participarem em treinos de resistência pesados”, afirmam os pesquisadores.

Metrópoles

Nova variante do HIV circula em três estados do Brasil, diz estudo

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Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com uma instituição sul-africana, descobriram que um novo subtipo do vírus HIV está em circulação no Brasil. A cepa consiste em uma mistura genética dos tipos B e C – os mais prevalentes no país, e está presente em pelo menos três estados.

O vírus foi detectado em amostras de pessoas soropositivas no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia. O trabalho foi publicado nesta sexta (16/8), na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.

Os cientistas analisaram uma amostra coletada em 2019 de um portador do HIV em tratamento em Salvador e encontraram a mistura de subtipos do vírus. Pesquisando em uma base de dados nacional, encontraram outras três ocorrências semelhantes nos outros estados.

A análise mostrou que as quatro amostras têm relação de parentesco, e a nova subvariante foi chamada de recombinante CRF146_BC. Os pesquisadores acreditam que a variedade tenha surgido em um paciente que foi infectado com os subtipos B e C ao mesmo tempo, e é possível que uma única pessoa tenha iniciado a transmissão em território nacional.

“Quando duas variantes diferentes infectam a mesma célula, podem se formar híbridos durante o processo de replicação do vírus e, destes, surgem os recombinantes. Nosso estudo mostrou que as variantes encontradas nas diferentes regiões geográficas são descendentes de um mesmo ancestral. Assim, é possível especular que ela já está amplamente disseminada no país”, alerta a autora da pesquisa, Joana Paixão Monteiro-Cunha, em entrevista à Agência Bori.

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids

Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico

O uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas

O tratamento é uma combinação de medicamentos que podem variar de acordo com a carga viral, estado geral de saúde da pessoa e atividade profissional, devido aos efeitos colaterais

Em 2021, um novo medicamento para o tratamento de HIV, que combina duas diferentes substâncias em um único comprimido, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Mistura entre subtipos do HIV não é inédita

Apesar de o subtipo B ser o mais prevalente no país — responsável por cerca de 80% dos casos –, a maior parte do material genético da nova variante vem do subtipo C. Joana explica que o vírus provavelmente tem vantagens adaptativas, e é mais eficiente em replicar seu material genético.

Ainda não há informações sobre se a CRF146_BC é mais transmissível, ou se há diferença na progressão da infecção para a aids. Porém, os cientistas afirmam que o tratamento padrão adotado hoje não precisa ser modificado, pois todos os subtipos de HIV-1 costumam responder à terapia antirretroviral.

Desde 1980, pelo menos 150 misturas entre as variantes B e C foram descobertas no mundo, e elas são responsáveis por cerca de 23% das infecções de HIV no planeta. A equipe da UFBA e Fiocruz segue estudando e monitorando o surgimento de novas variantes para auxiliar na vigilância da disseminação do vírus.

Metrópoles

É GRAVE: Gestão Fátima Bezerra não transfere pacientes pelo Regula RN e deixa UPA de Parnamirim superlotada com usuários “internados” no Pronto Atendimento

FALTA DE GESTÃO DA ADMINISTRAÇÃO FÁTIMA BEZERRA PREJUDICA SAÚDE DE PARNAMIRIM

O diretor da Unidade de Pronto Atendimento de Parnamirim, Dr. Henrique Costa, revela uma situação preocupante na gestão partilhada da saúde pública no Rio Grande do Norte. A UPA de Nova Esperança, que deveria ser a porta de entrada de urgências para primeiro atendimento e estabilização, está superlotada de pacientes internados por falta de transferência por parte do governo Fátima Bezerra.

Segundo o diretor da Unidade, há 10 dias a UPA está com mais de 30 pacientes internados, todos já inseridos no Regula RN aguardando vaga para transferência, “o que infelizmente não tem acontecido”.

Superlotada, a unidade está com todos os leitos disponíveis ocupados e com pacientes nos corredores há dias, o que culminou com a restrição do atendimento apenas aos classificados como laranja (muito urgente) e vermelho (emergência/crítico).

“A UPA está com o quadro de pessoal completo, estoque de medicamentos abastecido e, apesar da superlotação, PERMANECE DE PORTAS ABERTAS, cumprindo com a função de receber e estabilizar os pacientes. Porém o encaminhamento aos hospitais de referência do Estado não tem acontecido e isso está prejudicando o nosso serviço”, destaca Dr. Henrique.

Apesar da superlotação, a unidade permanece aberta para atendimento dos pacientes mais graves. “Esperamos que essa restrição seja temporária e que o Governo do Estado providencie as transferências dos internados para a rede hospitalar o quanto antes”, disse.

A gestão do equipamento é tripartite (União, Estado e Município), no entanto há vários meses o governo estadual não tem cumprido a sua parte, o que dificulta seriamente a manutenção da unidade. De acordo com o porte da UPA de Parnamirim, o local tem capacidade de atender 250 pacientes por dia. Mas nos últimos meses o número chega a 400 atendimentos/dia, 60% além do limite. A situação de superlotação e restrição de atendimentos já foi comunicada ao Samu e ao Governo do RN.

OMS alerta para aumento de casos de covid e surgimento de variantes mais agressivas

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta na terça-feira (6) sobre o aumento de casos de Covid-19 em várias partes do mundo. De acordo com a OMS, a doença ainda está “muito presente” em todos os países, com destaque para regiões da Europa, América e Pacífico Ocidental, onde novas ondas de infecções têm sido registradas.

Maria Van Kerkhove, diretora da OMS para a Prevenção de Epidemias e Pandemias, ressaltou que o percentual de testes positivos para Covid-19 vem aumentando nas últimas semanas. Globalmente, a taxa de positividade está em 10%, mas na Europa esse índice ultrapassa 20%, indicando uma disseminação mais intensa do vírus na região.

A diretora da OMS também destacou que a circulação da Covid-19 pode estar entre duas a 20 vezes superior aos números documentados oficialmente. Esse cenário é considerado preocupante, pois à medida que o vírus se espalha e evolui, há um risco maior de surgirem variantes mais agressivas, capazes de causar sintomas mais graves.

Com o aumento das infecções e a possibilidade de novas variantes, a OMS reforça a importância da vigilância contínua e da adoção de medidas preventivas para conter a propagação da Covid-19. A organização destaca a necessidade de manter altos índices de testagem e vacinação, além de práticas como o uso de máscaras e o distanciamento social, para minimizar os impactos da doença.

Ponta Negra News

Whey e creatina estão caros? Veja alimentos que podem substituí-los

UMA SUGESTÃO PARA QUEM NÃO PODE INVESTIR NESSES SUPLEMENTOS É SUBSTITUIR POR OUTRAS FONTES DE AMINOÁCIDOS. FOTO: PIXABAY

Nos últimos cinco anos, o mercado de suplementos para fins desportivos ou clínicos aumentou exponencialmente. Para se ter uma ideia, em 2016, o setor era avaliado em R$ 1,3 bilhão. Em 2021, saltou para R$ 1,8 bilhão. A projeção é que, até 2026, haja um crescimento de até 7,2%.

Porém, apesar desse bom momento, o setor não ficou imune à inflação. De acordo com a empresa de pesquisa Euromonitor Internacional, esse tipo de produto sofreu um aumento no preço de 46%, no mesmo período. A notícia desanima os praticantes de atividades físicas ou que sofrem de enfermidades e necessitam da suplementação.

Mais assustador que o valor do whey protein, por exemplo, é o da creatina – suplemento que funciona como reserva energética muscular, melhorando a produção de energia desse tecido. Antes considerado barato, o item está à venda, atualmente, pela metade do preço.

Uma sugestão para quem não pode investir nesses suplementos é substituir por outras fontes de aminoácidos essenciais, aqueles que o organismo não produz e devem ser repostos via dieta. Ovos, carnes (como frango ou patinho moído), atum, iogurte ou até leite são bons substitutos.

Cem gramas de carne bovina, por exemplo, tem cerca de 450g a 500g de creatina por porção. Bacalhau, linguado, frango, ovos e leite são outros ingredientes abundantes nessa substância.

Para indivíduos saudáveis, a necessidade diária de creatina é de 2g por dia, enquanto, para o público desportista, varia entre 3g a 5g, diariamente.

Apesar de alimentos de origem animal serem normalmente ricos em creatina, a matéria-prima utilizada para produção do suplemento pode ser ingerida por indivíduos vegetarianos e veganos. Isso porque é feita artificialmente no processo industrial. Um bom investimento é a do tipo creapure, com certificação pela IFS FOOD, um padrão de qualidade reconhecido pela Global Food Safety Initiative, que certifica uso seguro.

Metrópoles